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1 Resumo fitopatologia – Prova 2 Jorge INTERAÇÕES FUNGO-PLANTA Mecanismos de defesa Mecanismos estruturais: - Pré-formados: cutícula, tricomas, ceras, ... - Pós-formados: papilas, tiloses, cortiça, ... Mecanismos bioquímicos: - Pré-formados: fenóis, alcalóides, fitotoxinas, ... - Pós-formados: fitoalexinas, PR, genes R (HR), ... Mecanismos de ataque -Toxinas Enzimas Hormônios (Efetores - genes avr, ...) Tipos de patógeno Biotróficos: dependem da planta viva, dependem da célula viva, para retirar nutrientes; não produzem toxinas; realizam supressão de mecanismos de defesa da planta; formam apreensórios/ haustórios (estruturas de infecção). Exemplo: míldios e ferrugensResistência Específica - nível 2 Genes R (segunda linha) Hemiotróficos: são biotroficos que fazem a transição para o necrotrofia; podem ou não suspender a defesa da planta. Exemplo: Phytophthora e Moniliophthora Resistência Específica - nível 2 Genes R (segunda linha) Necrotroficos: só retira nutrientes de células mortas; produzem toxinas e enzimas para matar as células. Exemplo: Alternaria e Botrytis. Não possuem genes avr. Alguns possuem raças (mas não é do tipo clássico) - toxinas específicas para a planta hospedeira. Resistência Geral -nível 1 (prim. linha) Plantas: 2 linhas de defesa 1. Componentes de microrganismos reconhecidos pela planta - ativam o sistema de defesa 2. Microrganismos injetam efetores na célula da planta, que interferem no sistema de defesa 3. Plantas têm uma segunda linha de defesa que reconhece os efetores ou seus efeitos na célula. 4. 1ª linha de defesa: Realizados pelos os bio e necrotroficos; resposta relativamente fraca Patógeno produzem PAMPs (padrões moleculares associados patógenos) que reconhecidos por PRR (Plantas reconhecedoras de padrões) que ativam sistema de defesa, ou seja, o PII (imunidade iniciada por PAMPs) Patógeno (PAMPs) → Plantas (PRRs) → Inumidade ( PII) Tipos de resposta: fechamento estomático, fitoalexinas, deposição de calose resistência tipo horizontal 2ª linha de defesa Ocorre com fungos biotroficos e hemibiotroficos Resistência especifica Os patógenos injetam efetores (induzem a ETs susceptibilidade iniciada por efetores) na planta interferindo no sistema de defesa da planta. Algumas plantas possuem PRs (proteínas de resistência) que reconhecem os efetores e ativam ETI (imunidade iniciada por efetores). Toda vez que uma PR reconhece um efetor hhá morte celular. 2 Como o patógeno é biotrofico a morte da células ao redor do patógeno também mata o patógeno, sendo a chamada HR (resistência Hipersensibilidade) resposta forte, extrema Fitoxinas: Ativados em baixas concentração, destroem membranas, alteram a expressão de genes, alteram processos. Modelo gene-a-gene Efetores = promovem virulência na ausência de proteínas R = adaptabilidade (fitness) promovem avirulência na presença de proteínas R = HR Genes que codificam efetores são chamados de avr (avirulência) Reconhecimento planta-patógeno Necrotróficos - modelo gene a gene invertido – toxinas Fitotoxinas - Ativas em baixas concentrações - Destroem membranas - Alteram a expressão de genes da planta - Alteram processos fisiológicos - fotossíntese, respiração, induzem morte celular. Podem ser: - Específicas para certas plantas hospedeiras (raças de necrotróficos) - Não específicas (gerais) RESISTÊNCIA DE PLANTAS A PATÓGENOS Por que estudar os mecanismos de resistência? Entender o funcionamento Aplicar no melhoramento (Convencional e transgenia) Menor uso de pesticidas Conceito Básico Resistência - capacidade da planta suprimir, retardar ou previnir a entrada ou atividade do patógeno 3 Escape - inóculo do patógeno não chega até a hospedeira (por acaso) Imunidade = resistência de não-hospedeira - espécie imune ao patógeno; falta compatibilidade Tipos de resistência: Classificação epidemiológica: Horizontal - nível 1, quantitativa, poligênica, não específica, incompleta, durável. Cultivares possuem níveis de RH diferentes; depende das condições ambientais; diminui o progresso da doença Fenótipo: Diferentes níveis de doença Vertical - nível 2, qualitativa, mono ou oligogênica, específica, completa, não-durável. Independe das condições ambientais; diminui o inóculo inicial Fenótipo: resistência total ou suscetibilidade (para a raça) Quantificação da resistência Quantificação da