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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de F´ısica Armando Dias Tavares Departamento de F´ısica Nuclear e Altas Energias Interfereˆncia e Difrac¸a˜o da Luz Aluno: Wallace da Silva Torres, Lucas Johnny Monte Tamayo Professor orientador: Helena Branda˜o Rio de Janeiro 2019 Conteu´do 1 Introduc¸a˜o 1 1.1 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.2 Interfereˆncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.3 Difrac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 Descric¸a˜o de atividades 3 2.1 Objetivo do experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2.2 Materiais utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2.3 Experimento Interfereˆncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.3.1 Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.4 Experimento Difrac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.5 Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3 Ana´lise dos Resultados 5 3.1 Interfereˆncia em fenda dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3.2 O fenoˆmeno da Difrac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3.2.1 Determinac¸a˜o da largura em uma fenda u´nica . . . . . 5 3.2.2 Fendas em um orif´ıcio circular . . . . . . . . . . . . . . 7 3.2.3 Difrac¸a˜o em um fio de cabelo . . . . . . . . . . . . . . 8 3.2.4 Difrac¸a˜o no Grafite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3.2.5 Difrac¸a˜o no paqu´ımetro . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3.2.6 Determinac¸a˜o dos comprimentos de onda de diferentes cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4 Questo˜es e Considerac¸o˜es 12 5 Conclusa˜o 12 Bibliografia 13 1 Introduc¸a˜o 1.1 Resumo A natureza ondulato´ria da luz teve inicio com Huygens , que tinha como oposic¸a˜o Newton e sua teoria corpuscular. O experimento de Young acabou servindo de base experimental para a teoria ondulato´ria. O experimento re- alizado no laborato´rio e´ dividido em duas partes, a primeira parte e´ sobre a interfereˆncia de fenda dupla, que foi o experimento feito por Young. En- quanto a segunda parte e´ o experimento do fenoˆmeno da difrac¸a˜o que foi visto pela primeira vez por Grimaldi. 1.2 Interfereˆncia No experimento de interfereˆncia por fendas duplas, dada a natureza on- dulato´ria da luz, podemos observar que ao se incidir ondas planas sobre as fendas (de tamanho compara´vel ao comprimento de onda da luz), geramos ondas esfe´ricas. Podemos observar em um anteparo a` uma distaˆncia “D”, um padra˜o, caracterizado por interfereˆncias construtivas e destrutivas de- vido a uma defasagem gerada pela distaˆncia “d” entre as fendas. Assim, podemos medir a distancia ”∆y”entre dois ma´ximos consecutivos, dado que essa distaˆncia e´ determinada por um aˆngulo de defasagem espec´ıfico e em um limite onde “D >> d”, podemos chegar a` seguinte relac¸a˜o: λ = ∆yd D (1) A cada fenda, existira´ distancias entre ma´ximos bem vis´ıveis, contar cada intervalo desses ∆y, como a equac¸a˜o a seguir diz. Y = ∆yL→ ∆y = Y L (2) onde L e´ o numero de intervalos. seu erro associado e´ dado por σy = σY L (3) temos que: λ = yd LD (4) 1 1.3 Difrac¸a˜o A difrac¸a˜o e´ um caso especial do fenoˆmeno de interfereˆncia. Este fenoˆmeno ocorre quando uma onda e´ deformada por um obsta´culo cujas dimenso˜es sa˜o pequenas do ponto de vista macrosco´pico, mas ainda assim grandes quando comparadas com o comprimento de onda. O obsta´culo pode ser um ante- paro com uma pequena