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4º Ano - Formulário peça profissional criminal 2

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4° ANO - PEÇA PROFISSIONAL - CRIMINAL 2
Foi instaurado contra Mariano, brasileiro, solteiro, nascido em 23/1/1960, em Prado – CE, comerciante, residente na rua Monsenhor Andrade, n.º 12, Itaim, São Paulo – SP, inquérito policial a fim de apurar a prática do delito de fabricação de moeda falsa. Intimado a comparecer à delegacia, Mariano, acompanhado de advogado, confessou o crime, inclusive, indicando o local onde falsificava as moedas. Alegou, porém, que não as havia colocado em circulação. As testemunhas foram ouvidas e declararam que não sofreram qualquer ameaça da parte do indiciado. O delegado relatou o inquérito e requisitou a decretação da prisão preventiva de Mariano, fundamentando o pedido na garantia da instrução criminal. Foi oferecida denúncia contra o acusado pelo crime de fabricação de moeda falsa. O juiz competente para julgamento do feito decretou a custódia cautelar do réu, a fim de garantir a instrução criminal.
QUESTÃO: Em face dessa situação hipotética e considerando que as cédulas falsificadas eram quase idênticas às cédulas autênticas e, ainda, que Mariano é residente na cidade de São Paulo há mais de 20 anos, não tem antecedentes criminais e possui ocupação lícita, redija, em favor do réu, peça privativa de advogado e diversa de habeas corpus, para tentar reverter a decisão judicial.
�
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ..... VARA CRIMINAL DA SUBSEÇÃO DE MARÍLIA/SP.
MARIANO, brasileiro, solteiro, comerciante, residente e domiciliado na Rua Monsenhor Andrade, nº. 12, nesta cidade, por seu advogado e procurador infra assinado (instrumento de mandato anexo, doc. 1) vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, com fulcro no artigo 5º, LVII da Constituição Federal e 312 do Código de Processo Penal, pelas razões a seguir aduzidas:
I \u2013 DOS FATOS
Foi instaurado contra o requerente, inquérito policial a fim de apurar a prática do delito de fabricação de moeda falsa. Uma vez intimado a comparecer à delegacia, o requerente, acompanhado de advogado, confessou o crime, inclusive, indicando o local onde falsificava as moedas. Alegou, porém, que não as havia colocado em circulação.
Ocorre que, as testemunhas foram ouvidas e declararam que não sofreram qualquer ameaça por parte do indiciado. Contudo, o delegado relatou o inquérito e representou pela decretação da prisão preventiva do requerente, fundamentando o pedido na garantia da instrução criminal.
Por conseguinte, foi oferecida denúncia contra o acusado pelo crime de fabricação de moeda falsa. O juiz competente para julgamento do feito decretou a custódia cautelar do réu, a fim de garantir a instrução criminal.
Vale lembrar que o requerente, é residente nesta cidade há mais de 20 anos, não tem antecedentes criminais e possui ocupação lícita. Ademais, as cédulas falsificadas eram quase idênticas às cédulas autênticas.
É a síntese do ocorrido.
II \u2013 DO DIREITO
Verifica-se dos autos que o requerente foi recolhido à prisão pela autoridade policial, sob acusação do crime de fabricação de moeda falsa, previsto no artigo 289 do Código Penal, uma vez que as cédulas falsificadas eram quase idênticas às cédulas autênticas, que estabelece:
\u201cArt. 289: Falsificar, fabricando-a ou adulterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro\u201d.
Ademais, o requerente não deve permanecer recluso pelo fato de a Constituição Federal estabelecer que:
\u201cArt. 5º, LVII: \u201cNinguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória\u201d.
Desta forma, de acordo com o princípio da presunção de inocência, importante princípio constitucional elencado no rol dos direitos fundamentais, o requerente não deve permanecer recolhido na prisão antes da sentença penal condenatória transitar em julgado e o mesmo ser declarado culpado pela prática da infração penal.
Como também, o requerente não se enquadra em nenhuma das hipóteses da prisão preventiva previstas no artigo 312 do Código de Processo Penal, que estabelece:
Art. 312: \u201cA prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria\u201d.
Observa-se que, apesar de existir prova da materialidade do delito e indícios suficientes de autoria, o requerente não possui antecedentes criminais, e como conseqüência, o mesmo se permanecer em liberdade não representará riscos à coletividade, à ordem pública. Mas também, o requerente não praticou crime contra o sistema financeiro, razão pela qual não se enquadra na hipótese de garantia da ordem econômica.
Como também, as testemunhas foram ouvidas e declararam que não sofreram qualquer ameaça por parte do requerente, logo não há motivos para decretar a prisão preventiva pela conveniência da instrução criminal.
E, finalmente, o requerente possui residência nesta cidade há mais de 20 (vinte) anos, além do mais o mesmo apresentou-se espontaneamente para confessar o crime, não havendo possibilidade de ocorrer fuga, não sendo necessária então a decretação da prisão preventiva para assegurar a aplicação da lei penal.
Diante do exposto, o requerente não deve permanecer recolhido na prisão, pelo fato de ter se apresentado espontaneamente, não havendo então a configuração de um possível flagrante, mas também por ser assegurado constitucionalmente o direito de permanecer em liberdade graças ao princípio da presunção de inocência, como também o requerente não incorreu em nenhuma das hipóteses de prisão preventiva, logo deve ser revogada a prisão preventiva decretada.
Sumula 73 stj
Art. 316cpp
III \u2013 DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, ausentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva e, comprometendo-se a comparecer a todos os atos do processo, requer, após ouvido o Digno Representante do Ministério Público, seja concedida a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA e a expedição do alvará de soltura em favor do requerente, como medida de JUSTIÇA.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Marília, ....., de ................. de 20.....
______________________________
Advogado \u2013 OAB/SP
�
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _____ Vara Criminal da Comarca de ______________ (ou da Capital)
Inquérito Policial nº ____________
ou
Processo nº ____________ (no caso de ação penal)
		“...............”, já qualificado no *Inquérito Policial* (ou no caso já tenha sido instaurada a ação penal, substituir por *nos autos da ação penal) em epígrafe, por seu(ua) advogado(a), com procuração em anexo, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do art. 316 do Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos
Fatos
(Narrar o problema exposto no enunciado, com suas próprias palavras, sem omitir dados importantes da história).
Direito
(Demonstrar a ilegalidade da prisão preventiva – ausência dos requisitos do art. 312 do CPP).
Pedido
		Por todo exposto, requer a Vossa Excelência, após a manifestação do Ministério Público, a Revogação da Prisão Preventiva, a fim de colocar o requerente (indiciado) réu (quando houver ação penal) em liberdade, bem como a expedição do competente alvará de soltura em seu favor, ou subsidiariamente, requer a Vossa Excelência a conversão da prisão preventiva em outra medida cautelar prevista no art. 319 do CPP. 
						Nestes Termos,
						Pede-se deferimento.
						Local e data
			
