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PPAP PPAP8112411061114 2 Índice PPAP ....................................................................................... 4 Objetivos instrucionais do curso......................................................................................... 4 Objetivos específicos do curso ........................................................................................... 5 DEFINIÇÕES ....................................................................................... 6 Introdução ........................................................................................................................... 6 PPAP................................................................................................................................... 9 O AMBIENTE ..................................................................................... 10 FLUXO OPERACIONAL ..................................................................................... 12 CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA.................................................................................... 12 CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA.................................................................................... 13 CADASTROS ..................................................................................... 14 Cadastro de Peças ............................................................................................................. 14 Cadastro de Operações ................................................................................................... 200 Atividades do Cronograma ............................................................................................... 23 Cadastro de Equipe Multifuncional.................................................................................. 24 Usuários ............................................................................................................................ 26 Cargos ............................................................................................................................... 28 Departamento.................................................................................................................... 30 Unidades de Medida ......................................................................................................... 31 Clientes ............................................................................................................................. 33 Cronograma ...................................................................................................................... 39 FMEA de Projeto .............................................................................................................. 43 FMEA de Processo ........................................................................................................... 49 Viabilidade........................................................................................................................ 55 Diagrama de Fluxo ........................................................................................................... 59 Plano de Controle ............................................................................................................. 63 Estudo de R&R ................................................................................................................. 67 Estudo de Capabilidade .................................................................................................... 70 Ensaio Dimensional.......................................................................................................... 74 Ensaio de Materiais........................................................................................................... 77 Ensaio Desempenho .......................................................................................................... 79 Aprovação de Aparência ................................................................................................... 82 Certificado de Submissão ................................................................................................. 86 Sumário/Aprovação .......................................................................................................... 91 M.S.A. ............................................................................................................................... 97 Consulta Gráfica de M.S.A. ............................................................................................ 100 ESPECÍFICOS ................................................................................... 101 Aprovação Interina ......................................................................................................... 101 PSA RAI - Relatório de Amostras Iniciais ..................................................................... 107 VDA Folha de Capa........................................................................................................ 110 VDA Amostra Inicial...................................................................................................... 114 CHECKLIST ................................................................................... 116 PPAP8112411061114 3 DFMEA - A1 .................................................................................................................. 116 Informação do Projeto - A2 ............................................................................................ 119 Novos Equipamentos, Ferramental e Equipamentos de Teste - A3 ............................... 120 Qualidade Produto/Processo - A4................................................................................... 122 Instalações - A5 .............................................................................................................. 124 Fluxograma de Processo - A6 ..................................................................................... 125 PFMEA - A7 ................................................................................................................... 127 Plano de Controle - A8 ................................................................................................... 129 CHECKLIST GRANEL ................................................................................... 130 Checklist de Material a Granel ....................................................................................... 130 MISCELÂNEA ................................................................................... 133 Gera Revisão .........................................................................................................133 Duplica PPAP ................................................................................................................. 134 Exclui Todo PPAP .......................................................................................................... 135 GLOSSÁRIO ................................................................................... 136 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 139 PPAP8112411061114 4 PPAP Objetivos instrucionais do curso São habilidades e competências precisas e específicas que propiciam uma indicação clara e completa sobre os conhecimentos pretendidos. Compreendem: a) Conceitos a serem aprendidos: - princípio epistemológico do Protheus; - nomenclatura Microsiga; - princípios da Administração de PPPPAAPP; - integrações. b) Habilidades a serem dominadas: - domínio conceitual do Sistema; - propriedade de compreensão e emprego da nomenclatura Microsiga - PPPPAAPP; - capacidade de articulação e relação entre as diversas informações edados que pressupõem as funcionalidades do ambiente PPPPAAPP; - capacidade de análise e adequação: necessidades X solução Microsiga; - domínio técnico-operacional do Protheus – PPPPAAPP; - capacidade para ações pró-ativas, tendo como ferramenta de solução o Sistema. c) Técnicas a serem aprendidas - implantação do ambiente PPPPAAPP; - operacionalização do ambiente; - aplicação e utilização plenas das funcionalidades do Sistema – PPPPAAPP.. d) Atitudes a serem desenvolvidas: - capacidade de promover ações planejadas e pró-ativas, tendo como ferramenta de solução o sistema Microsiga – PPPPAAPP; - capacidade para resolução de problemas técnico-operacionais do ambiente; - capacidade de execução. PPAP8112411061114 5 Objetivos específicos do curso Ao término do curso, o treinando deverá ser capaz de: · Conhecer e empregar adequada e eficazmente os conceitos e funcionalidades do Protheus – PPPPAAPP. · Dominar e articular com propriedade a linguagem própria à solução Microsiga. · Implantar e operar o sistema no ambiente de PPPPAAPP. · Vislumbrar as soluções para as necessidades emergentes através do Protheus – PPPPAAPP. PPAP8112411061114 6 DEFINIÇÕES Introdução O Planejamento da Qualidade do Produto é um método estruturado que define e estabelece procedimentos necessários que asseguram a satisfação do cliente com relação ao produto. Facilita a comunicação entre todos os envolvidos e