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paper-A PESQUISA E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR- pratica modulo III

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A PESQUISA E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR	
Acadêmicas:
Brenda Caroline Cunha Pessatto
Jenifer Marcilio
Maísa Caroline da Silva
Maria de Fátima Soares dos Santos
Orientadora: Prof. Ms Cleonice Perotoni 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (1802) – Prática Módulo III
Data: 20/06/2018
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo analisar as implicações que envolvem a formação dos professores e seu fazer pedagógico na Educação Infantil. O trabalho, ora apresentado tem uma abordagem qualitativa e pautou-se em pesquisa bibliográfica por meio de livros, jornais, revistas e artigos. Em um segundo momento, realizou-se pesquisa de campo, por meio de questionários com duas professoras que atuam na Escola de Educação Infantil Trenzinho Mágico. Constatou-se que para o professor ter desempenho no fazer pedagógico, se faz necessário buscar constantemente novas formações e atualizações de seu currículo, onde a busca individual e coletivo deve estar sempre presente na vida do professor.
Palavras Chave: Professor, formação, importância da pesquisa.
1 INTRODUÇÃO
 Este trabalho nos conduzirá a uma reflexão sobre as temáticas com relação à importância da pesquisa na formação dos professores. 
Diante desse processo consideramos a pesquisa uma peça fundamental na formação dos docentes, com isso deu-se origem do tema da pesquisa com intuito de esclarecer a necessidade de inovar o currículo do profissional. 
Para tanto, este trabalho abordará a importância do estudo na carreira do professor e como isso proporciona aos alunos um saber pedagógico com mais qualidade. 
	A metodologia utilizada pautou-se em uma abordagem qualitativa por meio de aplicação de questionários dirigidos a duas professoras de educação Infantil, com o intuito de conhecer qual a visão destas profissionais, quanto a pesquisa e sua importância na formação do professor. Diante disso o trabalho foi dividido nas seguintes secções, a pesquisa ao longo dos tempos, a importância da pesquisa diante das inovações tecnológicas, educação é currículo, a importância da pesquisa na formação de professores, a formação e a prática pedagógica, materiais e métodos e o resultado é discussão, considerações finais e referenciais bibliográficos. 
2. A PESQUISA AO LONGO DOS TEMPOS 
	Antes mesmo dos processos educacionais, ensinar era um processo que já existia, por meio da oralidade, gestos e em todos os processos comunicativos e nos tempos passados era considerado uma arte em passar para frente o que se achava importante. 
	Segundo Rainer Sousa (2017), “a necessidade de pessoas especializadas para educar surgiu no antigo Egito e variavam de como predominava a cultura nesses locais, algumas escolas começavam a educação das crianças a partir dos sete anos de idade focando no desenvolvimento do indivíduo, outras através do conhecimento pessoal, o aluno se destacava em alguma área e ele era destinado a ela com um professor especializado para aprimorar suas habilidades. 
	No período medieval a educação passou a ser dominada pela educação crista, inicialmente só membros da igreja tinham acesso a esse ensino mais isso mudou na idade média quando se constituiu as primeiras universidades para profissionalização do educador.
 	Segundo Rainer Sousa, “ao longo das últimas décadas, a formação dos professores vem ocupando uma posição significativa e crescente no cenário educacional. Em parte, segundo apontam os estudos contemporâneos, essa categoria estão associadas, as pautas políticas- educacionais e aos processos de reformas de do ensino empreendidos no Brasil, e em vários países da América Latina e também em outras regiões do mundo; assim como tem sido um tópico admirável no âmbito das pesquisas acadêmicas, das produções teóricas e das novidades escolares. 
O termo docência se origina da palavra latina docere, que significa ensinar, e sua ação se complementa, necessariamente, com discere que significa aprender. Assim docência, entendida como o exercício do magistério voltado para a aprendizagem, é a atividade que caracteriza o docente em geral.” (SOARES, 2010, p. 134).
