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GESTÃO-FINANCEIRA-E-CUSTOS-NO-AGRONEGÓCIO

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ESPIRITO SANTO 
GESTÃO FINANCEIRA E CUSTOS NO AGRONEGÓCIO 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI 
 
 
 
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1 SUMÁRIO 
1 GESTÃO FINANCEIRA E CUSTOS NO AGRONEGÓCIO ............... 3 
1.1 Ferramenta para gestão financeira da propriedade rural ............ 3 
1.2 Resultados econômicos .............................................................. 4 
1.3 Importância da gestão ................................................................. 5 
1.4 Segunda etapa ............................................................................ 6 
1.5 O planejamento financeiro no agronegócio ................................. 7 
2 ANÁLISE DE PREÇOS NO AGRONEGÓCIO ................................... 9 
2.1 Dinâmica desfavorável de preços diminui renda do agronegócio 9 
2.2 Otimização de Processos e redução de custos no Agronegócio: A 
importância da abordagem estratégica ......................................................... 10 
2.3 A importância do controle de custos no agronegócio ................ 14 
3 INDICADORES ECONÔMICOS E FINANCEIROS ......................... 17 
3.1 Os Principais Indicadores de Investimento da Análise Financeira
 17 
4 GESTÃO DE CUSTOS .................................................................... 22 
4.1 O que é gestão de custos? ........................................................ 23 
4.2 Quais são os objetivos da gestão de custos? ........................... 23 
4.3 Quais são os benefícios da gestão de custos? ......................... 24 
4.4 Quais são os principais erros cometidos na gestão de custos? 26 
4.5 Gerenciar uma empresa é uma sucessão de desafios. Todos os 
dias, são várias tarefas que se acumulam e acontecem simultaneamente. . 28 
4.6 Conhecendo o tamanho do problema (para achar a solução certa)
 29 
4.7 Planilhas para que lhe quero ..................................................... 30 
4.8 Contabilidade, gestão de custos e gestão financeira ................ 30 
 
 
2 
 
4.9 Análise SWOT ........................................................................... 31 
5 OPORTUNIDADES E ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAÇÃO DE 
CUSTOS NO AGRONEGÓCIO ........................................................................ 34 
5.1 Aprofundar os conhecimentos na agricultura de precisão ......... 34 
5.2 Gestão de Negócios – Innovatech – Otimização de Processos e 
redução de custos no Agronegócio: A importância da abordagem estratégica
 37 
5.3 Reduzindo o impacto dos custos logísticos no agronegócio ..... 41 
5.4 Cenário econômico brasileiro e como reduzir de custos no campo.
 43 
5.5 Produtividade passa pela redução de custos em todos processos 
de produção .................................................................................................. 43 
5.6 Software de gestão do agronegócio: ferramenta para a redução 
de custos 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2 GESTÃO FINANCEIRA E CUSTOS NO AGRONEGÓCIO 
2.1 Ferramenta para gestão financeira da propriedade rural 
Os primeiros resultados de um estudo sobre gestão financeira da 
propriedade rural, realizado no Acre, foram divulgados na quarta-feira passada, 
dia 8, durante reunião técnica com pesquisadores, extensionistas, produtores e 
estudantes de graduação em administração, na sede da Embrapa, em Rio 
Branco. O trabalho desenvolvido pela instituição visa validar ferramentas simples 
e de fácil adoção que permitam ao agricultor familiar realizar o acompanhamento 
e controle das despesas e investimentos nas atividades produtivas e mensurar 
as receitas provenientes da produção. 
 
Fonte: www.google.com.br 
Os testes com o sistema de gerenciamento financeiro do negócio rural 
iniciaram há um ano com agricultores do município de Acrelândia, que têm como 
principal atividade produtiva a pecuária leiteira. O trabalho desenvolvido pela 
instituição visa validar ferramentas simples e de fácil adoção que permitam ao 
agricultor familiar realizar o acompanhamento e controle das despesas e 
investimentos nas atividades produtivas e mensurar as receitas provenientes da 
 
 
4 
 
produção. Segundo o analista Francisco Silva, coordenador do estudo, essas 
ferramentas ajudam o agricultor a compreender que na condução do trabalho 
rural, além dos custos de aplicação direta, como insumos e mão-de-obra, é 
preciso considerar gastos com manutenção da estrutura física da propriedade e 
despesas compartilhadas entre as atividades produtivas e a família, como 
consumo de combustível, energia elétrica e manutenção de veículo, que 
normalmente não são computadas no balanço econômico do negócio rural. 
"Os registros sistemáticos dessas informações geram indicadores de 
desempenho econômico da atividade como receita total, renda líquida anual, 
custo unitário de produção e relação benefício/custo, aspectos que mostram se 
o negócio rural é rentável. Internalizar procedimentos de gestão como prática 
habitual é importante não só pela necessidade de avaliar periodicamente o 
desempenho econômico da atividade produtiva, mas também porque contribui 
para a tomada de decisão em relação ao negócio rural", afirma. 
 