doença Incidência- num. de plantas doentes/total; % partes doentes Severidade - % do tecido doente Escalas diagramáticas; escala de notas Quantificação do patógeno Métodos químicos Métodos sorológicos (anticorpos) Métodos moleculares Tolerância - capacidade de uma cultivar em relação a outra, (ambas com o mesmo potencial produtivo) de produzir mais em uma mesma intensidade de doença. Compensação dos danos causados pelo patógeno Compensação: tamanho das folhas, número de raízes, etc. Uma cultivar suscetível pode ser tolerante - nada a ver com resistência Maiores produções - plantas sadias Tolerância - potencial produtivo e intensidade de doença (devem ser os mesmos), quantidade produzida (comparativo) Genética da tolerância - pouco compreendida, dificil de ser medida, confundida com RH Tolerância a fatores abióticos. 4 Severidade: é um método quantitativo e qualitativo, que procura determinar a porcentagem da área de tecido doente (sintomas e/ou sinais visíveis), através da medição direta da área afetada, com medidores de área em computador ou não, chaves descritivas, diagramáticas, medição automática e sensores remotos. Vantagens: mais preciso expressando o dano real causado pelos patógenos; caracteriza melhor o nível de resistência a um patógeno, expressa com maior fidelidade a intensidade da doença no campo e os danos causados. Desvantagens: mais trabalhoso e demorado, subjetivo, dependente da acuidade do avaliador e da escala. Princípios de controle Controle - redução na incidência/ severidade da doença Atividade agrícola - visa lucro (custo do controle - menor que o prejuízo) Conhecimentos essenciais: etiologia, condições favoráveis; ciclo das relações patógeno- hospedeiro; eficiência dos métodos disponíveis Aplicação integrada de um conjunto de medidas Princípios de controle de Whetzel (1925) - Exclusão - impedir entrada - Erradicação - eliminar inóculo - Proteção - barreira protetora - Imunização - resistência - Terapia - cura de plantas doentes Marchionatto (1949) - Evasão - evitar condições favoráveis - Regulação - manipulação do ambiente Baker & Cook, 1983: Redução da densidade de inóculo ou das atividades determinantes da doença causada por um patógeno, realizada por um ou mais organismos que não o homem. 5 Aumento das pesquisas - a partir de 1970 - Contaminações - animais, alimentos, ambiente - Populações resistentes - Eficiência dos químicos no solo - Custos de produção Tipos: 1.Natural - solos supressivos - Manipulação - MO; quitinia; favorecer ACB 2.Aplicado a) Clássico: - Introdução de ACB em novo local (doença exótica) - Feito por agências oficiais, quarentena, caro, demorado - Poucas aplicações b) Inundativo: - Aplicação adicional - Inoculativo (pouco)/ inundativo (muito) - Produção massal Vantagens: - Especificidade - Desequilibrios e contaminações - Persistência - Resistência – Custo Desvantagens: - Vida de prateleira - Lento – Alergias Agentes de controle biológico: Trichoderma,Clonostachys,Arthrobotrys,Penicillium...... Pseudomonas, Bacillus, Enterobacter, Streptomyces, Pasteuria ....... Mecanismos de ação: diretos e indiretos Parasitismo Antibiose Metabólitos/ antibióticos/ voláteis/ enzimas Trichoderma - pyronas, peptaibols (+ de 100) Gliocladium - gliovirin, gliotoxin P. fluorescens - floroglucinol, pirrolnitrin, pioluteorin, Bacillus - zwittermicina, kanosamina, Competição: Espaço, água, nutrientes, Sideróforos. Indução de resistência - indireto Resistência sistêmica PR proteínas, peroxidases Promoção de crescimento e tolerância a seca – indiretos Mercado de produtos biológicos no Brasil Mercado de biológicos (pragas e patógenos) - cresceu mais de 70% em 2018 Movimentou 464.5 milhões em 2018; 262.4 em 2017 Brasil - maior mercado potencial de biológicos -Produção e consumo: EUA - 37%; Espanha/ Itália - 14; Brasil - 7% -Mundo em 2018: Químicos - queda de 6% Biológcos - alta de 17% (3.8 bilhões) -Previsão de faturamento: - 2020 - 5 bilhões - 2025 - 11 bilhões Brasil - 135 produtos registrados em 2012 para doenças (Bettiol) Métodos culturais Práticas culturais que interferem na sobrevivência e disseminação Biotróficos - maioria (mildios tem) não sobrevive em restos culturais Necrotróficos - sobrevivem em restos culturais Principal medida - rotação (reduzir inóculo; estimular microflora) 6 Rotação - (soja verão; milho verão) # sucessão (soja verão; milho