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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3 Cadernos PDE I Ficha para Catálogo de Artigo – Trabalho Final Professor PDE/2014 Título Jogando, Brincando e Aprendendo = Matematicando Autor Vilma Cristina de Campos Escola de Atuação Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng Ensino Fundamental, Médio e Técnico. Localização Avenida Jordão 665 Município da Escola Foz do Iguaçu Núcleo Regional de Educação Foz do Iguaçu Orientadora Luciana Del Castanhel Peron Instituição de Ensino Superior UNIOESTE Área do Conhecimento Matemática Relação Interdisciplinar Está relacionada principalmente às disciplinas de Língua Portuguesa e Arte. Público Alvo Alunos do sexto ano do Ensino Fundamental de 2015 Resumo Este projeto tem como intenção desmistificar a matemática através de jogos e brincadeiras, de forma que os alunos do 6º ano se estimulem a aprender para ensinar, levando as atividades lúdicas para serem desenvolvidas no seio familiar. A Matemática é uma disciplina que está presente em todos os níveis da educação, e é considerada a disciplina que apresenta maior índice de desinteresse, por parte dos alunos nesta área do conhecimento. Nas reuniões pedagógicas e em diálogos com colegas da área, percebemos a grande dificuldade dos nossos alunos em relação a interpretação e o desenvolvimento das atividades de raciocínio lógico, causando assim, um elevado índice de resultados negativos em relação à aprendizagem. Palavras-chave Criatividade, despertar matemático, infância JOGANDO, BRINCANDO E APRENDENDO = MATEMATICANDO Vilma Cristina de Campos1 Luciana Del Castanhel Peron2 RESUMO: Este projeto tem como intenção desmistificar a matemática através de jogos e brincadeiras, de forma que os alunos do 6º ano se estimulem a aprender para ensinar, levando as atividades lúdicas para serem desenvolvidas no seio familiar. A Matemática é uma disciplina que está presente em todos os níveis da educação, e é considerada a disciplina que apresenta maior índice de desinteresse, por parte dos alunos nesta área do conhecimento. Nas reuniões pedagógicas e em diálogos com colegas da área, percebemos a grande dificuldade dos nossos alunos em relação a interpretação e o desenvolvimento das atividades de raciocínio lógico, causando assim, um elevado índice de resultados negativos em relação à aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Criatividade, despertar matemático, infância. CONTEXTUALIZANDO A matemática por ser uma ciência que estimula, torna-se desafiadora, pois ao estudar as relações entre a lógica e o abstrato, nas suas formas variadas de medidas, quantidades e variações ela também faz da verificação uma forma de comprovar seu estudo. Com o Programa Desenvolvimento Educacional (PDE), temos o momento ideal para repensarmos o saber matemático, de uma forma mais atrativa, contextualizada através dos projetos de intervenção, posteriormente aplicando a produção didática. Durante as aulas presencias ministrada na UNIOESTE de Foz do Iguaçu e no PTI, onde tivemos a oportunidade de realizarmos estudos a respeito do LEM (Laboratório de Ensino Matemática), o que ainda não temos condições de construir nas escolas, mas que ao trabalharmos de forma diferenciada vamos construindo nosso pequeno Laboratório móvel. O LEM tem como objetivo principal auxiliar os alunos e professores nos conceitos matemáticos, auxiliando o professor na reflexão sobre suas práticas e experiências, levando-o a repensar, recriar e construir novas estratégias, Professora de Matemática da rede estadual de Educação do Paraná, do Colégio Estadual Jorge Schimmelpheng. Turma PDE 2014-2015. E-mail: vilmacrist@hotmail.com Professora da Universidade Estadual do Paraná/UNIOESTE/Foz do Iguaçu. Orientadora do PDE 2014-2015. E-mail:lucianaperon@hotmail.com fortalecendo seu saber e estimulando tanto o professor como o educando no processo ensino aprendizagem. Acreditamos que no momento em que há estímulo, é ainda maior o envolvimento, o interesse do educando pelo aprendizado, pela descoberta, e é neste clima que o educando se sente motivado a encontrar soluções e como consequência desenvolver o raciocínio lógico. Assim o