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PAPER-PRATICA INTERDISCIPLINAR

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INTRODUÇÃO À PESQUISA
Acadêmico: Antonia Luciene de Lima Alves
Tutor Externo: Carla Monique Cardoso Marques Cordeiro 
	
RESUMO
A educação ambiental é uma importante ferramenta, uma vez que sua implantação está prevista na Política Nacional da Educação Ambiental, para todos os níveis de ensino, porém, haja vista que, não como disciplina, mas como um membro curricular que se incluiria nos conteúdos programáticos das diferentes disciplinas, desenvolvendo o cognitivo, afetivo, psicomotor e social dos alunos. O presente trabalho apresenta o tema Educação Básica e a Sociedade- subtema: educação ambiental. Tem por objetivo caracterizar os principais pontos que a educação ambiental reflete na formação do educando, com um referencial teórico baseado nos principais documentos norteadores desta temática. 
Palavras-chave: educação ambiental, escola, educando.
1. INTRODUÇÃO
No contexto mundial, a educação ambiental se faz presente em vários encontros e conferências em que reunia os representantes de grandes nações e a ONU, entre elas algumas como: a Conferência de Estocolmo, em 1972, onde se discutiu sobre a questão ambiental, principalmente a poluição do ar e do uso desenfreado dos recursos não-renováveis.
A Conferência de Estocolmo foi o primeiro momento em que o Brasil se fez presente em questões ambientais, assinando sem restrições a declaração da ONU sobre o meio ambiente humano. Após este momento que ficou marcado na historia o Brasil teve avanços visíveis na questão ambiental. No ano seguinte a Presidência da República criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), dentro do Ministério do Interior. Sendo o primeiro órgão nacional do meio ambiente possuía atribuições como o controle d poluição e educação ambiental.
Ao longo de anos conquistou o desenvolvimento de normas e leis na questão ambiental, e a criação de estações ecológicas, que é uma área terrestre ou marinha instituída pelo poder público, que tem como objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas, a Estação Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul, a de Uriracuera, em Roraima são exemplos de estações ecológicas criadas no Brasil.
Para a área de Educação Ambiental, estabeleceu contato com o então Ministério da Educação e da Cultura, o que resultou na definição de que “Educação Ambiental” poderia constar no currículo, mas não como matéria (BRASIL, 1997b).
Posteriormente em 1977, em Tbilisi, na Geórgia (ex-União Soviética), a Conferência intergovernamental sobre a Educação Ambiental, se deu por meio da parceria entre a Unesco e o Programa Nacional de Meio Ambiente (PNUMA), e deste encontro saíram as definições, objetivos, os princípios e as estratégias para a educação ambiental que são referenciais em todo o mundo.
Segundo a Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977):
“a educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida”.
Na conferência de Tbilisi são estabelecidas as diretrizes da Educação Ambiental onde se pode notar que não é como a alfabetização; não possui um marco inicial. Corresponde a atitudes ambientais, uma mobilização constante e generalizada da população. Aparece também o importante papel das escolas desde os primeiros anos até a formação de profissionais especializados.
No Brasil, a influência de Tbilisi se fez presente na Lei n. 6.938, de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, suas finalidades e mecanismos de formulação e execução. A lei se refere, em um de seus princípios, à educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, a fim de capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação ambiental surge com um intuito de melhorar a qualidade de vida da população, mas o que vem a ser a educação ambiental e qual a importância de ser trabalhada nas escolas e em outros ambientes educacionais?
Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º.:
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." 
Em 1999, foi aprovada a lei nº 9.795, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). No que tange a constituição federal/1988 “que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, que é um bem essencial a uma qualidade de vida sadia. Por isso, impõe-se ao Poder Público e a sociedade o dever de defender o meio e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
A educação ambiental é uma importante ferramenta, uma vez que sua implantação está prevista na Política Nacional da Educação Ambiental, para todos os níveis de ensino, porém, haja vista que, não como disciplina, mas como um membro curricular que se incluiria nos conteúdos programáticos das diferentes disciplinas, desenvolvendo o cognitivo, afetivo, psicomotor e social dos alunos.
“A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.” Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°.
Essa temática atinge não somente o educando e profissionais da educação, mas também toda a comunidade escolar, pois: 
“mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.” Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária – Chosica/Peru (1976) 
QUINTAS (2018) acredita que a Educação Ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública.
MOUSINHO (2003) afirma que este processo, desperta a preocupação não só individual, mas também coletiva, contribuindo assim para o desenvolvimento de uma consciência crítica e social, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	O estudo apresenta uma pesquisa descritiva, qualitativa, com procedimentos técnicos teóricos utilizando pesquisas bibliográficas e documentais, assentada nos pressupostos de estudiosos do tema em ação, que propõem que a educação ambiental é uma perspectiva que se inscreve e se dinamiza na própria educação, formada nas relações estabelecidas entre as múltiplas tendências pedagógicas e do ambientalismo, que têm no “ambiente” e na “natureza” categorias centrais e identitárias. LOUREIRO (2004).