abertura, ou fenda, de largura ”a”, que permite a passagem de somente uma pequena frac¸a˜o da frente de onda ou pode ser um pequeno objeto, tal como um fio ou um pequeno disco, que bloqueia a passa- gem de parte da frente de onda. A borda da fenda ou obsta´culo perturba a onda incidente de modo que a porc¸a˜o da onda que passa sem ser perturbada interfere posteriormente com a porc¸a˜o que sofreu a perturbac¸a˜o. Podemos observar em um anteparo a` uma distaˆncia “D”, um padra˜o, se- melhante ao de interfereˆncia e destrutivas devido a uma defasagem gerrada pela a ponta da fenda e seu interior, que na˜o sofreu efeito nenhum. Para quantificar a defasagem podemos dividir a fenda em inu´meras fendas me- nores, com um processo repetitivo conseguimos obter uma relac¸a˜o entre os mı´nimos de difrac¸a˜o, podendo assim, associar essa relac¸a˜o a um defasagem espec´ıfico e em um limite onde “D >> d”, podemos chegar a` seguinte relac¸a˜o: a = λD ∆y (5) L = 2∆y → ∆y = L 2 (6) Onde ∆y e´ a distancia do ma´ximo central ate´ o primeiro minimo, como o padra˜o de difrac¸a˜o e´ sime´trico, podemos medir a distancia entre 2 mı´nimos. seus erros associados e´ dada pela equac¸a˜o . σa = a √( σD D )2 + ( σL L )2 (7) 2 2 Descric¸a˜o de atividades 2.1 Objetivo do experimento Estudar a natureza ondulato´ria da luz, atrave´s dos fenoˆmenos de inter- fereˆncia e difrac¸a˜o. Estimar o comprimento de onda de uma fonte LASER. Estimar a largura de fendas estreitas em um dispositivo 2.2 Materiais utilizados Para o experimento de fenda dupla, os seguinte itens foram usados: • Fonte LASER • Fonte incandescente de luz • Fendas duplas • Suportes • Anteparo (folha branca) • Re´gua • Trena • Fendas para difrac¸a˜o • Rede de difrac¸a˜o • fio de cabelo • grafite 0,5 e 0,7 • banco o´ptico 3 2.3 Experimento Interfereˆncia 2.3.1 Procedimentos 1. Ajustando a fonte de luz e seu trilho para que fique o mais alinhado poss´ıvel 2. Ajustando um anteparo com distaˆncia que varia de algumas fendas para outras, acoplando no anteparo uma folha branca A4 para fazer as marcac¸o˜es necessa´rias e medida das fendas, as medidas dos ma´ximos de interfereˆncia e´ feita, para estimar um valor para o comprimento de onda. 3. Esse processo e´ repetido para todas as fendas duplas. 2.4 Experimento Difrac¸a˜o 2.5 Procedimentos 1. Para estudar esse fenoˆmenos, foi feito algumas experimentos, como no experimento de fenda dupla, a luz e´ ajustada para que incida perpen- dicular no anteparo. 2. A luz ao ser incidida no anteparo, com seus intervalos ∆y entre os mı´nimos, sa˜o feitas as marcac¸o˜es na folha branca A4. 3. Nos experimentos a seguir, as fendas sa˜o trocadas por um fio de cabelo, pelos grafites 0,5 e 0,7cm, para ser medida a espessura dos grafites, fendas mu´ltiplas e orif´ıcio circular. 4. No ultimo experimento, o laser e´ substitu´ıdo por uma fonte de luz branca, no mesmo trilho, e´ colocado uma fenda para que seja colidida com o anteparo e agora, e´ marcada os intervalos ∆y entre as cores vistas no anteparo, e´ pego o centro das cores e visto a distancia do intervalo ate´ o ma´ximo central. 