aprendizado acontece de forma natural e agradável, sendo esta a melhor forma de se aprender. Conforme comentam as professoras paulistas, Darcy de Oliveira e Suad Nader, (s/d) “Na fase de 06 a 12 anos as crianças já são capazes de fazer observações...” sendo assim, podemos incentivá-las a algumas atividades que envolvam a observação e elaboração de estratégias. Neste momento os jogos são vistos como prazerosos e nos auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico da criança e sempre que forem estimulados, quer pelos responsáveis, quer por amigos ou familiares, apresentam a possibilidade de potencializar essas habilidades. As atividades propostas serão na maioria das vezes desenvolvidas em grupos para que possamos nos superar e ajudar os colegas a se superarem, estimulando o interesse em aprender, assim como estimular o convívio social, familiar e afetivo. Trabalhando em grupos temos algumas vantagens, o aprendizado é uma delas. Ao formarem grupos as crianças tendem a aceitar a diferença de idade, o diálogo acontece de forma clara e espontânea, a autoconfiança e são elevadas, o aluno é motivado a planejar, a elaborar estratégias, para que a outra criança o entenda e consequentemente amplia seu conhecimento nos conteúdos, pois quem ensina aprende duas vezes, enfim são inúmeras as vantagens para se trabalhar em grupos. Neste contexto de ensinar e aprender o aluno entra no mundo dos sonhos das fábulas, proporcionando momentos agradáveis e ainda dando espaço a criatividade, se deixando influenciar com o lúdico, com as brincadeiras, trabalhando desta forma não só o raciocínio lógico, mas também o seu esquema corporal e se envolvendo como se diz “de corpo e alma”, como consequência a matemática se torna envolvente. Destacamos que os ambientes onde devem acontecer as brincadeiras e jogos são espaços que devem favorecer a criatividade, aqui lembramos que há atividades que serão executadas no ambiente familiar, leitura dos livrinhos, e no ambiente escolar sala de informática, sala de aula, saguão. Assim relacionamos o ambiente familiar, o ambiente escolar e o lúdico, com tudo que possa nos dar alegria e prazer, nos motive a criatividade, a imaginação e ainda motive os alunos a buscar e a resolver as atividades. Nos dias de hoje precisamos colocar a matemática como nossa aliada o mais cedo possível, uma vez que faz parte do nosso dia a dia, ela nos auxilia na promoção do desenvolvimento da personalidade, da inteligência e da afetividade. O jogo é uma ferramenta metodológica que muito nos auxilia envolvendo as crianças, estimulando o cooperativismo, a solidariedade, inclusive o conhecimento e compreensão do mundo social e globalizado. "... o jogo é elemento do ensino apenas como possibilitador de colocar o pensamento do sujeito como ação. O jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito, possibilitando-o a chegar a uma nova estrutura de pensamento" (MOURA, 1994, p. 20). O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação Matemática. "Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança"(Kishimoto, 1994, p. 22). Souza (2002) expressa a importância de se trabalhar com o jogo na sala de aula enfatizando que: “A proposta de se trabalhar com jogos no processo ensino aprendizagem da Matemática implica numa opção didática metodológico, por parte do professor, vinculada às suas concepções de educação, de Matemática, de mundo, pois é a partir de tais concepções que se definem normas, maneiras e objetivos a serem trabalhados, coerentes com a metodologia de ensino adotada pelo professor” (SOUZA, 2002, p. 132). Frente ao exposto apresentamos algumas ações que propomos com a pretensão de unir os alunos, seus familiares e sua vizinhança com o intuito de desmistificar a frase “a matemática é uma disciplina difícil e complicada”. