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MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformações MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO • Sempre que uma força é aplicada a um corpo, esta tende a mudar a forma e o tamanho dele. • Essas mudanças são denominadas deformações. Conceito de Deformação Note as posições antes e depois de três segmentos de reta, onde o material está submetido à tensão. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformação normal • O alongamento ou contração de um segmento de reta por unidade de comprimento é chamando denominado deformação normal. • A deformação normal média é definida como • Se a deformação normal for conhecida, então o comprimento final é s ss ' méd ss 1' +ε reta se alonga -ε reta se contrai MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformação dx du x u x 0 lim A A’ B B’ u u+u x x,u Deformação normal (linear) x,u y dx x u u dx x u x MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformação por cisalhamento • A mudança que ocorre no ângulo entre dois segmentos de reta que eram perpendiculares um ao outro é denominada deformação por cisalhamento. tAC nAB nt de longo ao de longo ao 'lim 2 θ < 90° Deformação por cisalhamento positiva θ > 90° Deformação por cisalhamento negativa MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformação de cisalhamento z y ij Deformação de cisalhamento (distorção) no plano i-j. ij Redução no ângulo entre as faces no plano i-j positiva aumento no ângulo entre as faces no plano i-j negativa MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Unidades • A deformação normal é uma quantidade adimensional, visto que é uma razão entre dois comprimentos. • A deformação de cisalhamento é uma quantidade adimensional, pois expressa uma variação de ângulos em radianos. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO A variação de temperaturacria uma deformação normal na haste de onde z é dado em metros. Determine a) o deslocamento da extremidade B devido ao aumento de temperatura e b) a deformação normal média na haste. 2/131040 zz Exemplo 1 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Solução: Parte (a) Visto que a deformação normal é dada em cada ponto ao longo da haste, terá um comprimento deformado de: A soma total desses segmentos ao longo do eixo dá como resultado o comprimento deformado da haste, isto é: Portanto, o deslocamento da extremidade da haste é: dzzdz 2/1310401' m 20239,010401' 2,0 0 2/13 dzzz (Resposta) mm39,2m00239,02,020239,0 B MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Parte (b) Considerando que a haste tem um comprimento orginal de 200 mm e há uma mudança no comprimento de 2,39 mm, (Resposta) mm/mm 0119,0 200 39,2' méd s ss MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Uma chapa é deformada até a forma representada pelas linhas tracejadas mostradas na figura ao lado. Se, nessa forma deformada, as retas horizontais na chapa permanecerem horizontais e seus comprimentos não mudarem, determine a) a deformação normal ao longo do lado AB e b) a deformação por cisalhamento média da chapa em relação aos eixos x e y. Exemplo 2 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Solução: Parte (a) A reta AB, coincidente com o eixo y, torna-se a reta AB’ após a deformação. Logo, o comprimento da reta é: Portanto, a deformação normal média para AB é: O sinal negativo indica que a deformação causa uma contração de AB. mm 018,24832250' 22 AB (Resposta) mm/mm 1093,7 250 250018,248' 3 méd AB ABAB AB MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Parte (b) Como observado, o ângulo BAC entre os lados da chapa, em relação aos eixos x, y, que antes era 90°, muda para θ’ devido ao deslocamento de B para B’. Visto que , então é o ângulo mostrado na figura. Assim, ' 2 xy xy (Resposta) rad 0121,0 2250 3 tg 1 xy MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Tensões e Deformações em Carregamento Axial MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformação Normal normal deformação tensão L A P MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformação Normal normal deformação tensão L A P L A P A P 2 2 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformação Normal normal deformação tensão L A P L A P A P 2 2 LL A P 2 2 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Teste de Tensão-Deformação MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Diagrama de tensão-deformação: materiais dúcteis MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Diagrama de