inverno) Rotação - elimina substrato para patógenos Plantio direto - favorece patógenos de solo Vazio fitossanitário Material de propagação sadio Roguing Eliminação de restos de cultura Incorporação de matéria orgânica Preparo do solo; fertilização; Aração - exposição de estruturas de patógenos, Plantio direto - depende da rotação Irrigação; Inundação Densidade e época de semeadura (estande) e colheita - evitar época favorável ao patógeno Poda Barreiras físicas Métodos físicos Uso de agentes físicos para reduzir inóculo ou progresso da doença A. Temperatura alta - termoterapia (calor x tempo) Patógeno mais sensível que o material vegetal Tratamento térmico de toletes de cana Raquitismo da roqueira - Clavibacter xyli subsp. Xyli 52ºC por 30 min Sementes de abóbora - Fusarium solani - 55 C/ 15 min Tratamento térmico do solo (desinfestação) 1. Coletor solar - radiação plena por 1 dia 2. Solarização - plastico transparente (efeito estufa) - 42-50 C/ 1 mês Estimula antagonistas; não cria vácuo biológico 3. Vapor - autoclave; injetado sob lona - vácuo B. Temperatura baixa – armazenamento C. CAtmosfera modificada.O2 e CO2 < 5% inibe patógenos em pós-colheita D. Radiação ionizante. Raios gama, X - pós-colheita E. Eliminar comprimentos de onda <390 nm.Reduz patógenos Fungicidas: conceitos básicos Fungicidas - produtos naturais ou sintéticos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos utilizados no controle de patógenos de plantas Nome químico - nome IUPAC Nome comum - nome proposto pelo fabricante para o ingrediente ativo (aprovado pela IUPAC) Nome comercial - nome patenteado e vendido ao consumidor Desenvolvimento de fungicidas – sintéticos: Descobrimento, desenvolvimento, lançamento - média 9 anos Custo - 200 milhões de USD Tendências Anos 60: Estruturas simples; amplo espectro;tratamento preventivo Doses - kg/há 7 Anos 2000: Estruturas complexas; naturais; ação específica;tratamento curativo Doses - g/há 8 Anvisa Limite máximo de resíduo (LMR) - max. de resíduos nos alimentos (ppm ou mg/kg) Intervalo de segurança (IS) ou período de carência - ultima aplicação e re-aplicação, colheita, comercialização. Depende da cultura A Classificação dos fungicidas: 1. Tipo de proteção: Protetores, curativos, erradicantes 2. Mobilidade na planta: Sistêmicos, não sistêmicos (imóveis), mesostêmicos (translaminares) 3. Modo de ação: Alvo celular ou processo celular inibido 4. Grupo químico: Orgânico ou inorgânico 5. Classe toxicológica: Determinado pela ANVISA (Ministério da Saúde) - I a IV 9 Mobilidade Modo de ação 1. Sítio-específico: Alvo específico - desenvolvimento de resistência (mutação no sítio-alvo) 2. Multissítio: Atuam em várias fases do desenvolvimento do fungo Menos sujeitos ao desenvolvimento de resistência Fungicidas podem atuar em 5 processos bioquímicos 10 Visualmente atuam em: - Inibem germinação de esporos – Crescimento A - Metabolismo de ácido nucleicos (4) - Fenilamidas, heteroaromáticos, ácidos carboxílicos, … B - Citoesqueleto e proteínas motoras (6) - Benzamidas, benzimidazóis, cianoacrilatos, … C - Respiração (8) - Inibidores da succinato desidrogenase, In. de quinonas (QoI e QiI), … D - Síntese de amino ácidos e proteínas (5) - Anilino-pirimidinas, ácido enopiranurônico, … E - Sinalização celular (3) - Dicarboximidas, azanaftalenos, fenilpirroles F - Síntese/transporte de lipídeos, função/integridade da membrana (7) - Carbamatos, Bacillus, … I - Síntese de melanina na parece celular (3) - MBI-R (redutase), MBI-D (dehidratase), … G - Síntese de esteróis nas membranas (4) - Inib. de metilação (DMI), amigas, cetoredutases, … H - Biossíntese da parede celular (2) - Polioxinas, amidas de ácido carboxílico P - Indução de resistência (6) - Ácido salicílico, Bacillus, ácido fosfórico, Saccharomyces, … M - Múltiplos mecanismos (12) - Inorgânicos (Cu, S), cloronitrilas, tiocarbamatos, triazines, … BM - Biológicos com múltiplos mecanismos (2) - Microbianos (Trichoderma, ..), extratos plantas NC - Não classificado - Óleos minerais, óleos orgânicos, sais inorgânicos, material biológico Desconhecido (12) - Guanidinas, fenilacetamidas, peridazonas, benzitriazinas, Grupos químicos 11 Classe toxicológicas Formulações dos fungicidas Componentes: Ingredientes ativos (IA) + diluentes (sólido ou líquido) + adjuvantes (melhoram efetividade e facilitam aplicação). Principais - mais de 30 formulações 