Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

ACC 2
Direito / Processual Penal II
1. Considerando a situação hipotética em que o indivíduo - Francisco - tenha sido preso em flagrante delito, após ter danificado, mediante pauladas, viatura policial e confessado o crime, tendo, por isso, o Magistrado dispensado o exame de corpo de delito, disserte: O juiz agiu de maneira correta? Justifique sua resposta.
RESP: Não. A confissão não irá anular a necessidade do exame do corpo de delito pois ele é uma forma de obtenção de provas que pode ser necessário em certos casos, independentemente da confissão do acusado. A realização do exame é indispensável e obrigatório.
2. Valnei, ao completar 18 anos de idade, mesmo sem ser habilitado legalmente, resolveu sair com o carro do seu genitor sem o conhecimento do mesmo. No cruzamento de uma avenida de intenso movimento, não tendo atentado para a sinalização existente, veio a atropelar Ingrid e suas 05 filhas adolescentes, que estavam na calçada, causando-lhes diversas lesões que acarretaram a morte das seis. No momento da sentença, unicamente com o fundamento de que o acusado, devidamente intimado, deixou de comparecer espontaneamente a última audiência designada, que seria exclusivamente para o seu interrogatório, o juiz decretou a prisão cautelar e não permitiu o apelo em liberdade, por força da revelia. Em caso de sua contratação para atuar no processo, o que poderá ser alegado para combater, especificamente, o fundamento da decisão que decretou a prisão cautelar e não permitiu o apelo em liberdade, por força da revelia? Justifique sua resposta.
RESP: Não irá gera nenhuma consequência jurídica, já que não ir é uma demonstração de seu não desejo de auto defesa então deste modo o acusado por não ter comparecido ao interrogatório, não justifica o decreto prisional, devendo ser entendida a sua ausência como extensão do direito ao silêncio. 
3. Leonardo da Silva, acusado pelo crime de estupro contra Daiane Souza, entra furtivamente na casa de uma amiga da vitima de nome Michele Santana e subtrai de sua escrivaninha uma carta assinada pela própria Daiane, admitindo que as acusações contra ele formuladas eram falsas, e que foram motivas por vingança, já que a vitima era em verdade apaixonada pelo réu e foi por ele desprezada. De posse da carta, o advogado do réu promove sua juntada no processo, sob a alegação de que a vitima decidira confessar ao acusado que tudo não passava de uma mentira e que estava arrependida, requerendo que o juiz o absolva, com base em tais evidencias de inocência. Contudo, consciente de que tal fato não ocorrera dessa forma, o promotor requer a autorização judicial para a interceptação das comunicações telefônicas do acusado, a qual é deferida, vindo aos autos à transcrição de conversa entre Leonardo da Silva e seu amigo Luiz Ferreira, na qual o acusado revela que a prova fora obtida mediante a entrada furtiva na casa da amiga da vítima, mas que achou melhor apresentar outra versão em juízo de modo a dar aparência licita para a prova que levara a absolvição do acusado. O promotor de justica então requer o desentranhamento da carta em virtude da sua ilicitude. Poderá o Juíz determinar o desentranhamento da carta obtida por meio de entrada furtiva de Leonardo na casa de Michele (amiga de Daiane) em virtude do que foi comprovado na interceptação telefônica? Justifique sua resposta.
RESP: A carta obtida por Leonardo mediante entrada furtiva na casa de Michele é considerada uma prova obtida ilegalmente, já que a invasão de propriedade privada sem autorização é um ato ilícito já na interceptação telefônica não foi meio legítimo para obtenção da prova colhida nos autos, devendo a mesmo ser invalidada e desentranhada do processo. Se uma prova for ilícita em regra não pode ser utilizado no processo, mas se ela for ilícita para fins de comprovar a inocência não deixando margem de dúvida acerca da inocência poderá ser utilizada no processo.
4. A autoridade policial está investigando um crime de homicídio. Foram encontradas amostras biológicas no local do crime. Juliana, a principal suspeita do delito, recusa-se a fornecer padrões biológicos para confronto de DNA. Não obstante, sabendo que Juliana estava gestante, o Delegado, no dia do parto, dirigiu-se ao Hospital onde ela dera à luz, com equipe técnica de legistas, e apreendeu a placenta da indiciada, realizando, então, o confronto de DNA com o material apreendido no local do crime, concluindo pela autoria da indiciada. Proceda a análise jurídica do caso de acordo com as teorias atinentes a prova ilicita.
RESP: Se a placenta for descartada a prova não seria ilícita pois ouve descarte, mas se fosse retirado sem o concedimento da paciente seria uma prova ilícita. Neste caso a coleta da placenta foi realizada de forma não invasiva, após seu abandono, sem a necessidade de intervenção direta no corpo da principal suspeita Juliana então desta forma a coleta da placenta foi feita de maneira lícita e, portanto, a prova é admissível.
5. João, imputável, agrediu fisicamente Francisco, produzindo-lhe lesões corporais leves. Transcorridos alguns dias após a agressão, Francisco compareceu à repartição policial, onde noticiou o crime. Encaminhado para exame pericial, ficou constatado que não mais existiam lesões. Nessa situação, como deve atuar o magistrado? Justifique sua resposta.
RESP: A ausência de lesões no momento do exame pericial não deve ser considerada como um impedimento absoluto para o julgamento do caso, pois outras evidências e testemunhas podem ser relevantes para a apuração dos fatos.
image1.png

Mais conteúdos dessa disciplina