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Para um bom desenvolvimento e aplicação do projeto Jogando, Brincando e Aprendendo = Matematicando, apresentamos primeiro para a Direção e Equipe Pedagógica do colégio Jorge Schimmepfeng, pois o resultado depende da colaboração de toda a escola, inclusive dos professores de português e de Arte. Mediante a aprovação da Direção e Equipe Pedagógica e aceitação dos professores de português e de Arte, foi apresentado para os alunos e verificado o interesse em participar e a curiosidade de quais jogos iríamos trabalhar. Apresentamos na justificativa do projeto um questionário que os pais responderam, indicando o seu interesse pela disciplina de matemática. Diante da aprovação de todos e principalmente o interesse dos alunos, seguimos com a apresentação do projeto aos pais e ou responsáveis para tomar ciência das atividades que serão realizadas no ambiente escolar e familiar, com o objetivo de ver a matemática de forma diferente. As atividades serão realizadas no período da manhã com os alunos do 6º ano A e 6º ano B, na sala de aula, na sala de informática e no pátio do colégio. Lembrando que os ambientes onde devem acontecer as brincadeiras e jogos são espaços que devem favorecer a criatividade, leitura dos livrinhos, ambiente familiar e ambiente escolar como: sala de informática, sala de aula, saguão. Assim os alunos devem relacionar o ambiente familiar e o lúdico com tudo que possa lhes dar alegria e prazer, nos motive a criatividade, a imaginação e ainda motive os alunos a buscar, a resolver as atividades com motivação. HISTÓRIAS INFANTIS Com o objetivo de estimular e incentivar o aluno a escrever uma história infantil, incluindo os termos matemáticos, os alunos tiveram aulas de leitura, pois escrever na disciplina de matemática é estranho para muitos, nós não estamos acostumados a ler ou escrever matematicamente, visto que é normal encontrar pessoas que dizem gostar da disciplina por não ter que ler e tão pouco precisa saber escrever. Devemos então fazer um resgate as leituras de histórias infantis, leituras de curiosidades relacionadas à disciplina, leitura da história da matemática, leitura de curiosidades dos matemáticos, e como consequência teremos a valorização da língua portuguesa com a matemática. O aluno deve perceber que ao ler nossa criatividade é aflorada é estimulada a desenvolver atividades, colocando o seu sentimento, deixando suas fantasias se manifestarem em forma de poemas ou histórias infantis. Figura – Estimulando para elaboração de sua história. Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng Segundo Silva (1995), “A promoção de leitura é uma responsabilidade de todo o corpo docente de uma escola e não apenas dos professores de língua portuguesa. Não se supera uma dificuldade ou uma crise com ações isoladas” (SILVA, 1995, p. 05). E assim os alunos escreveram suas histórias, que foram corrigidas pelo professor de português e ilustradas com o professor de arte. Foi apresentado para os pais para que lessem e apresentassem um comentário sobre os termos matemáticos incluídos na história. “O desafio é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam ‘decifrar’ o sistema de escrita. É - já o disse – formar leitores que saberão escolher o material escrito adequado para buscar a solução de problemas que devem enfrentar e não alunos capazes apenas de oralizar um texto selecionado por outro” (LERNER, 2002, p.27). Relato dos pais e ou responsáveis. :É impressionante a capacidade de criar com tão pouco recurso, uma história completamente envolvente e emocionante. Simplesmente amei a história. :História criativa, cheia de surpresas, termos diferentes e nomes inusitados. Percebi criatividade na inclusão dos termos matemáticos, alegria e organização. :Nos últimos tempos com o avanço da internet a leitura tem perdido.espaço. O importante é continuar a estimular o aluno a desenvolver a criatividade. :Gostei muito. Nova forma de contar um conto. :Uma história diferente envolvendo formas geométricas, estimulando a criatividade e a interdisciplinaridade. :Gostei muito da história que minha filha fez, gostei dos termos matemáticos que usou, percebi que a matemática realmente está presente em tudo na nossa vida. :Eu achei muito boa a história, pois usando os termos matemáticos é uma história matemática. :Achei muito interessante este trabalho, para despertar a atenção das crianças, a respeito da importância da matemática em nossas vidas e como a usamos diariamente. :Gostei muito da história e da inclusão dos termos matemáticos, pois ensina