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Área de Inovação e Tecnologia - Artigo ESTRATÉGIAS E MEIOS PARA PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS SOBREVIVEREM AO MERDADO COM O USO DO CAPITAL DE RISCO ATRAVÉS DE INVESTIDORES Luan De Cesaro Mat: 0238221 Engenharia mecânica Professor Avaliador Cristiane Guazzelli Boschi Resumo Como empresas de pequeno e médio porte podem sobreviver ao mercado com o auxílio de empreendedores que decidem colaborar com o negócio por meio da compra de uma parcela de empresa, com o objetivo de que essas serem valorizadas para uma possível saída. Palavras-chave: Capital de risco. Empresa. Investimento. 1 INTRODUÇÃO Capital de risco ou capital de investimento, é uma categoria de empreendedorismo alternativa que é usufruída para facilitar os negócios de uma empresa por meio da compra de uma parte das ações da empresa, geralmente tornando se o menor acionista, tendo o sempre em mente o objetivo em que essas sejam valorizadas para futuramente sair desta operação, tendo obtido lucro através da valorização destas ações, sem quem o suposto investidor se envolva diretamente no negócio. A modalidade de investimento surgiu nos EUA pelo francês Georges Doriot, que a chamou de Venture Capital, da tradução livre, capital de risco. A primeira sociedade de capital de risco data de 1946, quando ouve uma sobra de recursos nos fluxos de caixas da de profissionais americanos que se juntaram de maneira para investir em empresas privadas. No Brasil, este tipo de investimento traz novas oportunidades para empresas nacionais de expandir seus negócios, e conquistar novas áreas no mercado. Esses investidores tem cada vez mais uma função vital para o desenvolvimento de pequenas e medias empresas, aos quais tem sua base voltadas a tecnologia. Em uma economia estável, empresas não teriam nenhuma dificuldade de obter recursos de terceiros, pelo contrário, o dinheiro buscaria empresas com alta rentabilidade. No continente Europeu e em países como EUA ou Japão, grandes empresas conseguem capital com mais frequência para cobrir seus investimentos, a um custo menor as taxas de juros aplicadas no Brasil. Segundo o Gráfico 1, o índice de endividamento de empresa brasileiras e baixo comparando com Japão que chegou a ter 75% de suas empresas detendo dividas, no ano de 2000. No Brasil, o endividamento é visto como um sinal de risco, diferente em outros países onde estas questões são vistas como uma estratégia financeira. Em muitos países Europeus ouve uma redução nos níveis de endividamento, que podem ser explicados de duas maneiras: A primeira e a alta taxa de juros e a segunda e o baixo nível de ofertas de capital a longo prazo. 2 Fundamentação teórica Capital de risco, é uma modalidade de investimento que vem sendo muito utilizada por investidores que busca locais para investir seus recursos e por empresas que necessitam de capital. Os investidores preferem aplicar seus recursos em setores da economia mais dinâmicos, ao qual a expectativa de crescimento seja maior que a média. Quando a empresa consegue a valorização igual ou superior ao esperado, os fundos de risco são removidos do negócio para que enfim o negócio seja finalizado Graças a essa modalidade de investimento, pequenas empresas conseguem ganhar espaço no mercado e competir diretamente com empresas de alto nível, como exemplo a Netscape e Amazon, que puderam desafiar empresas já solidificadas no mercado tal como a Microsoft por exemplo. Sem dúvida, que a revolução da informática teria ocorrido de uma forma muito mais lerda, sem o uso desse investimento. Muitas empresas usufruem dessa alternativa que cada vez mais se torna viável, já que o mercado está cada vez mais cruel onde muitas empresas de pequeno e médio porte não conseguem sobreviver ao mercado em que cada vez mais disputado onde essas buscam uma qualidade elevado, um preço melhor, um detalhe que a diferencie das outras. Essa tem dificuldade em alavancar seus negócios em meio a tanta disputa. Ainda que exista uma alta relação de empreendedores que decidem criar suas próprias empresas, a um enorme índice de fracasso entre esses pois não conseguem sobreviver os primeiros três anos de existência. Ao longo do tempo muitas empresas de pequeno e medo porte, adquirem recursos através de capital de risco, que vem se tornado uma alternativa viável para empresas que necessitam de recursos e empreendedores que decidem colaborar com esses negócio por meio da compra de uma parcela de empresa, com o objetivo de que essas serem valorizadas para uma possível saída. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos de 2014, 2015 e 2016, o Brasil teve um número maior de empresas que fecharam suas portas do que abre abriram. No gráfico 2, pode ser observado a relação de entre as empresas que entraram e saíram do país entre os anos de 2008 até 2016. Apesar da situação o número de micro empresa ainda e enorme no país. No ano de 2014, o número já havia ultrapassado a marca de nove milhões de micro e pequenas empresas no país. Essa marca contribui muita para o produto interno brasileiro, que em 2011 chegou a atribuir cerca de 27%, o que gira em torno de um quarto do Produto Interior Bruto do país, gerado somente pelas pequenas empresas. 3 METODOLOGIA Os fundos de capital de risco canalizam grandes somas de dinheiro em direção a novos negócios de alto risco e alta rentabilidade, pondo a disposição de uma nova geração de empreendedores dinheiro suficiente para enfrentar empresas já existentes. Por este motivo e com as expectativas geradas pela Nova Economia, que as firmas desta indústria conseguiram atrair uma importante quantidade de capitais de risco. Ainda que exista uma alta relação de empreendedores que decidem criar suas próprias empresas, a um enorme índice de fracasso entre esses pois não conseguem sobreviver os primeiros três anos de existência. Para que empresa tenham acesso a determinados investimentos que estão disponíveis pelos capitalistas de risco, esses devem compreender o que os investidores buscam quando decidem fazer um novo investimento. A análise e baseada nas informações dadas em registros de demonstrações da contabilidade gerencial. Essa tem em vista, mostras a posição econômica atual empresa, com base nas informações contábeis, para que o grupo administrativo seja capas de tomar as decisões viáveis de acordo com as possíveis falhas encontradas. Segundo Assaf Neto (2003, p. 412), “se os compromissos financeiros não forem respeitados a empresa passará por dificuldades financeiras que poderão culminar em sua falência. Neste caso, a propriedade da empresa é legalmente transferida aos seus credores”. Os investidores buscam entender diversas coisas em relação aos possíveis investimentos antes de decidir se estarão fazendo o negócio certo. Para isso, esses focam seus esforções verificando principalmente três atributos: irreversibilidade ou incerteza, potencial de crescimento e equipe gerencial competente. O primeiro atributo, refece principalmente ao estado atual da empresa, pois é nesse que se deve entender o estado financeiro em que a empresa se encontra e o interfere da empresa para buscar esse tipo de investimento. No segundo, buscam entender como a empresa e vista pelo mercado e conhecer os bens econômicos, já que a tecnologia auxilia cada vez mais na produção e os bens de capital são considerados por muitos como a alma da empresa, já que são esses os responsáveis pela produção e por tornar uma empresa capacitada a competitividadeno mercado. Por fim, conhecer a equipe nomeada a administrar o negócio. Por muitos, esse é considerada o atributo mais importante, pois esse desses criar diversas estratégias para se tornar se atraentes aos investidores afins levantar fundos para satisfazer suas necessidades financiaras. Além do capital de risco, ainda há outras categorias de investimento para empresas que estão situadas em suas fases iniciais de desenvolvimento e que já possuem uma cartela de clientes, mas que ainda precisam dar um salto de crescimento. Private Equity (PE) e outra modalidade de investimento. Diferente do capital de risco que busca empresas ainda em seu estrado embrionário o PE foca em empresas já desenvolvidas, mas com um potencial latente para expansão, abertura de capital e outros objetivos. Essas têm em comum que os recursos são originados de terceiros e este passam a ter participação da gestão da empresa. O seeds capital ou capital semente, é um outro método de investimento que é dirigido a empresas no estágio inicial ou na fase de projeto e desenvolvimento antes do início do negócio, onde um ou mais grupos inteiriçados investem os recursos necessários para o início e após seguem observando e dando suporte a ele até que esse possa se manter financeiramente sozinho ou receba novos investidores. Investidor anjo e o tipo de investimento feito por uma pessoa física que usa do seu próprio capital para investir em empresas recém nascidas, porém com um alto potencial de crescimento. Um termo que vem se tornando popular e a Startup, que são empresas recém criadas, porem inovadoras em suas respectivas áreas e demonstram um alto potencial de crescimento. As Spin-off são aquelas empresas que nasceram a partir de uma empresa, universidade ou centro de pesquisa público ou privado para criar um novo produto ou serviço tecnológico. Estruturas de Capitais As estruturas de capital utilizadas no que diz respeito à onde serão usados os recursos da empresa, tem como objetivo melhorar os processos, como por exemplo a reposição do estoque, manter capital em caixa ou estipular regras de vendas à vista ou a prazo. A clareza no