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Direito Processual Civil - Tutela de Urgência e Recursos

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INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA CATARINA
FACULDADE GUARAÍ
BRUNA LORRANY RIBEIRO BARROS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL – Recursos e Tutela de Urgência
CASO E MAPA MENTAL ATÉ CHEGAR AO STF
Guaraí
2019
Bruna Lorrany Ribeiro Barros
DIREITO PROCESSUAL CIVIL – Recursos e Tutela de Urgência
CASO E MAPA MENTAL ATÉ CHEGAR AO STF
Trabalho apresentado à disciplina de Direito Processual Civil – recursos e tutela de urgência, do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade Guaraí – FAG, 5º Período, como requisito parcial de avaliação, sob regime domiciliar, sob a orientação do Professor Me. Gustavo Chalegre Pelisson.
Guaraí – TO
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo analisar os tipos de tutelas de urgência e recursos através de um caso hipotético e demonstração por meio de um mapa mental. Como de conhecimento se abordará acerca da tutela de urgência cautelar e um recurso pelo qual se chegue ao STF.
Em decorrência do perigo de dano e risco ao resultado útil do processo se pode requerer uma tutela de urgência, sendo a modalidade cautelar para se assegurar o direito principal, ademais o Recurso Extraordinário seria uma maneira de chegar ao STF.
CASO HIPOTÉTICO E TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR
Luciano, vendedor, costuma voltar do expediente de trabalho rumo ao lar em ônibus de empresa privada prestadora de serviço público. No dia 21/02/2017, Luciano, após mais um dia comum de trabalho decide voltar pelo meio de transporte que lhe é comum de sempre, entretanto, ao adentrar no ônibus, não percebe que o motorista, Murilo, está alterado, ademais não sabia que este é um eleitor claro do prefeito “X”, que acabara por vencer e ser reeleito nas eleições municipais para o cargo de prefeito no ano anterior (2016).
Após conversar com alguns passageiros, Luciano e estes resolvem enfocar a atual gestão do prefeito “X” na conversa, porém, após Luciano fazer críticas à gestão do atual prefeito, o motorista decide parar o ônibus e manda Luciano se retirar, este que não questiona e decide se sair, mas ocorre que antes de sair o motorista Murilo de maneira abrupta e inesperada começa a agredir Luciano até que este consegue sair do ônibus, sem ter o dinheiro da passagem devolvido e com o nariz fraturado.
Após o ocorrido, Luciano decide peticionar ao judiciário reparação por danos materiais, em decorrência do nariz fraturado, ademais pediu indenização por danos morais em decorrência do constrangimento de não poder expressar sua opinião e ser agredido publicamente. Além disso, decidiu pedir tutela de urgência na modalidade cautelar, pois as imagens do ocorrido foram captadas pelas câmeras do sistema de segurança do ônibus e iriam ser importantes para se comprovar o que ele alegara, e como as imagens poderiam se perder e serem sobregravadas após alguns dias, seria necessário evitar a perda, se tendo o perigo de dano e risco ao resultado útil do processo. 
Como argumentação Luciano utilizou o seguinte: 
Para assegurar a Tutela de urgência na modalidade cautelar e conseguir as resguardar as imagens captadas pelas câmeras de segurança do ônibus, se fundamentou no artigo 308, § 1º do CPC, para pedir junto com o principal e artigos 301 e 302 do CPC, acerca do perigo de dano e risco ao resultado útil do processo, bem como da possibilidade de arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para assegurar a tutela cautelar. 
Para a legitimidade passiva da empresa de transportes e para se cobrar os danos materiais e morais artigo 37, § 6º da CF, 927 do Código Civil e outros: 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1988)
Relação de consumo: conforme os artigos 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor. quais sejam: 
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
        Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. (CDC. 1990)
        
Na contestação a empresa de ônibus privada prestadora de serviços públicos alegou não ter culpa alguma pelo ocorrido e argumentou que o dano ocorreu por culpa de Luciano que teria provocado o motorista Murilo, ademais, se baseou na lei nº XXX do estado Y em que ocorreu o caso, lei esta que exclui a responsabilidade em relação a empresas privadas prestadoras de serviços públicos pelos seus funcionários, sendo que a responsabilidade deveria ser cobrada diretamente de quem exercesse o cargo.
O juiz concedeu a tutela cautelar em relação às imagens, entretanto, na sentença resolveu por não acolher no mérito, negando assim a indenização pretendida por Luciano, o que ele viu como absurdo pois o juiz se baseou no argumento da empresa utilizado na contestação, sendo lei totalmente contrária à Constituição e decisão expressamente contrária ao artigo 37, § 6º da CF . Em decorrência disso, Luciano interpôs recurso de apelação com também fundamentação no artigo 37, § 6º da CF, porém no acórdão também não teve êxito sendo que a fundamentação deste seria que a lei do estado Y deveria prevalecer e não o artigo 37, § 6º da CF. Não vendo outra alternativa, Luciano decidiu interpor recurso extraordinário com fundamentação no artigo 102, inciso III, “a” e “c”.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1988)
MAPA MENTAL DO CASO ATÉ CHEGAR AO STF
Para compreender o que aconteceu até a interposição de recurso Extraordinário, necessário se faz o mapa mental abaixo:
PE
TIÇÃO INICIAL: Luciano, por meio de seu advogado interpõe
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS contra a empresa de transporte com base no art. 37, § 6º da CF em virtude da fratura no nariz e vexame sofrido em público perante os passageiros do ônibus com PEDIDO DE
 