as formas geométricas, cores, tamanhos, enfim além da diversão o aprendizado. :Muito bacana a atividade, bem criativa e minha filha soube. TABUADA CANTADA e PESQUISAS As próximas atividades serão na maioria das vezes desenvolvidas em grupos, pois um dos objetivos é estimular o convívio social, familiar e afetivo, assim seremos presenteados com o espírito de colaboração e companheirismo, isso é facilmente percebido na troca de idéias e opiniões motivando o interesse em aprender e ensinar. A atividade de pesquisa na sala de laboratório foi prejudicada, os computadores apresentaram e ainda apresentam problemas, (falta de investimento). Foi formado grupos de 4 ou 5 alunos que pesquisaram sobre os matemáticos e as curiosidades da matemática. Durante as pesquisas e a confecção de cartazes nota- se, o interesse e a necessidade de comentar, relatar aos colegas as particularidades de alguns matemáticos, então fizemos a apresentação em sala expondo os cartazes e a pesquisa, destacando as curiosidades da matemática, apresentando a matemática de forma diferenciada e divertida. As crianças apresentam uma liberdade comportamental em algumas questões como a diferença de idade, nível de aprendizado, valorizando o diálogo entre elas durante a troca de idéias, elevando assim a autoconfiança e a auto- estima. Dentro do contexto de expor as atividades propostas o aluno entra no mundo dos sonhos das fábulas, proporcionando momentos agradáveis e estimulando a criatividade, se deixando influenciar com o lúdico, com as brincadeiras trabalhando o raciocínio lógico e o corporal, ao se envolver, e consequentemente a matemática torna se envolvente. Assim ficou fácil desenvolver a atividade com a tabuada cantada, apresentando muita diversão na elaboração, demonstraram interesse e dons poéticos. Fizemos uma apresentação na sala com cartazes. Figura – Pesquisas e Cartazes Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng Figura – Tabuada Cantada Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng Lembrando Ramos, “... Cantigas, poesias, histórias escritas, orais, narrativas visuais devem fazer parte do universo da criança, do aluno, desde a Educação Infantil “(RAMOS, 2010, p. 21-22).TORRE DE HANÓI. Os ambientes onde devem acontecer as brincadeiras e jogos são espaços que devem favorecer a criatividade, aqui lembramos que há atividades que serão executadas no ambiente familiar, leitura dos livrinhos, e no ambiente escolar sala de informática, sala de aula, saguão. Assim relacionamos o ambiente familiar e o lúdico com tudo que possa nos dar alegria e prazer, que motive a criatividade, a imaginação e ainda estimule os alunos a buscar, a resolver as atividades com motivação. De acordo com Paz, a imagem é: “feixe de sentidos rebeldes à explicação” e, por obra do ritmo, que é a “repetição criadora”, ela desabrocha a participação. Assim, o recitar poético pode ser entendido como uma “festa”, uma “comunhão” com o outro, com os diferentes ritmos e sons, ou com o próprio texto. (Paz,1982, p. 141). Agora a tão esperada atividade com jogos: Torre de Hanói. Os alunos fizeram uma pesquisa sobre o jogo para tomarem conhecimento da história do jogo, em seguida fizemos a confecção do jogo, o que causou muito transtorno por trabalhar com isopor, mas também muita diversão. Aprenderam o jogo em sala de aula e levaram para casa para jogar/brincar em família, a qual teceu alguns comentários o que valorizou ainda mais a atividade. Relato dos pais e ou responsáveis: :Gostei pois estimula a buscar estratégias, perseverar na resolução. :Jogo interessante para desenvolver de forma criativa e divertida para melhor aprendizado. :Bom jogo,nos ajuda a pensar antes de colocar a peça. :Jogo legal, faz pensar, analisar e principalmente se concentrar. :Achei legal, bom para o entretenimento e aprender a relacionar. :Muito interessante, estimula o raciocínio e a atenção. :Jogo simples e muito educativo. :Jogo interessante, aproveitei para fazer uma aposta em casa já que somos em 5, “Quem demorar mais para resolver, lava a louça.” :O quebra-cabeça é incentivo que aprende sem estressar e alegra a criança. Fiquei feliz em participar. :Todo jogo que estimula a pensar e usar