	Diante desse contexto, considerando-se as transformações, que a educação escolar necessita e a partir dessa trajetória acredita-se que professores e alunos devam estar articulados em sala de aula para um desempenho favorável em sua formação. Dessa maneira o trabalho está dividido nas seguintes secções, a importância da pesquisa diante das inovações tecnológicas, educação e currículo, a importância da pesquisa na formação do professor,
2.1 A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA DIANTE DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
A educação passou por várias transformações durante os anos, e a forma de ensinar também foi modificada. Com o passar do tempo às tecnologias e novos métodos de ensinos foram ampliando o mundo educacional e exigindo que as escolas se adequassem com o novo modelo de ensino. Em relação ao ensino de informática Valente afirma que: 
[...] É necessário que todos os seguimentos da escola alunos, professores, administradores e comunidade de pais – estejam preparados e suportem as mudanças necessárias para a formação de um novo profissional. Nesse sentido, a informática é um dos elementos que deverão fazer parte da mudança, porém essa mudança é mais profunda do que simplesmente montar laboratórios de computadores nas salas de aula e formar professores para a utilização dos mesmos (VALENTE, 1995, P. 4).
Nesse sentido percebe-se que ainda precisa haver relevante mudanças para que esse processo possa realmente ser utilizado como mecanismo de ensino. Uma vez que os professores encontram dificuldades em fazer uso dos recursos tecnológicos envolvendo redes digitais por celulares, computadores entre outros. Conforme Moran (2013) os alunos estão prontos para a multimídia, já os professores infelizmente ainda não. O que remete a compreensão de que a pesquisa e a busca pelo conhecimento e aprimorarão de formação é e será sempre o diferencial na vida profissional docente. 
	O professor pesquisador desenvolverá com mais facilidade as atividades presentes em sala aula e conseguirá chegar mais próximo da necessidade e da curiosidade dos alunos e com isso desenvolver um fazer pedagógico com sentido ao aluno fazendo relação ao contexto ao qual se encontram.
2.2 EDUCAÇÃO E CURRICULO 
	O currículo escolar é a base para toda a mudança, currículo é simplificadamente tudo que a escola pretende ensinar, contendo datas especificadas, formas de avaliação, resumindo-se em uma relação de matérias cada uma com seus conteúdos que serão trabalhados durante o ano. Como aponta 	Barbosa (2013), 
O currículo é uma prática motivada pelo diálogo entre os agentes sociais, são eles: professores, alunos, família, dentre outros que participam do movimento educacional, considerando o currículo como uma prática e não como objeto estático, que se referem apenas ao modelo de educação ou de aprendizagem necessárias. (BARBOSA, 2013, p. 9)
	Assim, os currículos evoluem conforme a necessidade das instituições e da comunidade que ali frequentam. As inovações no currículo mostram o perfil da escola, nele também se inclui valores tais como: religião, comportamento, raça e cor e ainda horários disciplinas e as atividades diárias, ou seja o currículo da escola é o documento que norteia todo o fazer docente em relação a necessidade dos educandos, conteúdos e relações sociais.
	Podemos definir como uma base do que é necessário que seja ensinado, porém não nos prende na maneira de aplicar o ensino em sala de aula, o professor é livre para didáticas e avaliações dinâmicas cumprindo com o currículo escolar.
	Recorrendo à Montysumo (2005), 
A construção do currículo pressupõe, portanto priorização, considerando o que é básico para a vida. Ao enfatizar determinados conhecimentos, possibilita-se aprender outros conhecimentos e quais os métodos de investigação próprios de cada campo da ciência, o que assegurará aos alunos poder continuar aprendendo. (MONTYSUMO (2005, p. 22). 
Nestecontexto, o currículo precisa ser claro, objetivo e flexível, a maioria das escolas implantam nos seus meios de ensino os computadores e dispositivos tecnológicos afirmando ser suficiente como matéria de inovação, porém, a mudança vai além de incluir a tecnologia na vida dos estudantes, é preciso dar passos a frente na educação dos alunos, reformando também os recursos pedagógicos, tornando os alunos mais proativos, persistentes e mais aptos a encarar os desafios, não só no mundo escolar mais na vida.
Os professores exercem um papel fundamental de motivar os alunos para que eles possam se adaptar diante tantas mudanças e que se sintam empenhados em aprender de forma definitiva e eficaz. 