						Advogado
						OAB/________________
�
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __Vara Criminal da Justiça Federal da __ Região 
Processo n°:
MARIANO, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe, por seu advogado,com procuraçãoem anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos do art. 316 do Código de Processo Penal, requerer
REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA,
pelos fatos e fundamentos aseguir expostos:
1) Dos Fatos:
Foi instaurado contra Mariano, inquérito policial a fim de apurar a prática do delito de fabricação de moeda falsa. Intimado, compareceu à delegacia, acompanhado deadvogado, confessou o crime, inclusive, indicando o local onde falsificava as moedas. Alegou, porém, que não as havia colocado em circulação. 
O delegado relatou o inquérito e requisitou a decretação daprisão preventiva de Mariano, fundamentando o pedido na garantia da instrução criminal. 
Foi oferecida denúncia contra o acusado pelo crime de fabricação de moeda falsa, previsto no Art. 289 do CP .Foi decretada a custódia cautelar do réu, a fim de garantir a instrução criminal, mesmo sendo residente na cidade de São Paulo há mais de 20 anos, não possuir antecedentes criminais, possuir ocupaçãolícita e as testemunhas terem sido ouvidas e terem declarado que não sofreram qualquer ameaça por parte do indiciado.
2) Dos Fundamentos:
Por todos os fatos narrados nos autos, verifica-se não estão presentes os requisitos do art. 312 do CP, para a decretação da prisão preventiva. No caso em tela, efetivamente, não restou comprovada a indispensabilidade da medida cautelar para que os fins processo sejam atingidos. A prisão de Mariano não demonstra-se como dado essencial para que a prestação jurisdicional não se frustre quando da prolação da eventual sentença penal condenatória.
É sabido que para externar-se a decretação da custódia preventiva devem concorrer duas ordens de pressupostos: os denominados pressupostos proibitórios (o fumus commisi delicti representado no nosso direito...

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