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1 
 
 
Resumo fitopatologia – Prova 2 Jorge 
 
INTERAÇÕES FUNGO-PLANTA 
 
 Mecanismos de defesa 
 Mecanismos estruturais: 
- Pré-formados: cutícula, tricomas, ceras, ... 
- Pós-formados: papilas, tiloses, cortiça, ... 
 Mecanismos bioquímicos: 
- Pré-formados: fenóis, alcalóides, fitotoxinas, ... 
 - Pós-formados: fitoalexinas, PR, genes R (HR), ... 
 Mecanismos de ataque 
-Toxinas Enzimas Hormônios (Efetores - genes avr, ...) 
 
 Tipos de patógeno 
 Biotróficos: dependem da planta viva, dependem da célula viva, para retirar nutrientes; não 
produzem toxinas; realizam supressão de mecanismos de defesa da planta; formam 
apreensórios/ haustórios (estruturas de infecção). Exemplo: míldios e ferrugensResistência 
Específica - nível 2 Genes R (segunda linha) 
 Hemiotróficos: são biotroficos que fazem a transição para o necrotrofia; podem ou não 
suspender a defesa da planta. Exemplo: Phytophthora e Moniliophthora Resistência 
Específica - nível 2 Genes R (segunda linha) 
 Necrotroficos: só retira nutrientes de células mortas; produzem toxinas e enzimas para 
matar as células. Exemplo: Alternaria e Botrytis. Não possuem genes avr. Alguns possuem 
raças (mas não é do tipo clássico) - toxinas específicas para a planta hospedeira. Resistência 
Geral -nível 1 (prim. linha) 
 
 Plantas: 2 linhas de defesa 
1. Componentes de microrganismos reconhecidos pela planta - ativam o sistema de 
defesa 
2. Microrganismos injetam efetores na célula da planta, que interferem no sistema de 
defesa 
3. Plantas têm uma segunda linha de defesa que reconhece os efetores ou seus efeitos 
na célula. 
4. 
 1ª linha de defesa: 
 Realizados pelos os bio e necrotroficos; resposta relativamente fraca 
 Patógeno produzem PAMPs (padrões moleculares associados patógenos) que 
reconhecidos por PRR (Plantas reconhecedoras de padrões) que ativam sistema de 
defesa, ou seja, o PII (imunidade iniciada por PAMPs) 
 Patógeno (PAMPs) → Plantas (PRRs) → Inumidade ( PII) 
 Tipos de resposta: fechamento estomático, fitoalexinas, deposição de calose 
resistência tipo horizontal 
 
 2ª linha de defesa 
 Ocorre com fungos biotroficos e hemibiotroficos 
 Resistência especifica 
 Os patógenos injetam efetores (induzem a ETs susceptibilidade iniciada por efetores) 
na planta interferindo no sistema de defesa da planta. Algumas plantas possuem PRs 
(proteínas de resistência) que reconhecem os efetores e ativam ETI (imunidade 
iniciada por efetores). Toda vez que uma PR reconhece um efetor hhá morte celular. 
2 
 
 
Como o patógeno é biotrofico a morte da células ao redor do patógeno também mata 
o patógeno, sendo a chamada HR (resistência Hipersensibilidade) resposta forte, 
extrema 
 Fitoxinas: Ativados em baixas concentração, destroem membranas, alteram a 
expressão de genes, alteram processos. 
 
 Modelo gene-a-gene 
 
 Efetores = promovem virulência na ausência de proteínas R = adaptabilidade 
(fitness) promovem avirulência na presença de proteínas R = HR 
 Genes que codificam efetores são chamados de avr (avirulência) 
 Reconhecimento planta-patógeno 
 Necrotróficos - modelo gene a gene invertido – toxinas 
 Fitotoxinas - Ativas em baixas concentrações - Destroem membranas - Alteram a 
expressão de genes da planta - Alteram processos fisiológicos - fotossíntese, 
respiração, induzem morte celular. Podem ser: - Específicas para certas plantas 
hospedeiras (raças de necrotróficos) - Não específicas (gerais) 
 
 
 
RESISTÊNCIA DE PLANTAS A PATÓGENOS 
 Por que estudar os mecanismos de resistência? 
 Entender o funcionamento 
 Aplicar no melhoramento (Convencional e transgenia) 
 Menor uso de pesticidas 
 
 Conceito Básico 
 Resistência - capacidade da planta suprimir, retardar ou previnir a entrada ou 
atividade do patógeno 
3 
 
 
 Escape - inóculo do patógeno não chega até a hospedeira (por acaso) 
 Imunidade = resistência de não-hospedeira - espécie imune ao patógeno; falta 
compatibilidade 
 
 Tipos de resistência: 
Classificação epidemiológica: 
 Horizontal - nível 1, quantitativa, poligênica, não específica, incompleta, durável. 
Cultivares possuem níveis de RH diferentes; depende das condições ambientais; 
diminui o progresso da doença 
Fenótipo: Diferentes níveis de doença 
 Vertical - nível 2, qualitativa, mono ou oligogênica, específica, completa, não-durável. 
Independe das condições ambientais; diminui o inóculo inicial 
Fenótipo: resistência total ou suscetibilidade (para a raça) 
 
 Quantificação da resistência 
 Quantificação da doença 
Incidência- num. de plantas doentes/total; % partes doentes Severidade - % do tecido 
doente Escalas diagramáticas; escala de notas 
 Quantificação do patógeno 
Métodos químicos 
Métodos sorológicos (anticorpos) 
Métodos moleculares 
 
 
 Tolerância - capacidade de uma cultivar em relação a outra, (ambas com o mesmo 
potencial produtivo) de produzir mais em uma mesma intensidade de doença. 
 Compensação dos danos causados pelo patógeno 
 Compensação: tamanho das folhas, número de raízes, etc. 
 Uma cultivar suscetível pode ser tolerante - nada a ver com resistência 
 Maiores produções - plantas sadias 
 Tolerância - potencial produtivo e intensidade de doença (devem ser os mesmos), 
quantidade produzida (comparativo) 
Genética da tolerância - pouco compreendida, dificil de ser medida, confundida com RH 
Tolerância a fatores abióticos. 
 