4 3 Ana´lise dos Resultados 3.1 Interfereˆncia em fenda dupla A seguinte formula foi utilizada para medir o λi. λi = ∆yd D (8) sendo o valor de D igual a 79,7cm medidas A B C D Largura 0,04 0,04 0,08 0,08 Distaˆncia entre as fendas 0,25 0,5 0,25 0,5 ∆y (cm) 0,194 0,102 0,200 0,098 Tabela 1: Intervalos de separac¸a˜o entre minimos. usando os dados da tabela e a equac¸a˜o 8, os seguintes valores foram encontrados para lambda e seus erros medidas (nm) A B C D λ 608,53 641,51 627,35 617,50 σλ 39,39 78,18 39,21 78,76 Tabela 2: Intervalos de separac¸a˜o entre minimos. Temos que: λ = ∑4 k=1 λk 4 , tal que quando k=1=A, k=2=B... λ = 623, 72nm σλ = σλ√ N ,sendo σλ o desvio padra˜o populacional, que tem como resultado 12,24nm. Portanto, σλ = 6, 12nm Tomando λref = 632, 8nm, podemos calcular a discrepaˆncia e, por conse- guinte, a compatibilidade Compatibilidade: |λ−λref | σλ = 0, 74 < 2, portanto, as medidas sa˜o compat´ıveis! 3.2 O fenoˆmeno da Difrac¸a˜o 3.2.1 Determinac¸a˜o da largura em uma fenda u´nica foram feitas 4 medidas para cada fenda u´nica,no total 4, na qual suas espessuras variavam, a seguir a tabela com suas medidas. 5 ∆y (cm) 1 6,85 2 3,05 3 1,5 4 0,95 Tabela 3: Intervalos de separac¸a˜o entre minimos. para calcular os valores das fendas, foi utilizado a equac¸a˜o 5, em que ∆y e´ a distancia entre os mı´nimos, D e´ a distaˆncia da fenda ate´ o anteparo, que foi de (97,00 ± 0,05)cm, o lambda referencial usado foi de 632,8nm e o tamanho da fenda referencial foram dados por. aref (mm) 1 0,02 2 0,04 3 0,08 4 0,16 Tabela 4: Tamanho da fenda referencial Para calcular o tamanho da fenda, foi usada a seguinte equac¸a˜o. a = 2λD L (9) para calcular seus erros associados, foi usada a equac¸a˜o 7. a partir das equac¸o˜es acima, os seguintes resultados foram alcanc¸ados. (ai ± σi)mm 1 0,0181 ± 0,00013 2 0,0402 ± 0,00015 3 0,0818 ± 0,00021 4 0,1290 ± 0,00033 Tabela 5: Tamanho da fenda u´nica encontrado e suas incertezas associadas com os valores encontrados, calcularemos agora sua compatibilidade com o tamanho referencial, dadas pela tabela 3.2.1 para a primeira fenda, sua discrepaˆncia sera´ de : |a1 − a1ref | σa = 14, 6153mm > 2→ incompativel (10) 6 para a segunda fenda, sua discrepaˆncia sera´ de : |a2 − a2ref | σa = 1, 3333mm < 2→ Compativel (11) para a terceira fenda, sua discrepaˆncia sera´ de : |a3 − a3ref | σa = 8, 571mm > 2→ incompativel (12) para a quarta fenda, sua discrepaˆncia sera´ de : |a4 − a4ref | σa | = 93, 9393 > 2→ incompativel (13) 3.2.2 Fendas em um orif´ıcio circular Para calcular o valor do diaˆmetro do orif´ıcio circular e suas incertezas, foi usado as seguintes formulas. d sin θ = 1, 22λ (14) sin θ = y D (15) σd = d √( σD D )2 + ( σy y )2 (16) em que o λ e´ o valor de 632,8nm e como o θ e´ mt pequeno, pode ser feito uma aproximac¸a˜o de sin θ para tan θ, como na equac¸a˜o 15, distaˆncia D essa da fenda ate´ o anteparo. Para o primeiro diaˆmetro, os seguintes valores foram encontrados. y 1,1cm D 45cm Tabela 6: Medidas do primeiro orif´ıcio circular o valor de d encontrado para o 1 orif´ıcio circular foi de: d = (0, 632 ± 0, 0028)mm (17) Para calcular a discrepaˆncia, o valor referencial do diaˆmetro e´ de 0,08cm, usando esse valor, encontramos: 7 |d− dref | σd = 60 > 3→ incompativel (18) de acordo com o valor da discrepaˆncia com as incertezas, da pra concluir que para o segundo orif´ıcio circular, as seguintes medidas foram encontradas. y 0,9cm D 18,5cm Tabela 7: Medidas do segundo orif´ıcio circular usando as equac¸o˜es acima, foi encontrado para d o valor de: d = (0, 317 ± 0, 0018)mm (19) Para calcular a discrepaˆncia, o valor referencial do diaˆmetro e´ de 0,04cm, usando esse valor, encontramos: |d− dref | σd = 46 > 3→ incompativel (20) 3.2.3 Difrac¸a˜o em um fio de cabelo somente uma medida foi realizada para esse experimento, foi realizada a partir da medic¸a˜o dos mı´nimos. 