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Terapêutica Medicamentosa

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Aula 4 TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM CIRURGIA – Prof. Hernando
Prescrição – Receituário
Deve conter:
Nome do cirurgião dentista
Apenas uma especialidade, mesmo que tenha mais de uma (ou se não tiver, clínico geral)
Número do CRO do estado que é registrado
Endereço + bairro + cidade do consultório
Número do telefone do consultório
Prescrição:
Nome do paciente
Idade do paciente
Gênero do paciente
Via de administração (oral, sublingual, retal, intravenosa, intramuscular, subcutânea, intradérmica, inalatória...)
Medicamento – posologia – quantidade – modo de administração – apresentação comercial – intervalo da dose – duração do tratamento
Outro medicamento (“)
Outra via de administração
Medicamento
Data, assinatura e carimbo
Solicitação de exames
Escrever o motivo do exame solicitado (avaliação pré-operatória)
Solicito exame:
Material: sangue
Hemograma
Coagulograma
Glicose em jejum
Data Nome e CRO
Medicamentos
*AINE: possibilidade de se ligar a nocioreceptores, por isso promovem ação analgésica.
*AIE (corticoides): não tem efeito analgésico porque não se ligam a esses nocioreceptores.
AINES
Ação analgésica
Ação anti-inflamatória
Ação antipirética
Todos os medicamentos desta classe apresentam estas 3 ações, embora alguns apresentem melhores ações do que outras.
COX 1: desempenha função homeostática
COX 2: facilita a resposta inflamatória
Lipoxigenase: potente efeito quimiotático, broncoconstrição e alterações na permeabilidade vascular.
Indicação clínica dos AINEs:
Dores leves a moderadas: A escolha pode ser em função do procedimento operatório, toxicidade relativa, diferenças farmacocinéticas, experiências de uso.
Podem ser usados antes do procedimento cirúrgico ou devem ser administrados após seu término, quando o paciente ainda está sob efeito anestésico. (Quando é administrado antes do procedimento cirúrgico, é chamada ANALGESIA PRÉ-EMPTIVA)
O tratamento da dor instalada (analgesia após o tratamento) é mais difícil, pois inúmeros mecanismos envolvidos já foram desencadeados, intensificando-a.
ASPIRINA
Inibidor não seletivo da COX
Maior propriedade analgésica e antipirética
Dor leve a moderada
Antiplaquetário
75-100mg por dia. 
Não deve ser prescrito em cirurgia em casos de hemorragia, o quadro é piorado, pois altera a coagulação sanguínea
ACETOMINOFENO (PARACETAMOL)
Inibidor não seletivo da COX
Maior propriedade analgésica e antipirética
Dor leve a moderada
Alto potencial hepatotóxico!!! (4g/dia – dose máxima)
Dose: 12 mg/kg, intervalo de 4 6 horas
Não altera a coagulação sanguínea
750mg – 6/6 horas ou até 4/4 horas.
DIPIRONA SÓDICA (METANIZOL)
Inibidor não seletivo da COX
Maior propriedade analgésica e antipirética
Dor leve a moderada
Risco de agranulocitose (diminuição dos granulócitos) 4g – dose máxima/dia
Dose: 15mg/kg, em intervalos de 6/6 horas
CETOROLACO (DEOCIL E TORAGESIC)
Inibidor seletivo da COX-1
Maior propriedade analgésica
Potente ação analgésica: dor pós-operatória
Contra-indicação: gravidez e lactação
Dose: 10mg, intervalos de 4 a 6 horas
Dose máxima (90mg/24h)
Via sublingual
IBUPROFENO
Inibidor não seletivo da COX
Maior ação analgésica (2400mg/dia)
Meia-vida: 1 a 2 horas
Dose: 600mg, 4x ao dia
Existe a apresentação em gotas, muito aceita por crianças
CETOPROFENO (PROFENID)
Inibidor não seletivo da COX
Eficácia equivalente aos outros AINEs
Meia-vida: 1 a 3 horas
Dose: 100-300mg/dia 2x a 3x ao dia
DICLOFENACO
Inibidor não seletivo da COX
Ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética
Meia-vida: 1-2 horas
Dose: 50-70mg/dia
Diclofenaco de potássio: indicado para pacientes com problemas cardiovasculares
Diclofenaco de sódio: indicado para pacientes hipertensos
*Ação semelhante ao ibuprofeno
NIMESULIDA
Inibidor da COX (maior afinidade por COX2)
Meia-vida: 3 horas
Hiperssensibilidade alérgica a AINE
Dose: 100mg - 12/12 horas
Arflex: 200mg de nimesulida – 1x ao dia
TENOXICAM
Inibidor não seletivo da COX
Meia-vida: 72 horas
Não é muito indicado para pacientes com comprometimento renal
Dose: 40mg/dia
Pode-se associar com dipirona, ou em casos de dor mais graves, um analgésico central + tenoxicam.
CELOCOXIBE
Inibidor seletivo da COX 2
Meia-vida: 72 horas
Dose: até 400mg/dia
Comprimidos de 100 a 200g 2x ao dia
ETEROCOXIBE
Inibidor seletivo da COX2
Meia-vida: 22 horas
Dose: até 90mg/dia
Comprimidos de 60 e 90 mg 1x ao dia
Evitar prescrição para pacientes com problemas gástricos
AIE (corticoides)
GLICOCORTICÓIDES DE AÇÃO CURTA (8 a 12 horas): Cortisona – Hidrocortisona
GLICOCORTICÓIDES DE AÇÃO INTERMEDIÁRIA (12 a 36 horas): Prednisolona, Metilprednisolona, Prednisona
GLICOCORTICÓIDES DE AÇÃO LONGA (36 a 72 horas): Betametasona, Dexametasona
ANTIBIÓTICOS
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA X TERAPIA ANTIBIÓTICA
Profilaxia: Objetivo de prevenir infecção cirúrgica (ferida operatória). Risco de infecção maior que 2,9.
Terapia: Indicada quando há diagnóstico de infecção.
PENICILINAS
Grupo dos B-lactâmicos
Atuam na síntese da parede celular
Bactericida
Atividade contra G+ aeróbios e anaeróbios G-
Penicilina V: 500mg, 4/4 horas
Amoxicilina: 500mg, 6/6 horas ou 8/8 horas
CEFALOSPORINAS
Grupo B-lactâmico
Atuam na síntese de parede celular
Bactericida
Espectro de ação semelhante à penicilina
Classificados em: 
- 1º grupo: similar à penicilina G e V
- 2º grupo: cocos G- e bacilos
- 3º grupo: bacilos G- e pseudomonas
- 4º grupo: mais efetivos do que o 3º grupo
ERITROMICINA
Grupo de macrolídeos
Atuam na síntese proteica bacteriana
Bacteriostático
Pouca absorção por via enteral
Pouca eficácia com anaeróbios
CLINDAMICINA
Penetra bem em todos os tecidos, exceto LCR (líquido cefalo raquidiano) e cérebro.
Atividade contra anaeróbios
Metabolismo hepático
Efeito colateral: colite pseudomembranosa (máximo 7-10 dias)
Dose: 300-600 mg – 6/6 horas
METRONIDAZOL
Antiprotozoário
Efeito contra germes G- anaeróbios e alguns G+ anaeróbios
Bactericida
Boa absorção por via enteral
Dose: 400mg – 8/8 horas

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