4 
 
 
 Severidade: é um método quantitativo e qualitativo, que procura determinar a 
porcentagem da área de tecido doente (sintomas e/ou sinais visíveis), através da medição 
direta da área afetada, com medidores de área em computador ou não, chaves 
descritivas, diagramáticas, medição automática e sensores remotos. 
 Vantagens: mais preciso expressando o dano real causado pelos patógenos; caracteriza 
melhor o nível de resistência a um patógeno, expressa com maior fidelidade a intensidade 
da doença no campo e os danos causados. 
 Desvantagens: mais trabalhoso e demorado, subjetivo, dependente da acuidade do 
avaliador e da escala. 
 
 
Princípios de controle 
 
 Controle - redução na incidência/ severidade da doença Atividade agrícola - visa lucro 
(custo do controle - menor que o prejuízo) 
 Conhecimentos essenciais: etiologia, condições favoráveis; ciclo das relações patógeno-
hospedeiro; eficiência dos métodos disponíveis 
 Aplicação integrada de um conjunto de 
medidas 
 
 Princípios de controle de Whetzel (1925) 
- Exclusão - impedir entrada 
- Erradicação - eliminar inóculo 
- Proteção - barreira protetora 
- Imunização - resistência 
- Terapia - cura de plantas doentes 
 Marchionatto (1949) 
- Evasão - evitar condições favoráveis 
- Regulação - manipulação do ambiente 
 
 
 
 Baker & Cook, 1983: Redução da densidade de inóculo ou das atividades determinantes 
da doença causada por um patógeno, realizada por um ou mais organismos que não o 
homem. 
5 
 
 
 Aumento das pesquisas - a partir de 1970 
- Contaminações - animais, alimentos, ambiente 
- Populações resistentes 
- Eficiência dos químicos no solo 
- Custos de produção 
 
 Tipos: 
1.Natural - solos supressivos - Manipulação - MO; quitinia; favorecer ACB 
2.Aplicado 
a) Clássico: - Introdução de ACB em novo local (doença exótica) - Feito por agências oficiais, 
quarentena, caro, demorado - Poucas aplicações 
b) Inundativo: - Aplicação adicional - Inoculativo (pouco)/ inundativo (muito) - Produção 
massal 
 
 Vantagens: - Especificidade - Desequilibrios e contaminações - Persistência - Resistência 
– Custo 
 Desvantagens: - Vida de prateleira - Lento – Alergias 
 
 Agentes de controle biológico: Trichoderma,Clonostachys,Arthrobotrys,Penicillium...... 
Pseudomonas, Bacillus, Enterobacter, Streptomyces, Pasteuria ....... 
 
 Mecanismos de ação: diretos e indiretos 
 Parasitismo 
 Antibiose Metabólitos/ antibióticos/ voláteis/ enzimas 
Trichoderma - pyronas, peptaibols (+ de 100) 
Gliocladium - gliovirin, gliotoxin 
P. fluorescens - floroglucinol, pirrolnitrin, pioluteorin, 
Bacillus - zwittermicina, kanosamina, 
 Competição: Espaço, água, nutrientes, Sideróforos. 
 Indução de resistência - indireto 
Resistência sistêmica 
PR proteínas, peroxidases 
 Promoção de crescimento e tolerância a seca – indiretos 
 
 Mercado de produtos biológicos no Brasil 
Mercado de biológicos (pragas e patógenos) - cresceu mais de 70% em 2018 Movimentou 464.5 
milhões em 2018; 262.4 em 2017 
Brasil - maior mercado potencial de biológicos 
-Produção e consumo: EUA - 37%; Espanha/ Itália - 14; Brasil - 7% 
-Mundo em 2018: 
Químicos - queda de 6% 
Biológcos - alta de 17% (3.8 bilhões) 
-Previsão de faturamento: - 2020 - 5 bilhões - 2025 - 11 bilhões 
Brasil - 135 produtos registrados em 2012 para doenças (Bettiol) 
 
 
 Métodos culturais 
 
Práticas culturais que interferem na sobrevivência e disseminação 
 Biotróficos - maioria (mildios tem) não sobrevive em restos culturais 
 Necrotróficos - sobrevivem em restos culturais 
 Principal medida - rotação (reduzir inóculo; estimular microflora) 
6 
 
 
 Rotação - (soja verão; milho verão) # sucessão (soja verão; milho inverno) 
 Rotação - elimina substrato para patógenos 
 Plantio direto - favorece patógenos de solo 
 Vazio fitossanitário 
 Material de propagação sadio 
 Roguing 
 Eliminação de restos de cultura 
 Incorporação de matéria orgânica 
 Preparo do solo; fertilização; Aração - exposição de estruturas de patógenos, Plantio direto 
- depende da rotação 
 Irrigação; Inundação 
 Densidade e época de semeadura (estande) e colheita - evitar época favorável ao 
patógeno 
 Poda 
 Barreiras físicas 
 
 Métodos físicos 
 
Uso de agentes físicos para reduzir inóculo ou progresso da doença 
 
A. Temperatura alta - termoterapia (calor x tempo) 
Patógeno mais sensível que o material vegetal 
Tratamento térmico de toletes de cana 
Raquitismo da roqueira - Clavibacter xyli subsp. Xyli 52ºC por 30 min 
Sementes de abóbora - Fusarium solani - 55 C/ 15 min 
 