assegura a conclusão de todos os procedimentos dentro do prazo. O planejamento efetivo da qualidade do produto depende do compromisso da alta gerência em atingir a satisfação do cliente. Algumas das vantagens do Planejamento da Qualidade do Produto são: o Direcionar recursos para satisfazer o cliente. o Promover a identificação antecipada de alterações necessárias. o Evitar alterações atrasadas. o Oferecer produto com qualidade, dentro do prazo e com preço mais baixo. QS 9000 Para garantir a qualidade de seus produtos, a indústria automobilística desenvolveu normas para seus fornecedores, como os seguintes procedimentos: Chrysler's Supplier Quality Assurance Manual, Ford's Q-101 Quality System Standards e General Motors' NAO Target for Excellence. A existência de inúmeras normas gerava para os fornecedores esforços desnecessários para atender a todos os requisitos. Muitas vezes, duas normas exigiam praticamente o mesmo documento com diferente formatação. Em outros casos, algumas empresas exigiam procedimentos extremamente burocráticos, sendo que outras já utilizavam soluções mais eficientes. Em 1988, durante a conferência da Divisão Automotiva da ASQC (American Society for Quality Control), foi criada uma equipe de trabalho para discutir as preocupações dos fornecedores em relação à duplicação de esforços e documentação necessária para satisfazer às exigências das três maiores indústrias automotivas norte-americanas. Este grupo trabalhou na harmonização dos procedimentos de qualidade das Big Three (Chrysle r, Ford e GM) e desenvolveu a norma QS-9000 como uma interpretação da ISO-9000 para o setor automotivo. O objetivo da QS-9000 foi definir os requisitos fundamentais de qualidade dos fornecedores, internos ou externos, de peças, serviços e materiais para a Chrysler, Ford e General Motors, proporcionando melhoramento contínuo da prevenção de defeitos, redução de variações, diminuição de refugo e redução de custos. Portanto, a QS-9000 é dirigida para garantir a qualidade mais alta possível com o menor aumento de custos que não agregam valor ao produto, homogeneizando os requisitos específicos das empresas (Big Three) e dividindo por toda a cadeia produtiva a responsabilidade sobre a documentação e garantia da qualidade. Na uniformização proposta através da QS-9000, foram editados manuais de referência para os fornecedores. PPAP8112411061114 7 QS-9000 - Quality System Requirements A QS-9000 é dividida em três seções: Seção 1 - requisitos comuns: é constituída do texto exato da ISO 9001 com requisitos adicionais da indústria automobilística e dos fabricantes de caminhões; Seção 2 - requisitos adicionais: inclui requisitos além do escopo da ISO- 9000 e específicos do setor automotivo como, por exemplo, o PPAP (Production Part Approval Process - Processo de Aprovação de Produção de Peça); Seção 3 - requisitos específicos dos clientes: contém requisitos únicos de cada uma das três montadoras que continuam existindo num nível inferior de informações como, por exemplo, símbolos de itens de segurança ou peças críticas. APQP - Advanced Product Quality Planning and Control Plan FMEA - Failure Mode and Effects Analysis MSA - Measurement Systems Analysis Þ Determina os requisitos necessários para a avaliação dos meios de medição. PPAP - Production Part Approval Process QSA - Quality System Assessment Þ Contém os requisitos de conformidade da norma QS-9000. APQP O APQP trata do Planejamento Avançado da Qualidade do Produto e Plano de Controle; ou seja, é um método estruturado para definir e estabelecer o necessário para assegurar que um produto satisfaça o cliente. Através do controle de APQP é possível: o promover a identificação antecipada de alterações necessárias às peças em produção; o evitar alterações de última hora; o oferecer um produto de qualidade dentro do prazo a custos mais baixos. Dentro das rotinas da norma APQP, o ambiente de PROCESSOS DE APROVAÇÃO PARA PEÇAS DE PRODUÇÃO consiste em determinar procedimentos que geram relatórios, formulários e questionários conforme normas e manuais padrões. As práticas de trabalho, ferramentas e técnicas analíticas descritas no manual do APQP estão discriminadas em uma seqüência lógica para facilitar sua localização. Cada Plano da Qualidade do Produto é único; o tempo e seqüência atuais de execução dependem das necessidades e expectativas e/ou técnica analítica no ciclo de Planejamento da Qualidade do Produto, tal como descrito em Planejar e Definir o Programa. PPAP8112411061114 8 FMEA A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, FMEA (Failure Mode and Effect Analysis), tem como objetivo evitar, por meio da análise das falhas potenciais e propostas de melhorias, falhas no projeto do produto ou do processo; ou seja, detectar defeitos antes que se produza uma peça e/ou produto. Pode-se dizer que, com sua utilização, as chances do produto ou processo falhar diminuíram, aumentando sua confiabilidade. Esta dimensão da qualidade, a confiabilidade, torna-se cada vez mais importante para os consumidores, pois a falha de um produto, mesmo que prontamente reparada pelo serviço de assistência técnica e totalmente coberta por termos de garantia, causa, no mínimo, insatisfação ao consumidor ao privá-lo do uso do produto por determinado tempo. Além disso, sempre são lançados produtos em que determinados tipos de falhas podem ter conseqüências drásticas para o consumidor, tais como aviões e equipamentos hospitalares, nos quais o mau funcionamento pode significar até mesmo risco de vida ao usuário. Apesar de ter sido desenvolvida com um enfoque no projeto de novos produtos e processos, a metodologia FMEA, pela sua grande utilidade, passou a ser aplicada de diversas maneiras. Atualmente, ela é utilizada para diminuir as falhas de produtos e processos existentes e para diminuir a probabilidade de falhas em processos administrativos. Tem sido empregada também em aplicações específicas, tais como análises de fontes de risco em engenharia de segurança e na indústria de alimentos. Tipos de FMEA Esta metodologia pode ser aplicada tanto no desenvolvimentodo projeto do produto como do processo. As etapas e a maneira de realização da análise diferenciam-se quanto ao objetivo. Assim as análises FMEA são classificadas em três tipos: FMEA DE PRODUTO: na qual são consideradas as falhas que poderão ocorrer com o produto dentro das especificações do projeto. O objetivo desta análise é evitar falhas no produto ou no processo decorrentes do projeto. É chamada também de FMEA de projeto. FMEA DE PROCESSO: são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo; ou seja, o objetivo dessa análise é evitar falhas no processo, tendo como base as não conformidades do produto com as especificações do projeto. FMEA DE PROCEDIMENTOS: nela são analisadas as potenciais falhas de cada etapa do processo com o mesmo objetivo que as análises anteriores; ou seja, diminuir os riscos de falha, no entanto este recurso é pouco utilizado. PPAP8112411061114 9 PPAP O Processo de Aprovação de Peça de Produção (PPAP) é uma metodologia adotada para submissão de peças para aprovação de lançamento de novos produtos ou modificações de produto. O ambiente PPAP cria e gerencia os documentos do Planejamento Avançado da Qualidade conforme os requisitos da QS-9000 Terceira Edição e do manual de referência do APQP - Planejamento Avançado da Qualidade do Produto. A documentação exigida pelas diversas normas de Gestão de Qualidade Automotiva exigem um sistema capaz de gerenciar a revisão e o histórico do planejamento da produção, possibilitando a análise das alterações de suas especificações, simulações de projetos e, por fim, a impressão de toda a especificação ou parte dela, flexibilizando o processo de geração dessa documentação. O PPAP fornece a centralização dessas informações e controle uniforme de documentação, redução do custo de desenvolvimento de projeto além de agilizar a análise e o planejamento. PPAP8112411061114 10 O AMBIENTE O Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP), Processo de Aprovação de Peças de Produção (PPAP) e as diversas normas de Gestão de Qualidade automotiva exigem dos fornecedores o controle do planejamento e desenvolvimento de produtos com documentação espec ífica, obtida no Protheus 8 através do ambiente PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PEÇAS DE PRODUÇÃO. O ambiente PPPPAAPP irá auxiliar: o o controle da documentação do PPAP; o a padronização do desenvolvimento e controle de projetos; o a utilização de informações de outros ambientes; o o armazenamento de informações de todo o processo, impressas de acordo com a necessidade; o as definições QS 9000, ISSO TS 16949; o a agilizar a recuperação de informações e o aa sseegguurraannççaa das informações através de acessos controlados. O ambiente PPPPAAPP incorpora as melhores práticas de mercado na busca por respostas para as perguntas geradas pelo processo de produção, por meio de funcionalidades como: Cadastros o Peça o Operações o Atividades do cronograma o Equipe multifuncional o Usuários o Cargos o Departamento o Unidades de medida o Clientes APQP o Cronograma o FMEA projeto o FMEA processo o Viabilidade o