nível de endividamento da empresa, para mostra se usufrui do capital de terceiros ou somente do próprio para financiar suas atividades, expressa também a duração de suas dívidas para curto ou longo prazo. Iudícibus (2009; p. 83) apresenta uma interpretação sobre estruturas de capital: Cada empreendimento possui estrutura ótima de composição de recursos e não existem regras fixas. A natureza do endividamento, as taxas de juros e as despesas reais de financiamento, quando comparadas com o retorno que tais recursos têm uma vez investidos no ativo, em confronto com os custos alternativos do que o nível absoluto de tais quocientes em determinados momentos. A busca frequente por resultados requer um planejamento sobre as futuras atitudes da empresa, para aumentar a capacidade de produção da empresa. Para suprir essa incessante necessidade as corporações analisam as possibilidades de expandir as instalações ou adquirir novos maquinarias ou equipamentos para ampliar o capital real e acelerem o processo de produtividade do empreendimento. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A modalidade apresenta, pode apresentar diversos motivos para ser aplicada por investidores que estão dispostos a correr determinados riscos, aos quais serão submetidos após entrarem em acordo com a suposta empresa que necessita de capital para sobreviver a concorrência que o mercado dispõe. Diversa empresas necessitam de recursos para inúmeros motivos, porem acaba não obtendo investimento externo, pelo simples fato de não cumprirem com determinadas exigências solicitadas por investidores. Esses solicitam que empresas cumpram com determinadas exigências mencionadas a cima para não correr riscos da perca de recursos investidos no negócio. Para os investidores terrem a total certeza de que estarem fazendo o investimento certo. Esses analisam com extremo cuidado o tipo de investimento que estarão entrando para que em um futuro não tão distante, estes não acabem tendo uma perca de capital, pois caso as ações sejam desvalorizadas o investido recebera um resultado oposto ao esperado. A escolha de investir em ativos reais, encontrasse em um estágio de decisão muito importante para o setor financeiro, pois influenciara no futuro da empresa. O empreendedor deve se preocupar com a duração e o possível valor a ser obtido sobre a aplicação na empresa. A Demonstração Dos Fluxos De Caixa (DFC), passou a ser obrigatória, após a criação da Lei 11638/07, que entrou em vigor no ano de 2008, para todas as empresas de capital aberto. Essa sobrepôs à demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR). O objetivo e indicar as mudanças realizadas pela equipe financeira da empresa. Por meio dessa é possível analisar meios de investimento e possíveis riscos correr em uma alteração na situação monetária da empresa. Essa ainda demostra a origem de todo o dinheiro que entra e sai, resultando no fluxo de caixa que controla todas as movimentações financeiras. A DFC, pode ser representada de duas maneiras: Método Direto e pelo Método Indireto. A primeira é o Método Direto, que basicamente regista todos os tipos de pagamentos. Já a o método indireto de DFC se baseia nos lucros ou prejuízos, que deve ser ajustado pelos itens econômicos como a redução do valor financeiro e a extinção de dividas, além de variações nas contas patrimoniais. O fluxo de caixa é dividido em três fluxos diferentes: Atividades Operacionais, Atividades de Investimentos e Atividades de Financiamento. As Atividades operacionais, trata do fluxo gerado pelas receitas e despesas de uma empresa. Esse demonstra os resultados obtidos nos negócios e as variações no capital de giro da empresa. As Atividades de financiamento, são aquelas que influenciarão os fluxos de caixa da empresa no futuro. Originados da emissão de ações ou de outras ferramentas de capital próprio. As Atividades de investimento são geradas quando uma empresa acumulando capital em seu caixa, manter parado não é considerado uma alternativa viável. É importante para a empresa criar estratégias para investir esse capital de maneira correta. Esse pode ser aplicado em títulos, para a expansão da empresa, na contratação de novos funcionários ou criação de novas unidades, entre inúmeras outras possibilidades visando gerar fluxo de caixa para os futuros. Indicadores econômicos Indicadores econômicas são listados entre as principais armas dos investidores que usufruem dessa para calcular a taxa de rentabilidade. Essas informações podem ser coletadas em algumas fontes de dados como: Banco Central do Brasil (BCB), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). Normalmente essa são mostradas no formato de gráficos ou de tabelas. Um grande parâmetro de funcionamento financeiro das empresas é o EBITDA. Esse é bastante utilizada em empreendimentos de