Tratamento térmico do solo (desinfestação) 
1. Coletor solar - radiação plena por 1 dia 
2. Solarização - plastico transparente (efeito estufa) - 42-50 C/ 1 mês 
 Estimula antagonistas; não cria vácuo biológico 
3. Vapor - autoclave; injetado sob lona - vácuo 
 
B. Temperatura baixa – armazenamento 
C. CAtmosfera modificada.O2 e CO2 < 5% inibe patógenos em pós-colheita 
D. Radiação ionizante. Raios gama, X - pós-colheita 
E. Eliminar comprimentos de onda <390 nm.Reduz patógenos 
 
Fungicidas: conceitos básicos 
 
Fungicidas - produtos naturais ou sintéticos e agentes de processos físicos, químicos ou 
biológicos utilizados no controle de patógenos de plantas 
 Nome químico - nome IUPAC 
 Nome comum - nome proposto pelo fabricante para o ingrediente ativo (aprovado pela 
IUPAC) 
 Nome comercial - nome patenteado e vendido ao consumidor 
Desenvolvimento de fungicidas – sintéticos: Descobrimento, desenvolvimento, lançamento - 
média 9 anos Custo - 200 milhões de USD 
 
 Tendências 
 Anos 60: Estruturas simples; amplo espectro;tratamento preventivo Doses - kg/há 
7 
 
 
 Anos 2000: Estruturas complexas; naturais; ação específica;tratamento curativo Doses - 
g/há 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 Anvisa 
 Limite máximo de resíduo (LMR) - max. de resíduos nos alimentos (ppm ou mg/kg) 
 Intervalo de segurança (IS) ou período de carência - ultima aplicação e re-aplicação, 
colheita, comercialização. Depende da cultura A 
 
 Classificação dos fungicidas: 
 
1. Tipo de proteção: Protetores, curativos, erradicantes 
2. Mobilidade na planta: Sistêmicos, não sistêmicos (imóveis), mesostêmicos (translaminares) 
3. Modo de ação: Alvo celular ou processo celular inibido 
4. Grupo químico: Orgânico ou inorgânico 
5. Classe toxicológica: Determinado pela ANVISA (Ministério da Saúde) - I a IV 
 
9 
 
 
 
 
 Mobilidade 
 
 
 Modo de ação 
 
1. Sítio-específico: Alvo específico - desenvolvimento de resistência (mutação no sítio-alvo) 
2. Multissítio: Atuam em várias fases do desenvolvimento do fungo 
Menos sujeitos ao desenvolvimento de resistência 
 
 Fungicidas podem atuar em 5 processos bioquímicos 
10 
 
 
 
 
Visualmente atuam em: - Inibem germinação de esporos – Crescimento 
 
A - Metabolismo de ácido nucleicos (4) - Fenilamidas, heteroaromáticos, ácidos carboxílicos, … 
B - Citoesqueleto e proteínas motoras (6) - Benzamidas, benzimidazóis, cianoacrilatos, … 
C - Respiração (8) - Inibidores da succinato desidrogenase, In. de quinonas (QoI e QiI), … 
D - Síntese de amino ácidos e proteínas (5) - Anilino-pirimidinas, ácido enopiranurônico, … 
E - Sinalização celular (3) - Dicarboximidas, azanaftalenos, fenilpirroles 
F - Síntese/transporte de lipídeos, função/integridade da membrana (7) - Carbamatos, Bacillus, … 
I - Síntese de melanina na parece celular (3) - MBI-R (redutase), MBI-D (dehidratase), … 
G - Síntese de esteróis nas membranas (4) - Inib. de metilação (DMI), amigas, cetoredutases, … 
H - Biossíntese da parede celular (2) - Polioxinas, amidas de ácido carboxílico 
P - Indução de resistência (6) - Ácido salicílico, Bacillus, ácido fosfórico, Saccharomyces, … 
M - Múltiplos mecanismos (12) - Inorgânicos (Cu, S), cloronitrilas, tiocarbamatos, triazines, … 
BM - Biológicos com múltiplos mecanismos (2) - Microbianos (Trichoderma, ..), extratos plantas 
NC - Não classificado - Óleos minerais, óleos orgânicos, sais inorgânicos, material biológico 
Desconhecido (12) - Guanidinas, fenilacetamidas, peridazonas, benzitriazinas, 
 
 Grupos químicos 
11 
 
 
 
 
 Classe toxicológicas 
 
 
 
 Formulações dos fungicidas 
 
Componentes: Ingredientes ativos (IA) + diluentes (sólido ou líquido) + adjuvantes 
(melhoram efetividade e facilitam aplicação). Principais - mais de 30 formulações 
 
1. Pó molhável (PM ou WP) - Cu - captan, chlorothalonil 
2. Concentrado emulsionável (CE ou EC) - solvente líquido apolar + aditivos (para 
homogeneizar o produto com água). Ciproconazole, difeconazole, piraclostrobin 
3. Suspensão concentrada (SC) - ingrediente ativo insolúvel no solvente + disperssantes, 
espessantes, umectantes. Triazóis, carbendazim, chlorothalonil, captam, alguns cobres 
4. Granulado dispersível (GD ou WG) - grânulos são dissolvidos em água. Azoxistrobina, 
trifloxistrobina, mancozeb, Cu. 
12 
 
 
5. Concentrado solúvel (SL) - IA solubilizado em água ou solvente miscível em água. 
Ciproconazole 
6. Suspo-emulsão (SE) - IA sólidos e líquidos em suspensão estabilizados por aditivos. 
Epoxiconazole + piraclostrobin 
 