Diagrama de fluxo o Plano de controle o Estudo de R&R o Capabilidade o Ensaio dimensional o Ensaio material o Ensaio desempenho o Aprovação de aparência o Certificado de submissão o Sumario/Aprovação PPAP8112411061114 11 MSA o MSA o Gráficos MSA Específicos o Aprovação interina GM o PSA – Relatório de amostras iniciais VDA o VDA folha de capa o Vda amostra inic ial Checklist APQP o DFMEA - A1 o Informações do projeto - A2 o Novos equipamentos - A3 o Qualidade produto/processo - A4 o Instalações - A5 o Fluxo de processo - A6 o PFMEA - A7 o Plano de controle - A8 Checklist granel o CheckList materiais a granel Miscelânea o Gera revisão o Duplica PPAP o Exclui todo PPAP Implantação consiste em, antes de iniciar os processamentos diários, personalizar o Sistema de acordo com a forma de trabalho de cada empresa. PPAP8112411061114 12 FLUXO OPERACIONAL A seguir, é apresentada uma sugestão de fluxo de processos para o ambiente PPAP, que deve ser utilizada pelo usuário como modelo para utilização do ambiente. PPAP8112411061114 13 CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA O ambiente PPAP possui uma série de parâmetros que determinam a forma de processamento de cada empresa como, por exemplo, o parâmetro < MV_QDIRGRA > que indica o diretório temporário em que serão gerados os arquivos e se os produtos poderão usar controle de endereçamento. A Microsiga envia os parâmetros com conteúdos padrões que podem ser alterados de acordo com a necessidade da empresa e são customizados no ambiente CONFIGURADOR. Parâmetros Tipo Descrição MV_PPATCLI C Define o diretório onde ficaram os arquivos temporário para visualização. MV_PPATSRV C Define o diretório do servidor onde ficarão os documentos / desenhos do PPAP. MV_QNDIAS N Define o número de dias que faltam para atingir a data da atividade do cronograma. MV_QPPEMAI N Define a quantidade de dias de antecedência para o Sistema disparar e-mails para o responsável da atividade. MV_RELACNT C Conta a ser utilizada no envio de E-Mail. MV_QDIRGRA C Diretório em que serão gerados os arquivos (extensão SPC), para os gráficos Cartas de Controle. MV_NPRMAX N Valor máximo aceitável para NPR do FMEA. MV_QLGREL L Parâmetro para impressão dos logotipos das montadoras, além dos relatórios padrões. MV_QLACUN C Define se será aceita a mudança da seqüência no Cronograma. EXERCÍCIO Vamos começar a implantação e a operação do ambiente PPAP. Para isso, deve-se imaginar uma empresa que produz apenas duas peças para diversas montadoras. Antes de começarmos os cadastros, devemos parametrizar o Sistema para que algumas funcionalidades desejadas sejam habilitadas. Para isso, devemos ativar os parâmetros <MV_RELACNT >, <MV_QDIRGRA> e <MV_NPRMAX>. PPAP8112411061114 14 CADASTROS Centraliza as rotinas de cadastros básicos que permitem a operacionalização do Sistema. Cadastro de Peças O cadastro de Peças permite relacionar e registrar os dados das peças solicitadas pelos clientes, bem como cadastrar suas respectivas características. As peças devem ser identificadas por códigos e número de revisão, suas características devem descrever suas especificações, tipo de característica da peça (dimensional, material, desempenho ou processo), valores de tolerância, limites inferiores e superiores etc.. Ao incluir as características das peças no cadastro, elas devem obedecer a uma seqüência, porém, quando necessário, outras características podem ser inclusas mesmo que interfiram numa seqüência já existente, após concluir a inclusão ou alteração da peça, serão reorganizados os dados e a nova informação será incluída na seqüência correta. A configuração padrão da tela do cadastro de Peças, na interface MDI, é: PPAP8112411061114 15 Os campos obrigatórios do cadastro de Peças são: Peça · No. da Peca (QK1_PECA) – funciona em conjunto com a “Revisao” como identificador único da peça. · Revisao (QK1_REV) – funciona em conjunto com o “No. da Peca” como identificador único da peça. Características da Peça · Item (QK2_ITEM) – funciona como identificador único da característica atribuída a peça. · Cod Caracter (QK2_CODCAR) – identifica uma característica ou cavidade de uma peça. · Descricao (QK2_DESC) – descreve uma característica a ser controlada ou que tenha um impacto fundamental na produção da peça, o objetivo é assegurar o cumprimento aos requisitos do cliente. Existemoutras informações não-obrigatórias ao cadastro de Pecas: Peça · No. Pc. Cli (QK1_PCCLI) – identificador único da peça no cliente. · No. Desen Cli (QK1_DESCLI) – número do desenho da peça no cliente. · No. do PPAP (QK1_PPAP) – identifica o número do processo de aprovação de peça de produção (PPAP). · Desc. Peca (QK1_DESC) – facilita a identificação da peça, permitindo que a obtenção de mais informações sobre ela. Normalmente, a informação é apresentada juntamente do código em relatórios e consultas. · Cod. Cliente (QK1_CODCLI) – identifica o cliente para o qual a peça esta sendo produzida. · Loja (QK1_LOJCLI) – loja ou filial do cliente. · Nome Cliente (QK1_NOMCLI) – nome do cliente para o qual a peça é produzida. · No Desenho (QK1_NDES) – número do desenho da peça. · Rev. Desenho (QK1_REVDES) – revisão do desenho da peça. · Dt. Rev. Desen (QK1_REVDES) – data da revisão do desenho da peça. · Projeto (QK1_PROJET) – código do projeto ao qual a peça esta ligada. · Alt Eng (QK1_ALTENG) – alteração feita pela engenharia no projeto. · Dt. Alt Eng (QK1_DTENG) – data da alteração da engenharia no projeto. · Logo Padrao (QK1_TPLOGO) – logo que será exibido nos relatórios pertinentes. · Arquivo Doc. (QK1_DOC) – nome do arquivo/desenho que está associado ao processo. Obs: informar a extensão do arquivo. · Cod. Equipe (QK1_CODEQU) – código da equipe multifuncional responsável pelo projeto. PPAP8112411061114 16 · Cod. Produto (QK1_PRODUT) – código do produto no Sistema. · Rev. Produto (QK1_REVI) – revisão do código do produto no Sistema. Características da peça · Tol./Espec. (QK1_ESPE) – informe a tolerância / especificação do processo em forma descritiva. · Tipo Caract. (QK1_TPCAR) – tipo de característica da peça: o 1 = Dimensional o 2 = Material o 3 = Desempenho o 4 = Processo · Prod./Proc. (QK2_PRODPR) – identifica a característica de produto ou processo. · P. Controle (QK2_PLANOC) – identifica se a característica faz parte de um plano de controle. · Nominal (QK2_TOL) – é o valor previsto; ou seja, o valor teórico. · Afast. Infer (QK2_LIE) – especifica o valor limite inferior que poderá ser atingido. · Afast. Super (QK2_LSE) – especifica o valor limite superior que poderá ser atingido. · Especial (QK2_ESP) – identifica a característica como especial. · Simbolo (QK2_SIMB) – símbolo que identifica a característica. · Unid. Medida (QK2_UM) – unidade de medida da característica. PPAP8112411061114 17 Exercício Para a operacionalização do Sistema é necessário que seja efetuado o cadastro de Peça. É através desse cadastro, de suas características e de suas operações que gira todo o processo do PPAP, ele é o mais importante do Sistema. Antes de efetuar o cadastro é importante fazer um levantamento de quais peças serão cadastradas e quais as características da peça serão controladas pelo Sistema. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Peca Logo em seguida, clique na opção “Incluir” e informe os dados nos campos especificados. Efetue o cadastro de acordo com as informações abaixo: Peça 1 No. da Peca = PC-10254/3 Revisao = 01 No. Pc. Cli = CLI-0002/450 No. do PPAP = PPAP-002 Desc. Peca = Peça PPAP-002 Cod. Cliente = 000001 Loja = 01 No Desenho = DS-824-FG Rev. Desenho = 01 Projeto = PRJ-002 (GM) Logo Padrao = GM Características Item = 001 Cod Caracter = 00050 Descricao = Altura da Dobra Tipo Caract. = Dimensional Nominal = 32.50 Afast. Infer = -0.50 Afast. Super = 0.50 Simbolo = B7 ( ) Prod./Proc. = Processo P. Controle = Sim Especial = Sim PPAP8112411061114 18 Unid. Med. = mm Item = 002 Cod. Caracter = 00060 Descricao = Nº de Dobras Tipo Caract. = Dimensional Nominal = 155.00 Afast. Infer = -5.00 Afast. Super = 5.00 Simbolo = D8 ( ) Prod./Proc. = Processo P. Controle = Sim Especial = Sim Unid. Med. = mm Item = 003 Cod. Caracter = 00070 Descricao = Larg. do Papél Tipo Caract. = Dimensional Nominal = 273.00 Afast. Infer = -1.00 Afast. Super = 1.00 Simbolo = G1 ( ) Prod./Proc. = Produto P. Controle = Sim Especial = Sim Unid. Med. = mm Peça 2 No. da Peca = PC-15370/5 Revisao = 01 No. Pc. Cli = CLI-0001/32 No. do PPAP = PPAP-001 Desc. Peca = Peça PPAP-001 Cod. Cliente = 000001 Loja = 01 No Desenho = DS-563-AA Rev. Desenho = 01 Projeto = PRJ-001 (GM) Logo Padrao = GM Características Item = 001 Cod Caracter = 00010 Descricao = Larg do canal Tipo Caract. = Dimensional Nominal = 1.00 Afast. Infer = -0.50 Afast. Super = 0.50 PPAP8112411061114 19 Simbolo = E6 ( ) Prod./Proc. = Processo P. Controle = Sim Especial = Sim Unid. Med. = mm Item = 002 Cod Caracter = 00020 Descricao = Dureza do Poliuretano Tipo Caract. = Material Simbolo = B6 ( ) Prod./Proc. = Produto P. Controle = Sim Especial = Sim Unid. Med. = H Obs: se a unidade H(Mohs) não estiver cadastrada proceda com a sua inclusão: Un. Medida = H Desc. Resum. = Mohs Descrição = Escala de dureza Mohs Item = 003 