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RESUMO completo_EMPREENDEDORISMO

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- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
1 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
UNIDADE I – INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO 
 
 DEFINIÇÃO DO TERMO - HÁ DIVERGENCIAS ENTRE OS ESPECIALISTAS, pois é difícil 
encontrar um significado devido a: campo de estudo, heterogeneidade da área e novas 
tendências nos negócios que mudam o mercado mais rapidamente. 
 
DESTAQUE: HÁ PESQUISADORES NO CAMPO DO EMPREENDEDORISMO, PARA QUE 
AS NOVAS TENDENCIAS SEJAM INSERIDAS NO CAMPO DE ESTUDO. Ex: antigamente não 
se falava em PCD´s (pessoas com necessidades físicas) e Marketing Digital. E os estudiosos 
então são importantes, para que novos conceitos sejam integrados, de acordo com o progresso 
das tendências. 
 
 EXEMPLOS DE NOVAS TENDÊNCIA CAMPOS DE ESTUDOS sobre Empreendedorismo: 
 JOVENS: há um maior número de empreendedores jovens que nos anos 90. Hoje na faixa de 25 a 
44 anos. 
 MULHERES: aumento da participação feminina em cargos administrativos e gerenciais nas 
atividades empreendedoras, havendo maior participação em alguns estados de mulheres do Homens. 
Fato improvável até pouco tempo. 
 MORTALIDADE DE EMPRESAS: Há estudos para verificação das taxas da mortalidade, ou seja, o 
índice de sobrevivência dos novos negócios. Geralmente realizados por SEBRAE. Último estudo, de 
2014, demonstrou aumento do índice de sobrevivência de 76%, até o segundo ano de vida, o anterior 
foi de 50%. 
 EMPREENDEDORISMO SOCIAL: São negócios que não visam ao lucro, porém podem serem 
chamados de “organizações”, pois podem envolver clubes e entidades. A missão é social, e visa o 
atendimento de necessidades sociais. 
 STARTUPS tb entra nestes exemplos de novas tendências. (produtos e serviços ligados à inovação 
e mecanismos de apoio e incentivo ao empreendedorismo) 
 
 ORIGEM DA PALAVRA: empreendedor (entrepreneur) É FRANCESA e quer dizer 
aquele que assume riscos e começa algo novo”. 
 
 SOBRE O CONCEITO: EMPREENDEDORISMO estuda FENÔMENOS SOCIAIS que 
constantemente SE MODIFICAM, assim, uma ABORDAGEM ÚNICA NÃO SERIA 
SUFICIENTE para considerar todos os elementos 
 
 OUTRAS DEFINIÇÕES: 
 EMPREENDEDORISMO: área de negócios, busca entender surgimento das 
OPORTUNIDADES para criar algo novo (produtos ou serviços, mercados, processos de 
produção ou matérias-primas, formas de organizar as tecnologias); como são descobertas 
ou criadas por indivíduos específicos que, a seguir, usam meios diversos para explorar 
ou desenvolver coisas novas 
 
 OPORTUNIDADES: SINTENTIZAÇÃO DO CONCEITO (IMPORTANTE) 
IDEIA = alguma coisa + você 
OPORTUNIDADE = ideia + ação 
AÇÃO = função (interação) do dinheiro, produto e parceiros 
VIABILIDADE = oportunidade + comprometimento 
 
 FATOS RELEVANTES NA HISTÓRIA - BREVE HISTORICO 
 MARCO POLO e criação da ROTA COMERCIAL. 
 IDADE MÉDIA com GERENCIAMENTO de projetos. 
 SÉCULO XVIII a SEPARAÇÃO entre empreendedor de capitalista. 
 NO BRASIL começou em 1990 com a CRIAÇÃO do SEBRAE e SOFTEX. 
 VIVEMOS a ERA do EMPREENDEDORISMO para Dornelas. 
 ÁREAS comumente CONHECIDAS são jovens, mulheres, mortalidade de empresas, 
empreendedorismo social e cultura. 
 Como ESTUDA FENÔMENOS SOCIAIS sempre existem particularidades a serem estudadas. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
2 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
DESTAQUE: EMPREEENDORISMO NO BRASIL- Começou a tomar forma em 1990, criadas as 
empresas SEBRAE E SOFTEX. 
 SEBRAE (Serviço Brasileiro para de Apoio a Micro e pequena empresa) foi criado para dar suporte ao 
pequeno empreendedor que pretende abrir seu negócio. 
 SOFTEX (Sociedade Brasileiro para Exportação de Softwares) criada com o intuito de levar as 
empresas de softwares do país ao mercado externo, oferece capacitação em gestão e tecnologia. 
 
 AÇÕES HISTÓRICAS NO BRASIL – AVANÇO DO EMPREENDEDORISMO 
 
 1990: Programas SOFTEX e GENESIS (Geração de Novas Empresas de Software, Informação 
e Serviços) que apoiavam atividades empreendedoras em software, ensino em universidade e novas 
empresas (startups) 
 1999 a 2002: BRASIL EMPREENDEDOR do governo federal, atingiu mais de 6 milhões de 
empreendedores, e destinou recursos financeiros de estimulo; 
 Programas de capacitação do SEBRAE, como o EMPRETEC (curso de imersão) e o Jovem 
Empreendedor; 
 Criação de vários CURSOS e programas UNIVERSITÁRIOS para o ensino do 
empreendedorismo 
 1999 a 2000: criação das empresas pontocom, trouxe grande contribuição para disseminação 
do empreendedorismo local. 
 2004, Crescimento das incubadoras de empresas no país: ANPROTEC (Associação Nacional 
de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançadas) já existência de 280 
incubadoras, com mais de 1700 empresas incubadas, gerando mais 28 mil postos de trabalho 
 
DESTAQUE: no Brasil até metade dos anos 2000, empreendedorismo ERA POR NECESSIDADE 
(não possuía outra opção de renda ou trabalho). Abriam o negócio de maneira informação sem 
planejamento e fracassavam rapidamente, contribuindo para altas taxas de mortalidade. MAS ESTE 
CENARIO MUDOU: depois disto, o empreendedorismo ocorre por OPORTUNIDADE: Qdo os 
empreendedores se preparam. NOTA: a informalidade e falta de preparo aumentam a chance de 
fracasso. 
 
 
EMPREENDER POR OPORTUNIDADES PRESSUPOE ANALISE DO AMBIENTE EM BUSCA 
DE CRIAÇÃO DE NOVIDADES OU EXPLORAR MERCADOS POUCO DESENVOLVIDOS. OS 
CONCEITOS DE EMPREENDEDORIMOS MAIS ATUALIZADOS FOCAM NA ABORDAGEM 
PARA AS OPORTUNIDADES. 
 
 
 TIPOS DE EMPREENDEDORISMO – (IMPORTANTE) 
 
 EMPREENDEDOR NATO - MITOLÓGICO. Imigrantes ou filhos destes, começam do nada e logo 
adquirem habilidades de negociação e venda; 
 EMPREENDEDOR QUE APRENDE – INESPERADO: vê uma oportunidade, e começa do nada, 
geralmente demora para decidir; 
 EMPREENDEDOR SERIAL – criar novos negócios: apaixonado por empreender, quer tornar o seu 
negócio uma grande corporação, habilidades em identificar oportunidades e viabilizar sua 
implementação; 
 EMPREENDEDOR CORPORATIVO/INTRAEMPREENDEDOR: executivos que assumem riscos, 
possuem habilidades comunicação e negociação. Também chamados de intraempreendedor (qdo 
colaboradores possuem iniciativas que visam o aperfeiçoamento da gestão, trabalhando em prol do 
desenvolvimento da organização, com postura proativa, nem sempre tem cargo gerencial; 
 EMPREENDEDOR SOCIAL – missão social: missão humanitária, compartilha seus recursos para 
contribuir com o desenvolvimento humano; 
 EMPREENDEDOR POR NECESSIDADE – única alternativa: geralmente fora do mercado, resolve 
trabalhar por conta, geralmente sem formação ou cursos, trabalham na informalidade e sem 
planejamento, o que não favorece o sucesso; 
 EMPREENDEDOR POR HERDEIRO – sucessão familiar: Herdam o negócio da família, atualmente 
há preocupação com a profissionalização da gestão; 
 EMPREENDEDOR “NORMAL” – planejado: minimiza os riscos por meio do planejamento, o que 
geralmente contribui para o sucesso. 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
3 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 FRANQUIA COMO FORMA DE EMPREENDEDORISMO 
 
ORIGEM DA PALAVRA: FRANCHISING tem origem francesa que significa concessão de um 
privilégio ou de uma autorização. 
 
O QUE É FRANQUIA: “É um negócio que essencialmente consiste de uma organização (o 
franqueador) com um pacote de negócio testado em mercado, centrado num produto ou serviço, 
entrando em um relacionamento contratual com franqueados, tipicamente pequenas firmas 
autofinanciadas e autogeridas, operando sob a marca registrada do franqueador para produzir e/ou 
comercializar bens e serviços de acordo com um formato especificado pelo franqueador” 
 
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA: Lei 8.995 de 1994, no artigo segundo: “Franquia empresarial é o 
sistema pelo qual um franqueador cedeao franqueado o direito de uso de marca ou patente, 
associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, 
eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócios 
ou sistema operacional, desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta; 
sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício 
 
 FORMAS DE FRANQUIA – Uma franquia pode ser: 
 DE PRODUTOS E MARCAS – o franqueador concede ao franqueado o direito à 
obrigação de comprar os seus produtos e utilizar a sua marca. 
 DE NEGÓCIOS – o franqueador proporciona ao franqueado a “fórmula” para fazer 
o negócio, além de formação, treinamento de colaboradores, publicidade e outras 
formas de assistência técnica e de marketing. 
 
 OBRIGAÇÕES DA FRANQUIA – (IMPORTANTE) 
OBRIGAÇÕES DO FRANQUEADOR OBRIGAÇÕES DO FRANQUEADO 
Testar o potencial de sucesso do negócio durante 
um período, de modo a mostrar que pode ser 
rentável imagem da marca. 
Administrar o negócio no dia a dia, selecionar a 
equipe de colaboradores, tomar decisões, 
desenvolver ações de comunicação e publicidade. 
Apresentar um negócio baseado em um know-how 
distintivo com uma vantagem competitiva diante da 
concorrência. 
Realizar o investimento necessário, Fazer os 
pagamentos acordados. 
Transmitir o know-how aos franqueados por meio de 
manuais e programas de formação. 
Cumprir as regras da rede sobre a forma de 
operação e garantir a uniformidade do serviço. 
 