 Resistência de fungos a fungicidas 
 Resistência - depende do patossistema, grupo químico, medidas antiresistência. 
 Baixo risco - patógenos de solo, monocíclicos, sobrevivem no solo, baixa 
capacidade de reprodução edisseminação 
 Alto risco - parte aérea, causam doenças policíclicas, reprodução sexuada 
 Fungicidas - sítio-específicos x mulitissítios 
 Práticas agronômicas - resistência das variedades, adubação, ocorrência da 
doença 
 Detecção de resistência - estudos de sensibilidade (populações expostas x não 
expostas) 
Resistência no Brasil: 
- Até 1990 - 20 gêneros resistentes 
- 2010 - 350 patossistemas 
 Triazóis - modo de ação Inibem o produto do gene ERG11 Acúmulo de esteróis 
tóxicos catalizado por ERG3 
 
 Mecanismos de resistência 
 
 Mutações ou super-expressão de ERG11 minimizam o efeito dos triazóis 
Alterações na síntese de esteróis: mutações (perda de função) de ERG3,que 
bloqueiam a síntese de esteróis tóxicos e induzem a enzima 14-a metilfecosterol, 
que restaura o crescimento 
 Ativação de transportadores de membrana 
 Resistência poligênica 
 
 Toxicidade - habilidade de causar injúria ou doença 
 97% das exposições - dermais 
 Partes do corpo absorvem fungicidas diferentemente 
 Concentrados emulsionáveis são mais facilmente absorvidos 
 Todas as formulações podem contaminar roupas 
 
 Exposição: 
 Aguda - injúria em 1 exposição (curtos períodos) - Medida: DL50 
 Crônica - longos períodos - difícil de ser avaliada 
 Medidas: Mortalidade; teratogenicidade (defeitos em neonatos); carcinogenicidade; 
Mutagenicidade 
 
 Redução dos riscos 
 Usar EPIs, evitar contato 
 Nunca trabalhar só 
 Fazer a higienização após as aplicações 
 Descartar embalagens e restos adequadamente 
 Evitar deriva e contaminações 
 Misturar e aplicar com segurança - respeitar recomendações 
 Calibrar equipamentos para aplicação 
 Compreender os perigos e precauções - ler bula 
13 
 
 
 
 
 
Noções básicas de diagnose de doenças de plantas 
 
 Etiologia e diagnose 
 Doença - interferência contínua em processos biológicos 
 Etiologia - estuda as causas das doenças de plantas 
 Diagnose - determinação da doença pelos sintomas e sinais 
 
 Classificação dos sintomas 
 
A. Quanto às alterações da estrutura ou processos do hospedeiro 
A1. Sintomas morfológicos 
1. Sintomas necróticos: morte de células e tecidos 
2. Sintomas plásticos: alterações na forma, sub ou superdesenvolvimento, excesso ou falta de 
alguma substância 
A2. Sintomas histológicos: alterações ao nível celular 
A3. Sintomas fisiológicos: fisiologia do hospedeiro 
B. Quanto à localização do patógeno 
1. Sintomas primários: patógeno presente na área com sintomas 
2. Sintomas secundários: patógeno distante da área com sintomas 
 
 
 
 Fases da diagnose 
1. Observações de campo 
2. Testes de laboratório - sinais 
3. Consulta bibliográfica 
4. Testes de patogenicidade 
 
14 
 
 
 Fase 1. Distribuição das plantas doentes no campo 
Conhecer a planta sadia - normal 
1. Ao acaso - distribuição pelo vento, sementes 
2. Em grupos – solo 
 
 Fase 2. Testes de laboratório: 
1. Microscopia - estereoscópio; de luz 
2. Cultivo in vitro 
 Fase 3. Consulta bibliográfica: 
1. Doenças já descritas - hospedeira, região 
2. Doenças desconhecidas 
Publicações científicas, livros, internet ... 
 Fase 4. Testes de patogenicidade 
1. Postulados de Kock 
 
 Identificação de patógenos 
Diagnose - determinar a natureza e causa da doença 
Identificação - determinar identidade taxonômica 
Detecção - estabelecer presença 
 Métodos de identificação: 
1. Tradicionais ou biológicos - microscopia, literatura (experiência) 
2. Moleculares - DNA e proteínas 
Descrição de novas espécies 
Pesquisa e pós-graduação 
 
 Serviços de diagnose de doenças e identificação de patógenos 
 
Sintomas típicos - diagnose no campo (experiência) 
Coleta de amostras: 
1. Informações de campo, sintomas, distribuição, tratos culturais; fotos 
2. Representar o progresso da doença (sadia e doente) 
Não coletar somente mortas e deterioradas 
Coletar de vários pontos - zigue-zague 
3. Não misturar partes e considerar os sintomas 
Planta inteira - murchas, amarelecimento - incluir solo 
Parte - manchas 
Enviar plantas sadias 
4. Enviar folhas prensadas em jornal 
5. Preferir saco de papel e não adicionar água; não congelar; envio rápido 
 
 
 
 
 
 
 
 
Práticas 
 Filo Oomycota/ Chromista 
 Características 
 Parede celular com celulose 
 Micélio não-septado 
15 
 
 
 Zoósporos biflagelados 
 Reprodução sexuada por “heterogamia” dimorfismo do gametângio: oogônio e anterídio 
 Talo diplóide, com meiose nos gametângios 
 Classificação 
 Reino: Straminipila 
 Filo: Chromista/ Oomycota 
 Classe: Peronospomycete 
 Ordem Peronosporales: Fam. Peronosporaceae (mildios - Peronospora, Plasmopara, 
 Bremia, Sclerophthora, …. + Phytophthora). Fam. Pythiaceae – Phytium 
 Ordem Albuginales: Fam. Albuginaceae - Albugo (Ferrugens brancas). 
 