1. Pó molhável (PM ou WP) - Cu - captan, chlorothalonil 2. Concentrado emulsionável (CE ou EC) - solvente líquido apolar + aditivos (para homogeneizar o produto com água). Ciproconazole, difeconazole, piraclostrobin 3. Suspensão concentrada (SC) - ingrediente ativo insolúvel no solvente + disperssantes, espessantes, umectantes. Triazóis, carbendazim, chlorothalonil, captam, alguns cobres 4. Granulado dispersível (GD ou WG) - grânulos são dissolvidos em água. Azoxistrobina, trifloxistrobina, mancozeb, Cu. 12 5. Concentrado solúvel (SL) - IA solubilizado em água ou solvente miscível em água. Ciproconazole 6. Suspo-emulsão (SE) - IA sólidos e líquidos em suspensão estabilizados por aditivos. Epoxiconazole + piraclostrobin Resistência de fungos a fungicidas Resistência - depende do patossistema, grupo químico, medidas antiresistência. Baixo risco - patógenos de solo, monocíclicos, sobrevivem no solo, baixa capacidade de reprodução edisseminação Alto risco - parte aérea, causam doenças policíclicas, reprodução sexuada Fungicidas - sítio-específicos x mulitissítios Práticas agronômicas - resistência das variedades, adubação, ocorrência da doença Detecção de resistência - estudos de sensibilidade (populações expostas x não expostas) Resistência no Brasil: - Até 1990 - 20 gêneros resistentes - 2010 - 350 patossistemas Triazóis - modo de ação Inibem o produto do gene ERG11 Acúmulo de esteróis tóxicos catalizado por ERG3 Mecanismos de resistência Mutações ou super-expressão de ERG11 minimizam o efeito dos triazóis Alterações na síntese de esteróis: mutações (perda de função) de ERG3,que bloqueiam a síntese de esteróis tóxicos e induzem a enzima 14-a metilfecosterol, que restaura o crescimento Ativação de transportadores de membrana Resistência poligênica Toxicidade - habilidade de causar injúria ou doença 97% das exposições - dermais Partes do corpo absorvem fungicidas diferentemente Concentrados emulsionáveis são mais facilmente absorvidos Todas as formulações podem contaminar roupas Exposição: Aguda - injúria em 1 exposição (curtos períodos) - Medida: DL50 Crônica - longos períodos - difícil de ser avaliada Medidas: Mortalidade; teratogenicidade (defeitos em neonatos); carcinogenicidade; Mutagenicidade Redução dos riscos Usar EPIs, evitar contato Nunca trabalhar só Fazer a higienização após as aplicações Descartar embalagens e restos adequadamente Evitar deriva e contaminações Misturar e aplicar com segurança - respeitar recomendações Calibrar equipamentos para aplicação Compreender os perigos e precauções - ler bula 13 Noções básicas de diagnose de doenças de plantas Etiologia e diagnose Doença - interferência contínua em processos biológicos Etiologia - estuda as causas das doenças de plantas Diagnose - determinação da doença pelos sintomas e sinais Classificação dos sintomas A. Quanto às alterações da estrutura ou processos do hospedeiro A1. Sintomas morfológicos 1. Sintomas necróticos: morte de células e tecidos 2. Sintomas plásticos: alterações na forma, sub ou superdesenvolvimento, excesso ou falta de alguma substância A2. Sintomas histológicos: alterações ao nível celular A3. Sintomas fisiológicos: fisiologia do hospedeiro B. Quanto à localização do patógeno 1. Sintomas primários: patógeno presente na área com sintomas 2. Sintomas secundários: patógeno distante da área com sintomas Fases da diagnose 1. Observações de campo 2. Testes de laboratório - sinais 3. Consulta bibliográfica 4. Testes de patogenicidade 14 Fase 1. Distribuição das plantas doentes no campo Conhecer a planta sadia - normal 1. Ao acaso - distribuição pelo vento, sementes 2. Em grupos – solo Fase 2. Testes de laboratório: 1. Microscopia - estereoscópio; de luz 2. Cultivo in vitro Fase 3. Consulta bibliográfica: 1. Doenças já descritas - hospedeira, região 2. Doenças desconhecidas Publicações científicas, livros, internet ... Fase 4. Testes de patogenicidade 1. Postulados de Kock Identificação de patógenos Diagnose - determinar a natureza e causa da doença Identificação - determinar identidade taxonômica Detecção - estabelecer presença Métodos de identificação: 1. Tradicionais ou biológicos - microscopia, literatura (experiência) 2. Moleculares - DNA e proteínas Descrição de novas espécies Pesquisa e pós-graduação Serviços de diagnose de doenças e identificação de patógenos Sintomas típicos - diagnose no campo (experiência) Coleta de amostras: 1. Informações de campo, sintomas, distribuição, tratos culturais; fotos 2. Representar o progresso da doença (sadia e doente) Não coletar somente mortas e deterioradas Coletar de vários pontos - zigue-zague 3. Não misturar partes e considerar os sintomas Planta inteira - murchas, amarelecimento - incluir solo Parte - manchas Enviar plantas sadias 4. Enviar folhas prensadas em jornal 5. Preferir saco de papel e não adicionar água; não congelar; envio rápido Práticas Filo Oomycota/ Chromista Características Parede celular com celulose Micélio não-septado 15 Zoósporos biflagelados Reprodução sexuada por “heterogamia” dimorfismo do gametângio: oogônio e anterídio Talo diplóide, com meiose nos gametângios Classificação Reino: Straminipila Filo: Chromista/ Oomycota Classe: Peronospomycete Ordem Peronosporales: Fam. Peronosporaceae (mildios - Peronospora, Plasmopara, Bremia, Sclerophthora, …. + Phytophthora). Fam. Pythiaceae – Phytium Ordem Albuginales: Fam. Albuginaceae - Albugo (Ferrugens brancas). Pythium: podridões Controle: Evitar solos encharcados/ manejar irrigação Cvs resistentes Fungicidas: - Estrobirulinas - inibidores da respiração (Qoi) - azoxystrobin, trifloxystrobin, pyraclostrobin - Fenilamidas - RNA polimerase I - metalaxyl, furalaxyl, benalaxyl, ofurace - Fenilpyrroles - inibidores da sinalização celular - fludioxonil - Fosfonatos - IR - fosetyl-Al - Carbamatos - síntese de lipídios - propamocarb - Multissitio - captan, thiram, chlorothalonil - Biológicos - Trichonativa, Trichozam, Trichodel, Actinovate, Biosubtilin, Serenade, Buravel (B. amyloliquefaciens) Phytophthora: manchas e podridões Controle Evitar solos encharcados/ manejar irrigação Cvs resistentes Fungicidas: - Dinitroanilina - inibidores da respiração - fluazinam - Benzothiodiazole - IR - Acilbenzolar-S-metil - Carbamatos - síntese de lipídios - propamocarb - Multissitio - chlorothalonil, cobre, mancozeb + cimoxanil; mancozeb + dimethomorph - Biológicos - Agrotrich Plus, Bio Fit, Bioderma H, Bored, EcoT, Trichodermax Trichonat EF, Trichoplus JCO, Trichozam, Trichoteam, Trifender … FZB24 (Bacillus), Actinovate, Mycostop (Streptomyces) Plasmopara vitícola Mildio 1882 - Millardet 50-75% Hospedeiras: Vitis e outras Vitaceae Temp.: 18-25 C; UR: >95%; 2h molhamento Período de incubação: 5-18 dias Sintomas: partes verdes; manchas de óleo (superior); Esporulação (inferior) Epidemias: esporângios, zoosporos Infecção primária: 250 oosporos/mm2 de tecido (folhas) Chuva e temp. >10 C - germinam e formam macrosporângios (>60 zoosporos) 16 Infecção em até 2 h Suscetibilidade: Vitis vinifera x V. labrusca Tecidos com estômatos (frutos novos) Área úmida, solo encharcado, copa densa Excesso de N, folhas no chão Peronospora manchurica - Míldio da soja Prejuizos - 8 - 14% (cv. suscetíveis) Temp. solo - <18 C (13 C otima) Temp. ar - 20 - 22 C Inóculo: oosporos em restos de cultura (35 meses - sobrevivencia) Sementes (até 16% podem ser contaminadas) Controle Ocorre em todo o Brasil, mas tem pouca importância (raramente controlada) Cvs resistentes Rotação de culturas - destruição dos restos culturais Tratamento de sementes - Fludioxonil (sinalização celular) + Metalaxyl (RNA pol.) Fungicidas - pulverizações no florescimento; max. 2: - MBC (Metil benzimidazol carbamato) - inibe síntese de tubulina - tiofanato metil - Multissitio - chlorothalonil, mancozeb, mancozeb + tiofanato metil; chlorothalonil + tiofanato metil Antigos “PROTOZOA” - Reinos Rhizaria, Excavata 1. Tripanossomatidae - tripanossomídeos Parasitas de dutos e laticíferos (Mandioca) Restritos ao floema, frutos e sementes (Coco, dendê, etc.) 2. Plasmodiophoromycetes (Hérnia) B. PLANTAS 1. Lorantaceae e outras 18 famílias 2. Orobanche e Striga C. ALGAS: Algas verdes parasita Controle Cvs resistentes Rotação de culturas - espinafre, aveia (estimulam a germinação) Calagem - aumento do pH para 7; pH 5,6 (ótimo para o patógeno) Fungicidas sintéticos - nenhum registrado - Biológicos - Biotrich (Trichoderma) Doenças causadas por Basidiomycota Subfilo - Pucciniomycotina (ferrugens) Subfilo - Agaricomycotina (cogumelos) Subfilo - Ustilaginomycotina (carvões) Estratégias de manejo - Cultivares resistentes - Cultivares de ciclo precoce - Semeadura na época recomendada - Respeitar o vazio sanitário (eliminar soja voluntária) - Fungicidas no aparecimentode