 VANTAGENS E DESVANTAGENS – FRANQUEADO E FRANQUEADOR 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
4 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
DESTAQUE: o SUCESSO do NEGÓCIO está na MÃO DO FRANQUEADO em mais de 70%. Isso 
porque PRECISA ASSEGURAR que TODOS os PROCESSOS pré, durante e pós-funcionamento 
da franquia funcionem diretamente, envolvendo processos logísticos, de recursos humanos, 
marketing e financeiros 
. 
 PERFIL DO FRANQUEADO: Aspectos: 
 ACEITAR QUE HÁ UM RISCO: a franquia não evita o risco, ainda que este possa ser 
menor do que em um negócio independente. 
 CAPACIDADE DE INICIATIVA: a franquia não é uma fórmula que funciona sozinha, uma 
vez que as decisões do dia a dia determinam o sucesso ou fracasso do franqueado. 
 INCENTIVAR OS COLABORADORES: cabe ao empreendedor estimular, liderar, criar 
ambiente de trabalho agradável. 
 TRABALHAR COM MENOS AUTONOMIA: característica mais marcante que diferencia o 
empreendedor independente do franqueado. 
 
 ASPECTOS FUNDAMENTAIS PARA ANALISAR NAS FRANQUIAS – PAG 31 
 
 ESTRUTURA FÍSICA. 
 RECURSOS FINANCEIROS. 
 RECURSOS HUMANOS 
 PLANEJAMENTO 
 AUTOANÁLISE PESSOAL. 
 AVALIAÇÃO DE MERCADO. 
 TEMPO DE RETORNO DO 
INVESTIMENTO. 
 FILIAÇÃO A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE FRANCHISING (ABF). 
 CONHECIMENTOS GERAIS E 
GERENCIAIS. 
 MANUAIS DE PROCEDIMENTOS. 
 SUPORTE E ASSESSORIA. 
 CONTATOS DA REDE FRANQUEADA 
 DEDICAÇÃO AO NEGÓCIO. 
 PROCESSO SELETIVO 
 CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIA 
(COF 
 
 
 PAPEL SOCIAL E ECONOMICO DO EMPREENDEDORISMO 
 
CONCEITO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO se refere apenas a dados econômicos e 
quantitativos de uma determinada localidade (o aumento do PIB, a redução da inflação, a melhoria 
do poder aquisitivo da população) 
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO é mais amplo, pois envolve, além do crescimento 
econômico, os aspectos sociais e ambientais. (Qualidade de vida de uma população, a geração de 
trabalho e renda e os cuidados com o meio ambiente) 
 
 BENEFÍCIOS GERADOS POR MEIO DA CRIAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIO: 
 Contribui para o crescimento econômico. 
 Promove ganhos com a produtividade, utilizando melhor os recursos produtivos. 
 Realiza investimentos em pesquisas e desenvolvimento, gerando novas tecnologias, 
produtos e serviços. 
 
DESTAQUE: É PRECISO ESTIMULAR O EMPREENDEDORISMO POR OPORTUNIDADE. De 
maneira a planejar adequadamente a estrutura do negócio, reduzindo a possibilidade de riscos e aumentando 
a possibilidade de sucesso de cada empreendimento (DORNELAS, 2005) 
 
 CARACTERISTICAS DO EMPREENDEDORISMO 
(CORRENTE DE ESTUDO - COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO LOCAL) 
 OBJETIVO de difundir as políticas de desenvolvimento local por meio do 
empreendedorismo 
 FOCO no maior desenvolvimento econômico e social em nível local, cujo lócus são as 
agências e fóruns de desenvolvimento local. 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
5 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
DESTAQUE: olhar mais voltado ao local, pois é importante incentivar o desenvolvimento e o atendimento 
de demandas locais. Se a região não oferece condições propícias, os empreendedores terão dificuldade em 
manter o negócio aberto e outras possíveis organizações migrarão para outro local, comprometendo o 
futuro. Se a região for mais dinâmica e ter mais opções, pode abrigar essas entidades. O empreendedorismo 
tem impacto sobre o mercado, o meio e a sociedade (JULIE, 2010) 
 
 MITOS SOBRE EMPREENDEDORES E EMPREENDEDORISMO 
 
 SÃO NATOS, NASCEM PARA O 
SUCESSO 
 SÃO JOGADORES QUE ASSUMEM 
RISCOS MUITO ALTOS 
 OS EMPREENDEDORES SÃO ‘LOBOS 
SOLITÁRIOS’ E NÃO CONSEGUEM 
TRABALHAR EM EQUIPE 
 QUALQUER UM PODE INICIAR UM 
NEGÓCIO 
 HÁ A NECESSIDADE DE 
PROTAGONISMO 
 TRABALHAM MUITO 
 INICIAM NEGÓCIOS DE RISCO 
 O EMPREENDIMENTO É APENAS PARA 
OS RICOS 
 IDADE É UMA BARREIRA 
 SÃO MOTIVADOS PELO DINHEIRO. 
 PROCURAM O PODER E O CONTROLE 
SOBRE OS OUTROS 
 SE TIVEREM TALENTO, O SUCESSO 
CHEGA EM UM OU DOIS ANO 
 QUALQUER PESSOA COM UMA BOA 
IDEIA PODE ENRIQUECER 
 TENDO DINHEIRO É FÁCIL FALHAR 
 OS EMPREENDEDORES SOFREM DE 
ESTRESSE 
 
UNIDADE II –O EMPREENDEDOR E A OPORTUNIDADE 
 
DENOMINAÇÃO: empreendedor aquele que tem a capacidade de gerar uma boa ideia, 
aproveitando uma oportunidade de mercado, conseguindo os recursos necessários para sua 
implementação (rede de contatos/relacionamento (networking), formar boas parcerias e/ou redes, 
a fim de viabilizar sua ideia) 
 
“O EMPREENDEDOR É ALGUÉM CAPAZ DE DESENVOLVER UMA VISÃO, MAS NÃO SÓ. DEVE 
PERSUADIR TERCEIROS, SÓCIOS, COLABORADORES, INVESTIDORES, CONVENCÊ-LOS DE QUE 
SUA VISÃO PODERÁ LEVAR TODOS A UMA SITUAÇÃO CONFORTÁVEL NO FUTURO”. 
 
 5 DIMENSÕES PSICOLOGICAS DOS EMPREENDEDORES (IMPORTANTE) 
 
1. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO: estímulo social para se superar, reforçado por fatores 
culturais. 
2. LOCALIZAÇÃO DO CONTROLE: é a ideia de estar no controle da própria vida 
3. TOLERÂNCIA AO RISCO: riscos moderados aparecem no topo das listas de sucesso, mais 
do que os que não correm risco ou correm riscos extravagantes 
4. TOLERÂNCIA À AMBIGUIDADE: a busca por inovação, vivem situações pela 1º vez e, por 
isso, enfrentam mais ambiguidades. 
5. COMPORTAMENTO DO TIPO A: tendência de fazer mais coisas em menos tempo, enfrente 
as objeções alheias. 
 
 MOTIVAÇÃO PESSOAL – INSPIRAÇÕES NA DECISÃO DE EMPREENDER: 
 MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA ATUAL – por situação de desemprego, aposentadoria, formação 
recente, descontentamento com relação ao empregador atual. 
 OPÇÃO DE CARREIRA – preparam-se efetivamente para ser empreendedor. 
 
 FATORES QUE INFLUENCIAM NA HORA DE EMPREENDER 
(CONTEXTO ONDE O EMPREENDEDOR ESTÁ INSERIDO) 
1. AMBIENTE FAMILIAR NA INFÂNCIA: há propensão em ser um empreendedor se o pai ou outro 
familiar também for. A inspiração costuma haver maior incentivo; 
2. EDUCAÇÃO: a formação é importante para ajudar o empreendedor a gerenciar os problemas; 
3. VALORES PESSOAIS: liderança, criatividade, sucesso, trabalho, ética, objetivos e outros 
4. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL PRÉVIA: experiências positivas e negativas. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO6 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
 CARACTERISTICAS EMPREENDEDORAS 
 MODELO QUE O 
INFLUENCIA. 
 INICIATIVA. 
 AUTOCONFIANÇA. 
 OTIMISMO. 
 NECESSIDADE DE 
REALIZAÇÃO. 
 PERSEVERANÇA. 
 APRENDE COM 
INSUCESSOS. 
 FIXADOR DE METAS. 
 INTUIÇÃO. 
 COMPROMETIMENTO. 
 SONHADOR REALISTA. 
 LÍDER. 
 CONHECE O RAMO DE 
ATUAÇÃO. 
 REDE DE 
RELACIONAMENTOS. 
 ORIENTAÇÃO PARA 
REALIZAÇÃO. 
 INFLUENCIADOR DE 
PESSOAS. 
 INOVADOR. 
 CRIATIVO. 
 AUTONOMIA. 
 
 NÃO EXISTE UM MODELO PRONTO, NEM PERFIL IDEAL, existe adaptação perante o mercado e meio 
onde está inserido, o que serve hoje, poderá não servir no futuro. 
 CARACTERÍSTICAS IMPLÍCITAS ao empreendedor: ter iniciativa para criar um novo negócio e paixão 
pelo que faz; transformar o ambiente de forma criativa; aceitar correr riscos calculados 
 
CARACTERISTICAS DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR (CCE´S) 
30 CARACTERISTICAS, DIVIDIDO EM 3 GRANDES CONJUNTOS: REALIZAÇÃO – PLANEJAMENTO - PODER 
 
1 REALIZAÇÃO 
1.1 BUSCA DE OPORTUNIDADES E INICIATIVA 
 Antecipa as tendências para criar oportunidades de negócios como postura proativa sendo os três 
comportamentos; 
 Age com proatividade se antecipando às situações. 
 Busca a possibilidade de expandir os negócios. 
 Aproveita as oportunidades para progredir 
 
1.2 PERSISTÊNCIA 
 Capacidade de enfrentar obstáculos para obter sucesso. A capacidade de se manter firme diante dos 
problemas, reavaliando planos é fundamental para atingir os objetivos preestabelecidos sendo que há três 
comportamentos: 
 Não desiste apesar dos obstáculos. 
 Reavalia e insiste ou mesmo mudar os planos para superar objetivos. 
 Esforça-se além da média para atingir objetivos. 
 
