Atividade Processual Disficuldades de aprendizagem (1) construindo

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CEPPEV
	Centro de Pós-graduação e Pesquisa Visconde de Cairu
Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional / 2018.2
	
	PLANO DE APRENDIZAGEM
	Disciplina:
	Dificuldades de Aprendizagem Docente: Flaviane Sudario.
	Discente:
	Ana Cristina Pereira dos Santos
ATIVIDADE PROCESSUAL
A partir do artigo “Dislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia” da autora Diana Tereso Coelho, bem como dos diálogos realizados, elabore a tabela comparativa abaixo.
	
	DISLEXIA
	DISGRAFIA
	DISORTOGRAFIA
	DISCALCULIA
	DEFINIÇÃO
	É uma alteração nos neurotransmissores cerebrais que impede uma criança de ler e compreender com facilidade, 
	É uma dificuldade de aprendizagem que afeta a qualidade da escrita, onde há erros ortográficos ampliados, isto é, apresentam dificuldades de segurar o lápis na mão, as letras/ palavras muito pequena ou muito grande, escrita muito lenta, alongada ou comprida, com espaçamento incorreto entre as letras e as palavras.
	é uma dificuldade na escrita, caracterizada pelas trocas de fonemas na prática da escrita, com omissões de letras, confusão na concordância de gênero, de números, acompanhados de erros sintáticos grosseiros e uso irregular da pontuação, parágrafos e acentuação na hora de escrever um texto, incapacidade para transcrever corretamente a linguagem oral.
	É um distúrbio de aprendizagem que interfere no ensino aprendizagem, proveniente de uma desordem neurológica específica afetando as habilidades de identificar, compreender e manipular números.
 Dificuldades essas, que implicam nas tarefas mais simples como, olhar a hora, contar moedas,lembrar e memorizar regras, fórmulas, conceitos, números.
	POSSÍVEIS CAUSAS
	
*Multifatorial, ou seja, genéticos e ambientais. 
* Origem neurobiológica
*Alterações cerebrais: mau funcionamento, atraso no amadurecimento do sistema nervoso central, ou falha na comunicação entre os neurônios, o que dificulta as funções de coordenação
*Perturbações no parto ou início da vida.
	
*Sequencialização, que implica na falha perceptual, acarretando dificuldades no processamento sequencial da informação recebida e na sua forma de organização, e o processamento.
 *Distúrbios de motricidade ampla/fina,coordenação visomotora, deficiência da organização temporal espacial.
	
*Problemas na automatização dos procedimentos da escrita;
* Estratégias de ensino imaturas ou ineficazes;
*Desconhecimento ou dificuldade em recordar os processos e subprocessos
implicados na escrita;
* A deficiências na percepção, na memória visual e auditiva e/ou a nível espácio-temporal, na correta
orientação das letras e na discriminação de grafemas com traços semelhantes.
	
*Déficit nas conexões neurais especificamente na área cerebral responsável pelo processamento numérico.
 *Os transtornos cerebrais neurobiológicos, as insuficiências de maturação neurológicas, as alterações psicomotoras e incluso os problemas de memória relacionados ao ambiente, tais como a exposição da mãe ao álcool, a medicamentos no útero ou os nascimentos prematuros.
	CARACTERIZAÇÃO
	
*Dispersão e falta de atenção;
*Atraso da fala e linguagem
*Dificuldade em aprender rimas e canções;
*Atraso na coordenação motora, falta de interesse por livros.
	
* Descontrole no gesto gráfico; o traçado é impulsivo, apressado, confuso, com a escrita irregular e instável;
*Letras desligadas e elegíveis;
*Escrita alongada e comprida;
*Traçado grosso ou suave;
*Letras inclinadas, direção das letras oscilando.
	
* Confusão que ele  apresenta  com as letras, sílabas e trocas ortográficas já trabalhadas em sala    de    aula    pelo    docente.    Outras    características    são    as    inversões, aglutinações, omissões e desordem na estrutura da frase.
*Falta de vontade para escrever, desde um simples ditado, ou pequenos poemas, parlendas e etc. Seus textos são reduzidos com organização pobre, pontuação inadequada com grandes erros ortográficos.
	
*Dificuldade para realizar operações elementares de adição, subtração, multiplicação e divisão, sem que seja resultado de um ensino inadequado ou retardo mental global.
São crianças que revelam um ritmo de trabalho muito lento usando, muitas vezes, os
dedos para contar. São ansiosas, desmotivadas e têm receio de fracassar, consequência do
menosprezo ou repressão por parte dos colegas de turma, professores e/ou pais/familiares.
	ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO
	
|*Estimular a capacidade para produzir sons, movimentos e posturas de jogo, com as vogais e consoantes. 
*Comparar e diferenciar sons, coordenar os movimentos para sons da fala: exercícios de lábios e língua.
* Ensinar a criança nas posições corretas dos sons mais difíceis.
	
