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PAPER 6 SEMESTRE EJA

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A INCLUSÃO DIGITAL NA EJA.
Crisleine Vargas dos Santos
Gabriela Maciente D. Campos
Isabel Cristina Semann
Tainara Rodrigues
Professora Tutora: Silvia Trentini Machado
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (PED 1630) – Prática interdisciplinar VI
RESUMO
Palavras-chave: 
1 INTRODUÇÃO
2 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 A Educação de Jovens e Adultos, conhecida como EJA, já existia desde o período colonial, porém, tinha o foco na catequização do que o ato de educar em si, sendo que, somente no Brasil Império começaram a haver reformas educacionais relacionadas à educação. Com o desenvolvimento da indústria, era necessária mão de obra qualificada, que obtivesse basicamente as competências de leitura, escrita e realização de operações matemáticas simples. Porém, a maior parte da população adulta não tinha uma escolarização suficiente que contemplasse essas exigências do mercado de trabalho na indústria e a partir daí, a escola começou a repensar seu currículo e passou a incorporar na sua proposta de trabalho pedagógico a formação técnica isto é, a preparação para o trabalho. A partir do Século XX a Educação de Jovens e Adultos tomou força por meio da criação de um fundo para Alfabetização de Adultos em meados de 1940 e depois com a criação da UNESCO e a primeira campanha do governo, reforçou-se a importância da educação de adultos analfabetos no país. Com o tempo, o tema Educação de Jovens e Adultos passou a ser bem questionado por meio de congressos, publicações e discussões a respeito das dificuldades nesse processo educativo e, entre o fim da década de 50 até a década de 60, em meio a tantas discussões e busca de reformas, adotou-se o método Paulo Freire na Educação de Jovens e Adultos (SOARES, 1996).
 Apesar de o contexto histórico mostrar o progresso da Educação de Jovens e Adultos desde as primeiras iniciativas, essa modalidade educativa ainda possui muitos desafios que estão relacionados com a grade curricular, inadequação de livros e metodologias, falta de capacitação de alguns professores para atender a esses alunos jovens ou adultos, a falta de demanda de alunos para a Educação de Jovens e Adultos, a falta de investimento do governo e a dificuldade de acesso, e principalmente, a inexistência do uso das novas tecnologias no contexto escolar em muitas escolas, questões essas que necessitam ser analisadas, para uma oferta de educação de qualidade para a Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
 