Cod Caracter = 00030 Descricao = Altura da Vedação Tipo Caract. = Dimensional Nominal = 8.50 Afast. Infer = -0.50 Afast. Super = 0.50 Simbolo = A6 ( ) Prod./Proc. = Processo P. Controle = Sim Especial = Sim Unid. Med. = mm Item = 004 Cod Caracter = 00040 Descricao = Número de OH/H2O Tipo Caract. = Material Simbolo = B5 ( ) Prod./Proc. = Produto P. Controle = Sim Especial = Sim Item = 005 Cod Caracter = 00050 Descricao = Resistencia Tipo Caract. = Desempenho Simbolo = E4 ( ) Prod./Proc. = Produto P. Controle = Sim Especial = Sim PPAP8112411061114 20 Cadastro de Operações O cadastro de Operações permite classificar os procedimentos a serem realizados na confecção da peça, segundo padrão imposto pelo cliente. As operações devem ser identificadas por códigos individuais, que serão associados à peça, além da máquina alocada para a tarefa e do tipo de operação. A configuração padrão da tela do cadastro de Operações, na interface MDI, é: Os campos obrigatórios do cadastro de Operações são: Cabeçalho · No. da Peca (QKK_PECA) – funciona em conjunto com a “Revisao” como identificador único da peça. · Revisao (QKK_REV) – funciona em conjunto com o “No. da Peca” como identificador único da peça. Itens · Item (QKK_ITEM) – usado em conjunto com o “No. Operação”, como identificador único da operação em relação à peça. · No. Operacao (QKK_NOP) – usado em conjunto com o “Item”, como identificador único da operação em relação à peça. PPAP8112411061114 21 · Desc. Operac. (QKK_DESC) – facilita a identificação da operação, permitindo a obtenção de mais informações sobre ela. Normalmente, a informação é apresentada juntamente do código em relatórios e consultas. Existem outras informações não-obrigatórias ao cadastro de Operações: · Maquina (QKK_MAQ) – identifica a máquina que irá executar a operação. · Funcao (QKK_FUNC) – função da operação. · Area (QKK_AREA) – área responsável pela operação. · Tip Operacao (QKK_TPOPE) – informe o tipo da operação que esta sendo cadastrada. Tipos de Operação: 1 = Operação 2 = Operação c/ Inspeção 3 = Inspeção 4 = Estocagem 5 = Transporte 6 = Decisão · Simb Operac (QKK_SBOPE) – símbolo relativo à operação que está sendo cadastrada conforme a respectiva ordemacima . · Cod. Ligacao (QKK_CHAVE) – código de ligação entre a operação e uma observação, quando o botão é clicado. Surgirá a tela abaixo para que a observação possa ser digitada: PPAP8112411061114 22 Exercício Para a operacionalização do Sistema, é necessário que seja efetuado o cadastro de Operações para peça. É importante ressaltar que no ambiente PPAP, é esse o cadastro que classifica os procedimentos que serão realizados na confecção da peça. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Operações Logo em seguida, clique na opção “Incluir” e informe os dados nos campos especificados. Efetue o cadastro de acordo com as informações abaixo: No. da Peca = PC-10254/3 Revisao = 01 Item = 001 No Peracao = 15 Desc Operac. = Receber Materiais Tip Operacao = 1 Cod. Ligacao = Texto da Observação PC-10254/3 01 Ítem - 01 Item = 002 No Peracao = 25 Desc Operac. = Receber Chapa de Aço Tip Operacao = 1 Cod. Ligacao = Texto da Observação PC-10254/3 01 Ítem - 02 Item = 003 No Peracao = 35 Desc Operac. = Receber Papel Filtrante Tip Operacao = 1 Cod. Ligacao = Texto da Observação PC-10254/3 01 Ítem – 03 No. da Peca = PC-15370/5 Revisao = 01 Item = 001 No Operacao = 115 Desc Operac. = Analisar Materiais Recebidos Tip Operacao = 3 Cod. Ligacao = Texto da Observação PC-15370/5 01 Ítem - 01 Item = 002 No Operacao = 125 PPAP8112411061114 23 Desc Operac. = Material Aprovado Tip Operacao = 6 Cod. Ligacao = Texto da Observação PC-15370/5 01 Ítem - 02 Item = 003 No Operacao = 135 Desc Operac. = Estocar Material Aprovado Tip Operacao = 4 Cod. Ligacao = Texto da Observação PC-15370/5 01 Ítem - 03 Item = 004 No Operacao = 145 Desc Operac. = Expandir e Laminar Chapa - Bobinar Tip Operacao = 4 Cod. Ligacao = Texto da Observação PC-15370/5 01 Ítem - 04 Item = 005 No Operacao = 155 Desc Operac. = Cortar altura e desenv. do canudo Tip Operacao = 2 Item = 006 No Operacao = 165 Desc Operac. = Fazer ressalto de solda Tip Operacao = 1 Atividades do Cronograma O cadastro de Atividades do Cronograma permite relacionar todas as atividades existentes nos processos da produção de peça para que sejam utilizados no Cronograma. A configuração padrão da tela Atividades do Cronograma, na interface MDI, é: Os campos obrigatórios Atividades do Cronograma são: · Codigo (QKZ_COD) – funciona como identificador único da atividade do cronograma. Existem outras informações não-obrigatórias às Atividades do Cronograma: PPAP8112411061114 24 · Descricao (QKZ_DESC) – facilita a identificação da atividade, permitindo a obtenção de mais informações sobre o ela. Normalmente, a informação é apresentada juntamente do código em relatórios e consultas. · Descr. Espan. (QKZ_DESCSP) – tem o mesmo objetivo da “Descricao”, porém em espanhol. · Descr. Ingl. (QKZ_DESCEN) – tem o mesmo objetivo da “Descricao”, porém em inglês. Exercício Agora efetuaremos o cadastro da Atividade do Cronograma. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Ativ. Cronograma Logo em seguida, clique na opção Incluir e informe os dados nos campos especificados. Código Descrição Código = <Seqüencial> Descrição =<Gerar documentos do PPAP > Cadastro de Equipe Multifuncional Equipe em que participam diretamente e ativamente representantes de todas as áreas envolvidas. Essas áreas devem, obrigatoriamente, incluir montagem, manufatura, materiais, qualidade, assistência técnica e fornecedores, podendo haver outras especificidades inclusas. A definição dessas equipes auxilia na seleção de pessoas e avaliação da necessidade de treinamento. Os responsáveis informados devem ser previamente cadastrados no Sistema através do cadastro de Usuários, em que devem constar as informações necessárias à identificação da pessoa a ser integrante da equipe multifuncional. A configuração padrão da tela cadastro de Equipe Multifuncional, na interface MDI, é: PPAP8112411061114 25 Os campos obrigatórios do cadastro de Equipe Multifuncional são: Cabeçalho · Codigo (QKE_COD) – funciona como identificador único da equipe multifuncional. Itens · Matricula (QKE_MAT) – número da matrícula do usuário. Existem outras informações não-obrigatórias ao cadastro de Equipe Multifuncional: Cabeçalho · Descricao (QKE_DESC) – facilita a identificação da equipe, permitindo a obtenção de e informações sobre ela. Normalmente, a informação é apresentada juntamente do código em relatórios e consultas. · Dt. Criacao (QKE_DATAC) – especifica a data de criação da equipe multifuncional. · Dt. Validade (QKE_DATAV) – especifica a data de validade da equipe. Itens · Item (QKE_ITEM) – identifica o item que está sendo cadastrado. · Nome (QKE_NOME) – nome do usuário que irá compor a equipe. · Tipo (QKE_TIPO) – tipo de participação do usuário na equipe. Tipos possíveis: “1=Participante”, “2=Convidado”, “3=Lider” PPAP8112411061114 26 · Treinamento? (QKE_TREINA) – determina se será necessário executar treinamento. · Desc Treinam (QKE_DESTRE) – descrição do treinamento a ser executado pelo usuário. · Objet Trein (QKE_OBJTRE) – objetivo a ser atingido com o treinamento. Exercício Agora efetuaremos o cadastro da Equipe Multifuncional, ao efetuar esse cadastro lembre-se que uma equipe multifuncional eficiente é formada por membros de vários setores. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Equipe Multifuncional Logo em seguida, clique na opção Incluir e informe os dados nos campos especificados. Codigo Descricao Dt. Validade Matricula Codigo = EQ001 Descricao = Equipe APQP Dt. Validade = Data Atual + 30 Matricula = <Escolha os usuários> Usuários Este cadastro relaciona os usuários/responsáveis envolvidos nos processos de inspeção e medição. Os usuários não podem ser excluídos caso haja lançamento em algum dos ambientes do Quality Protheus: CONTROLE DE DOCUMENTOS, CONTROLE DE AUDITORIAS, INSPEÇÃO DE ENTRADAS, INSPEÇÃO DE PROCESSOS, CONTROLE DE NÃO-CONFOMRIDADES, METROLOGIA e PPAP. Caso haja integração com o ambiente PPAP8112411061114 27 GESTÃO DE PESSOAL, ao excluir usuários a partir desse ambiente, o Sistema controla a validação dessa exclusão no ambiente INSPEÇÃO DE PROCESSOS. A configuração padrão da tela Usuários na interface MDI, é apresentada abaixo: As informações definidas como campos obrigatórios, nas funcionalidades de qualidade são: · Tipo Usuário (QAA_TPUSR) – define qual o tipo de usuário, funcionário ou outros. · Código (QAA_MAT) – matrícula do usuário informado. · Nome (QAA_NOME) – nome do usuário. · Nome Reduzid (QAA_APELID) – nome reduzido do usuário. · Código Depto (QAA_CC) – código do departamento a que o usuário pertence. · Cód. Cargo (QAA_CODFUN) – código do cargo do usuário. · Data Inicio (QAA_INICIO) – data de início das atividades do usuário dentro do Sistema. O cadastro do Depto./Setor possui outras informações não-obrigatórias: PPAP8112411061114 28 o Login Usr (QAA_LOGIN) – identifica qual o login do usuário no Sistema, utilizado para trazer o ensaiador automatic amente na rotina de – Resultados-. Exercício Neste exercício, incluiremos o usuário que será o ensaiador na rotina de –Resultados-. Esseusuário deve estar relacionado ao login do administrador do Sistema para que possamos realizar rotinas de processamento mais a frente. Efetue o cadastro de acordo com as informações acima. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastro Usuários Logo em seguida, clique na opção “Incluir” e informe os dados nos campos especificados. Efetue o cadastro de acordo com as informações abaixo: Tipo Usuário = Funcionario Código = 01 Nome = ALDO MARINI Nome Reduzid. = ALDO Código Depto = 0000000000001 Cód. Cargo = 000000001 Data Inicio = 02/06/05 Login Usr. = Administrador Status Usr. = Ativo Receb. Email = Sim Tipo E-Mail = HTML End. E-Mail = aldo@microsiga.com.br Cargos O cadastro de Cargos é obrigatório para a utilização de qualquer funcionalidade relacionada ao ambiente CONTROLE DE DOCUMENTOS. A tabela a ser utilizada no Sistema é: · QAC - CARGOS. PPAP8112411061114 29 Campos obrigatórios: · Cargo (QAC_FUNCAO) – código identificador da função no Sistema. Funciona como identificador único do cargo. Pode ser criado por meio da ferramenta de código inteligente. O cargo será alterado conforme a integração do parâmetro <MV_QGINT >. · Descrição (QAC_DESC) – descrição da função. Facilita a identificação do cargo. Normalmente, a informação é apresentada junto ao código em relatórios e consultas. Exercício Neste exercício, incluiremos o departamento a que o funcionário de teste pertence. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Cargos PPAP8112411061114 30 Logo em seguida, clique na opção “Incluir” e informe os dados nos campos especificados. Cargo = <analista II> Descrição = <analista de sistemas II> Departamento Neste cadastro, são definidos todos os departamentos da empresa, como forma de identificação da localização do instrumento ou de responsáveis. Exemplos de descrição de Depto./Setor: · Departamento de metrologia. · Almoxarifado. · Departamento da qualidade. A configuração padrão da tela Depto./Setor na interface MDI, é apresentada abaixo: As informações definidas como campos obrigatórios, nas funcionalidades de qualidade, são: PPAP8112411061114 31 · Código (QAD_CUSTO) - código do depto./setor informado. · Descrição (QAD_DESC) – descrição do depto./setor. O cadastro do Depto./Setor possui outras informações não-obrigatórias: o Status (QAD_STATUS) – determina se o depto./setor cadastrado está ativo no ambiente de INSPEÇÃO DE PROCESSOS. Exercício Neste exercício, incluiremos o departamento a que o funcionário de teste pertence. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Depto/Setor Logo em seguida, clique na opção Incluir e informe os dados nos campos especificados. Código = 0000000000001 Descrição = DEPARTAMENTO DA QUALIDADE Unidades de Medida O cadastro de Unidades de Medida é obrigatório para a utilização de qualquer funcionalidade do Protheus relacionada ao controle de materiais, pois trata-se de uma informação obrigatória no cadastramento de produtos. A unidade de medida é a nomenclatura utilizada para contagem e controle de uma quantidade de produtos. Os sistemas de suprimentos tratam os saldos físicos dos produtos em duas unidades de medida. Em consultas e relatórios que expressem a quantidade de um item, muitas vezes é informada qual a unidade de medida e em determinados casos, além da informação na primeira unidade de medida, são apresentados também os saldos na segunda unidade de medida. Exemplos de unidade de medida existentes: · Litro. · Peça. · Grama. · Unidade. · Dúzia. · Cento. · Quilograma. PPAP8112411061114 32 Observe abaixo a configuração padrão da tela do cadastro de Unidades de Medida na interface MDI: As informações definidas como campos obrigatórios, nas funcionalidades de suprimentos, são: · Un. Medida (AH_UNIMED) – código da unidade de medida. O cadastro de Unidades de Medida possui outras informações não-obrigatórias: o Desc. Resum. (AH_UMRES) – descrição resumida da unidade de medida. o Descr. Portug (AH_DESCPO) – descrição em português da unidade de medida. PPAP8112411061114 33 Exercício O Microsiga Protheus 8 já traz em sua base de dados a maioria das unidades de medidas, porém existem muitas unidades de medidas que não são utilizadas como por exemplo “Cícero”, que é uma unidade de medida utilizada tradicionalmente no layout de documentos, caso minha peça precise de um documento de instalação ou manuseio e o departamento gráfico e meu cliente usem essa informação será conveniente cadastrar essa unidade de medida. Neste exercício, vamos incluir uma unidade de medida não cadastrada no Sistema. Ex: (Um) Cícero (medida tipográfica do sistema Didot) equivalente a 12 pontos (no mesmo sistema) ou 4512 mm (no Sistema Métrico internacional). Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Unidades de Medida Logo em seguida, clique na opção Incluir e informe os dados nos campos especificados. UN = HM Desc. Resum = Mohs Descr. Portug = ESCALA DE DUREZA Clientes Cliente é a entidade que possui necessidades de produtos e serviços a serem supridas pelas empresas. Na maioria das vezes em que é emitido um documento de saída, o destinatário é considerado um cliente, independente do tipo que ele possua ou da denominação que a empresa tenha determinado para ele. No ambiente FATURAMENTO, o cadastro de Clientes é uma etapa obrigatória para que os pedidos de vendas sejam registrados e os documentos de saída possam ser gerados. É possível classificar os clientes em cinco tipos: • Consumidor final. • Produtor rural. • Revendedor. PPAP8112411061114 34 • Solidário. • Exportação. Esta divisão foi feita em função do cálculo dos impostos, tratado de forma diferenciada para cada tipo. Além desta classificação, o cadastro de Clientes apresenta numerosos campos destinados a auxiliar o cálculo correto dos impostos nas operações de saída, devido aos diversos enquadramentos previstos pela legislação para cada tipo de empresa ou consumidor. Esse cadastro disponibiliza também campos para o processo da Gestão de Vendas, como informações de risco financeiro e crédito, informações sobre ramos de atividade e informações de histórico de relacionamento. As informações definidas como campos obrigatórios, nas funcionalidades de vendas coorporativas (faturamento), estão separadas em pastas. A seguir, é apresentada a tela referente à entidade Clientes e seus principais campos. Pastas cadastrais • Código (A1_COD) – código que funciona como identificador do cliente. PPAP8112411061114 35 • Loja (A1_LOJA) – loja do cliente. Pode ser entendido também como filial. A combinação do código do cliente e loja do cliente representa o identificador único desse cadastro. Dessa forma, quando a palavra “cliente” é mencionada no Sistema, a referência é relativa à combinação desses dois campos, na grande maioria dos casos. • Descrição (A1_NOME) – nome ou razão social do cliente. Facilita a identificação do cliente, permitindo obter maiores informações sobre ele. Normalmente, a informação é apresentada junto ao código em relatórios e consultas. • Tipo (A1_NREDUZ) – é o nome reduzido pelo qual o cliente é mais conhecido dentro da empresa. Auxilia nas consultas e relatórios do Sistema. Utilizado em alguns casos em que o espaço não é suficientepara a exibição do nome completo. • Endereço (A1_END) – endereço do cliente. Utilizado principalmente em consultas e relatórios em que são exibidas informações cadastrais, envio de informações fiscais (relatórios oficiais, meios magnéticos), emissão de boletos, faturas e impressão de documentos fiscais. Tipo (A1_TIPO) – tipo do cliente. Classificação do cliente com o objetivo de auxiliar no cálculo de impostos. Exemplo: para que o cálculo do ICMS retido possa ser efetuado nas operações de saída, é necessário que o cliente esteja classificado como solidário. • Município (A1_MUN) – município do cliente. Utilizado principalmente em consultas e relatórios em que são exibidas informações cadastrais, envio de informações fiscais (relatórios oficiais, meios magnéticos), emissão de boletos, faturas e impressão de documentos fiscais. Esse campo é um campo de digitação livre, pois não existe cadastro de Municípios no Sistema. Dessa forma, o campo não é avaliado no cálculo de impostos municipais (Ex. ISS), por exemplo. • Estado (A1_EST) – Unidade da Federação em que o cliente está localizado. Além da função cadastral e de consulta, o campo é fundamental para o cálculo do ICMS nas operações de venda para clientes contribuintes, pois a alíquota do ICMS varia conforme os estados origem (da empresa usuária do Sistema) e destino (cliente), classificando-se em operações dentro do estado, interestaduais ( entre estados ) e entre estados da região norte e o restante do país e vice-versa. • CNPJ/CPF (A1_CGC) - número da inscrição no cadastro geral de contribuintes do Ministério da Fazenda para pessoas jurídicas ou CPF para pessoas físicas. Além da função cadastral, é empregado para identificar se o cliente é pessoa física ou jurídica no cálculo do imposto de renda. • Ins.Estad. (A1_INSCR) - número da inscrição estadual do cliente. Além da Função Cadastral, o preenchimento desse campo indica que o cliente é contribuinte do ICMS, afetando a forma como