2.2 A IMPORTANCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
A pesquisa é muito importante na formação dos professores, indagar é uma forma de encontrar respostas, para diversas perguntas. Existem diversas formas para se encontrar essas respostar, ex: investigar, indagar, conhecer outras realidades. A exploração de novos conhecimentos é importante para o seu bom desempenho em sala de aula.
De acordo com Gil (2008), qualquer classificação de pesquisa deve seguir algum critério. Se utilizarmos o objetivo geral como critério, teremos três grupos de pesquisa, pesquisas Exploratórias, pesquisas Descritivas pesquisas Explicativas. Assim, ao iniciarmos qualquer pesquisa, deveremos primeiro saber qual é o objetivo desta pesquisa. De acordo com esse objetivo, poderemos ter uma pesquisa exploratória, ou uma pesquisa descritiva ou uma pesquisa explicativa.
Segundo Pavanello (2003), o professor deve ter a sua disposição um conhecimento abrangente, que faça com que ele não se limite a conteúdo e sim observe que é mais importante ter um conhecimento diferenciado desses conteúdo. O docente precisa ser inovador, ser criticado buscar novos conhecimentos parar sempre estar a frente de alunos que se mostram sempre curiosas em novos conteúdos.
A pesquisa deve ser um princípio formativo nos cursos de formação do professor. A presença do estudo na formação do professor ainda é pouco abordada nos cursos superiores dos Brasil, poucos são os cursos que oferecem disciplinas obrigatórias que tratam do assunto pesquisa.
Segundo Pavanello (2003) nos diz que é extremamente importante colocar nossos professores em contato com a pesquisa existe em seu campo de estudos, possibilitada assim, um melhor compreensão de sua ciência e dos fenômenos (educacionais e educativos). 
Logo que os professores passa por um processo de formação a onde os mesmos obtém aprendizagens, eles se aperfeiçoam em pós-graduação, cursos, palestras e ate mesmos no dia a dia, com os próprio alunos, onde o seu aprendizado será aplicado em sala de aula, mas no seu currículo precisa comprovar os seu conhecimento.
Esses são alguns conhecimentos que os professores precisam obter em seu currículo, conhecimento do conteúdo; didático/pedagógicos; de currículo; dos alunos e suas características e dos contextos educativos.
Segundo Shulman (2005) destaca que o conhecimento pedagógico do conteúdo emerge quando o professor ensina determinado conteúdo aos seus alunos e utiliza uma série de estratégias como, por exemplo; explanações, analogias, ilustração, metáforas representações (gráficas, visuais etc.), situações-problema, visando à transformação dos conhecimentos desses conteúdo específicos em conhecimentos ensináveis e compreensíveis pelos alunos.
 Porém, ensinar não é uma ação que se resume à simples transferência de ideias, quando o professor domina a matéria, o simples fato de ensinar vira uma motivação pra desenvolver com perfeição a sua disciplina. Assim cabe ao professor buscar alternativas para melhorar sua didática, tornando os conteúdos mais interessantes e compreensíveis para os estudantes. 
 
2.3 A FORMAÇÃO E A PRÁTICA PEDAGÓGICA 
Ao longo da história da escolarização, nunca se exigiu tanto da escola e dos professores quanto nos últimos anos. A formação dos docentes esta cada vez, mas com uma demanda maior sobre a sua formação, com isso fazendo com os mesmos buscam se aprimorar dos seus conhecimentos educacionais.
 Magalhães (2012) afirma que Nóvoa, avalia uma grande variedade de documentos que tratando da formação dos professores docentes, identificando um acordo quando aos grandes princípios e até quando as medidas que são necessárias tomar, para garantir as aprendizagens docentes e o desenvolvimento profissional dos professores.
O professor passa a ser sujeito de estudo; neste sentido a formação é um campo de aprendizagem que possibilita o docente adquirir, mas experiência na sua vida profissional. De acordo com Nóvoa (1997, p.27), “práticas de formação que tomem como referência as dimensões coletivas, contribuem para a emancipação profissional e para a consolidação de uma profissão que é autônoma na produção dos seus saberes e dos valores”. Adquirir mais informação na pratica educacional exige muito do professor porque além da sua noção tem que ir muito mas adiante. Segundo Nóvoa, (1997)
A formação deve estimular uma perspectiva critico-reflexiva, que fornece aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de autoformação participada. Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos próprios, com vista à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional. (NÓVOA, 1997, p. 25).