 Pythium: podridões 
 Controle: 
Evitar solos encharcados/ manejar irrigação 
Cvs resistentes 
 Fungicidas: 
- Estrobirulinas - inibidores da respiração (Qoi) - azoxystrobin, trifloxystrobin, 
 pyraclostrobin 
- Fenilamidas - RNA polimerase I - metalaxyl, furalaxyl, benalaxyl, ofurace 
- Fenilpyrroles - inibidores da sinalização celular - fludioxonil 
- Fosfonatos - IR - fosetyl-Al 
- Carbamatos - síntese de lipídios - propamocarb 
- Multissitio - captan, thiram, chlorothalonil 
- Biológicos - Trichonativa, Trichozam, Trichodel, Actinovate, Biosubtilin, 
 Serenade, Buravel (B. amyloliquefaciens) 
 
 Phytophthora: manchas e podridões 
 
 Controle 
Evitar solos encharcados/ manejar irrigação 
Cvs resistentes 
 Fungicidas: 
- Dinitroanilina - inibidores da respiração - fluazinam 
- Benzothiodiazole - IR - Acilbenzolar-S-metil 
- Carbamatos - síntese de lipídios - propamocarb 
- Multissitio - chlorothalonil, cobre, mancozeb + cimoxanil; mancozeb + 
 dimethomorph 
- Biológicos - Agrotrich Plus, Bio Fit, Bioderma H, Bored, EcoT, Trichodermax 
 Trichonat EF, Trichoplus JCO, Trichozam, Trichoteam, Trifender … 
 FZB24 (Bacillus), Actinovate, Mycostop (Streptomyces) 
 
 Plasmopara vitícola Mildio 
 
 1882 - Millardet 50-75% 
 Hospedeiras: Vitis e outras Vitaceae 
 Temp.: 18-25 C; UR: >95%; 2h molhamento 
 Período de incubação: 5-18 dias 
 Sintomas: partes verdes; manchas de óleo (superior); Esporulação (inferior) 
 Epidemias: esporângios, zoosporos 
 Infecção primária: 250 oosporos/mm2 de tecido (folhas) 
 Chuva e temp. >10 C - germinam e formam macrosporângios (>60 zoosporos) 
16 
 
 
 Infecção em até 2 h 
 Suscetibilidade: Vitis vinifera x V. labrusca 
 Tecidos com estômatos (frutos novos) 
 Área úmida, solo encharcado, copa densa Excesso de N, folhas no chão 
 
 Peronospora manchurica - Míldio da soja 
 
 Prejuizos - 8 - 14% (cv. suscetíveis) 
 Temp. solo - <18 C (13 C otima) 
 Temp. ar - 20 - 22 C 
 Inóculo: oosporos em restos de cultura (35 meses - sobrevivencia) 
 Sementes (até 16% podem ser contaminadas) 
 Controle 
Ocorre em todo o Brasil, mas tem pouca importância (raramente controlada) 
Cvs resistentes 
 Rotação de culturas - destruição dos restos culturais 
 Tratamento de sementes - Fludioxonil (sinalização celular) + Metalaxyl (RNA pol.) 
 Fungicidas - pulverizações no florescimento; max. 2: 
- MBC (Metil benzimidazol carbamato) - inibe síntese de tubulina - tiofanato metil 
- Multissitio - chlorothalonil, mancozeb, mancozeb + tiofanato metil; 
 chlorothalonil + tiofanato metil 
 
 Antigos “PROTOZOA” - Reinos Rhizaria, Excavata 
1. Tripanossomatidae - tripanossomídeos 
Parasitas de dutos e laticíferos (Mandioca) 
Restritos ao floema, frutos e sementes (Coco, dendê, etc.) 
2. Plasmodiophoromycetes (Hérnia) 
B. PLANTAS 
1. Lorantaceae e outras 18 famílias 
2. Orobanche e Striga 
C. ALGAS: Algas verdes parasita 
 Controle 
Cvs resistentes 
Rotação de culturas - espinafre, aveia (estimulam a germinação) 
Calagem - aumento do pH para 7; pH 5,6 (ótimo para o patógeno) 
Fungicidas sintéticos - nenhum registrado 
- Biológicos - Biotrich (Trichoderma) 
 
Doenças causadas por Basidiomycota 
 
 
 Subfilo - Pucciniomycotina (ferrugens) 
 Subfilo - Agaricomycotina (cogumelos) 
 Subfilo - Ustilaginomycotina (carvões) 
 
 Estratégias de manejo 
- Cultivares resistentes 
- Cultivares de ciclo precoce 
- Semeadura na época recomendada 
- Respeitar o vazio sanitário (eliminar soja voluntária) 
- Fungicidas no aparecimentode sintomas - não aplicar o mesmo produto mais que 
17 
 
 
 2x em sequencia 
 Resistência a fungicidas: 
- Inibidores de desmetilação (IDM) - triazóis - tebuconazol, ciproconazol 
- Inibidores da quinina externa - resp. (IQe) - estrobirulinas - pyraclostrobin 
- In. succinato desidrogenase - resp. (ISDH) - fluxapyroxad, boscalid, carboxin, flutolanil 
 
 Puccinia sorghii Ferrugem comum 
 Prejuizos - Sul do Brasil; menos severa, mais disseminada 
 Macrocíclica 
 Temp. 16-23 C; >800 m altitude 
 Var. resistente - BRS 1002 
 Pustulas alongadas com halo 
 
 Puccinia polysora Ferrugem polissora ou marrom 
 Prejuizos - 40-65% (prejuízos no Brasil central) 
 Temp. 25-35 C; altitude abaixo de 700 m 
 Var. resistente - BRS 1002 (região Sul) 
 Pustulas pequenas circulares/ovais 
 Urediniosporos 
 Microcíclica 
 
