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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (NTR0684) – Prática do Módulo I – 08/12/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guilherme Henrique Araújo Freitas¹ 
Paula Gonçalves Bittencourt Teche² 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Desde que o homem descobriu o fogo, a sua aplicação em muitas áreas tem sido relevante. 
O fogo tem contribuído para o avanço da humanidade, sendo que o desenvolvimento tecnológico 
surgiu com a sua descoberta. No entanto, quando os homens perdem o controle do fogo, 
desencadeia-se um incêndio, com todas as perdas e danos que dele podem resultar. Ou seja, um 
incêndio é um fogo descontrolado. 
 O fogo é um processo de reações químicas fortemente exotérmicas de oxidação-redução, 
nas quais participam uma substância combustível e uma substância comburente. Os efeitos 
causados por incêndios podem ser muito graves e, em alguns casos, até fatais. Além disso, o meio 
ambiente também sofre grandes danos (COSTA ROSA p.6 2018) 
Não faltam exemplos de matas consumidas pelo fogo, que expulsaram os animais de seu 
habitat e destruíram muitos exemplares da flora. Desta forma esse trabalho tem o objetivo de 
apresentar a importância de ações de prevenção e combate a incêndio. Evidenciando seus efeitos e 
causas e métodos de prevenção. 
 
BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS. 
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A descoberta do fogo deu início à utilização do fogo a favor do homem e o fogo se tornou 
um elemento de grande importância. O homem aprendeu a utilizar a força deste elemento natural 
em seu proveito, empregando-o na proteção contra os predadores, e em seguida começou a 
empregá-lo na caça, em fogueiras com a finalidade de cozinhar e aquecer o corpo, até que, com a 
evolução, foi também usado no desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva. 
Todavia, antes de ter sido descoberto o modo de produzi-lo e de se controlá-lo, provoca 
verdadeiro terror no homem, algo supersticioso, pois seu surgimento só ocorria 
naturalmente, conseqüente da erupção de um vulcão, de faísca elétrica sobre o mato seco 
ou, ainda, pela combustão espontânea na vegetação submetida, fortemente, aos raios do 
Sol. Por muitos séculos o fogo foi considerado uma manifestação sobrenatural cuja 
ocorrência era atribuída aos deuses. (GOMES, 1998, P. 03). 
 
 De acordo com BONITESE (2007) Para que o fogo possa ocorrer, são necessários que seus 
três elementos (combustível, calor e oxigênio), estejam em presença contínua. Se não houver 
combustível ou oxigênio suficiente, ou houver redução de energia por extinção ou agentes 
retardantes, o fogo não se mantém. 
Nos primórdios o fogo foi um grande achado, pois trouxe muitos benefícios para civilização 
humana. Desde então o ser humano usa o fogo para diversas atividades, como para se alimentar e 
fabricar materiais. Mas o mesmo fogo que construiu, também pode destruir um fogo que era 
pequeno, pode virar um grande incêndio se não for combatido. 
Um Incêndio é quando existe um fogo não controlado, o que poderá ser bastante perigoso 
para pessoas, animais e bens. Mortes podem ocorrer pela exposição a um incêndio, quer por 
inalação de gases, ou pelo desmaio causado por eles ou, numa fase posterior, pelas queimaduras 
graves. De acordo com Bazzo e Pereira (2013 p. 197), “é necessário resolver problemas, uma vez 
que esta atividade resume a importância da Engenharia, tendo destaque no que é importante para 
sua realização”. 
A permanência em locais incendiados pode levar um ser humano à morte, seja pela alta 
temperatura das chamas, causando queimaduras ou pela inalação da fumaça. O incêndio acontece 
de forma imprevisível, no entanto atualmente, existem diversas formas de se combater o fogo. 
Lamentavelmente foram necessárias muitas perdas materiais e mortes para que as normas e 
legislações de combate a incêndio fossem cumpridas e obrigatórias. 
Rosaria Ono afirma que: 
A segurança contra incêndio, apesar de ser considerada um dos requisitos básicos de 
desempenho no projeto, construção, uso e manutenção das edificações, é pouquíssimo 
contemplada como disciplina no currículo das escolas de engenharia e arquitetura no País. 
Portanto, são raros os profissionais que consideram esse fator ao projetar uma edificação. 
Assim, esse requisito passa a ser tratado somente como um item de atendimento 
compulsório/burocrático à regulamentação do Corpo de Bombeiros ou da Prefeitura local. 
(ROSARIA ONU 2007, P. 98) 
 