8 os valores encontrado para calcular a espessura foram de. L(cm) λ(nm) D(cm) 1,35 635,8 95 Tabela 8: Medidas do fio de cabelo as seguintes formulas foram usadas para calcular a espessura do feio de cabelo e para sua incerteza foi usada a equac¸a˜o 7 ∆y = L 2 (21) a = 2λD L (22) a partir das formulas, o valor da espessura do cabelo encontrado foi de: a = (0, 0891 ± 0, 0016)mm (23) 3.2.4 Difrac¸a˜o no Grafite Nesse experimento, foram usados dois tipos de grafites, um 0,5cm e outro 0,7cm. Foram usados as mesmas equac¸o˜es do fio de cabelo. Os valores encontrado no experimento para serem usados nos ca´lculos foram. grafite L(cm) λ(nm) D (cm) 0,5cm 0,525 632,8 187 0,7cm 0,38 632,8 187 Tabela 9: Medidas dos grafites A partir das equac¸o˜es, foram encontrados os seguintes valores para a espessura: grafite espessuras (nm) 0,5cm 0,451 ± 0,021 0,7cm 0,062 ± 0,016 Tabela 10: Resultado das espessuras dos grafites 9 3.2.5 Difrac¸a˜o no paqu´ımetro Neste experimento, foi usado um paqu´ımetro, nele foi colocado na medida o valor referencial de 0,8mm. As equac¸o˜es usadas nesse experimento foram as mesmas usadas para o fio de cabelo e os grafites. As medidas do paquimetro foram: L(cm) λ(nm) D (cm) 0,9 632,8 187 Tabela 11: Medidas do paqu´ımetro O resultado encontrado para o valor da espessura do paqu´ımetro foi de: a = (0, 26 ± 0, 0049)mm (24) 3.2.6 Determinac¸a˜o dos comprimentos de onda de diferentes cores Foram medidas a distancia do centro das cores ate´ o centro do ma´ximo central a uma distaˆncia D do anteparo. Cor ∆y (cm) Violeta 2,7 Verde 3,0 Amarelo 3,5 Laranja 3,9 Vermelho 4,3 Tabela 12: Intervalo de espac¸o de cada cor no espectro produzido Nesse experimento, as marcac¸o˜es foram feitas com a ajuda a professora orientadora, nessas marcac¸o˜es, a cor azul na˜o foi vista e por consequeˆncia acabou por na˜o ter sido marcada e anotada o seu ∆y, ale´m de que, as partes laterais estavam antissime´tricos e as medidas foram pegas do lado esquerdo do espectro de luz produzido no anteparo, a distancia L foi medida do centro da folha ate´ o centro de cada cor. nesse experimento, as equac¸o˜es usadas para calcular o comprimento de onda de cada cor e suas incertezas foram: d sin θ = nλ (25) onde sin θ e´ dado por: 10 sin θn = d√ 1 + (D y )2 (26) Em que d a abertura da rede de difrac¸a˜o, sendo seu valor 600 linhas/mm, D e´ a distaˆncia da fenda ate´ o anteparo, θ o aˆngulo formado entre o feixe de luz e o anteparo, y a distaˆncia entre o mı´nimo central e a faixa de cada cor. E para a incerteza associada, usou-se a equac¸a˜o: σλ = (σy,D)Dd D2 + y2 (27) em que σy,D e´ em raza˜o de σy e σD sa˜o iguais a 0,05, ambas foram medidas com a re´gua e fazendo por propagac¸a˜o de erro, se chega ate´ a formula 27 A partir das formulas, os valores encontrados para o comprimento de onda e seus erros foram: Cor (λi ± σi) (nm) Valor de referencia Violeta 434,44 ± 7,78 390 - 455 Verde 478,91 ± 7,64 492 - 577 Amarelo 550,58 ± 7,42 577 - 597 Laranja 605,58 ± 7,23 597 - 622 Vermelho 658,38 ± 7,03 622 - 780 Tabela 13: Comprimento de onda, suas incertezas e seu valor referencial Analisando os dados encontrados e seus valores referenciais, e´ poss´ıvel ver que os valores de violeta, laranja e vermelho esta˜o de acordo com o valor referencial, em contrapartida os valores do verde e amarelo esta˜o fora do valor referencial, o que nos leva que erros humanos podem ter influenciado no experimento. 