sintomas - não aplicar o mesmo produto mais que 17 2x em sequencia Resistência a fungicidas: - Inibidores de desmetilação (IDM) - triazóis - tebuconazol, ciproconazol - Inibidores da quinina externa - resp. (IQe) - estrobirulinas - pyraclostrobin - In. succinato desidrogenase - resp. (ISDH) - fluxapyroxad, boscalid, carboxin, flutolanil Puccinia sorghii Ferrugem comum Prejuizos - Sul do Brasil; menos severa, mais disseminada Macrocíclica Temp. 16-23 C; >800 m altitude Var. resistente - BRS 1002 Pustulas alongadas com halo Puccinia polysora Ferrugem polissora ou marrom Prejuizos - 40-65% (prejuízos no Brasil central) Temp. 25-35 C; altitude abaixo de 700 m Var. resistente - BRS 1002 (região Sul) Pustulas pequenas circulares/ovais Urediniosporos Microcíclica Physopella zeae Ferrugem tropical ou branca Prejuizos - safrinha Temp. 25-35 C; baixa altitude Var. resistente - IAC 3330 Potencial produtivo do milho - definido até o pendoamento (12 folhas) Folhas acima da espiga - 90% da produção Monitoramento de doenças - folha abaixo da espiga CONTROLE QUÍMICO - Fatores a serem considerados: - Resistência da cultivar/híbrido - em geral não se aplica em resistentes (63 resistentes a P. sorghi; 55 res. P. polysora; 59 res. Physop. zea) - Clima = alta umidade; temp. moderada (evitar dez./jan.) - Probabilidade de retorno $ - Alta incidência - menos chance de retorno $ Quando pulverizar: - Monitoramento - Fases fisiológicas - VT (pendoamento) - - 60 dias - - R3 (grão leitoso) - Período residual - 15 - 20 d FUNGICIDAS: - Estrobirulinas - respiração (mitocôndrias); atua nos primeiros estádios, efeitos fisiológicos - Triazóis - síntese do ergosterol; colonização e esporulação Nativo - 0.75 l/ha - Phaeosphaeria maydis; Puccinia polysora Opera - 0.75 l/ha - P. maydis; P. polysora Priori xtra - 0.3 l/ha - Cercospora zea-maydis; P. maydis Stratego - 0.8 l/ha - P. sorghi; C. zea-maydis; P. maydis; P. polysora Abacus - 0.3 l/ha - P. sorghi; P. maydis Envoy - 0.75 l/ha - C. zea-maydis; P. maydis Prospect - 0.75 l/ha - P. maydis; P. polysora Shake - 0.75 l/ha - C. zea-maydis; P. maydis Subfilo Ustilaginomycotina – carvões Prejuízos: 1-2% 18 Subfilo Agaricomycotina – Cogumelos Podridões de raízes e caules Fungos de solo (Hilllocks & Waller, 1997): 1. Maior parte do ciclo de vida no solo 2. Órgãos subterrâneos ou caules 3. Sobrevivem no solo 4. Competição saprofítica 5. Estádios de disseminação e sobrevivência no solo Rhizoctonia solani Complexo de espécies, ampla gama de hospedeiras: Grupos de anastomose: AG1 - beterraba açucareira, feijão, soja, alfafa AG2 - beterraba açucareira, feijão, soja, canola, girassol, milho AG3 - batata AG4 - beterraba açucareira, feijão, soja, canola, girassol, alfafa, batata AG5 - batata e soja Outros ... Escleródios Temperaturas mais elevadas Tombamento: Temp. 19-23°C.Alta umidade. Janela de suscetibilidade Fungicidas: Tratamento de sementes: Iprodione - (dicarboxamida) - inibe sinalização celular Carbendazim + thiram - multissítio Carbendazim - (metil-benzimidazol-carbamato) - inibe a beta tubulina Pencycuron - divisão celular Biológicos: Agroguard, Agrotrich, Antagon, Bio-cure-F, Bio Fit, Bioderma, Biorend T, Biotrich, Eco-T; Kamoi (Clonostachys); Ballad, FZB24, Yield Shield (Bacillus); Biomonas (Pseudomonas); Mycostop, Actinovate (Streptomyces); Microp (microalgas) Athelia rolfsii (Scleotium rolfsii) Sementes, mudas, plantas herbáceas, lenhosas, frutos Podridão do colo e raízes – anelamento – murcha Micélio branco (estéril) – escleródios Mofo cinzento Controle - Rhizoctonia e Sclerotium Rotação: trigo e aveia Semeadura rasa Aração profunda Tratamento de sementes Moniliophthora roreri 19 Variedades resistentes Poda Cobre Controle biológico - Trichoderma stromaticum Controle Erythricium salmonicolor - rubelose, mal rosado Mais de 165 espécies de plantas - citros, cacau, eucalipto, manga, .... Distribuído em todo o país Afeta galhos e ramos, pode causar a morte da copa Antracnoses, verrugoses e cancros Antracnoses - escurecimentos Manchas escuras, lesões deprimidas, bordos elevados Folhas, ramos e frutos Diversos gêneros de fungos (acérvulos escuros): - Colletotrichum=Glomerella - Gloeosporium - Greeneria - Marssonina=Diplocarpon - Gnomoni Processo de infecção Fase biotrófica - Longa - endofíticos - Curta – patógenos 48 - 72 h Fase necrotrófica - Enzimas - endoPG Colletotrichum - > 