Foi realizado um levantamento em livros, revistas e artigos científicos para embasamento das ideias iniciais direcionando análises e discussões acerca da temática.
Este método possibilita sintetizar pesquisas já concluídase obter resultados a partir de um tema de interesse. A revisão de literatura não sistematizada é descrita como a busca de informações sobre um tema ou tópico que resuma a situação dos conhecimentos sobre um problema de pesquisa. O principal objetivo da revisão de literatura é fornecer uma síntese dos resultados de pesquisa, para auxiliar o profissional a tomar decisões. Neste tipo de estudo são abordados os tópicos relevantes sobre o tema, de forma a proporcionar ao leitor uma compreensão do que existe publicado sobre o assunto. Assim a revisão tem uma função integradora e facilita o acúmulo de conhecimento (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo a Política Nacional de Meio Ambiente a Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros. 
Sabe-se que, para que o processo de ensino e aprendizagem tenha resultados e significados para o educando se faz necessário práticas pedagógicas que permitam o desenvolvimento de suas competências e habilidades, no que diz respeito, a temáticas ambientais que precisam ser desenvolvidas e trabalhadas no currículo escolar, exige um planejamento organizado e direcionado para tais questões. Para tanto, o acompanhamento pedagógico é fundamental para que juntos, tanto coordenadores e professores possam discutir e analisar a melhor forma de inserção de tais temáticas. Como é possível perceber nas afirmativas das docentes que o planejamento é realizado num período que permite a organização, planejamento, reflexões, discussões e traçar metas e objetivos para que venham desenvolver práticas educativas coerentes, necessárias de acordo os interesses e realidades de todos os alunos.
5. CONCLUSÕES
O papel do professor é fundamental, ele trabalhará com mais afinco e possivelmente apresentará este mundo de cuidados e responsabilidades do educando para com o meio ambiente.
Nos últimos anos a Educação Ambiental (EA), através da sua relação com as demais disciplinas, tem conquistado o seu espaço nas escolas e vem trazendo algumas discussões sobre a sua importância na conscientização e formação das crianças.
A educação ambiental em sua essência busca a formação de cidadãos preocupados com o meio em que vive que eles possam ter não apenas essa responsabilidade para com o planeta Terra, mas que possuam idéias que venham somar com os cuidados já existentes a cerca do meio ambiente, e que essas idéias possam ser incentivadas pelos órgãos públicos e particulares educacionais. Pois não é o bastante ter idéias sem os meios e incentivos adequados para por em pratica.
Um dos objetivos centrais é despertar o olhar crítico tanto para educadores, quanto para educando e demonstrar possibilidades de incluir nas escolas novos caminhos de trabalho pedagógico, que entrelaçado ao interesse dos educando, possa ampliar conhecimentos, discussões, saberes, fazeres e deveres relacionados com a questão ambiental.
As pessoas precisam ter a consciência de que fazem parte do meio ambiente. Protegê-lo é sinônimo de proteger a existência da Humanidade. Essa conscientização deve ser individual e coletiva e, para que seja efetivo, o desenvolvimento do pensamento crítico nos jovens é fundamental.
A preservação do meio ambiente depende muito da forma de atuação das gerações presentes e futuras, e o que estão dispostas a fazer para diminuir o impacto ambiental das suas ações.
Por esse motivo, a educação ambiental é de extrema importância e deve ser abordada nas escolas, para que todos os membros da sociedade desenvolvam uma consciência ambiental e tenham atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Diário Oficial, 1996.
BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999.
DANTAS, Gabriela Cabral da Silva. "Educação Ambiental"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ambiental.htm>. Acesso em 05 de novembro de 2018.
LOUREIRO, Carlos Frederico et al. Sociedade e Meio Ambiente – a Educação Ambiental em debate. 7ª edição – São Paulo: Cortez, 2012
Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Educação Ambiental – PNEA. Diretoria de Educação Ambiental, Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. 3ª edição. Brasília, 1999.
Ministério do Interior, a Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA. Decreto nº 73.030, de 30 de Outubro de 1973. Brasília – DF, 1973.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas transversais. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental/MEC/SEF, 1998.
VIVIANI, Daniela; MULLER, Rosimar Bizello. Fundamentos da Educação Ambiental. Editora UNIASSELVI. Indaial, Setembro, 2011.
Antonia Luciene de Lima Alves
Carla Monique Cardoso Marques Cordeiro 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX0431) – Prática do Módulo I - 25/11/18
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