1.3 CORRER RISCOS CALCULADOS 
 Disponibilidade de assumir desafios. O risco fará parte da rotina do empreendedor que deve minimizar 
com planejamento, análises e avaliações para encontrar uma alternativa que há mais propensão de dar 
certo no atual contexto. Os comportamentos referentes a essa característica são: 
 Procura e avalia alternativas para tomar decisões. 
 Busca reduzir as chances de erro. 
 Aceita desafios moderados. 
 
1.4 EXIGÊNCIA DA QUALIDADE E EFICIÊNCIA 
 Disposição para fazer mais e melhor buscando o aperfeiçoamento. É importante estabelecer 
indicadores e ações para cumprir prazos e obter qualidade, buscando conhecer e satisfazer as 
expectativas dos consumidores. Os comportamentos são: 
 Melhora continuamente o negócio e produtos. 
 Satisfaz e excede as expectativas dos clientes. 
 Cria procedimentos para cumprir prazos e padrões de qualidade. 
 
1.5 COMPROMETIMENTO 
 O sacrifício pessoal quer dizer que o empreendedor se compromete para cumprir os compromissos 
assumidos visando manter a relação de parceria acima de objetivos e vantagens individuais. Os 
comportamentos empreendedores são: 
 Traz para si as responsabilidades de sucesso e fracasso. 
 Atua em conjunto com a equipe para atingir resultados. 
 Coloca o relacionamento com os clientes acima das necessidades de curto prazo. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
7 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
2 PLANEJAMENTO 
2.1 BUSCA DE INFORMAÇÕES 
 Envolvimento direto do empreendedor é fundamental para buscar, investigar e avaliar as necessidades 
de melhoria dos produtos e serviços consultando especialistas sempre que necessário. Os 
comportamentos são: 
 Envolve-se pessoalmente na avaliação do mercado. 
 Investiga sempre como oferecer novos produtos e serviços. 
 Busca a orientação de especialistas para decidir. 
 
2.2 ESTABELECIMENTO DE METAS 
 É a capacidade de criar metas claras e atingíveis. Esse é um dos comportamentos mais requeridos 
pelos empreendedores. O principal indicador de referência é ter um significado para o empreendedor, caso 
contrário poderá deixar de agir para cumprir. Dessa forma: 
 Persegue objetivos desafiantes e importantes; 
 Tem clara visão de longo prazo; 
 Cria objetivos mensuráveis, com indicadores de resultado. 
 
2.3 PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO SISTEMÁTICOS 
 Agir de forma organizada com degraus para alcançar o objetivo é fundamental. As características do 
comportamento empreendedor são: 
 Enfrenta grandes desafios, agindo por etapas; 
 Adequa rapidamente os planos às mudanças e as variáveis de mercado; 
 Acompanha os indicadores financeiros e os leva em consideração no momento de tomar a 
decisão. 
 
3 PODER 
3.1 PERSUASÃO E REDE DE CONTATOS 
 Utilização da estratégia para influenciar e persuadir pessoas, além de se relacionar com pessoas chave 
que possam contribuir para atingir os objetivos do negócio. As características são: 
 Cria estratégias para conseguir apoio para os projetos; 
 Obtém apoio de pessoas chave para os objetivos; 
 Desenvolve rede de contatos e constrói bons relacionamentos comerciais. 
 
3.2 INDEPENDÊNCIA E AUTOCONFIANÇA 
 Desenvolve a autonomia para agir e manter a confiança no sucesso. Confiar nas próprias decisões é 
importante quando enfrentar desafios ou houver opiniões contrárias. Dessa forma: 
 Confia mais nas próprias opiniões; 
 É otimista e determinado, mesmo com oposição; 
 Transmite confiança na própria capacidade. 
 Esses comportamentos devem ser praticados continuamente. A cada etapa da jornada 
exercitará características específicas 
 
 EMPREENDEDOR X GESTOR X EMPRESÁRIO 
 
CARACTERÍSTICAS GESTORES EMPRESARIOS EMPREENDEDORES 
MOTIVAÇÕES 
PRIMÁRIAS. 
Promoção e outras recompensas 
corporativas tradicionais. Poder. 
Pode ser a 
combinação 
Independência, oportunidade para 
criar algo novo e dinheiro. 
DECISÕES 
Usualmente concordam com as 
decisões tomadas pela alta 
gestão. 
Pode ser a 
combinação 
Seguem os seus sonhos, tomando 
decisões. 
A QUEM SERVEM Aos outros, seus superiores. 
Pode ser a 
combinação 
A si próprios e aos seus clientes. 
ATITUDE PERANTE O 
RISCO. 
Cautelosos e evitam decisões de 
risco. 
Pode ser a 
combinação 
Assumem riscos calculados, 
investem muito e esperam ser 
bem-sucedidos. 
FALHAS/ ERROS. 
Tentam evitar erros e surpresas. 
Adiam o reconhecimento do 
fracasso. 
Pode ser a 
combinação 
Aprendem com os erros e as 
falhas. 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
8 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
DESTAQUES: 
 EMPREENDEDOR é sempre o idealista e o criativo, enquanto o GERENTE realiza 
atividades racionais e se reporta a superiores 
 NEM TODOS os GERENTES/ADMINISTRADORES são empreendedores, uma vez que 
gerente tradicional é aquele que gerencia os recursos de produção, mas sem inovação 
 GERENTE EMPREENDEDOR: pessoa confiante em sua capacidade, que aproveita 
oportunidades de inovação, administrador diferente padrões tradicionais, é mais visionário 
 INTRAEMPREENDEDOR: Quando contribui para o crescimento da organização, propõe 
novas ideias na construção. 
 EMPRESÁRIO é o indivíduo que constitui um negócio e que pode, a partir daí, não buscar 
inovação, O empreendedor, ao contrário, está sempre em busca de aperfeiçoamento, 
seja proprietário ou colaborador 
 
OPORTUNIDADE EMPREENDEDORA 
 
 4 QUALIDADES ESSENCIAIS DE UMA BOA OPORTUNIDADE (IMPORTANTE) 
1. SER ATRATIVA. 
2. DURÁVEL. 
3. ESTAR DISPONÍVEL NO MOMENTO E LOCAL CERTOS. 
4. POSSIBILIDADE DE SER TRANSFORMADA EM UM PRODUTO OU SERVIÇO QUE 
AGREGUE VALOR AO CLIENTE 
 
AS OPORTUNIDADES PODEM SER CARACTERIZADAS POR NOVOS PRODUTOS, 
SERVICOS, MATERIAS-PRIMAS, METODOS DE PRODUCAO E FORMAS DE ORGANIZACAO, 
E SURGE DA INTERACAO DE DIFERENTES FATORES, VEJA NA FIGURA ABAIXO: 
 
 
 
EXPLICAÇÃO DA FIGURA ACIMA: uma única fonte de oportunidade, como uma mudançaeconômica, pode gerar as cinco formas de oportunidade. Para isso, e necessário que a janela da 
oportunidade esteja aberta para implementar. Assim, podemos dizer que as novas empresas são 
frutos de pessoas com iniciativas empreendedoras que se dispõem a correr o risco de Implementar 
uma ideia, baseada na percepção de uma oportunidade. 
 
NO ENTANTO, AS IDÉIAS nem sempre podem ser IMPLEMENTADAS, por isto, AS BOAS 
IDEIAS NÃO SÃO sinônimo de SUCESSO. 
 
ASSIM, PODEMOS DEFINIR COMO CONCEITO DE OPORTUNIDADE: 
 UMA OPORTUNIDADE CARACTERIZA-SE POR UM CONJUNTO DE 
CIRCUNSTANCIAS FAVORÁVEIS, QUE CRIA O DESEJO DE UM NOVO PRODUTO OU 
SERVICO. (Uma boa oportunidade terá as 4 qualidades citadas acima) 
 
 
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FONTES DE OPORTUNIDADES EMPREENEDORAS 
 
 PROCESSO DE GERAÇÃO DE NOVAS IDÉIAS- FONTES: 
 Identificação de necessidades. 
 Observação das deficiências (de produtos e 
serviços): 
 Observação das tendências (locais, 
regionais etc) 
 Derivação da ocupação atual (inovar para 
empreender no ramo que já atua como 
empregado 
 Procura por novas aplicações (novos usos 
de bens existentes 
 Hobbies (necessidades de lazer etc 
 Imitação do sucesso do outro 
(benchmarking) copiar estratégias de 
sucessos em outras organizações. 
 Canais de distribuição (parceiros como 
fontes de ideias 
 Adaptação a respostas de 
regulamentações governamentais (da 
invenção de um novo 
produto/serviço/processo) 
 Pesquisa e Desenvolvimento (para ampliar o 
negócio) 
 
OUTRAS FONTES DE OPORTUNIDADADES EMPREENDEDORAS: 
 Satisfação e insatisfação pessoal. 
 Conhecimento de mercado. 
 Ideias confiáveis. 
 Brainstorming. 
 Novidades e notícias. 
 Começo pequeno que cresce. 
 Exposições de invenções. 
 Patentes. 
 Agências de governo. 
 Transferência tecnológica. 
 Feiras. 
 Ideias de cliente 
 
 
 
 METÓDOS PARA ESTIMULAR GERAÇAO DE IDÉIAS 
 BRAINSTORMING: tempestade de ideias, com muitos profissionais, sugestão de solução ao 
problema, geralmente organizada em círculo, para que todos participem. Ao final, as ideias são 
lapidadas 
 GRUPOS DE DISCUSSÕES (FOCUS GROUP): elaboração de grupos de discussão sobre as 
propriedades de um produto ou serviço, a fim de buscar possibilidades de melhorias e inovações 
deste. Essa técnica busca captar a percepção das pessoas sobre o produto ou serviço. 
 QUESTIONÁRIOS: permitem a avaliação direta de um produto ou serviço, bem elaborados para obter 
respostas direcionadas, os respondentes devem representar fielmente o público alvo. 
 OBSERVAÇÃO DIRETA: do produto/serviço, levantar informações sobre possíveis melhorias. 
 ANÁLISE DE INVENTÁRIO DE PROBLEMAS: parecido com grupo de discussão, a diferença é que 
recebem uma lista de problemas que precisam de solução. 
 MÉTODO CHECK LIST: elabora-se um conjunto de questões que se precisa resolver para discutir 
em grupo um determinado assunto. 
 MÉTODO DE LIVRE ASSOCIAÇÃO: escrever ideias relacionadas com o problema, sucessivamente, 
complementando umas às outras. 
 MÉTODO DE ASSOCIAÇÕES COLETIVAS: com um bloco de notas, cada participante pensa em 
possíveis soluções para a utilização do bem ou serviço em seu dia a dia. 
APÓS O PROCESSO DE GERACAO DE IDEIAS é preciso avalia-las, identificando aquelas que 
possuem melhor viabilidade de implementação e, em seguida, desenvolver um plano de execução 
dela. Também, e importante preocupar-se com uma forma de proteção das ideias ja elaboradas 
por meio de registros e patentes 
 