600 spp. - > 3.200 sp. de hospedeiras Cana-de-Açúcar PODRIDÃO VERMELHA Antracnose dos citros - C. gloeosporioides SC, C. boninense SC, C. acutatum, C. truncatum, etc. Frequente em lesões, plantas velhas e sob estresses. Podridão pós- colheita. Controle: - Var. resistentes - B. subtilis - 12x (>47% menos sintomas); químico 3x (>18%) (Kuiper et al., 2014) - Evitar danos aos frutos - Azoxystrobin - Sulfato de zinco + sulfato de cobre + cal hidratada (cal diminui toxicidade do cobre) Antracnose do algodoeiro - Colletotrichum gloeosporioides SC = C. gossypii Ramulose do algodoeiro - C. gloeosporioides SC = C. gossypii var cephalosporioides. Furos na folha (mancha estrelada); morte do apice; superbrotamento; tombamento Condições favoráveis: 25-30 C; alta umidade; Transmissão: sementes; Disseminação: vento e chuva; Sobrevivência: solo (9 meses), restos culturais, sementes Controle: - Sementes sadias - Rotação de culturas 20 - Tratamento: tolifluanid + pencycuron + triadimenol; carbendazin + thiran + tiofanato metílico - Foliares: carbendazin + trifenil hidroxido de estanho; clorothalonil + tiofanato metílico Aplicar quando 1-2% das plantas estiverem com sintomas Quanto mais cedo, menos prejuízo Antracnose da soja - C. truncatum, C. incanum, etc Fase inicial de formação das vagens Cerrado - temp. e umidade elevados 1% de aumento na doença - 90 kg/ha de soja são perdidos (Dias et al., 2016) Controle: - Tratamento de sementes (baixo nível de infecção) - Carbendazin + thiran - Vitavax + thiran - Fludioxonil + mefenoxan Foliar: azoxystrobin + cyproconazole Antracnose do morangueiro - Colletotrichum fragariae, C. acutatum, C. gloeosporioides Primeiro ataca o colo - murcha Condições favoráveis: Temp. amenas, umidade alta Controle: - Var. resistentes - Adubação e irrigação - Benomyl, captan, iprodione Antracnose do feijoeiro - C. lindemuthianu Raças - Variedades resistentes - P. fluorescens - Fungicidas: - Azoxystrobin + Difeconazol - Tiofanato metilico + chlorothalonil - Hidroxido de trifenil estanho + chlorothalonil - Folpan - Pyraclostrobin Antracnose do cafeeiro - C. gloeosporioides, C. acutatum, C. boninense Condições favoráveis: 17-28 C Controle: - Var. resistentes - Chlorothalonil - Hidróxido de trifenil estanho - Oxicloreto de cobre Podridão amarga da uva - Greeneria uvicola Controle: - Evitar ferimentos nas bagas 21 - Monitorar a partir da maturação – Pyraclostrobin Pinta-preta da roseira - Marssonina rosae= Diplocarpon rosae Condições favoráveis: 15 - 27 (18 C) Controle: - Var. resistentes - Não molhar as folhas - Retirar partes doentes; poda - Leite (33%) - Cobre,óleo de neem, bicarbonato de P; S - Mancozeb, clorotalonil, flutriafol, penconazole Acérvulos e apotécios Mancha de Marssonina - M. coronaria= Diplocarpon mali Condições favoráveis: 20-25 C; umidade alta Controle: - Var. resistentes - Mancozeb, metiram (protetores) - Pyraclostrobin + metiram Apotécios em folhas caídas Antracnose da videira - Elsinoe ampelina= Sphaceloma ampelinum Acérvulos Pseudotécios Escleródios Controle: - Var. resistentes - Sanitização - inverno - Mancozeb, captan Verrugose – Tecido corticoso abaixo da epiderme Folhas, ramos e frutos Gêneros mais comuns: - Cladosporium - Elsinoe=Sphaceloma - Venturia Tecido da planta + micélio Reduz quantidade e qualidade Aspecto de frutos Elsinoe Biotrófico, produz elsinocromes (vermelho) absorvem luz - toxinas Acérvulos - conídios hialinos e outros fusiformes Pseudotécios no tecido corticoso Venturia e Cladosporium Hemibiotróficos Verrugose dos citros 22 Laranja azeda e limão cravo Elsinoe fawcetti=Sphaceloma fawcetti – Tangerinas E. fawcetti var. scabiosa Laranja doce E. australis=S. australis Podas - Aplicações de cobre Verrugoses da manga, abacate e goiaba VERRUGOSE – Elsinoe mangiferae (Sphaceloma mangiferae) SINTOMATOLOGIA: Em frutos são observadas lesões de aspecto corticoso e ásperas. Os frutos podem ficar deformados e trincar. VERRUGOSE – Elsinoe mangiferae (Sphaceloma mangiferae) SINTOMATOLOGIA: Em frutos são observadas lesões de aspecto corticoso e ásperas. Os frutos podem ficar deformados e trincar. E. mangiferae E. persea E. psidii – Var. resistentes - Aplicações de cobre Verrugose do maracujazeiro - Cladosporium herbarum, C.cladosporioides, C. oxysporum Verrugose em folhas Tecidos jovens Perfurações Tebuconazol Sulfato de cobre Sarna da macieira - Venturia