estratégias, é considerado de extrema importância no desenvolvimento intelectual. :A interação com a família foi o que mais me chamou a atenção. :Achei difícil, por isso muito bom, desenvolve o raciocínio, concentração e ajuda a pensar. :A atividade em família faz toda a diferença. Figura – Torre de Hanói Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng O aluno sempre que incentivado ou desafiado a planejar, a criar e a desenvolver estratégias, amplia seu conhecimento nos conteúdos ou termos matemático envolvido. Como ação pedagógica Moura (2010), comenta: “... a importância do jogo está nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento científico, levando-a a vivenciar “virtualmente” situações de solução de problemas que a aproximem daquelas que o homem “realmente” enfrenta ou enfrentou” (MOURA, 2010, p. 94-95). O JOGO RESTA UM O jogo Resta Um, também foi muito divertido, porém as placas de isopor foram entregues já cortadas, os alunos tinham apenas que encapá-las com o EVA e formar os pinos. A professora entregou já com os furos para evitar que as crianças tivessem contato com o fogo. Esta atividade também foi trabalhada em sala de aula, os alunos brincaram e em seguida levaram para casa para brincar com a família e está novamente teceu alguns comentários dos pais. Veja os: :É um jogo que precisa de atenção, raciocínio e muita paciência. :O jogo resta 1 é um verdadeiro desafio, quem joga deve estar atento nas estratégias para alcanças os objetivos. :O jogo é muito legal e muito bom para o raciocínio e meio complicado, mas é divertido. :O jogo é interessante descontrai e estimula o raciocínio. :No início difícil, tentei trapacear minha filha e ela percebeu o que me vez perceber o quanto o jogo atrai as crianças. :O jogo é de extrema concentração, nos faz pensar antes de mover as peças, estratégico. :Neste jogo o desafio é deixar apenas uma pino, mas nós apostamos quem deixava menos em menos tempo, já que ninguém conseguiu deixar um pino. :Complicado. Meu filho fica muito empolgado para que eu participe, isso é bom. Figura – Resta Um Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng O jogo Resta Um, é um jogo interessante e empolgante, favorecendo o entretenimento a todos independentemente da idade. É possível proporcionar momentos de diversão que contemple também o aprendizado, na elaboração de estratégias, no empenho em resolver situações problema. De forma simples, envolvendo algumas situações de disputa ou apenas de realização na execução de atividades envolvendo a concentração, representa um grande avanço no aprendizado e também na disciplina escolar. “O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação Matemática. Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança" (KISHIMOTO, 1994, p. 22). JOGO DA DIVISÃO O jogo com a divisão também foi uma atividade divertida. A princípio o jogo seria em trio, porem por ter que esperar o adversário fazer a conta, dois sempre se distraiam com conversa atrapalhando quem estava fazendo a operação, então o jogo foi adaptado para somente dois jogadores, e assim melhorou a concentração e o rendimento, também acrescentamos/adaptamos algumas regras, quem errar a divisão volta duas casas, o que estimulou o adversário a prestar atenção na divisão do outro. Esta atividade ao ser levada para o ambiente familiar para jogarem, pais e filhos, interagindo, ensinando e aprendendo/relembrando juntos, apresentou um comportamento de companheirismo, disputa e diversão entre outras situações prazerosas, que se estende ao ler os relatos dos pais e ou responsáveis. Relato dos pais e ou responsáveis: :Jogo interessante para desenvolver de forma criativa e divertida para melhor aprendizado. :Gostei da atividade e penso que precisa de mais atividades como essa e principalmente mais desafios nos conteúdos matemáticos. :Muito didático onde através deste e possível interagir e também se divertir com filhos, despertando o raciocínio lógico e o cálculo mental. :Muito bom, desenvolve a memorização praticando as operações matemáticas e a interação familiar. :Foi legal, adorei interagir com minha filha, foi uma diversão com aprendizado. :A atividade é muito estimulante relembrando