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Para que se tenha uma edificação considerada segura, deve ser realizado o projeto de 
combate a incêndio, seguindo as principais normas relativas à prevenção no estado de Minas 
Gerais, sendo elas as NBR 10897; NBR 10898; NBR 11742; NBR 12692: NBR 12693; NBR 
13434; NBR 13435; NBR 13437; NBR 13714; NBR 14349; NBR 9077; NBR 9441; e contam 
também além das NBR as normas Técnicas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais as IT´s 01 a 
IT 41. 
Seguindo as normas do corpo de bombeiros, foram listadas as principais medidas que são 
exigidas nas edificações: Acesso de viatura na edificação e áreas de risco;• Separação entre 
edificações;• Segurança estrutural nas edificações;• Controle de materiais de acabamento;• 
Saídas de Emergência;• Elevador de emergência;• Controle de fumaça;• Gerenciamento de risco 
de incêndio;• Brigada de incêndio;• Iluminação de emergência;• Detecção de incêndio;• 
Sinalização de emergência;• Extintores de incêndio;• Hidrantes e mangotinhos;• Chuveiros 
automáticos;• Resfriamento;• Espuma mecanizada.• 
 
FIGURA-I ESQUEMA DE EMERGENCIA 
 
 
 
Fonte: Anna Simas, Pedro Brodbeck - Gazeta do Povo - 2012. 
 
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 Nas imagens acima vemos uma estrutura de emergência com equipamentos de combate a 
incêndios por isso e importante que os extintores estejam sempre em condições de uso, e também, 
que estejam bem distribuídos em locais de fácil acesso. 
NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 23.1 
Disposições gerais. 23.1.1 
Todas as empresas deverão possuir: a) proteção contra incêndio; 
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso 
de incêndio; 
C) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; 
 d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 
Com base em todas as pesquisas e análises realizadas ao longo do trabalho conclui-se sobre 
a importância do seguimento de legislações no que se diz respeito ao sistema de prevenção e 
combate a incêndio. Em uma sociedade como a da cultura brasileira que não trabalha inicialmente 
com prevenções e sim com ajustes e correções após algum acontecimento trágico e histórico, a 
Legislação Brasileira foi elaborada diante de fatos traumáticos fundamentados em desastres. 
 Fica evidente a importância da utilização do fogo como instrumento de transformação da 
nossa sociedade se acelerou com o progresso da cultura humana. Além de fornecer conforto 
térmico e melhorar a preparação de alimentos, ele desde cedo foi usado em rituais dos mais 
diferentes povos, na fabricação de armas (até os dias atuais), na produção de novos materiais 
(ajudando a fundir metais, por exemplo) e como fonte de calor para máquinas térmicas. 
 
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4. REFERÊNCIAS 
 
ABNT - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio - Normas Disponível 
http://www.abnt.org.br/ em Acesso em out 2021. 
BAZZO, Walter Antônio. Introdução à Engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. 
Florianópolis: Editora da UFSC, 2013. 
BONITESE, Karina Venâncio. Segurança Contra Incêndio em Edifício Habitacional de Baixo custo 
Estruturado em Aço. 2007.253f. Dissertação mestrado em construção civil-Universidade Federal de 
minas Gerais-2007. 
BRASIL – Segurança e Medicina no Trabalho: NORMA REGULAMENTADORA – NR 23 
 Editora Atlas 74ª Edição 2014. 
 
GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de prevenção contra incêndios.Editora Interciência, Rio de 
Janeiro, 1998. 
 
ONO, Rosaria. Parâmetros para garantia da qualidade do projeto de segurança contra incêndio em 
edifícios altos. Ambiente Construído. Porto Alegre, v.7, n.1. 113 p., 2007. 
 
COSTA, da Rosa Ricardo, Prevenção e Combate a Incêndio e Primeiros Socorros Porto Alegre - 
IFRS POA.p.6.2018 
 
SIMIANO, Lucas Frates1º Tenente QOBM, BAUMEL, Luiz Fernando Silva, 1º Sargento QPM 2-
0-Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná. Manual de prevenção e combate a 
princípios de incêndio, Paraná, 2013. Disponível em 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo6_combatei
ncendios.pdf .acesso em 0810/2021. 
 
SIMÕES, Ana: Gazeta do Povo, disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-
cidadania/metade-das-escolas-estaduais-nao-tem-seguranca-contra-incendios-
1jywm93zrc8uql8ngrzzjos3y / acesso em 08/10/2021. 
. 
 
 
 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo6_combateincendios.pdf%20.acesso
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo6_combateincendios.pdf%20.acesso
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/metade-das-escolas-estaduais-nao-tem-seguranca-contra-incendios-1jywm93zrc8uql8ngrzzjos3y
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/metade-das-escolas-estaduais-nao-tem-seguranca-contra-incendios-1jywm93zrc8uql8ngrzzjos3y
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/metade-das-escolas-estaduais-nao-tem-seguranca-contra-incendios-1jywm93zrc8uql8ngrzzjos3y