o cálculo do ICMS deve ser efetuado. Se o campo for mantido em branco, o Sistema assume que o cliente é consumidor final. Cada estado possui regras de preenchimento específicas que são validas pelo Sistema em conjunto com a informação do campo estado (A1_EST). • Bloqueado (A1_MSBLQL) – indica se o cliente está bloqueado para uso. Caso seja informado “SIM”, o Sistema impede o preenchimento do código desse cliente ou loja em que é exigido. Assim, não será possível, por exemplo, inserir um PPAP8112411061114 36 pedido de vendas para esse cliente, pois o Sistema invalidará a digitação, já que ele não age sobre os movimentos existentes na base de dados antes da informação do bloqueio; ou seja, se já existe um pedido de vendas colocado para o cliente, nenhuma ação será tomada e o documento de saída poderá ser gerado normalmente. Pasta adm/ fin • Natureza (A1_NATUREZA) - indica qual a natureza financeira a ser utilizada na geração dos títulos de contas a receber quando da emissão de documentos de saída. Possui duas funções principais: auxiliar na classificação dos títulos gerados e permitir o recolhimento de impostos que têm como origem a colocação dos títulos a receber: IRRF, INSS, ISS, PIS (retenção), COFINS (retenção) e CSLL (retenção). • Vendedor (A1_VEND) - código do vendedor preferencial do cliente. Ao informar o cliente na digitação do pedido de vendas, o Sistema efetuará a sugestão do vendedor preferencial. O pedido de vendas permite a utilização de diversos vendedores, mas apenas o primeiro será sugerido. • % Comissão (A1_COMIS) – percentual de comissão do vendedor. Ao informar o cliente na digitação do pedido de vendas, o Sistema efetuará a sugestão do percentual de comissão. O pedido de vendas permite a utilização de diversos vendedores com seus respectivos percentuais de comissão, mas apenas o primeiro será sugerido. • C.Contábil (A1_CONTA) - código da conta contábil na qual devem ser lançadas (via expressão no lançamento contábil) as movimentações do cliente na integração contábil, se houver. • Aliq. IRRF (A1_ALIQIR) - alíquota para cálculo do imposto de renda retido na fonte. Caso esse campo seja informado, há prioridade sobre a alíquota do IRRF informada na natureza financeira atrelada ao cliente. Pastas fiscais • Recolhe ISS (A1_RECISS) - indica se o cliente efetua o recolhimento do ISS ao adquirir o serviço. Desta forma, caso esse campo esteja configurado como “SIM”, significa que a responsabilidade pelo recolhimento é do tomador do serviço (cliente), portanto o título de pagamento do ISS não deverá ser gerado pelo Sistema em favor da prefeitura. Em vez disso, o Sistema pode ser configurado para abater o valor do ISS da duplicata gerada como forma de compensação. • Recolhe INSS (A1_RECINSS) – indica se o cliente efetua o recolhimento do INSS. Para que o cálculo do INSS seja efetuado nas operações de saída este campo deve estar configurado como “SIM”. • Rec. PIS (A1_RECPIS) – indica se deve ser efetuado o cálculo para retenção do PIS para esse cliente. O efetivo cálculo da retenção depende também da configuração da natureza financeira e da geração de títulos nos documentos de saída. PPAP8112411061114 37 • Rec. COFINS (A1_RECCOF) – indica se deve ser efetuado o cálculo para retenção da COFINS para esse cliente. O efetivo cálculo da retenção depende também da configuração da natureza financeira e da geração de títulos nos documentos de saída. • Rec. CSLL (A1_RECCSLL) – indica se deve ser efetuado o cálculo para retenção da CSLL para esse cliente. O efetivo cálculo da retenção depende também da configuração da natureza financeira e da geração de títulos nos documentos de saída. Pasta vendas • Transp. (A1_TRANSP) - código da transportadora padrão para a remessa de mercadorias para o cliente. Esse campo é sugerido por ocasião da digitação do pedido de venda • Cond. Pagto (A1_COND) - código da condição de pagamento padrão para o cliente. Esse campo é sugerido por ocasião da digitação do pedido de venda. • Descontro (A1_DESC) – percentual do desconto padrão para o cliente. Caso seja informado, o Sistema efetuará a sugestão desse percentual no primeiro desconto do cabeçalho do pedido de vendas. • Risco (A1_RISCO) - grau de risco na aprovação do crédito do cliente em pedidos de venda (A, B, C, D, E): o A: crédito Ok. O crédito é sempre liberado. o B, C e D: liberação definida por meio dos parâmetros <MV_RISCO> (B,C,D). o E: liberação manual. O crédito é sempre bloqueado, devendo ser liberado anualmente. o Z: liberação por meio de integração com software de terceiro. Para mais detalhes, deve-se consultar as rotinas de -Liberação Pedidos- e -Liberação Crédito-. • Lim. Crédito (A1_LC) - limite de crédito estabelecido para o cliente é valor armazenado na moeda forte definida no campo “A1_MOEDALC”. Default moeda 2. • Venc. Lim Cre. (A1_VENCLC) - data de vencimento do limite de crédito. O Sistema bloqueia os pedidos quando a data do limite de crédito estiver expirada. • Moeda do LC (A1_MOEDALC) - moeda do controle de crédito. Cadastrando zero, será usada a moeda informada no parâmetro <MV_MCUSTO> (Moeda forte). • Tabela preço (A1_TABELA) – tabela de preços padrão vinculada ao cliente. Esse conteúdo é sugerido por ocasião da digitação do pedido de venda. PPAP8112411061114 38 EXERCÍCIO Neste exercício, incluiremos o departamento o qual o funcionário de teste pertence. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações Cadastros Clientes Logo em seguida, clique na opção “Incluir” e informe os dados nos campos especificados. Para incluir um cliente: 1. Na janela de manutenção de Clientes, deve-se selecionar a opção "Incluir". Em seguida, será aberta a tela de inclusão,subdividida em pastas: 2. Pasta "Cadastrais" Nesta pasta, deve-se informar os principais dados de cadastro do Cliente. Pasta "Adm./Fin." Nesta pasta, deve-se informar os dados administrativos e financeiros do cliente. Alguns campos são preenchidos automaticamente pelo Sistema de acordo com as movimentações de baixa de títulos no Financeiro e após a geração do documento de saída, no Faturamento, para cálculo de comissões e atualização dos dados financeiros. O ambiente FATURAMENTO utiliza esses dados para avaliar a liberação dos pedidos de venda, com a finalidade de analisar o crédito do cliente. Pasta "Fiscais" Esta pasta define os dados que serão utilizados para tributação dos impostos do Cliente. Pasta "Vendas" Nesta pasta, deve-se cadastrar os dados que, entre outros controles, serão utilizados na geração do pedido de venda. Essas informações serão sugeridas durante a digitação do pedido de vendas, garantido seu preenchimento adequado. O Sistema verifica os dados para análise do crédito do cliente na liberação do pedido de venda. 2.Preencha os dados de todas as pastas conforme orientação do help de campo. 3.Confira os dados e confirme a inclusão. PPAP8112411061114 39 APQP Reúne os cadastros necessários para atender a norma APQP. Através do preenchimento destes cadastros é possível a geração dos formulários de documentação do processo de produção da peça, exigidos pelo cliente. Cronograma O Cronograma permite registrar os prazos para execução das atividades. Após a organização da equipe de Planejamento da Qualidade do produto, deve ser desenvolvido com prioridade de trabalho. Ao selecionarem os elementos do cronograma, o tipo de produto, complexidade e expectativas do cliente devem ser considerados, planejados e registrados. Todos os membros da equipe devem concordar com cada evento, ação e prazo. Um cronograma bem organizado deve incluir tarefas, responsabilidades e/ou outros eventos. Além disso, o cronograma fornece à equipe de planejamento um formato consistente para rastrear o progresso e estabelecer as agendas de reunião. Para facilitar o relatório de acompanhamento, cada evento deve possuir datas de início e término com o ponto real de progresso registrado. Um relatório de acompanhamento eficaz dá suporte ao monitoramento do programa com enfoque na identificação de itens que requerem atenção especial. A configuração padrão da tela do cadastro Cronograma, na interface MDI, é: PPAP8112411061114 40 Os campos obrigatórios no cadastro do Cronograma são: Cronograma · No. da Peca (QKG_PECA) – funciona em conjunto com “Revisao + Data + Cód. Ativ.” como identificador único do Cronograma. · Revisao (QKG_REV) – funciona em conjunto com “No da Peca + Data + Cód. Ativ.” como identificador único do Cronograma. · Data (QKG_DATA) – funciona em conjunto com “No da Peca + Revisao + Cód. Ativ.” como identificador único do Cronograma. Itens do Cronograma · Cod. Ativ. (QKP_CODATI) – funciona em conjunto com “No da Peca + Revisao + Data” como identificador único do Cronograma. Existem outras informações não-obrigatórias ao Cadastro Cronograma: PPAP8112411061114 41 Cronograma · Matricula (QKG_RESP) – número de matrícula do responsável pelo cronograma. · Aprov. Por (QKG_NOME) – identifica o nome do responsável pelo cronograma. · Descr. Peca (QKG_DESCPC) – facilita a identificação da peça, permitindo a obtenção de mais informações sobre ela. Normalmente, a informação é apresentada juntamente do código em relatórios e consultas. · Nome Cliente (QKG_CLIENT) – facilita a identificação do cliente, permitindo a obtenção de mais informações sobre ela. Normalmente, a informação é apresentada juntamente do código em relatórios e consultas. Itens do Cronograma · Atividade (QKP_ATIV) – facilita a identificação da atividade, permitindo a obtenção de mais informações sobre ela. Normalmente, a informação é apresentada juntamente do código em relatórios e consultas. · Item (QKP_SEQ) – identifica o item que esta sendo cadastrado. · Matricula (QKP_MAT) – número de matrícula do responsável pela atividade. · Responsavel (QKP_NOME) – identifica o nome do responsável pela atividade. · Data Inicio (QKP_DTINI) – data de início da atividade do cronograma. · Data Fim (QKP_DTFIM) – data final da atividade do cronograma. · Data Prazo (QKP_DTPRA) – prazo para finalizar a atividade do cronograma. · % Completo (QKP_PCCOMP) – percentagem de concretização da atividade. · Cod. Ligacao (QKP_CHAVE) – código de ligação entre a operação e uma observação. Quando o botão é clicado, surgirá uma tela para que a observação possa ser digitada. Exercício Neste exercício, incluiremos o cronograma da documentação de projeto de nossa peça. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações APQP Cronograma PPAP8112411061114 42 Logo em seguida, clique na opção Incluir e informe os dados nos campos especificados. No da Peca = PC-15370/5 Revisao = 01 Matricula = <Escolha o código do responsável> Data = Data-Atual Cod. Ativ. = 01 Atividade = Fmea de Projeto Data Inicio = Data-Atual Data Fim = Data-Atual+1 Observacao = Observação da etapa 01 - Fmea de Projeto. Cod. Ativ. = 02 Atividade = Fmea de Processo Data Inicio = Data-Atual+2 Data Fim = Data-Atual+3 Observacao = Observação da etapa 02 - Fmea de Processo. Cod. Ativ. = 03 Atividade = Viabilidade Data Inicio = Data-Atual+4 Data Fim = Data-Atual+5 Observacao = Observação da etapa 03 - Viabilidade. Cod. Ativ. = 04 Atividade = Diagrama de Fluxo Data Inicio = Data-Atual+6 Data Fim = Data-Atual+7 Observacao = Observação da etapa 04 - Diagrama de Fluxo. Cod. Ativ. = 05 Atividade = Plano de Controle Data Inicio = Data-Atual+8 Data Fim = Data-Atual+9 Observacao = Observação da etapa 05 - Plano de Controle. Cod. Ativ. = 06 Atividade = Estudos de R&R Data Inicio = Data-Atual+10 Data Fim = Data-Atual+11 Observacao = Observação da etapa 06 - Estudos de R&R. Cod. Ativ. = 07 Atividade = Estudos de Capabilidade Data Inicio = Data-Atual+12 Data Fim = Data-Atual+13 Observacao = Observação da etapa 07 - Estudos de Capabilidade. Cod. Ativ. = 08 PPAP8112411061114 43 Atividade = Ensaio Dimensional Data Inicio = Data-Atual+14 Data Fim = Data-Atual+15 Observacao = Observação da etapa 08 - Ensaio Dimensional. Cod. Ativ. = 12 Atividade = Certificado de Submissão Data Inicio = Data-Atual+16 Data Fim = Data-Atual+17 Observacao = Observação da etapa 12 - Certificado de Submissão. Cod. Ativ. = 13 Atividade = Sumário/Aprovação Data Inicio = Data-Atual+18 Data Fim = Data-Atual+19 Observacao = Observação da etapa 13 - Sumário/Aprovação. FMEA de Projeto Uma FMEA de projeto é uma técnica analítica utilizada pelo Engenheiro/Equipe responsável pelo projeto com a finalidade de assegurar que, na extensão possível, os modos de falhas potenciais, suas causas e mecanismos associados foram considerados e endereçados. Em uma forma mais precisa, uma FMEA é um resumo da forma de pensar da equipe de como um componente, subsistema ou sistema é projetado. Esta abordagem sistemática acompanha, formaliza e documenta a linha de pensamento que é normalmente percorrida durante o desenvolvimento de um projeto. A FMEA de projeto dá suporte ao desenvolvimento do projeto reduzindo os riscos de falhas por: · auxiliar na avaliação objetiva dos requisitos do projetoe das soluções alternativas; · considerar os requisitos de manufatura no projeto inicial; · aumentar a probabilidade de modo que as falhas potenciais e seus efeitos nos sistemas e na operação do produto sejam considerados no processo de desenvolvimento/projeto; · proporcionar informações adicionais para ajudar no planejamento de programas de desenvolvimento e de ensaios eficientes e completos; · desenvolver uma lista de modos de falhas potenciais classificadas de acordo com seus efeitos no cliente, estabelecendo assim um sistema de priorização para melhorias do projeto e ensaios de desenvolvimento; · proporcionar uma forma de documentação aberta para recomendar e rastrear ações de redução de risco; PPAP8112411061114 44 · proporcionar referências para no futuro ajudar na análise de problemas de campo, avaliando modificações no projeto e desenvolvendo projetos avançados. Ferramentas para Desenvolvimento do FMEA A análise começa pelo desenvolvimento de uma lista do que é esperado que o projeto deva ou não fazer; isto é, os objetivos do projeto. Nele, devem ser incorporadas as necessidades e expectativas do cliente que podem ser determinadas através de desdobramento da Função Qualidade (QFD), Documentos de Requisitos dos Veículos, requisitos conhecidos do produto e/ou de manufatura/montagem. Quanto melhor a definição das características desejadas, mais fácil será identificar e corrigir os modos de falhas potenciais. Um FMEA de Projeto deve começar com um diagrama de blocos para o Sistema, subsistema e/ou componente analisado. Este diagrama é abordado no capítulo Diagrama de Fluxo. Para facilitar a documentação da análise das falhas potenciais e suas conseqüências, há um formulário exclusivo que deve ser preenchido conforme o manual, gerando o relatório FMEA de Projeto. As falhas potenciais são encadeadas formando uma árvore de falhas. Três níveis consecutivos da árvore de falha são: Efeito Potencial da Falha, Modo de Falha Potencial e Mecanismo/Causa Potencial de Falha, nessa ordem. A configuração padrão da tela de FMEA de Projeto, na interface MDI, é: PPAP8112411061114 45 Os campos obrigatórios de FMEA de Projeto são: Cabeçalho · No. da Peca (QK5_PECA) – funciona em conjunto com a “Revisao + No. da FMEA” como identificador único do FMEA de Projeto. · Revisao (QK5_REV) – funciona em conjunto com o “No. da Peca + No. da FMEA” como identificador único do FMEA de Projeto. · No. da FMEA (QK5_FMEA) – funciona em conjunto com o “Revisao + No. da FMEA” como identificador único do FMEA de Projeto. Existem outras informações não-obrigatórias ao FMEA de Projeto: Cabeçalho · Prep. por (QK5_PREPOR) – facilita a identificação do usuário que preparou o FMEA de Projeto. · Resp. Proj. (QK5_RESPON) – facilita a identificação do responsável pelo FMEA de Projeto. · Id. do Prod. (QK5_IDPROD) – código do produto no Sistema. · Equipe (QK5_EQUIPE) – equipe responsável pelo FMEA de Projeto. · Observacoes (QK5_OBS) – observações relativas ao FMEA de Projeto. · Data Inicio (QK5_DTINI) – data de início do FMEA de Projeto. · Data Revisao (QK5_DTREV) – data de revisão do FMEA de Projeto. · Data Chave (QK5_DTCHAV) – data chave para o FMEA de Projeto. Itens · Seq. (QK6_ITEM) – identifica a seqüência cadastrada. · Item Funcao (QK6_ENTER1) – nome e código do item a ser analisado. · Modo de Falha em Potencial (QK6_ENTER2) – descreve a causa de uma falha potencial em um subsistema de um nível superior, que deve ser descrita em termos físicos ou técnicos sobre a função e não como o sintoma descrito pelo cliente. · Efeito Potencial da Falha (QK6_ENTER3) – são os efeitos do modo de falha na função, como percebidos pelo cliente. · Sever (QK6_SEVER) – define a avaliação da gravidade do efeito do modo de falha potencial, aplicada sobre o efeito. PPAP8112411061114 46 · Class (QK6_CLASS) – o objetivo desta coluna é classificar qualquer característica especial do produto para um componente, subsistema ou sistema que possa requerer controles adicionais do processo. · Causa Mecanismo Potencial de Falha (QK6_ENTER4) – indica uma deficiência de projeto cuja conseqüência é o modo de falha. · Ocorr (QK6_OCORR) – quantifica a probabilidade de um mecanismo/causa vir a ocorrer. · Controles Atuais do Projeto - P/D (QK6_ENTER5) – campo utilizado para listar as atividades de prevenção, validação e verificação do projeto. Podem ser divididas em três tipos: (1) prevenção da ocorrência da causa/mecanismo ou modo/efeito de falha, (2) detecção da causa/mecanismo e (3) detecção do modo de falha. · Detec (QK6_DETEC) – descreve uma avaliação da capacidade dos controles atuais do projeto. · NPR (QK6_NPR) – o “Numero de Prioridade de Risco” é o produto dos índices de Severidade (S), Ocorrência (O) e Detecção (D): ð NPR = (S) x (O) x (D) · Acoes Recomendadas (QK6_ENTER6) – descrevem as ações que devem ser executadas para reduzir o índice de ocorrência, de severidade ou de detecção. · Responsavel (QK6_RESP) – responsável pela ação recomendada. · Prazo (QK6_PRAZO) – prazo para aplicação da ação recomendada. · Acoes Tomadas (QK6_ENTER7) – após uma ação ser tomada, a data de sua efetivação e uma breve descrição devem ser escritas. PPAP8112411061114 47 Recursos Extras Disponibiliza ao usuário o recurso de geração do Diagrama de Pareto para o FMEA de Projeto, que está sendo visualizado ou alterado. Inclui um novo item a ser cadastrado. Aprova o FMEA ou Limpa uma aprovação dada. PPAP8112411061114 48 Exercício Neste exercício iremos incluir um FMEA de Projeto para as peça criada em exercício anterior. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações APQP FMEA Projeto Logo em seguida, clique na opção Incluir e informe os dados nos campos especificados. Efetue o cadastro de acordo com as informações abaixo: No. da Peca = PC-15370/5 Revisao = 01 No. da FMEA = 001/01 Prep. Por = <Colocar o seu nome> Resp. Proj. = <Colocar o seu nome> Item Funcao = Meio Filtrante / Filtragem do ar removendo impurezas. Modo de Falha Potencial = Vazamento de Contaminantes (Ar não filtrado). Efeito Potencial da Falha = Redução da vida útil do motor. Sever = 7 Causa/Mecanismo Potencial da Falha = Rasgos no meio filtrante (Papel danificado). Uso de outro papel (Baixa eficiência do papel) Vedação imprópria / Área de contato amassada / Projeto incorreto das dimensões do elemento filtrante. Colagem insuficiente nos extremos do papel plissado. Papel não vedou completamente no poliuretano. Ocorr = 3 Controles Atuais do Projeto – (P) = Teste de vazamento do elemento filtrante. Análise das propriedades do papel filtrante. Análise das especificações do poliuretano. Detec = 2 Acoes Recomendadas = Reavaliar o dimensional do elemento filtrante. Melhorar a embalagem do papel filtrante. Responsavel = <Escolha o Responsável> Prazo = <Data Atual> Acoes Tomadas = Reavaliar o dimensional do elemento filtrante. Sever = 7 Ocorr = 2 Detec = 2 NPR = 28 Clicar na opção “ Inc Item” Modo de Falha Potencial = Pó insuficiente < 175 g. PPAP8112411061114 49 Efeito Potencial da Falha = Baixa performance do motor causando a substituição freqüente do elemento filtrante. Severidade = 5 Causa / Mecanismo Potencial da Falha = Definição imprópria do papel filtrante. Pouca área filtrante.Má distribuição das dobras. Falha de projeto da carcaça (alojamento do filtro). Ocorrência = 3 Controles Atuais do Projeto (P) = Teste de Capacidade de Retenção de pó do elemento filtrante. Detecção = 2 NPR = 30 Ações Recomendadas = Não requer FMEA de Processo Uma FMEA de Processo é uma técnica analítica utilizada pelo engenheiro ou equipe responsável pela manufatura com a finalidade de assegurar que, na extensão possível, os modos de falhas potenciais, suas causas e mecanismos foram avaliados. Em uma forma mais precisa, uma FMEA é um resumo da forma de pensar da equipe, de como um componente, subsistema ou sistema é projetado. Essa abordagem sistemática acompanha, formaliza e documenta a linha de pensamento que é normalmente percorrida durante o desenvolvimento de um projeto. A FMEA de processo é um documento dinâmico que deveria ser iniciado antes ou durante o estágio de viabilidade, antes do desenvolvimento das ferramentas para a produção e todas as operações do processo devem ser consideradas. A FMEA de Processo: · identifica os modos de falhas potenciais do processo relacionadas ao produto; · avalia os efeitos potenciais da falha no cliente; · identifica as causas potenciais de falhas do processo e as variáveis que deverão ser controladas para redução da ocorrência ou melhoria da eficácia da detecção das falhas; · classifica modos de falha potenciais, estabelecendo, assim, um sistema de priorização para a tomada das medidas preventivas; · documenta os resultados do processo. Desenvolvimento de uma FMEA de Processo Uma FMEA de processo deve começar com um diagrama de fluxo/avaliação do risco do processo global. Esse diagrama deve identificar as características do produto ou processo associadas a cada operação. A identificação de efeitos no produto da FMEA de projeto correspondente deve ser incluída, se estiver PPAP8112411061114 50 disponível. Cópias do diagrama de fluxo/avaliação de risco utilizados na execução da FMEA devem acompanhá-la. Uma abordagem recomendada para a análise de processos críticos é a FMEA Estruturada, em que o processo é descrito na forma de uma estrutura e tem suas etapas representadas. Cada etapa do processo é dividida em elementos constituintes: operador, máquinas/dispositivos, materiais e meio ambiente. A cada elemento constituinte são atribuídas funções; a cada função, suas falhas potenciais. Desta forma, uma análise completa e detalhada do processo é garantida. As falhas potenciais são encadeadas formando uma árvore de falhas. Os três níveis consecutivos da árvore de falha são: Efeito Potencial da Falha, Modo de Falha Potencial e Mecanismo/Causa Potencial de Falha, nessa ordem. A configuração padrão da tela do FMEA de Processo, na interface MDI, é: Os campos obrigatórios do FMEA de Processo,são: · No. da Peca (QK7_PECA) – funciona em conjunto com a “Revisao + No. da FMEA” como identificador único do FMEA de Processo. PPAP8112411061114 51 · Revisao (QK7_REV) – funciona em conjunto com o “No. da Peca + No. da FMEA” como identificador único do FMEA de Processo. · No. da FMEA (QK7_FMEA) – funciona em conjunto com o “Revisao + No. da FMEA” como identificador único do FMEA de Processo. Existem outras informações não-obrigatórias ao FMEA de Processo: Cabeçalho · Prep. por (QK7_PREPOR) – facilita a identificação do usuário que preparou o FMEA de Processo. · Resp. Proj. (QK7_RESPON) – facilita a identificação do responsável pelo FMEA de Processo. · Id. do Prod. (QK7_IDPROD) – código do produto no sistema. · Equipe (QK7_EQUIPE) – equipe Responsável pelo FMEA de Processo. · Observacoes (QK7_OBS) – observações relativas ao FMEA de Processo. · Data Inicio (QK7_DTINI) – data de início do FMEA de Processo. · Data Revisao (QK7_DTREV) – data de revisão do FMEA de Processo. · Data Chave (QK7_DTCHAV) – data chave para o FMEA de Processo. Itens · Seq. (QK8_SEQ) – identifica a seqüência que está sendo cadastrada. · Funcao / Requisitos (QK8_ENTER1) – descrição simplificada do processo ou operação em análise. Indique tão concisamente quanto possível o propósito do processo ou operação. · Modo de Falha em Potencial (QK8_ENTER2) – é definido como a maneira pela qual o processo potencialmente falharia em atender aos requisitos do processo/projeto. · Efeito Potencial da Falha (QK8_ENTER3) – são os efeitos do modo de falha na função como percebido pelo cliente. · Sever (QK8_SEVER) – define a avaliação da gravidade do efeito do modo de falha potencial, aplicada sobre o efeito. · Class (QK8_CLASS) – o objetivo desta coluna é classificar qualquer característica especial do processo para um componente, subsistema ou sistema que possa requerer controles adicionais do processo. PPAP8112411061114 52 · Causa Mecanismo Potencial de Falha (QK8_ENTER4) – indica a forma pela qual uma falha poderia ocorrer, é descrita em termos de algo que possa ser corrigido ou controlado. · Ocorr (QK8_OCORR) – quantifica a probabilidade de um mecanismo/causa vir a ocorrer. · Controles Atuais do Processo - P/D (QK8_ENTER5) – campo utilizado para listar as atividades de prevenção, validação e verificação do projeto. Podem ser divididas em três tipos: (1) prevenção da ocorrência da causa/mecanismo ou modo/efeito de falha, (2) detecção da causa/mecanismo e (3) detecção do modo de falha. · Detec (QK8_DETEC) – descreve uma avaliação da capacidade dos controles atuais do processo. · NPR (QK8_NPR) – o “Numero de Prioridade de Risco” é o produto dos índices de Severidade (S), Ocorrência (O) e Detecção (D): ð NPR = (S) x (O) x (D) · Acoes Recomendadas (QK8_ENTER6) – descrevem as ações que devem ser executadas para reduzir o índice de ocorrência, de severidade ou de detecção. · Responsavel (QK8_RESP) – responsável pela a ação recomendada. · Prazo (QK8_PRAZO) – prazo para aplicação da ação recomendada. · Acoes Tomadas (QK8_ENTER7) após uma ação ser tomada a data de sua efetivação e uma breve descrição devem ser escritas. Recursos Extras Disponibiliza ao usuário o recurso de geração do Diagrama de Pareto para o FMEA de Processo que está sendo visualizado ou alterado. PPAP8112411061114 53 Inclui um novo item a ser cadastrado. Aprova o FMEA ou limpa uma aprovação dada. Exercício Neste exercício, incluiremos um FMEA de Processo para as peças criadas em exercício anterior. Para realizar esse exercício, vá em: Atualizações APQP FMEA Processo Logo em seguida, clique na opção “Incluir” e informe os dados nos campos especificados. No. da Peca = PC-15370/5 Revisao = 01 No. da FMEA = 001/01 PPAP8112411061114 54 Prep. Por = <Colocar o seu nome> Resp. Proj. = <Colocar o seu nome> Funcao = 115 Modo de Falha Potencial = Analisar errado o material. Efeito Potencial da Falha = Não utilização dos materiais. Sever = 10 Ocorr = 2 Controles Atuais do Processo (D) = Inspeção na entrada do material. Detec = 5 NPR = 100 Acoes Recomendadas = Treinamento de usuários. Responsavel = <Escolha o Responsável> Prazo = <Data Atual> Sever = 7 Ocorr = 2 Detec = 3 NPR = 42 Clicar na opção “Inc Item” Funcao = 145 Modo de Falha Potencial = Expandir e Laminar Chapa incorretamente. Efeito Potencial da Falha = Diminuir vida útil do elemento. Aumento da restrição inicial na passagem do ar, causando aquecimento do motor. Sever = 8 Causa/Mecanismo Potencial da Falha = Deformidade no Produto. Ocorr = 1 Controles Atuais do Processo (P) = Inspeção periódica do processo, conforme instrução IT-001. Detec = 4 NPR
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