tensão-deformação: materiais dúcteis MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Diagrama de tensão-deformação: materiais frágeis MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Lei de Hooke: Módulo de Elasticidade Abaixo da tensão de proporcionalidade E E = Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young G = Módulo de Elasticidade Transversal G De forma similar, para cisalhamento temos: Unidade de E e G Pa (GPa) MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Comportamento Elástico versus Plástico Se a deformação desaparece quando a tensão é removida, dizemos que o material se comporta elasticamente. Quando a deformação não retorna a zero após a tensão ser removida, dizemos que o material se comporta plasticamente. O maior valor de tensão para o qual isso ocorre é chamado de limite elástico do material. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformações sob Carregamento Axial AE P E E Para a Lei de Hooke: A definição de deformação L Transformando e substituindo a equação anterior na equação acima, temos AE PL Para barras com carregamentos em outros pontos, diversas seções transversais e diferentes materiais, i ii ii EA LP MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO O conjunto é composto por um tubo de alumínio AB com área de seção transversal de 400 mm2. Uma barra de aço com 10 mm de diâmetro está acoplada a um colar rígido e que passa pelo tubo. Se uma carga de tração de 80 kN for aplicada à barra, determine o deslocamento da extremidade C da barra. (Eaço = 200 GPa, Eal = 70 GPa ) Exemplo 3 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO m 001143,0001143,0 107010400 4,01080 96 3 AE PL B O deslocamento da extremidade B em relação à extremidade fixa A é Visto que ambos os deslocamentos são para direita, o deslocamento resultante de C em relação à extremidade fixa A é, portanto, Resposta)(mm 20,4m0042,0/ BCCC Solução: Encontre o deslocamento da extremidade C em relação à extremidade B. m 003056,0 10200005,0 6,01080 9 3 / AE PL BC MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Determine as deformações da barra de aço mostrada submetida às forças dadas. GPaE 200 Exemplo 4 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO SOLUÇÃO: Divida a barra em três componentes: 2 21 21 mm 580 mm. 300 AA LL 2 3 3 mm 200 mm. 400 A L Aplicar a análise de corpo livre em cada componente para determinar as forças internas, N10150kN150 N1050kN50 N10300kN300 3 3 3 2 3 1 P P P Alongamento total mm. 2,15 200 31,429 200 400150 580 30050 580 300300 200 1 1 3 33 2 22 1 11 A LP A LP A LP EEA LP i ii ii MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO A barra rígida BDE é suspensa por duas barras AB e CD. A barra AB é feita de alumínio (E = 70 GPa) e tem uma área transversal de 500 mm2; A barra CD é feita de aço (E = 200 GPa) e tem uma área transversal de 600 mm2. Para a força de 30 kN mostrada, determinar os deslocamentos dos pontos a) B, b) D e c) E. Exemplo 5 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO SOLUÇÃO: Realizar uma análise do corpo livre para a barra BDE para encontrar as forças exercidas pelas barras AB e DC. Avaliar a deformação das barras AB e DC para encontrar os deslocamentos de B e D. Realize uma análise geométrica para encontrar o deslocamento do ponto E dado os deslocamentos em B e D. Exemplo 5 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Corpo Livre: Barra BDE compressãoF F traçãoF F M AB AB CD CD B kN60 m2.0m4.0kN300 0M kN90 m2.0m6.0kN300 0 D SOLUÇÃO: Deslocamento do ponto B: m10514 Pa1070m10500 m3.0N1060 6 926- 3 AE PL B mm 514.0B Deslocamento do ponto D: m10300 Pa10200m10600 m4.0N1090 6 926- 3 AE PL D mm 300.0D MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deslocamento do ponto E: mm 7.73 mm 200 mm 0.300 mm 514.0 x x x HD BH DD BB mm 928.1E mm 928.1 mm 7.73 mm7.73400 mm 300.0 E E HD HE DD EE MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Exemplo 6 Um bloco retangular de material com módulo de rigidez G = 620 MPa é colado a duas placas rígidas horizontais. A placa inferior é fixa, enquanto a placa superior está submetida a uma força horizontal P. Sabendo que a placa superior se desloca 1 mm sob a ação da força, determine a) a deformação de cisalhamento média no material e b) a força P que atua na placa superior. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Determinar a deformação de cisalhamento ou a tensão de ruptura do bloco. rad020,0 mm50 mm1 tan xyxyxy Aplicar a lei de Hooke para tensão e deformação de cisalhamento para encontrar a tensão de cisalhamento correspondente. MPa4,12rad020,0MPa620 xyxy G Use a definição de tensão de cisalhamento para encontrar a força P. N108,148mm60mm200MPa4,12 3 AP xy kN8,148P Exemplo 6 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Indeterminação Estática Estruturas onde as forças internas e as reações não podem ser determinadas apenas por meio da estática, são chamadas de estruturas estaticamente indeterminadas. 0 RL Deformações devido as forças reais e pela reações redundantes são determinadas separadamente e, em seguida, adicionadas ou superpostas. Reações redundantes são substituídas por forças desconhecidas que, juntamente com as demais forças, deve produzir deformações compatíveis com as restrições originais. A estrutura será estaticamente indeterminada sempre que ela for vinculada a mais apoios do que aqueles necessários para manter seu equilíbrio. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Exemplo 7 Determine o valor das reações em A e B para a barra de aço com os carregamentos mostrado, assumindo que não existe folgas entre os apoios e a barra. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Exemplo 7 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Exemplo 7 SOLUÇÃO: Resolvendo o deslocamento em B devido às forças aplicadas, EEA LP LLLL AAAA PPPP i ii ii 9 L 4321 26 43 26 21 3 4 3 321 10125.1 m 150.0 m10250m10400 N10900N106000 Resolvendo o deslocamento em B devido à reação redundante, i B ii ii R B E R EA LP δ LL AA RPP 3 21 26 2 26 1 21 1095.1 m 300.0 m10250m10400 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Os deslocamentos devido às forças e devido à reação redundante devem ser compatíveis, kN 577N10577 0 1095.110125.1 0 3 39 B B RL R E R E Exemplo 7 Encontrar a reação em A, devido às cargas e a reação em B kN323 kN577kN600kN 3000 A Ay R RF kN577 kN323 B A R R MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Tensão Térmica A mudança de temperatura numa barra resulta uma mudança no comprimento , isto é, ocorre de deformação térmica. Não há tensão associada com a deformação térmica, a menos que o alongamento seja contido pelo apoio. térmicadilatação de ecoeficient AE PL LT PT Trate o apoio adicional como redundantes e aplicar o princípio da superposição. 0 PT A deformação térmica e a deformação do apoio redundante devem ser compatíveis. TE A P TAEP AE PL LT 0 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO A barra rígida horizontal é fixada ao topo de três colunas, feitas de aço A-36 e alumínio 2014-T6. As colunas têm comprimento de 250 mm quando descarregadas e sob temperatura T1 = 20°C. Determine a força suportada por cada coluna quando a estrutura é submetida à carga distribuída de 150 kN/m e a temperatura é aumentada para T2 = 80°C. Exemplo 8 Aço AçoAlumínio st = 12x10 -6 (°C) -1 al = 23x10 -6 (°C) -1 Est = 200 GPa Eal = 73,1 GPa MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO • DCL • Compatibilidade geométrica dos deslocamentos, • Posição final do topo é combinação dos efeitos da temperatura e da força. (2) alst (1) 010902 ;0 3 alsty FFF FalTalal FstTstst Exemplo 8 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Exemplo 8 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO • Eq. 2 fornece • Considerando as propriedades dos materiais• Resolvendo Eqs. 1 e 3 simultaneamente (subst Eq 3 na Eq 1, p.ex) FalTalFstTst (3) 109.165216.1 101.7303.0 25.0 25.020801023 1020002.0 25.0 25.020801012 3 92 6 92 6 alst alst FF FF (Resp) kN 123 ; kN 4.16 alst FF Exemplo 8 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Coeficiente de Poisson Para um barra delgada submetida a uma carga axial: 0 zy x x E O alongamento na direção x é acompanhado por uma contração em outras direções. Assumindo que o material é homogêneo e isotrópico (sem dependência direcional), 0 zy Coeficiente de Poisson é definido como x z x y axial deformação sal transverdeformação MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Uma barra de aço A-36 tem as dimensões mostradas abaixo. Se uma força axial P = 80 kN for aplicada à barra, determine a mudança em seu comprimento e a mudança nas dimensões da área de sua seção transversal após a aplicação da carga. O material comporta-se elasticamente. Exemplo 9 = 0,32 E = 200 GPa MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Solução: A tensão normal na barra é mm/mm 1080 10200 100,16 6 9 6 aço E z z Pa 100,16 05,01,0 1080 6 3 A P z Da tabela para o aço A-36, Eaço = 200 GPa, Exemplo 9 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO O alongamento axial da barra é, portanto, As deformações de contração em ambas as direções x e y são m/m 6,25108032,0 6aço zyx v (Resposta) m1205,11080 6z zz L Assim, as mudanças nas dimensões da seção transversal são (Resposta) m28,105,0106,25 (Resposta) m56,21,0106,25 6 6 yyy xxx L L Exemplo 9 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Lei de Hooke Generalizada Para um elemento sujeito a um carregamento multiaxial, as componentes da deformação normal são expressas em função das componentes de tensão e podem ser determinadas a partir do princípio da superposição. Isto requer: 1) A deformação é linearmente relacionada a tensão. 