Idealizado para facilitar o acompanhamento da atividade pecuária, o 
sistema de gestão em processo de validação é flexível e permite tanto a inclusão 
como exclusão de informações, o que possibilita a sua aplicação no 
gerenciamento financeiro de múltiplas atividades produtivas no contexto da 
agricultura familiar. 
2.2 Resultados econômicos 
A análise econômica realizada com os agricultores participantes do 
estudo revelou aspectos financeiros da atividade produtiva, mas também 
gargalos na gestão da propriedade. Segundo o pesquisador Claudenor Sá, para 
cada real investido na pecuária leiteira, retornam para o agricultor R$ 1,27. Em 
termos práticos, isto corresponde a um lucro líquido de 27% em relação ao total 
de recursos investidos na atividade. 
Esse resultado, de acordo com Sá, indica bom desempenho econômico 
do negócio rural, mas o retorno financeiro pode ser potencializado com a adoção 
de procedimentos para reduzir custos de produção. "Embora os indicadores 
 
 
5 
 
econômicos mostrem que a pecuária leiteira se mostra economicamente viável, 
com ganho real para o agricultor, também indicam a necessidade de 
intervenções estratégicas com foco no aumento da rentabilidade financeira do 
negócio rural. Neste caso, o descarte de matrizes improdutivas permitirá adequar 
a taxa de lotação das pastagens, com melhorias na alimentação e no 
desempenho produtivo do rebanho leiteiro e reflexos positivos no retorno 
financeiro da atividade", explica. 
2.3 Importância da gestão 
Gerir uma empresa implica planejamento, organização, acompanhamento 
de custos e conhecimento da atividade desenvolvida e de mercado. Segundo 
Francisco Silva, essa dinâmica de gestão também se aplica à propriedade rural, 
uma vez que, de modo geral, o gerenciamento de uma empresa inclui um 
sistema de entrada, processamento e saída de bens, produtos ou serviços, além 
do fluxo de capital. Embora o gerenciamento de gastos e receitas seja um 
aspecto importante no contexto produtivo, geralmente é desconsiderado, o que 
torna a estruturação dos processos de gestão no campo um desafio para a 
maioria dos agricultores, especialmente no tocante ao controle financeiro da 
atividade. 
Pesquisas comprovam que na agricultura familiar o hábito de registrar 
sistematicamente dados econômicos da atividade rural praticamente inexiste, 
seja por desconhecimento da funcionalidade dessa prática ou por resistência a 
inovações. Com o propósito de mudar essa realidade, desde 2014 a Embrapa 
tem investido na capacitação
de profissionais da extensão rural como 
multiplicadores de conhecimentos no processo de adoção de mecanismos de 
gestão financeira da propriedade rural por agricultores familiares. 
"A gestão financeira do negócio rural permite conhecer os custos, a 
rentabilidade da atividade produtiva e estimar as perspectivas de lucro. Além 
disso, possibilita visualizar onde estão os gastos mais expressivos da atividade 
e oferece subsídios para possíveis intervenções visando reduzir custos para 
aumentar a rentabilidade financeira do negócio rural", explica Francisco Silva. 
 
 
6 
 
Na propriedade da agricultora Lidiane Morais, moradora do Ramal Nova 
Integração, a família está descobrindo, na prática, a importância do registro de 
informações sobre a atividade. "No começo foi difícil porque não costumava fazer 
anotações, mas, aos poucos, junto com minha filha, estou aprendendo a 
organizar e preencher as planilhas. Sempre trabalhamos com pecuária de leite 
e antes a gente não tinha noção do quanto gastava nem dos ganhos financeiros 
porque as informações relativas às compras e à renda ficavam apenas na 
memória e depois eram esquecidas. Hoje sabemos que a atividade gera lucro e 
podemos pensar em investir mais no negócio", diz. 
 
Fonte: www.google.com.br 
2.4 Segunda etapa 
Após a validação do sistema o esforço será no sentido de disponibilizar a 
ferramenta de gestão para o maior número possível de agricultores familiares e 
a extensão rural terá importante papel neste processo. Para o engenheiro 
agrônomo Ricardo Dantas, diretor da Consuplan, prestadora de serviços de 
ATER que atende cerca de 2.500 famílias rurais de cinco municípios acreanos 
(Brasileia, Assis Brasil, Porto Acre, Mâncio Lima e Rodrigues Alves), a gestão da 
propriedade rural pode direcionar o uso de tecnologias para melhorar o 
desempenho produtivo. 
 