TUTELA DE URGÊNCIA NA MODALIDADE CAUTELAR para assegurar as imagens das câmeras de segurança do ônibus que comprovariam o ocorrido.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
:
 Na interposição do REXTR, Luciano expõe que tal recurso é cabível visto o acórdão da apelação ser de acordo com o que se tem no artigo 102, inc. III, ‘’a’’ e ‘’c’’ da CF, bem como mostra já ter ocorrido o PREQUESTIONAMENTO, sendo isso claro pois o acórdão da apelação teve manifestação expressa acerca do art. 37, § 6º da CF. Além disso, na REPERCUSSÃO GERAL mostrou que o recurso atende o art. 1.035 e seus parágrafos, pois a repercussão geral observando-se questões de interesse 
econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo
, e Luciano argumentou que a divergência da CF causaria enorme instabilidade no âmbito jurídico, indo além daquele processo.
SENTENÇA: Juiz atende apenas na tutela cautelar,mas nega na indenização por danos morais e materiais se baseando na lei XXX do estado Y usada como fundamento na contestação da empresa que exclui a responsabilidade das empresas privadas prestadoras de serviços de públicos pelos danos que seus funcionários causem, sendo contrária ao art. 37, § 6º da CF.
APELAÇÃO: Usando da faculdade dada pelo artigo 1.009 do CPC, Luciano se utiliza do recurso de apelação, interposto no prazo legal e com os devidos requisitos, e argumenta que a decisão foi claramente contrária à CF e se baseou em lei totalmente contrária ao artigo 37, § 6º da mesma Constituição. Desta forma, buscou uma nova discussão visando ter assegurado seus pedidos.
ACÓRDÃO DA APELAÇÃO: Mais uma vez Luciano é frustrado em relação a seus objetivos, sendo que no acórdão é decidido que não deverá ocorrer indenização e que a lei XXX do estado em que ocorreu o caso (estado Y) deve prevalecer e não a Constituição no seu artigo 37, § 6º. 
	
RECURSO EXTRAORDINÁRIO E SEU 
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
:
 Na interposição do REXTR, Luciano expõe que tal recurso é válido visto o acórdão da apelação ter sido cabível nas hipótesesdo que se tem no artigo 102, inc. III, ‘’a’’ e ‘’c’’ da CF, bem como mostra já ter ocorrido o PREQUESTIONAMENTO, sendo isso claro pois o acórdão da apelação teve manifestação expressa acerca do art. 37, § 6º da CF, sendo a esta contrário. Além disso, na REPERCUSSÃO GERAL mostrou que o recurso atende o art. 1.035 e seus parágrafos, pois a repercussão geral ocorre observando-se questões de interesse 
econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo
, e Luciano argumentou que a divergência da CF causaria enorme instabilidade no âmbito jurídico, trazendo efeitos que iriam além daquele processo ora em análise.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO E SEU ACÓRDÃO: Após interpor o REXTR e restar este admissível, Luciano teve satisfeitos seus interesses no acórdão, sendo ressarcido pelos danos sofridos, se tendo o cumprimento do artigo 37, § 6º da Constituição Federal de 1988 por meio do Recurso Extraordinário previsto no art. 102, inc. III, ‘’a’’ e ‘’c’’.
CONCLUSÃO
No desenvolvimento deste trabalho acadêmico foram abordadas questões de suma importância, tais como: Tutela de urgência na modalidade cautelar e recursos, principalmente Recurso Extraordinário que dá acesso ao STF, como exigido na proposta do presente trabalho. Foi possível compreender que a CF como carta magna deve ser cumprida, servindo para isso o REXTR.
Portanto, em um âmbito jurídico que sempre tende a mudar, se faz necessário medidas que possam assegurar de forma mais eficiente os efeitos de sentença, bem como assegurar a maior revisão possível para evitar erros no âmbito supra.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 26 de jun. de 2019.
BRASIL. Decreto-Lei 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil.
Diário Oficial da União.
BRASIL. Decreto-Lei 8.078, de 11de setembrode 1990. Código de Defesa do Consumidor.
Diário Oficial da União.
SIGNIFICADOS. Significado de direito natural. Disponível em: <https://www.significados.com.br/direito-natural/>. Acesso em: 25 de jun. de 2019.

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