PROCESSO EMPREENDEDOR 
 
 PASSOS PARA SER UM EMPREENDER DE SUCESSO 
 ASSUMIR RISCOS CALCULADOS: arriscar-se na busca de melhores caminhos, mas com 
moderação e equilíbrio, de maneira calculada. 
 IDENTIFICAR OPORTUNIDADES: ser curioso e atento a informações, buscar conhecimento e reunir 
condições para realizar um bom negócio. 
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 CONHECIMENTO, ORGANIZAÇÃO E INDEPENDÊNCIA: ter domínio sobre o negócio, manter a 
organização e determinar seus próprios passos. 
 TOMAR DECISÕES (CORRETAMENTE): por meio do levantamento de informações, análise da situação, 
avaliação de alternativas e escolha da mais adequada. 
 LIDERANÇA, DINAMISMO E OTIMISMO: trabalhar em equipe, envolvendo e estimulando as 
pessoas a participarem no processo de decisão 
 PLANEJAMENTO E PLANO DE NEGÓCIOS (PARA CALCULAR RISCOS E CHANCES DE SUCESSO) 
definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos, fazer contatos e desenvolver 
um plano de negócios. 
 TINO EMPRESARIAL: estar atento, despertar a intuição e ter sensibilidade para entender a situação 
real da organização, do ambiente em que ela está inserida e das possíveis tendências em andamento. 
 
 DECISAO DE EMPREENDER NAO PODE ACONTECER POR ACASO, por isso precisa estar 
organizada em um PROCESSO que se inicia com um EVENTO GERADOR que possibilita o 
início de um NOVO NEGOCIO. 
 
 Veja na figura abaixo, FATORES que influenciam CADA FASE DO PROCESSO. 
 
 
A FIGURA ACIMA DEMONSTRA O PROCESSO EM DETALHES. 
AGORA, APRESETAMOS AS FASES DO PROCESSO EMPREENDEDOR. SEGUE ABAIXO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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 PODEMOS NOTAR QUE EXISTEM SEIS ETAPAS NO PROCESSO. 
 CADA UMA DELAS RECEBE A INFLUENCIA DE VARIÁVEIS INDIVIDUAIS, GRUPAIS E SOCIAIS. 
 EMPREENDEDORISMO NÃO E UM PROCESSO LINEAR, como ocorre em uma linha de produção. 
Existem diversos fatores que influenciam esse processo que o torna dinâmico. A ideia pode ser 
transformada em oportunidade em questão de semanas, meses e até anos, condições desfavoráveis 
pode não conseguir leva-la adiante. O fato de ter uma ideia, decidir prosseguir, ter recursos, não quer 
dizer que isso vai dar certo. Pode ser necessário alterar a ideia, pois o contexto foi alterado e não e 
mais possível transforma-la em oportunidade 
 EMPREENDORISMO POR NECESSIDADE É MAIS INTUITIVO, sem muito planejamento. 
UNIDADE III – DEFININDO UM MODELO DE NEGÓCIO 
 
MODELO DE NEGOCIO 
 
TODA ORGANIZAÇÃO POSSUI CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA QUE A DEFINEM COMO 
UM NEGÓCIO. O número de departamentos, a quantidade de colaboradores, os processos 
internos, o relacionamento com os stakeholders, o estilo de gestão e o mercado em que atua 
mostram como ele funciona 
 
 O QUE É UM MODELO DE NEGÓCIO? 
 “Um modelo de negócios descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte 
de uma organização”. 
 “É um esquema para a estratégia ser implementada através das estruturas organizacionais 
dos processos e sistemas” (OSTERWALDER, PIGNEUR, 2011, p. 14) 
 
DESTAQUES: 
 MODELO DE NEGÓCIO NÃO É UMA ESTRATÉGIA, mas é possível elaborar uma (estratégia), a partir 
da definição de um modelo que permitirá que as ações elaboradas pela estratégia aconteçam. 
 UMA MUDANÇA NO MODELO DE NEGOCIO PODE CAUSAR IMPACTO EM TODO O MERCADO 
E ATÉ NA SOCIEDADE. 
 O UBER É UM EXEMPLO MODER DE ALTERAÇÃO BEM SUCEDIDA; Pois transforma qualquer 
indivíduo com carte3ira de motorista em potencial consumidor. A XEROX, nos anos 60, mudou o 
mercado com a criação de fotocopiadora, hoje é algo comum, na época foi revolucionário. 
 O MODELO DE NEGOCIO PODE SER COMPARADO A UM MAPA, em uma guerra. Ele ajudará e 
traçara os passos para que o negócio se torne viável, e para as empresas já existentes, poder melhorar 
e contribuir para INOVAÇÃO. 
 O CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO permitirá traçar estratégias mais 
efetivas em todas as áreas organizacionais,porque sabendo a capacidade e as atividades de cada um, 
que é definido no modelo de negócio, estará mais propício a maximizar ações. 
 TER O MODELO DE NEGOCIOS DEFINIDO, É IMPORTANTE para ter e possibilitar ideias 
transformadas em oportunidades de negócios, criar parcerias e maximizar os resultados da organização. 
 
 6 PRÁTICAS PARA ELABORAR UM MODELO DE NEGÓCIO: (IMPORTANTE) 
 
 
1. ÓTICA DO CLIENTE: perspectiva de valor do cliente: o que vê, ouve, pensa e sente, diz 
e faz, sente e ganha. 
2. GERAÇÃO DE NOVAS IDEIAS: ter equipe comprometida que realize práticas de 
brainstorming de forma a pensar: E se? 
3. PENSAMENTO VISUAL: desenhos, esquemas, diagramas e adesivos transformam 
ideias em informações. 
4. PROTOTIPAGEM: um modelo não é perfeito e imutável. Pensar como protótipo permite 
explorar possibilidades. 
5. APRESENTAÇÃO DO MODELO COMO UMA HISTÓRIA: cativar pessoas a 
trabalharem e investirem ao criar um contexto. 
6. CENÁRIOS: permite pensar nos clientes e em cenários ajudando no aperfeiçoamento 
do modelo de negócio. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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 VANTAGENS DE TER UM MODELO DEFINIDO- PORQUE PENSAR EM UM MODELO (IMPORTANTE 
 
 INOVAÇÃO: permite focar as energias para concentrar os esforços no desenvolvimento de 
produtos e serviços. 
 CRIAÇÃO DE PROTÓTIPOS: o pensamento atual dos negócios é que não há um produto 
perfeito não é necessário esperar até que esteja pronto, mas podem ser criadas versões. 
 TOMADA DE DECISÃO MAIS RÁPIDA: ter uma estrutura organizada permite que as 
decisões sejam feitas de forma mais rápida porque são rompidos paradigmas que 
atrapalham a gestão. 
 CONHECIMENTO DO PÚBLICO-ALVO: para definir um modelo de negócio é preciso 
escolher um público e a partir dele é possível criar proposta de valor a ser atendida. 
 CONHECIMENTO DOS OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO: permite orientar o trabalho dos 
colaboradores que vão direcionar as energias no trabalho. 
 ADAPTAÇÃO MAIS RÁPIDA AO MERCADO: por tornar a estrutura mais enxuta ela pode 
se adaptar as inovações do mercado. 
 FLEXIBILIDADE NA GESTÃO: uma estrutura otimizada permite gestão descentralizada. 
 
COMPREENDENDO O BUSINESS MODEL CANVAS 
 
 O MODELO DE NEGÓCIOS CANVAS foi criado a partir de uma tese, BASEADA NO PLANO 
DE NEGOCIO, visando uma ferramenta que pudesse ser mais dinâmica ao momento do 
mercado; 
 É UMA METODOLOGIA VISUAL, PRÁTICA E INTUITIVA que define pontos aplicados para 
uma nova organização ou estabelecida no mercado. 
 É DIVIDIDA EM QUADROS que ajuda na inovação podendo ser aplicada a qualquer 
momento. 
 PRESSUPOE 9 COMPONENTES: segmentos de clientes, proposta de valor, canais, 
relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos principais, atividades-chave, parcerias 
principais e estrutura de custo. 
 Trata de DOIS COMPONENTES ESSENCIAIS: estratégica e posicionamento (no mercado) e 
a operação (funcionamento) 
 A ELABORAÇÃO é feita impressa utilizando post it ou em software. 
 
ESTRUTURA DO BUSINESS MODEL CANVAS: 
 
 
 
 
PARTE 
ESTRATÉGICA 
LADO DIREITO 
FUNCIONAMENTO 
DO NEGÓCIO 
LADO ESQUERDO 
FORMAS PARA 
GANHAR R$ 
R$ 
GASTO/IMPACTO 
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9 SEGMENTOS DO MODELO CANVAS – ELABORANDO O MODELO 
 
1 SEGMENTOS DE CLIENTES 
 Representa o público alvo escolhido para 
ofertar a proposta de valor; Pode haver mais de 
um. 
 Perguntas: “Para quem estamos criando 
valor? Quem são os consumidores mais 
importantes?” 
 Exemplos: Mercado de massa, Nicho de 
mercado, Segmentado, Diversificado, Plataforma 
multilateral. 
 O público pode ser pessoas físicas ou jurídicas 
 
2 PROPOSTA DE VALOR 
 Representa uma novidade ou aperfeiçoamento. 
 Perguntas: “Que valor entregamos ao cliente? 
Qual problema estamos ajudando a resolver? Que 
necessidades estamos satisfazendo? Que 
conjunto de produtos e serviços estamos 
oferecendo”. 
 Elementos sugestivos: Novidade, 
Desempenho, Personalização, Fazendo o que 
deve ser feito, Design, Marca/status, Preço, 
Redução de custo, Redução de risco, 
Acessibilidade, Conveniência/ usabilidade. 
 Se necessário, reformule e revise os outros 
pontos. 
 