3.2.7 Analise Quantitativa Descrever quantitativamente este fenoˆmeno nos parece uma tarefa extre- mamente complicada, porque alem da complexidade da interfereˆncia causada por todas as fendas juntas (pensadas pelo princ´ıpio de Huygens como novas fontes de onda), temos o problema da mistura do fenoˆmeno de interfereˆncia com o de difrac¸a˜o, pois as fendas em uma largura compara´vel ao compri- mento de onda do feixe. Pore´m qualitativamente, podemos imaginar que quanto maior o nu´mero de fendas, mais famı´lias de ma´ximos sera˜o criadas, sub dividindo cada vez mais os ma´ximos principais provo cando cada vez mais um estreitamento, na˜o se esquecendo do fato de que cada ma´ximo tem 11 intensidade mais baixa que o anterior.Enta˜o imaginando em um limite de um nu´mero aprecia´vel de fendas, pode-se esperar que a largura dos ma´ximos secunda´rios se estreitasse a ponto de formar uma espe´cie de banda, em um determinado aˆngulo onde as interfereˆncias sa˜o puramente construtivas. Isso pode ser observado numa rede de difrac¸a˜o, onde esse aˆngulo depende ba- sicamente do comprimento de onda da fonte, por isso as redes de difrac¸a˜o utilizadas para separar fontes policroma´ticas em bandas. 12 4 Questo˜es e Considerac¸o˜es O experimento poderia ter sido feito caso a luz fosse composta de part´ıculas ao inve´s de ondas eletromagne´ticas? Na˜o, pois a luz na˜o iria ter interac¸o˜es com os raios luminosos apo´s passar pela fenda, feriamos duas franjas simples com uma mesma distaˆncia. Quais situac¸o˜es cotidianas se observa o fenoˆmeno da difrac¸a˜o ? no Arco-´ıris. Os efeitos observados sa˜o compat´ıveis com a predic¸o˜es teo´ricas ? Para 2+1 fendas e´ mais fa´cil imaginar que a existeˆncia de uma nova fenda, iria gerar 3 padro˜es de 2 fendas superpostos, assim gerando ma´ximos secunda´rios entre os mı´nimos do padra˜o anterior. Quanto maior o numero defendas mais estreitas seriam os ma´ximos, pois entre eles existiria um outro padra˜o de interfereˆncia gerando outro ma´ximo secunda´rio. Porque a intensidade de alguns ma´ximos principais em fendas mu´ltiplas sa˜o maiores do que a de outros. Explique o aparecimento, nestas figuras, de ma´ximos secunda´rios. Porque mesmo o fenoˆmeno sendo de interfereˆncia simples, cada fenda possui uma largura pro´pria que gera um fenoˆmeno de difrac¸a˜o, combinando ambas as caracter´ısticas. Qual a vantagem de utilizarmos as redes de difrac¸a˜o ? na luz monocroma´tica, podemos pensar nela, como um conjunto grande de fendas mu´ltiplas, o que nos proporcionaria um efeito de maximizac¸a˜o de um ma´ximo espec´ıfico ao comprimento de onda da luze a destruic¸a˜o de todos os outros. Para luz branca, podemos separar sua luz em va´rios componentes. 5 Conclusa˜o Este experimento foi importante para nos mostrar que a luz pode apre- sentar um comportamento ondulato´rio e quando isso acontece, obedece ao princ´ıpio de huygens ( teoria esta que foi utilizada como arcabouc¸o teo´rico para a elaborac¸a˜o do relato´rio). Nossos resultados no geral na˜o foram de acordo com o esperado para a luz mo- nocroma´tica, obtivemos muitos resultados imprecisos e incompat´ıveis, tendo sido gerado por erros humanos nas marcac¸o˜es das medidas, ou em manter o anteparo no n´ıvel correto sem mexe-lo. Para a luz branca, obtemos re- sultados significativos pois a sua maioria estavam contidas nos intervalos do comprimento de onda referencial, mostrando que nossas medidas compat´ıveis com a teoria. 13 Bibliografia SANTORO, A., MAHON, J.R., OLIVEIRA, J.L., FILHO, L.M., OGURI, V., SILVA, W.P. Estimativas e erros experimentos de F´ısica. Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,2013 14
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