 Assim como todas as demais profissões ser professor exige por parte do profissional docente comprometimento, dedicação e esperança no que se faz. O educador comprometido com a profissão compreende que a curiosidade do educando depende diretamente da maneira que o educador conduz a aula. Não há uma receita pra ser um bom professor, só se aprende no exercício e na reflexão sobre a prática docente. 
A formação é um fenômeno complexo sobre o qual existe pouco consenso no que diz respeito tanto às teorias quanto às dimensões mais relevantes para sua análise. A formação não deve ser confundida com outros conceitos, como educação, ensino, treino etc., pois envolve necessariamente uma dimensão pessoal de desenvolvimento humano global.
A formação de docentes pode ser definida, conforme Marcelo Garcia (1999, p.26), como: 
[...] a área de conhecimentos, investigação e de propostas teóricas e práticas que, no âmbito da Didática e da Organização Escolar, estuda os processos através dos quais os professores – em formação ou em exercício –se implicam individualmente ou em equipe, em experiências de aprendizagem através das quais adquirem ou melhoram os seus conhecimentos, competências e que lhes permitem intervir profissionalmente no desenvolvimento do seu ensino, do currículo e da escola, com o objetivo de melhorar a qualidade de educação que os alunos recebem. (MARCELO GARCIA, 1999, p 26).
	Portanto a formação profissional implica idealizar como autor da sua trajetória de vida e emergente da teia econômica, social e cultural em que está inserido e como profissional que busca a formação, reconhece as suas necessidades e as do contexto em que atua, se compromete reflexivamente na transformação das praticas e na afirmação da profissionalização docentes. 
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho teve uma abordagem qualitativa e pautou-se em pesquisa bibliográfica por meio de livros, jornais, revistas e artigos. Em um segundo momento, realizou-se pesquisa de campo, por meio de questionários com duas professoras que atuam na Escola de Educação Infantil Trenzinho Mágico. Para preservar a identidade das docentes, utilizaremos apenas as iniciais de seu nome. Conforme Gil (2010, p. 29): 
A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas,CDs, bem como o material disponibilizado pela Internet.
Neste sentido, esta pesquisa é de cunho bibliográfico e pesquisa de campo, como afirma Lakatos e Marconi (2011, p.69, a pesquisa de campo "consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presume relevantes, para analisá-los". De forma que as duas formas de pesquisa auxiliam e se complementam para dar luz ao que se pretende analisar.
Para realização deste trabalho, utilizou-se questionário contendo 5 (cinco) questões norteadoras onde foi aplicado sem a intervenção do pesquisador, 
Para Malhotra (2010), o questionário é um conjunto formalizado de perguntas para obter informações do entrevistado. O questionário é uma técnica de investigação composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o proposito de obter informações.” (GIL, 2011, p. 121). Lakatos e Marconi (2011), diz que o questionário é um instrumento de coleta de dados, onde o pesquisador envia as perguntas ao grupo pesquisado e recolhe-o depois de preenchido. 
                Para Malhotra et al (2005), um questionário é um conjunto de perguntas para obter informações do entrevistado e devem conter perguntas fáceis de serem respondidas, que motivem o entrevistado a responder todo ele, se mantendo envolvido, minimizando erros de resposta.  
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 
Abordaremos também em nosso trabalho a pesquisa que fizemos com professores em nossa região, com o intuito de saber qual a posição delas diante do tema do nosso trabalho. A grande importância dessa pesquisa é saber como se posicionam os professores diante essa mudança constante e aperfeiçoamento nas instituições escolares, e no que isso melhora as metodologias de ensino. Em relação a necessidade dos estudos dever ser sempre inovados as professoras afirmam:
É importante porque o mundo em vivemos se transforma constantemente em uma velocidade muito superior ao do sistema Educacional diante disto é que o professor necessita de busca constante em sua metodologia de trabalho. Para sempre se inovar e pelo menos estar inteirado das transformações ocorridas no mundo. (Professora de Educação Infantil, “S”, 2018)
O estudo deve ser inovado por que a educação está sempre em constante mudanças e o ser humano precisa entender, compreender, interpretar o que estuda (Professora Educação Infantil, “R”, 2018).