capital aberto e por investidores. Além disso, exibi conforme o Fluxo de caixa Operacional, isto é a quantia de recursos produzidos pela empresa pelas suas atividades operacionais, tendo a atenção nos resultados obtidos na parte financeiros e de impostos. Esse indicador financeiro e muito utilizado em empresas que trabalham com o mercado de ações, pois com o uso dessa pode se analisar diretamente os resultados finais da empresa, ou seja, se ela deu lucro ou prejuízo. Em diversas situaçõesa análise e feita de maneira incorreta sobre a empresa, pois é mal demostrado o potencial de crescimento das empresas por fatos difíceis de serem apresentados ou ao contrario onde os dados podem dar uma ideia falsa de alto potencial financeiro para a empresa. Outro indicador economia e a Economic Value Added (EVA), que trata do possível capital agregado da empresa, dando uma nítida visão para o capitalista de investimento sobre a rentabilidade da empresa. A EVA, serve para medir os resultados da empresa no período de um ano para descobrir se os recursos adquiridos são superiores ao somatório de gastos da empresa no período estimulado, ou seja, se a EVA for positiva o empreendimento fechara o ano com o saldo positivo. Uma importante peculiaridade da EVA é que ela não trabalho com o lucro líquido, mas sim com no fluxo real de caixa da empresa. Essa de diferencia da equipe financeira, pois ela atua demonstrando o que entrou e saiu dos caixas da empresa. Essa usa três medidas para o cálculo dos índices de rentabilidade desemprenhado no prazo de custo do projeto, ao qual são: Valor Planejado ou Orçado, Custo Real e o Valor Agregado. A incrível importância desse indicador econômico explica o porquê de a EVA ser um dos principais meios de analisar o desemprenho das empresas. A facilidade de comparação entre empresa torna esse um meio confiança para os capitalistas de risco. O Valor de Mercado Adicionado (MVA), é outro indicador financeiro quer aponta todos o valor real de mercado da empresa incluindo o patrimônio líquido e o passivo da empresa, ou seja, todo o capital que gira em torno da empresa. Em um de seus artigos MILBOURN (2001; p.134) da breve definição sobre o valor de mercado adicionado: “é definido como a diferença entre o valor de mercado da organização e o valor contábil de seus ativos”. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora existam inúmeras maneiras de avaliar a capacidade de rentabilidade da empresa para que os empreendedores analisem de maneira correta seus investimentos, ainda não é totalmente confiável, pois não basta realizar uma boa analise ou ter ótimos critérios, é preciso acompanhar os projetos traçados e não baixar a guarda para situações indesejadas. Esse artigo buscou apresentar possibilidade de pequenas e medias empresas de apresentar maneirar de se tornarem atraentes para investidores da modalidade capital de risco, para que suas empresas não entrem colapso nos três primeiros anos junto a tantas outras que acabaram tendo esse fim. Um dos motivos é o desempenho tecnológico da empresa quer permite a essa aumentar a capacidade de produção e reduzir o tempo de entrega. Esse e gerado pela existência de planejamento no interno da empresa que facilita a adaptação ou contrário de outros que por terem essa falha acabam fracassando em seus respectivos negócios. Contudo, o uso desta tática para adquirir recursos não define o sucesso do empreendimento, é fundamental que esses busquem maneiras de melhor suas inflo estruturas, processos e gestão para se tornarem cada vez mais competitivas no mercado. Por mais que todas essas técnicas facilitem a análise financeira não será só isso o fator determinante para o sucesso é indispensável que empreendedores continuem aperfeiçoando todos os seus processos de gestão na parte administrativa das empresas para que essa continuem crescendo e se adaptando a novas mudanças com flexibilidade e transparências em suas ações para continuar mantendo um ritmo competitivo no mercado. 6 REFERÊNCIAS José R. K.; Silvia P. C.C. N. Pequenas Empresas - Como é difícil "levantar dinheiro". ConTexto, Porto Alegre, v. 6, 2016. Aureliane V. A; Cláudio B. T. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO SOB A ÓTICA DAS FINANÇAS EMPRESARIAIS. RAD Vol.12, n.2, p.43-60. IUDÍCIBUS, S.. Teoria da Contabilidade. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2004. MILBOURN, Todd. O charme do EVA como uma medida de desempenho. Dominando finanças. São Paulo: Editora Makron Books, 2001. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Planilha de análise de crédito. 1999. Sites pesquisados https://blog.fortestecnoligia.com.br https://www.bndes.gov.br https://www.sebrae.com.br https://www.bcb.gov.br https://www.dicionariofinaceiro.com 1 INTRODUÇÃO 2 Fundamentação teórica 3 METODOLOGIA 6 REFERÊNCIAS