 Physopella zeae Ferrugem tropical ou branca 
 Prejuizos - safrinha 
 Temp. 25-35 C; baixa altitude 
 Var. resistente - IAC 3330 
 Potencial produtivo do milho - definido até o pendoamento (12 folhas) 
 Folhas acima da espiga - 90% da produção 
 Monitoramento de doenças - folha abaixo da espiga 
 CONTROLE QUÍMICO - Fatores a serem considerados: 
- Resistência da cultivar/híbrido - em geral não se aplica em resistentes 
(63 resistentes a P. sorghi; 55 res. P. polysora; 59 res. Physop. zea) 
 - Clima = alta umidade; temp. moderada (evitar dez./jan.) 
 - Probabilidade de retorno $ 
- Alta incidência - menos chance de retorno $ 
 Quando pulverizar: 
- Monitoramento 
- Fases fisiológicas - VT (pendoamento) - - 60 dias - - R3 (grão leitoso) 
- Período residual - 15 - 20 d 
 FUNGICIDAS: 
- Estrobirulinas - respiração (mitocôndrias); atua nos primeiros estádios, efeitos fisiológicos 
- Triazóis - síntese do ergosterol; colonização e esporulação 
Nativo - 0.75 l/ha - Phaeosphaeria maydis; Puccinia polysora 
Opera - 0.75 l/ha - P. maydis; P. polysora 
Priori xtra - 0.3 l/ha - Cercospora zea-maydis; P. maydis 
Stratego - 0.8 l/ha - P. sorghi; C. zea-maydis; P. maydis; P. polysora 
Abacus - 0.3 l/ha - P. sorghi; P. maydis 
Envoy - 0.75 l/ha - C. zea-maydis; P. maydis 
Prospect - 0.75 l/ha - P. maydis; P. polysora 
Shake - 0.75 l/ha - C. zea-maydis; P. maydis 
 Subfilo Ustilaginomycotina – carvões 
Prejuízos: 1-2% 
18 
 
 
 
 Subfilo Agaricomycotina – Cogumelos 
 
 Podridões de raízes e caules 
 Fungos de solo (Hilllocks & Waller, 1997): 
1. Maior parte do ciclo de vida no solo 
2. Órgãos subterrâneos ou caules 
3. Sobrevivem no solo 
4. Competição saprofítica 
5. Estádios de disseminação e sobrevivência no solo 
 
 Rhizoctonia solani 
 
 Complexo de espécies, ampla gama de hospedeiras: 
 Grupos de anastomose: 
 AG1 - beterraba açucareira, feijão, soja, alfafa 
 AG2 - beterraba açucareira, feijão, soja, canola, 
 girassol, milho 
 AG3 - batata 
 AG4 - beterraba açucareira, feijão, soja, canola, 
 girassol, alfafa, batata 
 AG5 - batata e soja 
 Outros ... 
 Escleródios 
 Temperaturas mais elevadas 
 Tombamento: Temp. 19-23°C.Alta umidade. Janela de suscetibilidade 
 
 Fungicidas: 
 Tratamento de sementes: 
Iprodione - (dicarboxamida) - inibe sinalização celular 
Carbendazim + thiram - multissítio 
Carbendazim - (metil-benzimidazol-carbamato) - inibe a beta tubulina 
Pencycuron - divisão celular 
 Biológicos: 
Agroguard, Agrotrich, Antagon, Bio-cure-F, Bio Fit, Bioderma, Biorend T, 
Biotrich, Eco-T; Kamoi (Clonostachys); Ballad, FZB24, Yield Shield 
(Bacillus); Biomonas (Pseudomonas); Mycostop, Actinovate (Streptomyces); 
Microp (microalgas) 
 
 Athelia rolfsii (Scleotium rolfsii) 
 Sementes, mudas, plantas herbáceas, lenhosas, frutos 
 Podridão do colo e raízes – anelamento – murcha 
 Micélio branco (estéril) – escleródios 
 
 Mofo cinzento 
 Controle - Rhizoctonia e Sclerotium 
 Rotação: trigo e aveia 
 Semeadura rasa 
 Aração profunda 
 Tratamento de sementes 
 Moniliophthora roreri 
19 
 
 
 Variedades resistentes 
 Poda 
 Cobre 
 Controle biológico - Trichoderma stromaticum 
 Controle 
 Erythricium salmonicolor - rubelose, mal rosado 
 Mais de 165 espécies de plantas - citros, cacau, eucalipto, manga, .... 
 Distribuído em todo o país 
 Afeta galhos e ramos, pode causar a morte da copa 
 
Antracnoses, verrugoses e cancros 
 
 Antracnoses - escurecimentos 
 Manchas escuras, lesões deprimidas, bordos elevados 
 Folhas, ramos e frutos 
 Diversos gêneros de fungos (acérvulos escuros): 
- Colletotrichum=Glomerella 
- Gloeosporium 
- Greeneria 
- Marssonina=Diplocarpon 
- Gnomoni 
 Processo de infecção 
 Fase biotrófica 
 - Longa - endofíticos 
 - Curta – patógenos 48 - 72 h 
 Fase necrotrófica 
- Enzimas - endoPG 
 
 
 Colletotrichum 
 - > 600 spp. 
 - > 3.200 sp. de hospedeiras 
 Cana-de-Açúcar PODRIDÃO VERMELHA 
 Antracnose dos citros - C. gloeosporioides SC, C. boninense SC, C. acutatum, C. 
truncatum, etc. Frequente em lesões, plantas velhas e sob estresses. Podridão pós-
colheita. 
 Controle: 
 - Var. resistentes 
 - B. subtilis - 12x (>47% menos sintomas); químico 3x (>18%) (Kuiper et al., 2014) 
 - Evitar danos aos frutos 
 - Azoxystrobin 
 - Sulfato de zinco + sulfato de cobre + cal hidratada (cal diminui toxicidade do cobre) 
 