2) A deformação resultante de determinada força é pequena. EEE EEE EEE zyx z zyx y zyx x Com estas restrições: MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Lei de Hooke Generalizada No regime linear, as deformações de cisalhamento ocorrem de forma independente em cada plano, sem serem afetadas diretamente pelas deformações de cisalhamento em outros planos nem pelas deformações normais em qualquer direção EEE EEE EEE zyx z zyx y zyx x Assim, para materiais homogêneos e isotrópicos, no regime linear: G G G yz yz xz xz xy xy MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Dilatação: Módulo de Compressibilidade Volumétrica Em relação ao estado livre de tensões, a mudança no volume é volume)de unidadepor volumeem (variação dilatação 21 111111 zyx zyx zyxzyx E e Para um corpo submetido à pressão hidrostática uniforme, ca volumétriilidadecompressib de módulo 213 213 E k k p E pe Um material estável submetido a uma pressão uniforme, possui dilatação negativa e um módulo de compressibilidade positivo, portanto 2 10 MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Relação entre E, e G Uma barra delgada axialmente carregada irá alongar na direção axial e contrair nas direções transversais. 1 2G E Componentes de deformação específica normal e de cisalhamento estão relacionadas, Se o elemento cúbico é orientado como na figura (b), ele vai se transformando-se em um losango. A Carga axial produz uma deformação de cisalhamento. Um elemento na forma de um cubo orientado como na figura (a), vai transformando-se em um paralelepípedo retangular. A carga axial produz uma deformação específica normal. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Exemplo 10 Um círculo de diâmetro d = 220 mm é desenhado em uma placa de alumínio livre de tensões de espessura t = 19 mm. Forças atuando posteriormente no plano da placa provocam tensões normais x = 82 Mpa e z = 138 MPa. Para E = 69 GPa e = 1/3, determine a alteração: a) do comprimento do diâmetro AB, b) do comprimento do diâmetro CD, c) da espessura da placa, e d) do volume da placa. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Lei de Hooke generalizada -> três componentes da deformação normal. mm/mm10604,1 mm/mm10063,1 mm/mm10522,0 MPa138 3 1 0MPa82 MPa1069 1 3 3 3 3 EEE EEE EEE zyx z zyx y zyx x Exemplo 10 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Variações de comprimento. mm220mm/mm10522,0 3 dxAB mm220mm/mm10604,1 3 dzDC mm19mm/mm10063,1 3 tyt mm.104,0AB mm353,0DC mm20,0t Variação em volume 33 3 mm1938038010063,1 10063,1 eVV e zyx 3mm916,2V Exemplo 10 - Solução MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Estado Plano de Deformação (ex: plano x-y) 0z 0, yzxz Exemplo no plano x-y MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO IMPORTANTE EEE EEE EEE zyx z zyx y zyx x G G G yz yz xz xz xy xy Estado Plano de Tensões não implica em Estado Plano de Deformações! 0z 0 0 0 0 yzxzz xy y x MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Equações gerais de transformação no plano de deformação • Equações de Transformação: MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Deformações principais Deformação por cisalhamento máxima no plano. • Deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média são as seguintes: 0'' yx Equações gerais de transformação no plano de deformação MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO Círculo de Mohr — estado plano de deformação • Também podemos resolver problemas que envolvem a transformação da deformação usando o círculo de Mohr. • Com centro sobre o eixo ε no ponto C(εméd, 0) e raio R. MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA ENGENHARIA – PROF. SERGIO CARNEIRO O ponto X é marcado abaixo do eixo horizontal O ponto X é marcado acima do eixo horizontal éSe xy As abscissas dos pontos A e B, representam as deformações principais. B A X + - OB OB xy O B
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