3 CANAIS 
 Maneira de entregar a proposta de valor. 
 Canais de comunicação, distribuição e venda 
compondo o ponto de contato com consumidores. 
 Perguntas: Quais canais nossos segmentos de 
clientes querem ser contatados? Como os 
alcançamos agora? Como nossos canais se 
integram? Qual funciona melhor? Quais 
apresentam melhor custo-benefício? Como estão 
integrados à rotina dos clientes? 
 Os canais podem ser parceiros, particulares ou 
uma mistura de ambos. 
 
4 RELACIONAMENTO COM CLIENTES 
 Pensar em como quer manter contato e o que 
pode ser feito para melhorar. 
 Perguntas: “Que tipo de relacionamento cada 
um dos nossos segmentos de clientes espera que 
estabeleçamos com eles? Quais já 
estabelecemos? Qual o custo de cada um? Como 
se integram ao restante do nosso Modelo de 
Negócios?” 
 Exemplos: assistência pessoal, assistência 
pessoal dedicada, self-service, serviços 
automatizados, comunidades com um propósito e 
cocriação com outros interessados. 
 
5 FONTES DE RECEITA 
 Importante pensar em como ter receita. 
 Perguntas: “Quais valores os clientes estão 
realmente dispostos a pagar? Pelo que eles 
pagam atualmente? Como pagam? Como 
prefeririam pagar?” 
 Exemplos: venda, taxa de uso, taxa de 
assinatura, empréstimos/aluguéis/leasing, 
licenciamento, taxa de corretagem, anúncios. 
 É relevante se colocar no lugar do cliente de 
forma a pensar o que o consumidor, como quer 
pagar, o quanto quer pagar 
 
6 RECURSOS CHAVES 
 Para funcionar precisa de recursos físicos, 
intelectuais, humanos e financeiros que podem ser 
comprados, alugados ou cedidos. 
 Representa o que precisa existir para que a 
proposta de valor seja operacionalizada sendo 
alguns exemplos: máquinas, equipamentos, mão-
de-obra especializada, softwares, patentes. 
 Perguntas: “Que recursos principais a 
Proposta de Valor requer? Nossos canais de 
Distribuição? Relacionamento com os clientes? 
Fontes de Receita?”. 
 
7 ATIVIDADES-CHAVE 
 É fundamental saber as atividades que precisa 
executar para entregar a proposta de valor. 
 Perguntas: “Que atividades-chave nossa 
proposta de valor requer? Nossos canais de 
distribuição? Relacionamento com Clientes? 
Fontes de Receita?” 
 Pode realizar atividade de produção, resolução 
de problemas, criação de plataforma/rede, 
atividade de venda, atendimento remoto e 
assistência técnica 
 
8 PARCERIAS PRINCIPAIS 
 Para o modelo de negócio ser diferenciado é 
necessário pensar nos agentes importantes para 
entregar a proposta de valor. 
 Perguntas “Quem são os principais parceiros? 
Quem são os fornecedores principais? Que 
recursos principais estamos adquirindo dos 
parceiros? Que atividades-chave os parceiros 
executam?” 
 Há 4 tipos: alianças estratégicas entre não 
competidores; coopetição: parcerias estratégicas 
entre concorrentes; Joint Ventures para 
desenvolver novos negócios; Relação comprador-
fornecedor. 
 Exemplos de organizações que podem ser 
parceiras: Sebrae, Ong´s, Associação Comercial, 
Intuições de Ensino, Poder Público, etc. 
 
9 ESTRUTURA DE CUSTO 
 Antes de pensar somente em cortar é 
fundamental encontrar a razão de cada um existir 
e o impacto no negócio. 
 Perguntas: “Quais são os custos mais 
importantes? Que recursos principais são mais 
caros? Quais atividades-chave são mais caras?” 
 Uma organização pode focar a ESTRATÉGIA 
pelo custo ou por apresentação de um VALOR. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO14 
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 DIFERENCIANDO CANVAS DE PLANO DE NEGÓCIO 
 O CANVAS tem origem no Plano de Negócio, E NÃO SUBSTITUI, MAS COMPLEMENTA 
com objetivo de definir as características do modelo de negócio. Feito em forma de quadro 
permite ter visão geral do projeto podendo ser cocriado. 
 O PLANO DE NEGÓCIO visa saber COMO CHEGAR por MEIO DE ESTRATÉGIAS. 
Detalha as informações de Marketing, Recursos Humanos, Finanças e Operacionais 
elaborado em forma de documento e atualizado periodicamente. 
 Podem ser utilizadas para as organizações a qualquer momento. 
 
UNIDADE IV – PLANO DE NEGÓCIOS (Sigla – PN) 
 
COMPREENDENDO O PLANO DE NEGÓCIO (PN) 
 
CONCEITOS: 
“É UMA FORMA DE PENSAR sobre o futuro do negócio: para onde ir, como ir mais rapidamente, o que fazer 
durante o caminho de forma a diminuir incertezas e riscos” 
 
“É A DESCRIÇÃO, EM UM DOCUMENTO, da oportunidade de negócio que pretende desenvolver: do 
conceito do negócio, dos atributos de valor da oferta, dos riscos, da forma como administrar esses riscos, do 
potencial de lucro e crescimento do negócio, da estratégia competitiva, o plano de marketing e vendas, o 
plano de operação e o plano financeiro, projeção do Fluxo de caixa e o cálculo da remuneração esperada, 
avaliação dos riscos e o plano para superá-los.” 
 
CONCEITO SUCINTO: 
“Serie de Técnicas Utilizadas para que O Empreendedor Possa Conhecer O Mercado Em 
Que Está E Preparar-Se Devidamente Para Minimizar Riscos.” 
 
TODO EMPREENDIMENTO DEVE ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO, 
INDEPENDENTE DO PORTE OU RAMO DE ATIVIDADE. 
 
 06 UTILIDADES DO PN 
1. ABERTURA DE NOVO NEGÓCIO: traçar os primeiros passos do empreendedor, dois 
primeiros anos que são bem críticos. 
2. REESTRUTURAR EMPRESA EXISTENTE: importante para superar as dificuldades 
3. PROJETO PARA CRIAR NOVO PRODUTO, SERVIÇO E MÉTODO DE PRODUÇÃO. 
4. PEDIR FINANCIAMENTO OU EMPRÉSTIMO: importante em momentos de dificuldades 
financeiras, aquisição de outros recursos (máquina, matéria prima, etc) 
5. AVALIAR OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO: investir em novos mercados. 
6. PLANEJAR AÇÕES FUTURAS: do estudo de mercado, abrir novas filiais, mercados 
 
IMAGINE UMA CAÇA AO TESOURO. É O QUE TODO MUNDO DESEJA ENCONTRAR NOS 
NEGÓCIOS. O MAPA É O PLANO DE NEGÓCIOS E O TESOURO É UMA EMPRESA 
LUCRATIVA, PROPORCIONANDO ALTOS RETORNOS E RECONHECIMENTO PARA O 
EMPREENDEDOR 
 
 INTERESSADOS NA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS (PN) 
 MANTENEDORES DE INCUBADORAS (tais como o SEBRAE, universidades, prefeituras, etc), 
com a finalidade de concessão de recursos a essas incubadoras. 
 PARCEIROS: para definição de estratégias e estabelecimento de mecanismos de interação entre 
as partes. 
 BANCOS: para concessão de financiamentos para aquisição de equipamentos, máquinas, capital 
de giro e projetos de expansão, entre outros. 
 INVESTIDORES: empresas de capital de giro, pessoas físicas e jurídicas interessadas em investir 
no negócio, bancos de desenvolvimento (como BNDES), entre outros. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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 FORNECEDORES: para concessão de crédito na venda de mercadorias, matéria-prima e insumos. 
 A PRÓPRIA EMPRESA: instrumento de comunicação dos gerentes com o conselho de 
administração e com os próprios funcionários. 
 OS CLIENTES: para comercialização dos produtos e/ou serviços da empresa e publicidade da 
empresa. 
 SÓCIOS: como instrumento de convencimento e participação na sociedade. 
 
 
ERROS CAPITAIS NA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO 
 
 ANTES DE FALAR DOS ERROS, É IMPORTANTE DESTACAR: 
 O PLANO DE NEGÓCIO será examinado por diversos públicos interessados, ele serve 
como apresentação formal de sua empresa, do seu negócio e deve acompanhar as 
mudanças de cenários, o dinamismo do mercado. 
 É muito importante adaptar o PLANO DE NEGÓCIOS de acordo com sua organização e 
CONFORME O OBJETIVO. A preocupação não deve estar na quantidade de páginas, mas 
em enfatizar as informações e destacar as qualidades do seu projeto. 
 É importante, durante a elaboração, procurar fontes confiáveis de informações e averiguar 
se a informação é verdadeira 
 
 7 PECADOS CAPITAIS (cometidos na elaboração e apresentação do PN) IMPORTANTE 
1. O Plano foi PREPARADO de FORMA DEFICIENTE e não tem aparência profissional. 
2. As PROJEÇÕES FINANCEIRAS SÃO IMODERADAS e irracionalmente otimistas. 
3. NÃO ESTÁ CLARO como está o PRODUTO EM TERMOS DE PRODUÇÃO. 
4. NÃO HÁ DEFINIÇÃO CLARA DAS QUALIFICAÇÕES da equipe administrativa. 
5. NÃO ESTÁ CLARO PORQUE ALGUÉM IRIA QUERER COMPRAR o produto ou serviço. 
6. O RESUMO EXECUTIVO É MUITO LONGO e não vai direto ao ponto. 
7. O PLANO É MUITO PRETENSIOSO. 
 
 
INICIANDO O PLANO DE NEGÓCIO 
 
O PN NÃO POSSUI UMA ESTRUTURA RIGICA. SEGUE SUGESTÃO COM BASE NO SEBRAE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O MODELO NÃO PODE SER ENGESSADO, porque cada tipo de negócio tem 
particularidades, assim pode atender os diversos ramos de atividades. 
 