As afirmativas apontam para a compreensão e compromisso das professoras em estar sempre buscando aprimorar seus conhecimentos por entender a importância que essa postura irá oportunizar aos alunos. Para Tajra (2000), os professores precisam estar dispostos a incorpora essa nova realidade e abertos para mudanças. Sua nova postura é de facilitadores e coordenadores do processo de ensinoaprendizagem 
Em relação a importância da pesquisa na formação do professor a primeira questionada afirmou “É de fazer o professor reformular algo, que já sabe e transformá-lo em novo. Além disso contribuir para o investimento para uma formação continuada de qualidade” e para a segunda professora: “A importância da pesquisa é que o professor vai em busca de novos conhecimento para ampliar sua práticas pedagógicas levando inovações para os alunos”. Novamente as professoras demonstram saber a importância de ser professor pesquisador. 
Já dizia Nóvoa (1999, p. 19) destaca que o princípio do século XX, “época de glória do modelo escolar é também o período de ouro da profissão docente”, pois foi o momento em que houve uma crença nas potencialidades da escola e sua progressiva expansão.
Entretanto, no momento em que a escola é questionada quanto ao seu papel e resultados, o professorado é responsabilizado pelos maus resultados em termos de aprendizagem dos alunos (PAPI, 2005) e se destaca a necessidade de reconfiguração da profissão docente (NÓVOA, 1999).
Para enfatizar qual a formação na prática educacional mais propícia ao ensino as professoras afirmaram ser “leitura, pesquisa, prática concretas em sala de aula” e a segunda professora afirmou que “a formação inicial e continuada e consequentemente as pós-graduações mestrados e doutorados”. Com isso entende-se que a pesquisa e os estudos são muito importante para a prática docente.
Quando questionadas qual o fortalecimento da inovação do estudo e como a inovação mudança reflete na sala de aula e na carreira docente, a professora “S” ponderou que “o fortalecimento é a reformulação do que já sabe, transformando em novas ações metodologias e pensamentos...”, e para a professora “R”, ‘A inovação é fundamental na vida do professor e reflete na prática, na segurança e confiança em sala de aula para com os alunos.” Assim percebe-se que as inovações podem auxiliar o professor a motivar os seus alunos a buscar conhecimento, despertar curiosidades e tornar as aulas mais atraente e motivadoras.
Segundo Oliveira (1978), os estudos relacionados à motivação se conformam pelas concepções de cada escola, ou seja, todos querem conhecer a origem e a intensidade dos motivos e usá-los na educação, dentro da própria vida e, particularmente, dentro da escola. A autora ainda cita que “as mesmas forças que determinam o processo educativo interferem na motivação: biopsíquicas e sócio-culturais” (OLIVEIRA, 1978, p.20). 
Com isso o professor pesquisador poderá desenvolver em seus alunos competências e habilidades por meio de pesquisa e de inovações. Conforme relata a colaboradora, 
O professor necessita de desenvolver determinadas competências, e para tanto esta formação especifica deve fornecer ao mesmo subsídios teóricos, praticas para desempenhar sua função com competências técnica e política, desta forma a pesquisa subsidiara está formação especifica, bem como em métodos mais adequados para o trabalho em sala de aula. (Professora Educação Infantil, “S” 2018).
Aqui pode-se também em meio a essa inovação sugere-se o fazer docente com atividades lúdicas prazerosas e com diferentes elementos inovadores conforme Piaget (1976), a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Ela não é apenas uma forma de desafogo ou algum entretenimento para gastar energia das crianças; constitui um meio que enriquece e contribui para o desenvolvimento intelectual. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	A pesquisa é compreendida pelas professoras formadoras como um recurso indispensável ao trabalho do professor, para investigar tanto questões relacionadas à área específica como questões da prática pedagógica. Entende-se que a pesquisa acadêmica e a pesquisa do professor precisam ser desenvolvidas com rigor, garantindo o princípio da validade para a construção de novos conhecimentos sobre determinada questão. 
	O desenvolvimento da pesquisa implicou o uso de métodos específicos para que se possa ultrapassar o entendimento imediato de uma pergunta problematizadora, proporcionando um novo conhecimento à luz da teoria.