 Atualmente no Brasil, mesmo com as novas tecnologias que podem contribuir para o ensino em sala de aula em todas as modalidades de ensino, ainda observa-se que as metodologias utilizadas na Educação de Jovens e Adultos em muitas escolas, seguem o mesmo modelo da Educação Bancária no qual Paulo Freire que era o maior defensor da Educação da pessoa adulta discordava. 
 Paulo Freire em muitas de suas obras, tais como o livro Pedagogia da Autonomia, dentre outras obras, se apresenta como apoiador de uma forma de Educação Progressista e Democrática, que visa a emancipação do aluno, em que ele possa participar no seu processo de aprendizagem e avaliação de forma crítica e autônoma (FREIRE, 2001). Diferentemente da concepção progressista de Paulo Freire, na concepção da Educação Bancária o aluno era mero receptor dos conteúdos, sem autonomia e reflexão sobre sua própria aprendizagem. O professor detinha como principal função, depositar o conteúdo nas mentes dos alunos que eram consideradas vazias por ele. Além do mais, essa forma de ensino valorizava somente o uso de livros, cópia em cadernos do que era apresentado no quadro e o aluno era avaliado não pelo que ele tinha aprendido, mas sim, pelo que ele havia memorizado. No contexto atual, essa Educação Bancária ainda é difundida principalmente na Educação de Jovens e Adultos em que os livros se tornam o centro do ato educativo, livros que por sinal, são inadequados para essa modalidade de ensino, bem como a cópia em cadernos, da matéria apresentada no quadro pelo professor.
 A Educação de Jovens e Adultos e os desafios da inclusão digital
 Na sociedade em que vivemos é marcada pelas múltiplas linguagens. Sendo assim, o ser humano dispõe de várias formas de linguagens para comunicação. Entre as linguagens, ressaltamos a informática. Que tem sido o instrumento preferido para objetivar seu pensamento, interagir com o outro e se fazer compreender. Com isso, na maioria das escolas, lê-se professores, não abre espaços para as múltiplas formas da linguagem (SILVA et al., 2010).
 Esta sociedade, onde a caneta e o papel estão visivelmente sendo substituídos pelas facilidades da informação e dos conhecimentos oferecidos pela informática, torna-se audacioso dotar o homem de capacidades para competir com os avanços tecnológicos, transformando esse desenvolvimento às nossas necessidades e não vice e versa (LARA, 2010), lembrando que o centro do processo é o indivíduo e não a máquina.
A presença de tecnologias mais simples, como os livros impressos, ou de outras mais avançadas, como os computadores em rede, produzindo novas realidades, exige o estabelecimento de novas conexões que as situem diante dos complexos problemas enfrentados pela educação, sob o risco de que os investimentos não se traduzam em alterações significativas das questões estruturais da educação (PRETO, 2008, p. 81).
 Podemos observar que, mesmo tendo o acesso e a possibilidade de valer-se dos novos instrumentos científico-tecnológicos que estão no campo da Educação, observa-se que a grande maioria das práticas pedagógicas é resistente à inovação técnica.
O uso da informática na educação exige em especial um esforço constante do educador para transformar a simples utilização do computador numa abordagem educacional que favoreça efetivamente o processo de conhecimento do aluno. Dessa forma, a interação com os objetos de aprendizagem, o desenvolvimento de seu pensamento hipotético e dedutivo, de sua capacidade de interpretação e análise da realidade tornam-se privilegiados e a emergência de novas estratégias cognitivas do sujeito é viabilizada (OLIVEIRA, 2007, p. 62).
 Acredita se que a maioria das dificuldades de trabalharem com as novas tecnologias e, em específico na EJA, é a falta de preparo técnico dos docentes.
Há a necessidade de muito investimento em capacitação especifica, para que usuários potenciais possam se familiarizar com os dispositivos digitais. Capacitação não é bem que pode ser adquirido de imediato, mesmo com altos investimentos financeiros. Há necessidade de tempo para a assimilação da informação e geração de conhecimento (CARVALHO, 2012, p. 04).
 Com o avanço tecnológico que marca a contemporaneidade, novas funções de trabalho surgem, e requer conhecimentos e habilidades voltados para o campo tecnológico para que se tenha um diferencial em relação a profissão.
 Percebe-se a necessidade dos professores de EJA trabalharem de maneira diferenciada, dando maior importância aos conteúdos com maior aplicabilidade no dia a dia e construindo analogias a partir dos conhecimentos prévios desses alunos. De acordo com a proposta curricular para a EJA (Brasil, 2002), é preciso aproveitar o conhecimento prévio dos alunos, embora, informal. Ou seja, o ensino e a aprendizado têm que ser mútuos, entre professores com o conhecimento teórico e alunos com o prático.
As novas tecnologias, dessa forma, possibilitam à escola novas formas de comunicação, trabalhando um universo diferente e colaborativo, ensinando os alunos em um modelo de união entre sabedoria e prática (MIRANDA; MACHADO, 2010, p. 532).
A educação, na sociedade da informação, vem vivendo momentos difíceis devido à diferença da evolução das novas tecnologias e dos métodos pedagógicos utilizados pelas escolas. A juventude vem, quotidianamente, adquirindo muitos conhecimentos fora da escola, devido à sua autointegração nessa sociedade e às tecnologias à sua disposição, contrastandocom a tediosa e atrasada escola. Diante desses aspectos, é fundamental que a escola repense a sua forma de atuação e a qualificação dos profissionais envolvidos no processo de ensino (LARA, 2010, p. 05).
Portanto é importante incorporar novas ideias e formas democráticas ás pratica educativa para resultar em ações concretas e com resultados eficientes para superar as dificuldades da inclusão digital na EJA.
CONCLUSÃO
 
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 20.ed. São Paulo:Paz e terra, 2001. 
SOARES, Leôncio José Gomes. A educação de jovens e adultos: momentos históricos e desafios atuais. Revista Presença Pedagógica, v.2, nº11, Dimensão, set/out. 1996. 
UNESCO. Declaração de Hamburgo sobre Educação de adultos – V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos/ V CONFINTEA. 1997.
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/21130_10464.pdf acessado em 25/04/2019
http://need.unemat.br/4_forum/artigos/pedro.pdfacessado em 25/04/2019

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