 Antracnose do algodoeiro - Colletotrichum gloeosporioides SC = C. gossypii 
 Ramulose do algodoeiro - C. gloeosporioides SC = C. gossypii var cephalosporioides. 
Furos na folha (mancha estrelada); morte do apice; superbrotamento; tombamento 
 Condições favoráveis: 25-30 C; alta umidade; Transmissão: sementes; Disseminação: 
vento e chuva; Sobrevivência: solo (9 meses), restos culturais, sementes 
 Controle: 
 - Sementes sadias 
 - Rotação de culturas 
20 
 
 
 - Tratamento: tolifluanid + pencycuron + triadimenol; carbendazin + thiran + tiofanato 
metílico 
 - Foliares: carbendazin + trifenil hidroxido de estanho; clorothalonil + tiofanato metílico 
 Aplicar quando 1-2% das plantas estiverem com sintomas 
 Quanto mais cedo, menos prejuízo 
 
 Antracnose da soja - C. truncatum, C. incanum, etc 
 Fase inicial de formação das vagens 
 Cerrado - temp. e umidade elevados 
 1% de aumento na doença - 90 kg/ha de soja são perdidos (Dias et al., 2016) 
 Controle: 
 - Tratamento de sementes (baixo nível de infecção) 
 - Carbendazin + thiran 
 - Vitavax + thiran 
 - Fludioxonil + mefenoxan 
 Foliar: azoxystrobin + cyproconazole 
 
 Antracnose do morangueiro - Colletotrichum fragariae, C. acutatum, C. gloeosporioides 
 Primeiro ataca o colo - murcha 
 Condições favoráveis: 
 Temp. amenas, umidade alta 
 Controle: 
 - Var. resistentes 
 - Adubação e irrigação 
 - Benomyl, captan, iprodione 
 
 Antracnose do feijoeiro - C. lindemuthianu 
 Raças 
 - Variedades resistentes 
 - P. fluorescens 
 - Fungicidas: 
 - Azoxystrobin + Difeconazol 
 - Tiofanato metilico + chlorothalonil 
 - Hidroxido de trifenil estanho + 
 chlorothalonil 
 - Folpan 
 - Pyraclostrobin 
 
 Antracnose do cafeeiro - C. gloeosporioides, C. acutatum, C. boninense 
 Condições favoráveis: 
 17-28 C 
 Controle: 
 - Var. resistentes 
 - Chlorothalonil 
 - Hidróxido de trifenil estanho 
 - Oxicloreto de cobre 
 
 Podridão amarga da uva - Greeneria uvicola 
Controle: 
- Evitar ferimentos nas bagas 
21 
 
 
- Monitorar a partir da maturação – Pyraclostrobin 
 Pinta-preta da roseira - Marssonina rosae= Diplocarpon rosae 
 Condições favoráveis: 
 15 - 27 (18 C) 
 Controle: 
 - Var. resistentes 
 - Não molhar as folhas 
 - Retirar partes doentes; poda 
 - Leite (33%) 
 - Cobre,óleo de neem, bicarbonato de P; S 
 - Mancozeb, clorotalonil, flutriafol, penconazole 
 Acérvulos e apotécios 
 
 Mancha de Marssonina - M. coronaria= Diplocarpon mali 
 Condições favoráveis: 
 20-25 C; umidade alta 
 Controle: 
 - Var. resistentes 
 - Mancozeb, metiram (protetores) 
 - Pyraclostrobin + metiram 
 Apotécios em folhas caídas 
 
 Antracnose da videira - Elsinoe ampelina= Sphaceloma ampelinum 
 Acérvulos 
 Pseudotécios 
 Escleródios 
 Controle: 
 - Var. resistentes 
 - Sanitização - inverno 
 - Mancozeb, captan 
 
 
 Verrugose – 
 Tecido corticoso abaixo da epiderme 
 Folhas, ramos e frutos 
 Gêneros mais comuns: 
 - Cladosporium 
 - Elsinoe=Sphaceloma 
 - Venturia 
 Tecido da planta + micélio 
 Reduz quantidade e qualidade 
 Aspecto de frutos 
 
 Elsinoe 
 Biotrófico, produz elsinocromes (vermelho) absorvem luz - toxinas 
 Acérvulos - conídios hialinos e outros fusiformes 
 Pseudotécios no tecido corticoso 
 Venturia e Cladosporium Hemibiotróficos 
 
 Verrugose dos citros 
22 
 
 
 Laranja azeda e limão cravo Elsinoe fawcetti=Sphaceloma fawcetti – 
 Tangerinas E. fawcetti var. scabiosa 
 Laranja doce E. australis=S. australis 
 Podas - Aplicações de cobre 
 
 Verrugoses da manga, abacate e goiaba 
VERRUGOSE – Elsinoe mangiferae (Sphaceloma mangiferae) 
SINTOMATOLOGIA: Em frutos são observadas lesões de aspecto corticoso e 
ásperas. Os frutos podem ficar deformados e trincar. 
VERRUGOSE – Elsinoe mangiferae (Sphaceloma mangiferae) 
SINTOMATOLOGIA: Em frutos são observadas lesões de aspecto corticoso e 
ásperas. Os frutos podem ficar deformados e trincar. E. mangiferae E. persea E. 
psidii – 
Var. resistentes - Aplicações de cobre 
 
 Verrugose do maracujazeiro - Cladosporium herbarum, C.cladosporioides, C. oxysporum 
 Verrugose em folhas 
 Tecidos jovens 
 Perfurações Tebuconazol 
 Sulfato de cobre 
 