*Métodos de relaxamento global e segmentação, reeducação grafo-motora. 
*”Reeducação da letra, sistematização da escrita e exercícios de aperfeiçoamento”.
*Incentivar  a  percepção  e  memória  visual  do  aprendente,  usar recursos  como  cartaz  de  números  e  letras, espalhar  os cartazes pela sala de  aula, deixando a vista dos alunos.
* Elogiar suas produções.
* Trabalhar o lúdico, incentivar a brincadeira, o jogo e a música.
	
*Utilizar-se de materiais diversificados para atrair *Entrosamento com a leitura. 
*Estratégias e adaptações de atividades de soletração, consciência fonológica, ortografia, e morfológicas e brincar com jogos de trava-língua.
	
*Atividades concretas que facilitem a compreensão; *Estímulos significativos utilização de jogos matemáticos, para que as crianças tenham a possibilidade de manipular tais jogos em prol de seu desenvolvimento;
* Exercícios divertidos.
Considerações gerais: Quando se observa essas dificuldades, é notório o quanto elas interferem na vida social da criança, fazendo com que as mesmas percam a vontade de estudar, de ir a escola, desenvolve-se uma insegurança a auto-estima desce imediatamente. É nesse momento que o educador precisa saber como trabalhar com cada dificuldade de aprendizagem que ele encontra em sua trajetória profissional, buscando diversas estratégias, usando dinâmicas interessantes que possam garantir um avanço no desenvolvimento dessas crianças. Não é tarefa fácil, pois na maioria das vezes o educador não sabe identificar o que está acontecendo, os pais por sua vez culpa a escola, tirando de si toda responsabilidade e jogando para o professor, muitas vezes a criança apresenta alguma dificuldade na aprendizagem e a família não mostra nenhum interesse em ajudá-la, deixando que a escola se encarregue de encontrar a solução. 
É de extrema importância que a escola receba esses alunos, mas é também preciso que a família colabore no sentido de ajudá-los em relação a formação da criança, bem como é responsável por modelar e programar o comportamento e a identidade do indivíduo.Sabemos que o insucesso escolar está ligado a vários fatores e que essas dificuldades de aprendizagens está relacionada a meio externos de âmbito sociocultural, vindo exclusivamente de cada criança, de forma hereditária, podendo ser passageiro ou não, no que se refere a conteúdos escolares. Mas a culpa não é da criança, pois esta não escolhe desenvolver em si própria o insucesso escolar, a insegurança e o senso de baixa autoestima. 
Quando o aluno apresenta uma dificuldade na aprendizagem é preciso que ele seja encaminhado para o profissional adequado, o psicopedagogo que juntamente com equipe escolar trabalharão juntos em cima desse problema, porque se o aluno não tiver um acompanhamento correto, consequentemente, não terá rendimento algum. 
O aluno com dificuldade em aprender, precisa que o professor use diversas estratégias no ensino para que haja avanços na aprendizagem, é preciso que o educador faça sempre leituras interessantes e atividades que favoreçam a participação das mesmas, possibilitando-as uma compreensão sobre o significado das palavras, isso desde as series iniciais, assim,à medida que ele dedica-se pela causa a qual assumiu, vai obtendo pequenos avanços.
Observo que diversas vezes, os próprios pais cometem erros gravíssimos quando se referem aos filhos que apresentam alguma deficiência na aprendizagem, dizendo: “ele não tem jeito, não aprende nunca”. Isso muitas vezes é a causa das crianças não aprenderem mesmo, devido os traumas, causados dentro da própria casa. Conheço um aluno que percebi dificuldades de aprendizagens desde o 1º ano, ele só começou a ler no 3° ano e com bastante dificuldade, agora está no 5° ano e essas dificuldades continuam. A mãe por sua vez não aceita que seja dificuldade e diz que ele precisa é de psicotapa. É dificuldades bem visíveis, na leitura e na escrita de palavras simples, troca letras, esquece letras, não consegue escrever textos pequenos, deixa a avaliação em branco e quando questionado diz: “ mais eu não sei , “é muito difícil”, “ “eu me esqueci”, “eu não consigo”. E sabe de quem é a culpa? Dos professores. Quer dizer ,ela não quer aceitar e quem sofre é a criança. É notório ver a baixo estima, a falta de interesse em estudar, o não querer ir a escola,pois prefere dormir, trauminhas causados dentro da própria casa, pois a irmã dele recebe elogios por ser a melhor aluna e ele fala muito nos elogios que ela recebe, nas notas boas, no titulo de melhor aluna da classe.Uma vez que exige resultados satisfatório, percebe-se que a família está com a visão voltada apenas para os resultados obtidos, e isso desenvolve na criança um grau de ansiedade que não permite uma evolução no processo de aprendizagem.Assim sendo, trabalhar com dificuldades de aprendizagem é um grande desafio, pois surge várias questões de complexidade até que se consiga alcançar o objetivo proposto.