a tabuada e a divisão. :Foi bom relembrar o mistério da matemática brincando. :Legal, interativo e me fez lembrar de quando estudava. :O jogo é um complemento do conteúdo fazendo ou ajudando o aluno a aprender de forma divertida. :Muito divertida a disputa nos cálculos mentais. :Gostei muito de brincar com minha filha e aprender. Figura – Jogo da Divisão Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng O encerramento das atividades se deu mediante a apresentação das atividades para os pais e ou responsáveis, lembrando que era para apresentar no dia da matemática 06/05/2015 e que devido a paralisação3, foi alterada. Os pais e ou responsáveis responderam um questionário de avaliação dos jogos durante as aulas de matemática que comprovou a aceitação dos jogos e brincadeiras nas aulas de matemática, assim como a interação, cooperação, companheirismo nas atividades de forma a compartilhar o ensino/aprendizado no ambiente familiar. Figura - Encerramento Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng Foram 73 dias de greve na rede estadual do Paraná. Em apenas um quadrimestreletivo, duas grandes greves de professores, datando 09/02/2015 até 09/03/2015 e 25/04/2015 até 09/06/2015. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante todas as atividades a avaliação sempre esteve presente, mediante a confecção dos jogos, interação entre os alunos, cooperação, no desenvolvimento das atividades, no trabalho em grupo, na superação diante os desafios, na execução das operações matemáticas e o envolvimento na elaboração das histórias envolvendo termos matemáticos, na interação familiar, envolvimento da família na execução de jogos e brincadeiras, comprovando a aceitação e de certa forma a diversão, a disputa e o companheirismo. Na apresentação dos jogos para outras turmas do Colégio, foi notória a valorização, a auto estima nos alunos dos 6 anos, em transmitir o conhecimento. Conforme observado nos relatos dos pais e ou responsáveis durante o desenvolvimento do projeto, as atividades com brincadeira e jogos nas aulas de matemática, são bem aceitas contribuindo inclusive na relação professor-aluno, e família-escola, convém dizer que estas relações são percebidas o que aumenta a satisfação e a motivação profissional, onde o docente se sente valorizado, e mais que isso, sente orgulho da profissão de ensinar e aprender. REFERÊNCIAS KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo : Pioneira, 1994.p 22. Apud *Moura, Manuel O.de. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. A Educação Matemática em revista, Blumenau: SBEM, v. 2, n. 3, p. 17-24, ago/dez. 1994. KUMON, Toru – Estudo Gostoso da matemática. 1995, 3ª Ed. Rio de janeiro. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. MOURA, Manuel O. de, A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. A Educação Matemática em revista, Blumenau: SBEM, v. 2, n. 3, p. 17-24, ago/dez. 1994. NOVA ESCOLA EDIÇÃO ESPECIAL– PCN Fáceis de entender. De 1º a 4º série, São Paulo, ed. Abril, 24/09/2012. http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco- virtual/espaco-educar/ensino-fundamental/ensino-fundamental/fundamental- I/revistas/pcn%20-%20%20matematica.pdf Darcy de Oliveira e Suad Nader. RAMOS, Flávia Brocchetto. Literatura infantil: de ponto a ponto. Curitiba: CRV, 2010. PAZ, Octavio. O arco e a lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. Apud:http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2012/Educacao_e_Infancia/Trabalho/ 07_41_18_2182-6708-1-PB.pdf acessado em 13/11/2015. SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola: pesquisas X propostas. São Paulo: Ática, 1995. Apud: http://gebe.eci.ufmg.br/downloads/306.pdf. acessado em 13/11/2015 SOUZA, Maria de Fátima Guerra – Fundamentos da Educação Básica para Crianças. Volume 3, In: Módulo 2. Curso PIE – Pedagogia para Professores em Exercício no Início de Escolarização. Brasília, UnB, 2002. SOUZA, José Ricardo – Atividades Matemáticas na Formação de Professores: O Lúdico como estratégia de ensino-aprendizagem. Sites visitados. http://www.fema.edu.br/index.php/ensinomatemat.html- acessado em 7/09/2014 LEM.
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