 Sarna da macieira - Venturia inaequalis 
 Todas as partes aéreas; queda de folhas 
 Ciclo primário - ascosporos 
 Formação - 4 C 
 Liberação - 16-18 C 
 Secundário - conídios 
 Água – essencial 
 Controle: 
 - Monitoramento (aviso fitossanitário) 
 Liberação de ascosporos 
 Umidade; temperatura 
 - Uréia 5-10% - decomposição 
 - Pulverizações: 
 Protetores - captan, folpet, mancozeb 
 Ergosterol - tebuconazol, difeconazol, 
 fenarimol 
 Curativos - dodine, pyrimethani 
 
 Cancros - lesões necróticas 
 Tecido lenhoso 
 Reações da planta hospedeira 
 Bordas mais elevadas (tecido sadio) em relação a lesão (tecido morto) 
 Morte da árvore, quebras, depreciação da madeira 
 Gêneros mais comuns: 
 - Diaporthe=Phomopsis 
 - Cryphonectria 
 - Coniothyrium 
 
 Cancro da haste da soja - Diaporthe phaseolorum var. meridionalis D. phaseolorum var. 
caulivora =Phomopsis 
23 
 
 
 1989/2006 
 Folhas carijó 
 Raízes sadias 
 Peritécios no caule 
 Var. resistentes 
 
 Cancro do eucalipto - Cryphonectria cubense 
 Clones resistentes 
 Qquer estádio 
 
 Cancros de Coniothyrium - Coniothyrium sp. Clones resistentes 
 
Podridões de caule e raízes 
 
 
 
 Estruturas de resistência 
 Intercalares ou terminais 
 Clamidósporos - engrossamento de hifas 
 Escleródios - enovelamento de hifas 
 Microescleródios 
 
 Tombamentos = damping-off 
 Agentes: 
 - Pythium/ Phytophthora 
 - Rhizoctonia 
 - Fusarium 
 - Colletotrichum 
 - Macrophomina/ Phoma 
 - Botrytis 
 - Cercospora 
 Alta umidade e temperatura 
24 
 
 
 Oomycota - temp. mais baixa (15-20 C) 
 Maior parte dos agentes - patógenos de solo 
 Solos compactados e com acúmulo de água 
 Manejo: 
 Sementes de boa qualidade 
 Tratamento de sementes 
 Fenilamidas ou benzimidazol + ditiocarbamato 
 Tratamento com produtos biológicos 
 Densidade de plantio adequada 
 
 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum 
 490 hospedeiras 
 Safra de inverno - mais severo 
 Soja: florescimento (R6) e formação de vagens (R7) 
 Segunda doença mais importante da soja no Brasil 23% da área infestada (Civardi et al., 
2019) 
 Mancha aquosa 
 Micélio branco 
 Manejo Culturas de cobertura - Urochloa ruziziensis (=Brachiaria) Estimula a germinação 
carpogênica e não é hospedeira 
 Plantio em Fev./ Març. ou Set./ Out. 
 Trichoderma - diversos recomendados 
 Trat. de sementes 
 
 Podridão do alho - Stromatinia cepivora Restrito as Aliaceae - alho e cebola 
 Sclerotium rolfsii Microescleródios - 40 anos no solo Exsudatos de alho (alicina - 
compostos sulfurosos) 
 Microescleródios - 40 anos no solo 
 Exsudatos de alho (alicina - compostos sulfurosos) 
 Não existe resistência 
 Rotação 
 Biofumigação com Brassicasa 
 
 Podridão cinzenta/ podridão carvão - Macrophomina phaseolina 
 500 spp. hospedeiras; 
 100 famílias 
 Alta variabilidade 
 Tombamentos 
 Podridão radicular; do colo; caule 
 Murcha progressiva 
 Esclerodios: 
 3 anos - solo seco 
 2 meses - solo úmido 
 Micélio - 1 semana 
 Melhorar aeração do solo - subsolagem; aração profunda 
 Adubação equilibrada (correção); adição de MO 
 Plantio de Crotalaria 
 Difícil encontrar espécies para rotação 
 Variedades resistentes 
 Aplicação de agentes biológicos - Trichoderma - parasitismo dos escleródios; 
Bacillus, Pseudomonas 
25 
 
 
 Fungicidas - pouco recomendados, pouco efetivo, economicamente inviável para 
grandes áreas (carbendazim + penflufen + trifloxystrobin 
 
 Fusarium spp. 
 Fusarium virguliforme - morte súbita (temp. mais baixas) 
 solani - podridão do caule e raízes 
 Podridões de colmo 
 Detecção de podridões/ senescência do colmo Tombamento 
 Podem reduzir a produção em 50% (Reis et al., 2006) 
 
 
 Stenocarpella (=Diplodia) 
 Grãos ardidos 
Picnídios nas lesões (necrotróficos) 
Espigas decumbentes 
Ideal: temperaturas 25 - 29 C/ alta umidade 
 Sobrevivência: 36 meses em restos de cultura 
 Altitudes acima de 700 m favorecem 
 Maior densidade de plantas favorece (mais demanda por nutrientes 
Adubação equilibrada (melhora a resistência) - N e K devem estar balanceados 
Rotação - problema na safrinha 
Variedades resistentes 
Fungicidas - benzimidazol (trat. sementes) 
 
 Mal do pé do trigo - Gaeumanomyces graminis var. tritici 
Temperatura abaixo de 22 C pH > 6 
 
 Didymella bryoniae 
Manchas foliares 
Podridão do caule (crestamento gomoso) 
Podridão de frutos 
 
 Cucurbitaceas 
Não existem cultivares resistentes 
26 
 
 
Eliminar restos de cultura 
Fungicidas - Chlorothalonil, tebuconazole 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ceratocystis 
 Filo Ascomicetos 
 Não é fungo de solo 
 Peritécios/ascosporos 
 Ceratocystis ulmi – olmo 
 cacaofunesta – cacau 
 C. fimbriata – mangueira, seringueira 
 Transmitido por insetos (Scolytus sp.) 
 C. paradoxa - podridão abacaxi - cana de açúcar

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