1 SUMÁRIO EXECUTIVO OU RESUMO EXECUTIVO 
 É A PRINCIPAL PARTE do Plano de Negócios, 
 RESUMO COM AS PRINCIPAIS PARTES DO PLANO, destacando os diferenciais, a área 
de atuação, o enquadramento tributário, missão e valores da empresa, bem como dados da 
forma jurídica e informações dos empreendedores; 
 REDAÇÃO DEVE SER ATRATIVA para chamar a atenção do leitor. 
 INFORMAÇÕES: O QUE?(empresa, produto, proposito); ONDE?(empresa/clientes); 
PORQUE?(precisa de dinheiro); COMO?(saúde financeira/crescimento); QUANTO? 
(dinheiro/como será o retorno); QUANDO?(será criado, precisará de R$ e qdo pagará). 
 
1. SUMARIO EXECUTIVO 
2. ANALISE DE MERCADO 
3. PLANO DE MARKETING 
4. PLANO OPERACIONAL 
5. PLANO FINANCEIRO 
6. CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS 
7. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA 
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2 ANÁLISE DE MERCADO 
 
 TUDO COMEÇA COM A PESQUISA DE MERCADO (o que aconteceu hoje e as tendências de 
mercado). DEPOIS FAZ-SE A ANÁLISE DE MERCADO. 
 
 PASSOS PARA A ANÁLISE DO MERCADO – FOCO NO CLIENTE 
1º PASSO – identificando as características gerais dos clientes (pessoas físicas ou jurídicas). 
2º PASSO – identificando os interesses e comportamentos dos clientes. 
3º PASSO – identificando o que leva essas pessoas a comprar. 
4º PASSO – identificando onde estão os seus clientes. 
 
 
 PERGUNTAS PARA ORIENTAR A ANÁLISE DE MERCADO AO PÚBLICO ALVO: 
 
MERCADO DE FORMA GERAL SEGMENTO DE MERCADO CONSUMIDORES 
 Quais fatores estão influenciando as 
projeções de mercado? 
 Por que o mercado se mostra 
promissor? 
 Qual o tamanho do mercado em 
reais, número de clientes e 
competidores? 
 Como o mercado está estruturado e 
segmentado? 
 Quais são as oportunidades e 
ameaças (riscos) desse mercado? 
 Qual o perfil do comprador? 
 O que ele está comprando 
atualmente? 
 Por que ele está comprando? 
 Quais fatores influenciam na 
compra? 
 Quando, como e com que 
periodicidade é feita a compra? 
 Onde moram? (Geografia) 
 Como eles são? (Perfil) 
 Como vivem e o que 
fazem? (Estilo de vida) 
 Como agem? 
(Personalidade) 
 O que estão comprando? 
 Por que estão comprando? 
 
 
NÃO SE DEVE ESQUECER DOS CONCORRENTES – ELES NÃO SÃO INIMIGOS, MAS 
AGENTES QUE ATUAM NO MESMO RAMO. CONHECENDO ELES, COMO E ONDE ATUAM, 
PODE ATUAR BATENTE DE FRENTE OU FOCAR EM OUTRA ATIVIDADE. PODENDO ATÉ 
ESTABELECER PARCERIAS. 
 
 
É POSSÍVEL APRENDER LIÇÕES COM A CONCORRÊNCIA, pois atuam no mesmo ramo e 
buscam os mesmos clientes: (ROSA, 2007, p. 25) 
 Qualidade dos materiais empregados – cores, tamanhos, embalagem, variedade etc. 
 Preçocobrado. 
 Localização. 
 Condições de pagamento. 
 Atendimento prestado. 
 Serviços disponibilizados. 
 Garantias oferecidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 ELABORAÇÃO PLANO DE MARKETING 
 
 O PLANO DE MARKETING é uma das partes fundamentais do negócio, porque propicia 
entender as melhores formas de criar estratégias adequadas para o negócio sendo que pode ser 
utilizado para diferentes tipos de organizações. 
 Utilizamos os conhecidos 4P’s do Marketing também chamado Mix de Marketing: 
PRODUTO, PREÇO, PRAÇA E PROMOÇÃO. 
 
3.1 PRODUTO/SERVIÇO 
 
É NECESSÁRIO PENSAR NAS CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS COMO: 
 Bens duráveis (utilidade prolongada como o carro) e não duráveis (desaparecem ou 
deixam de ter utilidade rapidamente como o jornal). 
 Serviços. 
 Bens de conveniência (compra constante e fácil de comprar, como sabonete). 
 Compra comparada (comparar atributos para escolher um móvel). 
 Uso especial (características únicas como joias) 
 
A PARTIR DESSES PRODUTOS, PODEMOS TOMAR AS SEGUINTES DECISÕES 
 Promover mudanças na combinação/portfólio de produtos. 
 Retirar adicionar ou modificar o (s) produtos. 
 Mudar design, embalagem, qualidade, desempenho, características técnicas, tamanho, 
estilo, opcionais. 
 Consolidar, padronizar ou diversificar os modelos. 
 
3.2 PROMOÇÃO – ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS 
 
A FORMA DE DIVULGAR É ESSENCIAL. A tendência é pensar que nosso produto sempre é 
diferenciado. Será mesmo? E caso seja, será que o público sabe disso? 
 
 PROMOÇÃO TEM 3 OBJETIVOS: 
 INFORMAR aos clientes potenciais A EXISTÊNCIA DOS PRODUTOS e serviços e de suas 
vantagens. 
 INFORMAR aos clientes potenciais onde e COMO OBTER esses SERVIÇOS. 
 LEMBRAR aos clientes A EXISTÊNCIA dos produtos e serviços oferecidos. 
 
 AS FORMAS DE COMUNICAÇÃO – canais para divulgar 
PODEM SER: redes sociais, banner, panfleto, brindes, televisão, rádio, jornal, revista, mala 
direta, eventos, faixa, outdoor, displays no ponto de venda. 
 
 DEVE APRESENTAR 5 ASPECTOS FUNDAMENTAIS. 
 AÇÕES (O QUE). 
 PERÍODO (QUANDO). 
 COMO. 
 RESPONSÁVEL (QUEM). 
 CUSTO ESTIMADO (QUANTO). 
 
3.3 PRAÇA - ESTRUTURA DE DISTRIBUIÇÃO (onde vou oferecer meu produto/serviço) 
 
 NÃO ADIANTA TER O MELHOR PRODUTO/E OU SERVIÇO, melhor preço, melhor forma, se o 
negócio tem problemas na DISPONIBILIZAÇÃO. 
 
 A PERGUNTA QUE DEVE NORTEAR A ESTRATÉGIA É: como distribuir meu produto? 
 PONTO PRECISA SER ACESSÍVEL, fácil acesso, onde as pessoas conseguem CHEGAR e 
IDENTIFICAR. 
 
TRÊS ASPECTOS IMPORTANTES a serem pensados para elaboração desta estratégia: 
 USAR CANAIS ALTERNATIVOS. 
 MELHORAR PRAZO DE ENTREGA. 
 OTIMIZAR LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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4 ELABORAÇÃO PLANO OPERACIONAL – OPERAÇÕES 
 
É ESSENCIAL PLANEJAR FORMAS DE MAXIMIZAR O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO, 
que consiste na entrada de matéria prima ou informações que geram os bens e serviços dos 
empreendimentos. 
 
4.1 O PLANO OPERACIONAL PENSA NA EXECUÇÃO COMO: 
 
 ESPAÇO FÍSICO –atendimento ao público, recebimento, armazenagem, escritório e outros. 
 LAYOUT – disposição das máquinas e equipamentos. 
 NECESSIDADES PARA FUNCIONAMENTO – se indústria, máquinas, funcionários, EPIs 
(Equipamentos de Proteção individual). Em comércios, força de vendas, produtos, materiais 
administrativos. Nas prestações de serviço, computadores, softwares gerenciais. 
 EXIGÊNCIAS LEGAIS – curso de boas práticas e autorizações de segurança, certificação de 
qualidade. 
 DESCRIÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO/SERVIÇO – é importante saber os atributos e os 
processos para fabricar o produto e serviço. 
 FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES – visa planejar desde a entrada até a saída do produto e/ou 
serviço e o que pode ser feito no caso de uma atividade não ser cumprida satisfatoriamente. 
 TIPO DE PRODUÇÃO – personalizado, produzido em pequenos lotes, forma contínua, produção 
em massa, just in time. 
 PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - as máquinas não produzem durante 
todo o turno, existe tempo para ligar e desligar bem como fazer adequação antes de iniciar outro 
processo. Em comércios e serviços, é importante dimensionar a capacidade de atendimento e 
venda, bem como etapas de compra, recebimento e armazenagem, para evitar a falta dos bens 
e serviços. 
 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D) – setor ligado ao desenvolvimento de produtos, 
como montadoras de veículos, empresas de tecnologia e laboratórios. 
 FORMAS DE CONTROLE PARA O NEGÓCIO – softwares gerenciais, programas de qualidade, 
treinamento para diminuir desperdício, aumentar a produtividade e diminuir os gargalos na 
produção. 
 EMPREGADOS NECESSÁRIOS E POSSIBILIDADE DE TURNOS DE TRABALHO - é 
necessário dimensionar a quantidade de pessoas necessárias para executar a produção 
 LOGÍSTICA – dimensionar a forma de distribuir, o meio de entrega, tempo para entregar, seguro 
da carga. 
 TERCEIRIZAÇÃO DE PROCESSOS – terceirizar parte do processo de fabricação, no caso de 
indústrias, para atender uma demanda extra ou mesmo para diminuição de custos, como no 
ramo vestuário. Na prestação de serviços ocorre com agentes realizando processos. 
 TRANSPORTE – entrega terceirizada ou própria e o meio de entrega (moto, carro, van, 
caminhão, barco, navio, trem, avião). 
 LOGÍSTICA REVERSA - hoje, não devemos nos preocupar somente em entregar os produtos, 
mas também com o descarte, reciclagem ou a reutilização. A preocupação com o meio ambiente 
é uma realidade, pois cada vez consumimos mais, explorando os recursos naturais e poluindo o 
ambiente. 
 
