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Tratamento de minérios MOAGEM 13/5/19 Tratamento de minériosMOAGEM AE • Em uma indústria mineral 25% da energia consumida é para a moagem • Somente 5% dessa energia é efetiva para geração de novas superfícies Diâmetro esférico equivalente (m) Como recebido 8 horas 24 horas 48 horas 72 horas M a s s a a c u m u la d a ( % ) Evolução da granulometria de um pó Al2O3 com o tempo em um moinho de bolas Tratamento de minérios Moagem Tratamento de minérios • taxa de redução elevada • operação estagiada • tempo de retenção muito maior que nos britadores Maiores custos • energia • revestimento • meios de moagem Moagem Tratamento de minérios Tipos de moinhos e Custos em moagem Moagem Moagem Métodos de Moagem Por rotação Por agitação Por vibração Outros: • facas • martelos Tratamento de minérios Objetivo: Fragmentar partículas a tamanhos adequados para o uso direto ou concentração do mineral de interesse Custos e investimentos • Área da fragmentação que requer grandes investimentos • Grande consumo de energia Tratamento de minérios Moagem A energia de trituração produzida durante a moagem é proporcional a massa (m) e a velocidade (v) do meio de moagem no instante do impacto 2 2 1 mvE A massa específica e o tamanho do corpo moedor têm importância fundamental na energia de trituração. Fundamentos Tratamento de minérios Moagem Moagem Massa Específica de alguns Corpos Moedores Industriais Material Massa específica (g.cm-3) Porcelana 2,3 Alumina de alta densidade 3,6 Zirconita 3,7 Zircônia 5,5 Aço 7,8 WC 15,6 2 2 1 mvE Tratamento de minérios Moagem Equipamentos mais empregados em moagem • Moinhos cilíndricos • autógeno • barras • bolas • seixos • Moinho de martelos • Moinho vibratório Tratamento de minérios Moagem Moinhos cilíndricos Tratamento de minérios Estes moinhos são constituídos de uma carcaça cilíndrica de aço, revestida internamente com placas de aço, borracha ou outros materiais, que gira sobre mancais e contém no interior uma carga de barras ou bolas de ferro ou aço Fonte: Adão Benvindo Moagem Tratamento de minérios Fonte: Metzo Moagem Tratamento de minérios Moagem Tratamento de minérios 22 ft x 36 ft Moagem - Moinhos cilíndricos Moinhos especiais cilíndricos Tratamento de minérios Moagem - Moinhos cilíndricos Moinhos especiais cilíndricos Moinhos de bolas com setor cônico • seco ou a úmido • corpo cônico para carga “graduada” de bolas e ótima redução de tamanhos • disponíveis em tamanhos pequenos e intermediários • muito eficiente – elevado grau de redução Tratamento de minérios Moagem Revestimentos Tratamento de minérios Moagem Revestimentos Tratamento de minérios Revestimentos Moagem Tratamento de minérios Moagem Tipos de corpos moedores e seus efeitos na distribuição de tamanho de partículas Tratamento de minérios Moagem Velocidade Crítica Se a velocidade de rotação de um moinho é aumentada além das condições normais de trabalho, chega-se a um momento em que a camada mais externa de bolas fica presa à CARCAÇA cilíndrica pela ação da força centrífuga durante uma volta completa dessa carcaça. Nessas condições as bolas daquela camada não realiza mais qualquer trabalho de moagem. O número de rotações do moinho pela qual não ocorre qualquer trabalho de moagem, por unidade de tempo, é conhecida como “VELOCIDADE CRÍTICA” Tratamento de minérios R nc 2 3,42 para r em m Velocidade Crítica mgF cos 2 mg R mV (velocidade linear) RnV 2 R g n cos 2 1 R g nc 2 1 R nc 2,54 para r em ft Tratamento de minérios Nos handbooks Fonte: Adão Benvindo Velocidade Crítica Tratamento de minérios A velocidade de operação de um moinho é sempre referida à percentagem de sua velocidade crítica. Exercício: calcular a velocidade crítica de um moinho que opera com 50 rpm, sendo sua nc = 65 rpm 77% da velocidade crítica Do ponto de vista prático, os moinhos são operados nas velocidades de 50 a 90% da sua velocidade critica e a escolha dessas é determinada pelas condições econômicas. Aumentado a velocidade do moinho, aumenta a sua capacidade de processamento, mas compromete o seu desempenho (kWht-1). Normalmente, velocidades elevadas, para maiores capacidade de moagem grosseira Fonte: Adão Benvindo Velocidade Crítica Tratamento de minérios Fonte: Adão Benvindo Movimentação das bolas no interior da carcaça Rotação Translação Deslizamento Queda • Bolas giram em torno de si e produz fragmentação por compressão • Pequena contribuição • Movimento circular de acompanhamento da carcaça do moinho até certa altura • Nenhuma contribuição • Movimento contrário ao da carcaça. • Várias camadas de bolas deslizam umas sobre as outras e a superfície interna do moinho • Fragmentação por abrasão • Menor velocidade – maior efeito • Movimento resultante das bolas pela força da gravidade • Fragmentação por impacto • Aumenta com a velocidade do moinho Tratamento de minérios 20/5/19 Moagem Moagem em regime de catarata Moagem em regime de cascata Regime de operação dos moinhos de bolas • Depende da velocidade e do fator de enchimento do moinho, além de outros fatores Tratamento