	Para as professoras, a formação do professor pesquisador significa proporcionar a construção de uma forma de pensar curiosa, observadora, reflexiva e analítica. Ou seja, há um entendimento de que os futuros professores devam saber como investigar os conteúdos do campo disciplinar e da docência; tendo a capacidade de elaborar questões, de formular hipóteses, de selecionar e articular dados, levando à construção de um pensamento reflexivo e investigativo.
	Conforme as análises, existe uma preocupação em estabelecer uma sequência didática a fim de levar o estudante a desenvolver-se como professor pesquisador, que é relatada nos Planejamentos de Ensinoaprendizagem que orientam o Estágio Curricular Supervisionado. Apenas alguns itens dessa sequência didática foram mencionados pelas professoras e pelos estudantes, o que pode indicar certa automatização dos procedimentos didáticos utilizados. Também foram apontadas algumas estratégias, que, no entendimento dos participantes, são significativas para se aprender a fazer pesquisa.
	Por meio das análises dos dados,compreende-se que a formação do professor pesquisador é uma proposta em construção, exigindo dos professores formadores a mesma competência delineada para o perfil do professor da educação básica: uma postura investigativa, que, ao conhecer a realidade, possa agir de forma consciente e crítica para transformá-la e se transformar. 
	Nesse sentido, a pesquisa pode ser entendida como um instrumento que poderá ajudar o professor no seu desenvolvimento profissional e na construção da uma autonomia emancipatória. Todavia também é necessário responsabilizar a instituição formadora no sentido de oferecer as condições para que os professores formadores possam desenvolver-se. 
	Por fim, a instituição formadora precisa ter uma política de formação continuada para seu corpo docente, uma proposta que tenha como base o trabalho em equipe, sustentada por um conhecimento teórico-metodológico que leve a refletir e a pesquisar sobre como e por que formar o professor pesquisador.
REFERÊNCIAS
BARBOSA. Juliana de Fávere. Teorias e práticas do Currículo, 2013 p. 09.
FREIRE, Paulo. Sobre Educação: diálogos (Paulo Freire e Sérgio Guimarães) – Rio de Janeiro,Paz e Terra, 1982.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MAGALHÃES, Solange M. Oliveira, O regresso dos professores de Antonio Nóvoa – EccoS – Ver. Cient., São Paulo, 2012.
MALHOTRA et al,. Introdução a Pesquisa de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARCELO GARCIA, Carlos. Formação de professores: para uma mudança educativa. Portugal: Porto, 1999.
MONTYSUMA, Hildo Cezar Freire, Origem e natureza do conhecimento. Programa Salto para o Futuro/TV Escola. Rio de Janeiro: TVE, 2005. 
MORAN, José Manuel. A Educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5ª Ed. Campinas: Papirus, 2013
NÓVOA, A. (Org). Os professores e a sua formação. Portugal: Porto, 1992.
NÓVOA, António. O passado e o presente dos professores. In: NÓVOA, António. (Org.) Profissão Professor. Porto: Porto Ed., 1999.
______. Para o estudo sócio-histórico da gênese e desenvolvimento da profissão docente. In: Teoria & Educação. Porto Alegre, (4), 1991.
OLIVEIRA, A. L. Nova Didática. 4.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: FENAME, 1978.
PAPI, Silmara de Oliveira Gomes. Professores: Formação e profissionalização. Araraquara, SP: Junqueira&Marin, 2005.
PAVANELLO, R.M. A pesquisa na formação do professor, 2003.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
RISCHBIETER, Lucas, Currículo, disponivel em: http://www.educacional.com.br/glossariopedagogico/verbete.asp?idPubWiki=9573 acesso em 28/05/2018 às 15:01.
SCOCUGLIA, Afonso Celso. A história da idéias de Paulo Freire e a atual crise de paradigma. João Pessoa, Ed. Universitária/ UFPB, 1997.
SOARES, SR and CUNHA, MI. Formação do professor a docência universitária em busca de legitimidade [online]. Salvador, 2010.
VALENTE, J. A. Questão do Software. Núcleo da Informática Aplicada à educação. São Paulo: Avercamp, 1995.

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