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27 AGRAVO INTERNO CONTRA DECISÃO DO RELATOR QUE INDEFERIU LI-MINARMENTE AGRAVO DE INSTRUMENTO (FALTA DE LEGITIMIDADE)

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7.27	Agravo interno contra decisão do relator que indeferiu liminarmente agravo de instrumento (falta de legitimidade)
Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Relator do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Agravo de Instrumento nº 00000-00.0000.0.00.0000
Ação de Divórcio Litigioso
Processo nº 0000000-00.0000.0.00.0000
Segunda Vara Cível da Comarca de Suzano-SP
Agravante: G. A. V.
Agravado: J. R. V.
G. A. V., já qualificada nos autos, por seu Advogado, que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua João Vicente Amaral, nº 00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), nos autos do agravo de instrumento em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, não se conformando, data venia, com a r. decisão que de plano indeferiu o seguimento do recurso, contra ela interpor agravo interno, nos termos do art. 1.021 do Código de Processo Civil, em conformidade com as inclusas razões.
Requer, portanto, seja o presente recebido e regularmente processado.
Termos em que,
p. deferimento
Suzano/São Paulo, 00 de março de 0000.
Gediel Claudino de Araujo Júnior
OAB/SP 000.000
RAZÕES DO RECURSO
Agravo de Instrumento nº 00000-00.0000.0.00.0000
Ação de Divórcio Litigioso
Processo nº 0000000-00.0000.0.00.0000
Segunda Vara Cível da Comarca de Suzano-SP
Agravante: G. A. V.
Agravado: J. R. V.
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Dos fatos:
Em 00 de fevereiro de 0000, a agravante ajuizou recurso de agravo de instrumento contra decisão do Magistrado de primeiro grau que, que em tutela provisória de urgência, indeferiu o pedido de alimentos provisórios.
O prosseguimento do referido recurso foi negado, de plano, pelo eminente Desembargador Relator sob a alegação, em síntese, que a agravante seria parte ilegítima para pleitear alimentos para os filhos no processo de divórcio litigioso.
Em síntese, o necessário.
Do mérito:
A decisão do douto Relator, embora respeitável, não deve permanecer, visto que não representa o melhor direito para o caso.
Como demonstrado no próprio recurso indeferido, a agravante possui inegável legitimidade extraordinária para, no feito de divórcio litigioso, requerer a fixação de pensão alimentícia para os filhos do casal.
Legitimidade esta concedida, implicitamente, pela própria Lei do Divórcio e pelo Código de Processo Civil, quando estes demandam das partes a fixação, regulamentação, dos alimentos devidos aos filhos do casal.
Esta obrigação legal que permite ao cônjuge detentor da guarda do filho menor do casal pedir a fixação dos alimentos devidos é a mesma que fundamenta o pedido de antecipação da tutela (tutela provisória).
Em outras palavras, se a agravante tem legitimidade para pedir que o Juízo fixe os alimentos devidos pelo pai aos filhos menores na sentença concessiva do divórcio, e tal pedido não pode ser negado, não pode haver impedimento para que, com arrimo no art. 300 do CPC, esta mesma parte requeira a antecipação da tutela, ou seja, do pedido.
Há, ademais, que se observar a existência de vários precedentes neste Egrégio Tribunal, que não só reconheceram a legitimidade da mulher para, na ação de separação ou divórcio, requerer os alimentos provisórios, como determinaram fixasse o Magistrado de primeiro grau os referidos alimentos.
No agravo de instrumento nº 5.839-4/0, de 28-3-1996, em que foi relator o ilustre Desembargador Aguiar Cortez, com votação unânime, onde participaram, ainda, os Desembargadores Cunha Cintra (presidente) e Fonseca Tavares, deu-se provimento à pretensão idêntica, in verbis:
Ante o exposto, dá-se provimento ao agravo de instrumento para que sejam fixados alimentos provisórios na ação principal.
Objetivo e irrepreensível foi o Desembargador Mattos de Faria, relator do agravo de instrumento nº 5.452.4/3, de 7.5.1996, também com votação unânime, em que participaram os Desembargadores Alfredo Migliore (presidente) e Ney Almada, expressando-se com hialina clareza sobre o assunto, in verbis:
Assim, embora o filho não seja parte, plenamente possível a cumulação da separação judicial com os alimentos, como decidiu o Ministro Barros Monteiro em acórdão do STJ (...)
Do Pedido:
Ante as razões expostas, e mais por aquelas que esta Colenda Câmara saberá lançar sobre a matéria, requer-se o provimento do presente recurso, determinando-se o prosseguimento do agravo de instrumento ad finem, quando, certamente, será provido, determinando-se ao Magistrado a quo que fixe os alimentos provisórios, que serão devidos a partir da citação, consoante pedido formulado na inicial.
Termos em que,
p. deferimento.
Gediel Claudino de Araujo Júnior
OAB/SP 000.000

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