DESTAQUE: A elaboração do plano operacional contribui para eliminar gargalos na 
produção/prestação do serviço, otimizar processos, aumentando a eficiência da organização. 
NEM TODO NEGOCIO TEM NECESSIDADE DESTAS ETAPAS, pois cada um possui uma 
particularidade. Atualmente, há sistemas de gestão para colaborar com o plano operacional, 
lidando com estoque, inventario, controle produção e impacto ambiental. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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5 ELABORAÇÃO PLANO DE RECURSOS HUMANOS 
 
 NÃO É MUITO COMUM ENCONTRAR ESTE TÓPICO NOS PLANO DE NEGÓCIOS. Um 
dos componentes mais importantes em uma organização são seus COLABORADORES, 
pois o FATOR HUMANO torna-se uma forma de obter um diferencial nos negócios por meio 
do atendimento ou da disponibilização de serviços 
 
 O RECURSOS HUMANOS é responsável por assegurar que a organização tenha 
diferenciais competitivos e cumpra a missão/visão por meio de valores definidos e praticados 
 
 
 ASPECTOS PARA SEREM ELABORADOS: 
 RECRUTAMENTO – fase de abrir a vaga podendo ser interna e externa. 
 SELEÇÃO – selecionar por meio do currículo, entrevistas, provas, dinâmicas de grupo, 
prova de aptidão física. 
 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE CARGOS – divisão e conteúdo de cargos. 
 PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS – a valorização profissional é algo que pode reter as 
pessoas. 
 INTEGRAÇÃO – preocupação com a inserção do colaborador nas atividades e o 
relacionamento com das pessoas. 
 REMUNERAÇÃO - não é suficiente pensar em pagar bem mas conceder benefícios 
bonificações, recompensas, prêmios, incentivo para estudo, auxílio creche ou participações 
no lucro. 
 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO – é fundamental para que presta serviço ou 
produza, necessita conhecimento técnico 
 
 
 PAPEL DA LIDERANÇA – COMPORTAMENTO INTRAEMPREENDEDORAS: O 
empreendedor precisa ser um líder e saber conduzir a sua equipe, criando um ambiente que 
estimule estetipo de comportamento. 
 
 
 CINCO ERROS COMETIDOS POR UM EMPREENDEDOR COM OS MEMBROS DA EQUIPE: 
 Não ser claro. 
 Somente cobrar. 
 Não incentivar a capacitação. 
 Ignorar o feedback. 
 Ser muito centralizador 
 
DESTAQUE: É importante conhecer PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS, PORQUE 
SABER LIDAR COM AS PESSOAS É FUNDAMENTAL. Pode ser difícil para pequenas 
empresas, porém é necessário profissionalizar se a intenção é prosperar. As práticas de 
gestão devem ser fundamentadas na missão, tipo de negócio, perfil de membros e mais 
características organizacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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6 ELABORAÇÃO PLANO FINANCEIRO – CENÁRIOS DE NEGÓCIOS (swot) 
 
DESTAQUE: DESDE O INÍCIO DO NEGÓCIO, o empreendedor DEVE SEPARAR as FINANÇAS 
PESSOAIS com os VALORES da empresa. NÃO FAZER ISTO, PODE LEVAR A DIFICULDADES 
financeiras, podendo até levar ao fechamento do negócio. Para tal, existe PRÓ-LABORE: retirada 
dos sócios (salário dos proprietários). 
 
 O QUE FAZER QUANDO Á FALTA DE RECURSOS (R$) - De Acordo com o SEBRAE (2003) 
 Melhorar o sistema de cobrança da empresa, controlando, de perto, as contas a 
receber. 
 Reduzir o prazo de pagamento das vendas. 
 Melhorar o desempenho dos estoques. 
 Programar o pagamento das compras em função dos recebimentos da empresa. 
 Negociar prazos de pagamento com seus fornecedores. 
 Vender ou negociar bens e equipamentos ociosos. 
 
 PONTOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS 
 DEVEM SER mensurados a DEPRECIAÇÃO, pois precisam ser trocados (Desgaste dos bens fixos) 
 FINANCIAMENTO DOS NEGÓCIOS, pode ser por meio de capital próprio, família, anjos, programa 
governamental, bancos, cooperativas, financeiras e até crowdfundings (financiamento coletivo). 
 DEFINIR O REGIME DE TRIBUTAÇÃO. Vale ressaltar que é importante conhecer o ramo em que 
atua, pois não deve considerar apenas o faturamento, mas a atividade econômica que desenvolve. 
 
 CONCEITOS FINANCEIROS IMPORTANTES: 
 CAPITAL DE GIRO – é uma reserva de recursos para enfrentar possíveis despesas extras. 
Administrar para conseguir receber antes de pagar, ou ter o valor até que receba os recursos para 
manter o negócio, sem precisar de financiamentos 
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO – é a diferença que sobra entre receitas e custos variáveis que é 
utilizada para cobrir os custos fixos. Preço de Venda (PV) - Custos Variáveis (CV). 
 PONTO DE EQUILÍBRIO – volume de vendas necessário para cobrir os custos fixos. Existe uma 
fórmula para saber, que é dividir o valor total dos custos fixos pela margem de contribuição. Com isso, 
saberá se precisa vender mais ou menos para alcançar o ponto de equilíbrio. 
 FORMAÇÃO DO PREÇO – o preço é formado pela medição dos custos + o lucro desejado. 
 
 FERRAMENTAS PARA CONTROLAR E DIMENSIONAR A ENTRADA DE RECURSOS. 
 O FLUXO DE CAIXA é possível trabalhar com valores previstos e realizados. O SALDO demonstrará 
se os valores que realmente foram previstos se confirmaram. Deve ser feito: diariamente ou pelo 
menos mensalmente. Pode-se ter um livro caixa para registro e gerar relatório. 
 O BALANÇO PATRIMONIAL é um documento que permite ter informações gerenciais sobre 
recursos que a organização possui, tanto o dinheiro quanto o patrimônio e as obrigações (bens, 
direitos, ativo, passivo e Patrimônio Líquido) 
 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCIO (DRE): registra todos os recursos que entram e 
saem do negócio, permitido de forma mais aprofundada, saber se o negócio está dando lucro ou 
prejuízo, porque nesse demonstrativo constam apenas os valores finais (totais). Vale ressaltar que, 
geralmente, o DRE deve contemplar as movimentações até o dia 31 de dezembro. 
 
 INDICADORES PARA ANALISAR A VIABILIDADE DO NEGÓCIO 
 LIQUIDEZ – se a empresa é capaz de 
saldar dívidas. 
 ATIVIDADE – a rapidez com que os 
recursos são convertidos em vendas. 
 ENDIVIDAMENTO – o grau de 
endividamento do negócio. 
 LUCRATIVIDADE – o quanto é atrativa 
para o investidor. 
 
 TÉCNICAS UTILIZADAS PARA ANÁLISE E RETORNO DE INVESTIMENTOS 
 PAYBACK – tempo para recuperar o investimento. 
 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) – serve para saber o quanto um valor representava no passado. 
 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) – serve para avaliar alternativas de investimento. É 
estabelecida uma taxa de retorno desejada conforme projeções pessoais e/ou de mercado. Se a TIR 
for maior que a taxa projetada=o projeto aceito. Caso a TIR MENOR= projeto pode ser descartado. 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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6 ANÁLISE ESTRATÉGICA 
 
AO ELABORAR UM PLANO HÁ INÚMERAS OPÇÕES A SEREM ESCOLHIDAS. Esse é um dos 
motivos que três indicadores são elaborados: a missão, a visão e os valores. É por meio deles 
que se torna possível estabelecer objetivos que possam realmente ser alcançados. 
 
 A MISSÃO É O PRINCIPAL ORIENTADOR DA EMPRESA. Deve ser construída uma 
afirmação e dificilmente alterada, apresentando o motivo da existência pensando não somente 
no produto, mas no benefício que trará para o público. 
 A VISÃO é a situação que o negócio deseja alcançar, também construída em afirmação, pode 
ser alterada, porque o cenário de mercado também muda. 
 OS VALORES representam posturas, atitudes e comportamentos necessários na relação com 
o público e que orientam a execução das atividades. 
 
A ESTRUTURAÇÃO DESSES NORTEADORES PERMITE À ORGANIZAÇÃO FAZER UMA 
AVALIAÇÃO DO CENÁRIO em que está e projetar perspectivas para os próximos anos 
 
 Esta ferramenta é conhecida como Análise SWOT ou FOFA. É uma ferramenta gerencial 
para conhecer pontos internos e externos ao negócio. 
 
 DA SIGLA SWOT – S (strength), W (weakness), O (opportunity), T (Threat). 
 SIGLA FOFA – F (força), O (oportunidade), F (fraqueza), A (ameaça). 
 PONTOS INTERNOS – pontos fortes e fracos – em relação aos concorrentes. Ex: 
treinamento, capital. 
 PONTOS EXTERNOS – oportunidades e ameaças – em relação ao ambiente em que está 
inserido. Ex: clima, economia 
 
DESTAQUE: O SUCESSO DO PLANO DE NEGÓCIO NÃO DEPENDE APENAS DA 
ELABORAÇÃO DE CADA PARTE, mas saber gerenciar e agir para assegurar que o 
planejado seja realizado e se adaptar aos imprevistos que ocorreram ao longo do caminho. 
 
