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Literatura Brasileira IV - Gabarito - AP2

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense
Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ
Disciplina: Literatura Brasileira IV
Coordenador: Henriqueta Valladares
Tutora: Julianna Bonfim
GABARITO AP2 2019-1
1ª Questão
Ao tratarmos da Poesia estamos diretamente em contato com uma voz central – o Eu lírico.
Uma voz “subversiva” que desconstrói por vezes este próprio Eu, falando por muitos. Uma voz que descentraliza o leitor que, muitas vezes “preso” à sua própria subjetividade, parece só reconhecer o seu mundo em torno do qual gravitam só seus gostos, valores e crenças. O poeta nos faz pensar outro(s). Reverte a sintaxe. Abala os limites de tempo e de espaço. Ele faz girar os signos atribuindo novos significados, ainda que trate dos mesmos significantes. Inventa palavras. Refaz o mundo com um mundo de ideias novas. Ainda que sejam as velhas, o poeta as raspa para extrair delas um frescor para nos devolvê-las outras.
Comente o texto acima, relacionando-o à Poesia de Manoel de Barros.
(mínimo:10 linhas)
GABARITO:
O aluno deve, obrigatoriamente, estabelecer relações entre o texto do enunciado e os versos de Manoel de Barros (citar pelo menos algum deles);
deve ainda acrescentar, em seu texto dissertativo, outras considerações feitas na aula 11 sobre a obra poética de Manoel de Barros que evidenciem traços da estética manoelina;
complementarmente, deve citar algum trecho ou trechos do documentário “Só dez por cento é mentira”, sobre vida e obra de Manoel de Barros.
2ª Questão
O conto “Pirlimpsiquice”, desde a sua primeira frase – “Aquilo na noite de nosso teatrinho foi de oh!” –, já nos coloca imediatamente no encantamento de uma representação artística que nos tira os pés do chão. Por isso, neste momento, talvez já possamos nos aventurar em sugerir um sentido para a palavra-título (também inventada), que traz a magia de um pó, que as crianças conhecem na sua imaginação, que pode transformar coisas, trazer para perto pessoas que estão longe ou o que mais quiserem. É assim, como vimos na teoria de Cortázar, que atua o conto em nossas subjetividades. Sem o tempo por aliado, os leitores são arrebatados logo para dentro dele.
Em “Pirlimpsiquice”, o narrador está dentro da história também como personagem de uma história que se transforma em outra e outra. Ele sabe ainda o que irá acontecer adiante na narrativa, porque escreve no início: “tivemos culpa do seu indesfecho, os escolhidos para representar?” (ROSA, 2001, p. 86).
Transcrevemos acima o texto de conclusão de uma de nossas aulas. Escreva seus comentários sobre a leitura de “Pirlimpsiquice” levando em consideração os aspectos teóricos apontados por Júlio Cortázar sobre o gênero conto.
GABARITO:
O aluno deve fazer uma leitura crítica, levando em consideração as várias histórias que se cruzam no conto: as que foram ensaiadas pelo grupo de estudantes e a que foi representada/ apresentada ao público: a do teatro do “agora”, “O teatro de Oh!”, a representação que nunca mais poderia ser repetida, mas a que nunca mais aqueles alunos/atores esqueceriam; o texto decorado e os textos inventados;
tratar as situações-limites que levam o “ponto” quando fica “a beira mundo”, `na “beira da beirada”, no início e no fim da peça encenada, relacionando-as aos aspectos da subjetividade do personagem, suas atitudes diante de escolhas a serem feitas para acontecer o teatro;
considerar o personagem Zé Boné, sua atuação no conto como participação que remete os leitores à invenção, imaginação, criatividade frente ao que está estabelecido, configurado, determinado aos alunos da escola.
Relacionar alguma das características teóricas do conto (intensidade, excepcionalidade, condensação) ao conto em questão.

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