inaequalis Todas as partes aéreas; queda de folhas Ciclo primário - ascosporos Formação - 4 C Liberação - 16-18 C Secundário - conídios Água – essencial Controle: - Monitoramento (aviso fitossanitário) Liberação de ascosporos Umidade; temperatura - Uréia 5-10% - decomposição - Pulverizações: Protetores - captan, folpet, mancozeb Ergosterol - tebuconazol, difeconazol, fenarimol Curativos - dodine, pyrimethani Cancros - lesões necróticas Tecido lenhoso Reações da planta hospedeira Bordas mais elevadas (tecido sadio) em relação a lesão (tecido morto) Morte da árvore, quebras, depreciação da madeira Gêneros mais comuns: - Diaporthe=Phomopsis - Cryphonectria - Coniothyrium Cancro da haste da soja - Diaporthe phaseolorum var. meridionalis D. phaseolorum var. caulivora =Phomopsis 23 1989/2006 Folhas carijó Raízes sadias Peritécios no caule Var. resistentes Cancro do eucalipto - Cryphonectria cubense Clones resistentes Qquer estádio Cancros de Coniothyrium - Coniothyrium sp. Clones resistentes Podridões de caule e raízes Estruturas de resistência Intercalares ou terminais Clamidósporos - engrossamento de hifas Escleródios - enovelamento de hifas Microescleródios Tombamentos = damping-off Agentes: - Pythium/ Phytophthora - Rhizoctonia - Fusarium - Colletotrichum - Macrophomina/ Phoma - Botrytis - Cercospora Alta umidade e temperatura 24 Oomycota - temp. mais baixa (15-20 C) Maior parte dos agentes - patógenos de solo Solos compactados e com acúmulo de água Manejo: Sementes de boa qualidade Tratamento de sementes Fenilamidas ou benzimidazol + ditiocarbamato Tratamento com produtos biológicos Densidade de plantio adequada Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum 490 hospedeiras Safra de inverno - mais severo Soja: florescimento (R6) e formação de vagens (R7) Segunda doença mais importante da soja no Brasil 23% da área infestada (Civardi et al., 2019) Mancha aquosa Micélio branco Manejo Culturas de cobertura - Urochloa ruziziensis (=Brachiaria) Estimula a germinação carpogênica e não é hospedeira Plantio em Fev./ Març. ou Set./ Out. Trichoderma - diversos recomendados Trat. de sementes Podridão do alho - Stromatinia cepivora Restrito as Aliaceae - alho e cebola Sclerotium rolfsii Microescleródios - 40 anos no solo Exsudatos de alho (alicina - compostos sulfurosos) Microescleródios - 40 anos no solo Exsudatos de alho (alicina - compostos sulfurosos) Não existe resistência Rotação Biofumigação com Brassicasa Podridão cinzenta/ podridão carvão - Macrophomina phaseolina 500 spp. hospedeiras; 100 famílias Alta variabilidade Tombamentos Podridão radicular; do colo; caule Murcha progressiva Esclerodios: 3 anos - solo seco 2 meses - solo úmido Micélio - 1 semana Melhorar aeração do solo - subsolagem; aração profunda Adubação equilibrada (correção); adição de MO Plantio de Crotalaria Difícil encontrar espécies para rotação Variedades resistentes Aplicação de agentes biológicos - Trichoderma - parasitismo dos escleródios; Bacillus, Pseudomonas 25 Fungicidas - pouco recomendados, pouco efetivo, economicamente inviável para grandes áreas (carbendazim + penflufen + trifloxystrobin Fusarium spp. Fusarium virguliforme - morte súbita (temp. mais baixas) solani - podridão do caule e raízes Podridões de colmo Detecção de podridões/ senescência do colmo Tombamento Podem reduzir a produção em 50% (Reis et al., 2006) Stenocarpella (=Diplodia) Grãos ardidos Picnídios nas lesões (necrotróficos) Espigas decumbentes Ideal: temperaturas 25 - 29 C/ alta umidade Sobrevivência: 36 meses em restos de cultura Altitudes acima de 700 m favorecem Maior densidade de plantas favorece (mais demanda por nutrientes Adubação equilibrada (melhora a resistência) - N e K devem estar balanceados Rotação - problema na safrinha Variedades resistentes Fungicidas - benzimidazol (trat. sementes) Mal do pé do trigo - Gaeumanomyces graminis var. tritici Temperatura abaixo de 22 C pH > 6 Didymella bryoniae Manchas foliares Podridão do caule (crestamento gomoso) Podridão de frutos Cucurbitaceas Não existem cultivares resistentes 26 Eliminar restos de cultura Fungicidas - Chlorothalonil, tebuconazole Ceratocystis Filo Ascomicetos Não é fungo de solo Peritécios/ascosporos Ceratocystis ulmi – olmo cacaofunesta – cacau C. fimbriata – mangueira, seringueira Transmitido por insetos (Scolytus sp.) C. paradoxa - podridão abacaxi - cana de açúcar