 
RESUMO DA UNIDADE – PLANO DE NEGÓCIOS – CONSIDERAÇÕES 
 Plano de Negócios é uma ferramenta que auxilia os empreendedores a planejar o 
futuro e traçar metas a serem alcançadas a partir do momento atual. 
 Auxilia novos negócios e existentes. 
 Há diversos agentes interessados na elaboração. 
 Não há um modelo nem número de páginas porque cada negócio tem 
particularidades. 
 É necessário estar atento aos erros para evitar os pecados capitais. 
 Deve ser tratado como um documento estratégico direcionador de ações elaborado 
com cuidado e atualizado periodicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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UNIDADE V – TENDENCIAS EM EMPREENDEDORISMO 
 
INFORMAÇÕES RECENTES SOBRE O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL 
 
 O EMPREENDEDORISMO PODE SER CONSIDERADO COMO UMA CARREIRA, tanto 
naquele indivíduo que empreende como também naquele que intraempreende. 
 HÁ PLATAFORMAS DE PROJETOS EM QUE AS PESSOAS PODEM AJUDAR UMAS AS 
OUTRAS para que iniciativas sejam colocadas em práticas em nível local, nacional e 
internacional 
 ESCRITÓRIOS COMPARTILHADOS, denominados COWORKING, permitem praticar 
essas atividades presencialmente (vários empreendedores de diversos ramos de atuação, 
dividem taxas e se ajudam) 
 STARTUP também tem sido bastante utilizado, tratando de novas iniciativas de negóciosgeralmente vinculados à tecnologia, um alto potencial de impacto na economia, com 
característica de negócio diferenciado, expande rapidamente. A demanda por produtos e 
serviços na economia brasileira é grande e as startups preenchem essa lacuna ao facilitar 
acesso. 
 NO BRASIL, HOJE, É MAIS FAVORÁVEL, pois a inflação está mais estabilizada 
 A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA AINDA PRECISA AVANÇAR, mas o fato da figura do MEI 
(Microempreendedor Individual) é uma alternativa interessante para formalizar 
empreendedores, 
 PODER PÚBLICO DISPONIBILIZA ALGUMAS INICIATIVAS empreendedoras, promovem 
cursos, capacitam e incentivam negócios, como as incubadoras 
 ORGANIZAÇÕES, como o SEBRAE, que estão atendendo com mais efetividade os 
pequenos negócios em diversas regiões. 
 A ENDEAVOR É UM EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO QUE APOIA empreendedores, 
contando com a participação de indivíduos que já conseguiram sucesso nos respectivos 
negócios. 
 HÁ MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO E AO CRÉDITO, existem possibilidades a fundo 
perdido, ou seja, não é necessário devolver o dinheiro ou a juro zero. 
 BUSCAR MENTORES, pessoas bem sucedidas que orientam os indivíduos com boas ideias 
e perfil empreendedor. 
 
ESSAS INICIATIVAS SÃO IMPORTANTES PORQUE A MAIORIA DOS NEGÓCIOS 
NO BRASIL É MICRO E PEQUENO, OS QUAIS GERAM A MAIOR PARTE DOS 
EMPREGOS. 
 
O EMPREENDEDOR PRECISA TOMAR DECISÕES NO COTIDIANO DO NEGÓCIO. 
Abaixo a figura que explica a tomada de decisão em 05 FASES 
 
 TOMADA DE DECISÃO EM 05 FASES: 
 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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 CAUSAS DA MORTALIDADE DOS NEGOCIOS- (IMPORTANTE) 
 
 FALTA DE PLANEJAMENTO PRÉVIO: negócios que foram fechados: 46% não sabiam o 
número de clientes e os hábitos de consumo; 38% não conheciam os concorrentes; 39% 
faltava conhecimento do capital de giro inicial. 
 GESTÃO EMPRESARIAL INEFICIENTE: não valoriza o investimento em propaganda e 
divulgação, não acompanha os concorrentes, pouco investe em capacitação e foca somente 
na estratégia de preços baixos que nem sempre é a opção mais adequada. 
 COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR INADEQUADO: importante ter iniciativa para se 
antecipar às tendências, persistir apesar das dificuldades, intensificar a rede de 
relacionamento e permanecer atento ao que ocorre no ambiente 
 CONDIÇÕES DO MERCADO DESFAVORÁVEIS –locais desfavoráveis ou produto em 
declínio. 
 FALTA DE CONHECIMENTO DO MERCADO – mudanças acontecem rapidamente. 
 CARÊNCIA DE LEGISLAÇÕES – especificidades e carga tributária complexa. 
 INCAPACIDADE DE PAGAMENTO – falta de controle. 
 HABILIDADES SOCIAIS – tratamento inadequado com as pessoas/comunicação 
 FALTA DE QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DOS GESTORES – é difícil gerenciar 
negócio se não tem informação e conhecimento na área. 
 SUBESTIMAR A NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO –serve para todos os tipos e 
tamanhos. 
 NÃO BUSCAR ORIENTAÇÃO PARA OS NEGÓCIOS –importante principalmente para os 
dois primeiros anos de negócio. 
 
 FINANCIAMENTO COLETIVO 
 O objetivo é contribuir para que terceiros possam realizar os projetos. 
 O termo em inglês é crowdfunding. (VAQUINHA) 
 Por meio da internet, as pessoas arrecadam recursos para negócios, atividades filantrópicas, 
viagens, entre outros. 
 Qualquer pessoa pode contribuir para os projetos e recebe recompensas. 
 Cada campanha tem uma página em que são detalhadas as informações do projeto, valor 
arrecadado, o que falta, o tempo restante. 
 A divulgação depende da própria pessoa que utiliza os contatos do e-mail, redes sociais, 
celular e círculos de amigos. 
 Os valores doados são conforme a campanha que se queira criar e as recompensas pela 
colaboração. 
 Os sites permitem superar a dificuldade dos empréstimos bancários e de patrocínio. 
 
 INVESTIDOR ANJO 
 
 O termo anjo deriva do inglês angel, utilizado porque, além do dinheiro investido, também 
há aconselhamento e networking. 
 Orienta na forma inicial do modelo de negócio. 
 Apostam em novas ideias, fornecendo recursos (50 mil a 1 milhão) em troca de 
participação minoritária (10 a 20%). 
 Atuam sozinhos ou em pequenos grupos para aumentar o valor investido e minimizar o 
risco de perda. 
 É essencial conhecer grupos de investidores e os segmentos que atuam, os valores, os 
critérios e o processo seletivo. 
 Importante buscar parceiro, não investidor. 
 Buscam negócios inovadores, mercado com potencial significativo, negócio com 
potencial de crescimento e alta rentabilidade, valor do investimento abaixo de R$ 1 
milhão 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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 INCUBADORAS 
 
 São organizações para o desenvolvimento dos negócios proporcionando a ajuda necessária 
para o início das atividades. 
 Pode ser chamada de “fábrica de empresas”. 
 Instrumento de suporte às pessoas que querem transformar projetos em produtos e serviços. 
 Abriga empresas emergentes em muitos ramos de negócios, geralmente nos dois primeiros 
anos de vida. 
 Atuam em diversos ramos: Tecnológica; Tradicional; Mista (empresas tanto tecnológicas 
quanto tradicionais); Setorial; Cultural; Agroindustrial; Cooperativa; Social; Rural; 
Virtual. 
 Podem fazer incubação interna ou externa. 
 Processo de apoio varia de 2 a 3 anos 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS INCUBADORAS 
 Espaço físico individualizado 
 Espaço físico para uso compartilhado 
 Recursos humanos e serviços especializados Capacitação/Formação/Treinamento de 
empresários-empreendedores principais aspectos gerenciais 
 Acesso a laboratórios e bibliotecas 
 Mecanismos de estímulo ao empreendedorismo; 
 Mecanismos de busca de parcerias comerciais e tecnológicas; 
 Promoção e divulgação das empresas 
 Apoio às empresas em vias de deixar a incubadora 
 Continuidade de prestação de serviços 
 
 
 ACELERADORAS 
 Foco nas empresas que seja ESCALAVEIS, tempo de incubação menor;(3 a 8 meses) 
 Possuem fins lucrativos e recursos para implementar uma ideia. (podem cobrar taxas) 
 Formadas por empreendedores ou especialistas de negócios que investem e, em troca, 
tornam-se acionistas da empresa. 
 A proposta é contribuir em processos, estratégias e materiais para profissionalizar o negócio 
e aproximar de investidores, e comecem a ter retorno 
 
SÃO ANALISADOS 4 PONTOS NAS ACELERADORAS: 
 MERCADO – oportunidades com alto potencial. 
 TIME – equipe com todos capacitados. 
 MODELO DE NEGÓCIOS – proposta de valor. 
 ESTÁGIO DE MATURIDADE – não precisa ser iniciante, mas tenha produto que 
possibilite taxas de crescimento muito melhores. 
 
07 LIÇÕES QUE AS ACELADORAS TRANSMITEM PARA AS EMPRESAS 
1. SÓCIOS: de preferência, não atuar sozinho. 
2. NETWORKING: troca de experiência é fundamental 
3. NOVOS PRODUTOS: ter uma versão que já possibilita entrar no mercado. 
4. MARKETING: o discurso deve ser sucinto e, ao mesmo tempo, consistente 
5. VENDAS: sugestões de aprimoramento com clientes em potenciais. 
6. DINHEIRO: busca por investimento é importante e deve ser feita com antecedência. 
7. ESTRATÉGIAS: é importante saber quando é hora de abandonar uma ideia e partir 
para outra. 
 
 
 
- EMPREENDEDORISMO - RESUMO COMPLETO 
 
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 DIFERENÇA ENRE INCUBADORA E ACELERADORA: 
 
 INCUBADORA ACELERADORA 
MODELO DE 
NEGÓCIO 
Sem fins lucrativos, mantida 
por outras instituições 
Com fins lucrativos, mantida por investidores 
privados que esperam ganhar dinheiro com o 
retorno da venda das ações das empresas 
apoiadas 
OFERTA DE 
SERVIÇOS 
Focada em infraestrutura e 
espaço físico 
Focada na gestãodo negócio, mentora e 
networking 
TEMPO DE APOIO 1 a 3 anos 4 a 6 meses 
INVESTIMENTO 
Não investe capital no 
negócio 
Investe capital inicial no negócio, de R$ 20 mil a 
R$ 100 mil, em geral 
CONTRAPARTIDAS 
Pagamento de taxas, 
geralmente subsidiadas, pela 
empresa incubada 
Cessão de um percentual de participação 
acionária da empresa para a aceleradora 
PROCESSO 
SELETIVO 
Normalmente, com pouca 
competição 
Muito concorrido 
 
 
 EMPRESA JUNIOR 
 
 É uma associação civil, sem fins econômicos, constituída e gerida exclusivamente por 
alunos de graduação de estabelecimentos de ensino superior. 
 OBJETIVOS são ligados a proporcionar o aprendizado de conhecimento na areia de 
formação e proporcionar uma relação com o mercado de trabalho; gerencia com autonomia, 
sem dependência da direção da faculdade 
 Presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, 
nas suas áreas de atuação, sob a orientação de professores e profissionais 
especializados 
 Os custos são mais baixos e podem atender aos micro e pequenos negócios. 
 O dinheiro obtido com as consultorias é reinvestido na própria empresa júnior, para cobrir 
os custos variáveis, e também em cursos e equipamentos para os próprios membros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTE ESTUDOS A TODOS! 
BOA PROVA.

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