de minérios Moagem Tratamento de minérios é a porcentagem do volume do moinho ocupado com os corpos moedores, incluindo os vazios entre os mesmos Fator de enchimento F = 113 – 126 Hc / D F = fator de enchimento; Hc = distância do topo do moinho ao topo da carga em repouso, em metros; D = diâmetro do moinho, em metros. Moagem Moagem em regime de catarata Regime de operação dos moinhos de bolas • Bolas vão até posição elevada e caem sobre as outras e sobre a polpa, • Fragmentação por impacto, • Bolas maiores – maior energia, • Baixo fator de enchimento, • Adequado para fragmentação de material mais grosso – evita a formação de muito finos Tratamento de minérios Moagem Moagem em regime de cascata • Velocidade baixa do moinho, • Alto fator de enchimento, • Bolas alcançam certa altura e rolam sobre as outras, • Pouco impacto • Moagem por abrasão • Bolas menores • Produto final com granulometria mais fina. Regime de operação dos moinhos de bolas Tratamento de minérios Moagem Tratamento de minérios Tipos de descarga de moinhos horizontais Fonte: Adão Benvindo Moagem Tratamento de minérios A capacidade de moagem passa por um ponto máximo que corresponde a uma determinada concentração de sólidos na polpa do moinho – vide tabela Porcentagem de Sólidos na Polpa – moagem líquida Os moinhos cilíndricos trabalham a seco ou a úmido, entretanto, em tratamento de minérios, o mais comum é o úmido A quantidade de água usada no moinho para formar a polpa depende da granulometria da alimentação e do tipo de moinho • polpa muito diluída resulta numa moagem pouco eficiente, pois as partículas sólidas se encontram muito dispersas na polpa, sendo poucos os choques efetivos entre as partículas e as bolas • polpa mais concentrada - um aumento na eficiência de moagem com uma redução considerável no consumo de bolas - até um certo ponto quando então a eficiência começa decrescer Fonte: Adão Benvindo Moagem Tratamento de minérios Porcentagem de Sólidos na Polpa Fonte: Adão Benvindo Moagem • O diâmetro das bolas ou barras é muito importante TAMANHO DOS CORPOS MOEDORES• O tamanho dos corpos moedores afeta a eficiência e a capacidade dos moinhos • Princípios teóricos ajustados para cada instalação com a prática • Melhor tamanho – tamanho adequado para fragmentar as maiores partículas da alimentação (tem limites) Tratamento de minérios Moagem 25,05,0 . DC WS K F B s i B = Diam. (inches) of ball, rod, or pebble F = Size in microns passed by 80% of new feed K = Proportionality constant tabuled for various media and circuits S = Specific gravity of material being ground Wi = Work index at feed size F Cs = % critical speed of mill D = Mill diameter (feet) inside liners Fonte: Mineral Processing: E.J. Pryor Tipo de moagem Valores de K Moinho de transbordo a úmido 350 Moinho de grade a úmido 330 Moinho de barras a seco 335 Tratamento de minérios TAMANHO DOS CORPOS MOEDORES Moagem Tratamento de minérios Circuitos de Moagem A moagem a úmido é a mais usada em tratamento de minérios, por ser a forma mais econômica e mais adequada aos tratamentos posteriores. As vantagens da moagem a úmido são: (i) menor consumo de energia em kWh/t; (ii) maior capacidade por unidade de volume do moinho; (iii) torna possível o uso de peneiramento e classificação a úmido no controle do produto; (iv) elimina o problema de poeira; (v) torna possível o uso de meio de transporte simples como calhas, bombas e tubos. • Moagem seca e a úmido Moagem Tratamento de minérios Circuitos de Moagem Classifique e justifique o tipo de circuito apresentado na figura acima. Faça um balanço de massa no circuito apresentado. Moagem Tratamento de minérios Moagem Autógena Moagem Tratamento de minérios Moagem Autógena As tecnologias de moagem autógena (AG) e Semi Autógena (SAG) tem aumentado sua aplicação nas operações de processamento mineral nos últimos anos Estes moinhos são compostos por um cilindro de grande diâmetro, mas geralmente duas vezes menor em seu comprimento, eles usam os próprios blocos de minério para fazer a moagem. http://tecnicoemineracao.com.br/moagem-autogena/ Moagem Tratamento de minérios Ilustração esquemática da moagem semiautógena seguida de moagem com bolas Fonte: Adão Benvindo Estudar moagem AG e SAG extraclasse Moagem Moinho de martelos Tratamento de minérios Moagem Moinho de martelos – Adão Benvindo Tratamento de minérios • eixo girando em alta rotação e no qual ficam presos blocos ou martelos articulados • partículas projetadas contra a superfície interna da câmara, fragmentando-se • pouca aplicação na concentração de minérios pois, sendo as gangas geralmente silicosas, desaconselha-se o seu uso devido ao grande desgaste da superfície interna, da tela e dos martelos • largamente empregado na indústria química, cerâmica, cal, calcário, carvão mineral, onde os materiais são menos abrasivos Moagem Moinho vibratório Tratamento de minérios Moagem Moinho vibratório – moagem a úmido Tratamento de minérios Fonte: METSO Tratamento de minérios Fonte: METSO Tratamento de minérios F I M
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