 
7 
 
"Dispor de mecanismos de gestão que permitam avaliar o retorno 
econômico da atividade rural para o produtor possibilita também medir a 
efetividade das ações de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (ATES). Neste 
aspecto, o sistema desenvolvido pela Embrapa vem atender a um antigo anseio 
das empresas que atuam neste segmento", afirma Dantas. 
A segunda etapa do trabalho será realizada por meio de um projeto 
aprovado recentemente pela Embrapa. O objetivo é avaliar o uso da ferramenta 
de gestão na pecuária leiteira em propriedades familiares com reduzido nível 
tecnológico e com adoção de tecnologias recomendadas pela pesquisa, 
comparando a rentabilidade da atividade nas duas situações.1 
2.5 O planejamento financeiro no agronegócio 
Tanto para uma revenda agrícola, como para uma multinacional de 
defensivos agrícolas ou um agricultor, é necessário um planejamento financeiro, 
pois ele diminui as incertezas no negócio e promove o sucesso na atividade, 
reduzindo a quantidade de noites mal dormidas, e alcançando um crescimento 
sustentável! Mas afinal, o que é um planejamento financeiro? Quais informações 
são necessárias? Para lhe ajudar nessa tarefa, listamos alguns pontos 
importantes. Confira. 
O que é um planejamento financeiro? 
O planejamento é a elaboração de um plano, com ações definidas para o 
alcance de determinado objetivo ou meta, através de roteiros e métodos bem 
conhecidos. O plano de adubação, plantio ou rotação de culturas é um exemplo 
de planejamento. Já a palavra financeiro refere-se às finanças do 
empreendimento, nesse caso da revenda agrícola, pressupondo a gestão e 
circulação do dinheiro como outros recursos, como o estoque de adubo, 
defensivo ou sementes. Logo, o planejamento financeiro é um modo pelo qual 
se pode atingir os objetivos financeiros da empresa. 
 
1 Extraído do link: www.portaldoagronegocio.com.br 
 
 
8 
 
Um bom planejamento financeiro consegue, em alguns casos, servir como 
planejamento estratégico do negócio, uma vez que traz uma visão atual e futura 
dos recursos da empresa e onde eles serão investidos. Investidores experientes 
o utilizam quase como substituto de outros planos. 
 
O que um bom planejamento financeiro deve possuir? 
Um plano financeiro deve possuir duas partes, uma sobre planejamento 
do orçamento de caixa e outra sobre os lucros. Ou seja, deve prever os custos 
e lucros do negócio e em diferentes cenários. Dentre os tópicos que devem estar 
presentes em um planejamento financeiro, destacam-se: 
 
1- Estimativa dos investimentos fixos, pré-operacionais e do capital de 
giro; 
2- Estimativa do faturamento mensal; 
3- Estimativa do custo unitário dos produtos, de comercialização, de mão 
de obra, com depreciação; 
4- Estimativa de custos fixos operacionais mensais; 
5- Demonstrativo dos resultados; 
6- Indicadores de viabilidade, como ponto de equilíbrio, lucratividade, 
rentabilidade e prazo de retorno do investimento; 
7- Construção de cenários. 
Como o agronegócio depende enormemente de variáveis que não pode 
controlar, como clima e aspectos macroeconômicos, vários cenários, desde os 
mais otimistas até os mais pessimistas, devem constar no plano financeiro. 
Deste modo, para quaisquer que sejam as realidades enfrentadas, haverá um 
plano que se aproxima dela e que prevê as ações a serem tomadas para que os 
objetivos sejam alcançados. 
Por que e como fazer um planejamento financeiro para sua revenda 
agrícola? 
Até aqui já deve ter ficado claro a necessidade de um planejamento 
financeiro para o sucesso do seu negócio, principalmente tratando-se do setor 
 
 
9 
 
de agronegócio. As oportunidades são muitas para investimento, e aqueles que 
não tiverem um planejamento adequado podem perder grandes oportunidades. 
Para começar um planejamento financeiro é importante ter dados e 
informações sobre suas próprias vendas, estoque e clientes, além de uma visão 
do mercado local e regional. Já existem softwares com foco no agronegócio que 
podem auxiliar na coleta automática desses dados. Somente a partir desse ponto 
é que o planejamento se torna possível, porque é difícil chegar a algum lugar se 
você não sabe onde está! 
De posse dessas informações empresariais e do mercado, pode-se 
estabelecer metas a serem cumpridas em curto, médio e longo prazo, como 
exemplo, ser referência na venda de insumos agrícolas e ter uma fatia x de 
mercado local maior até o final de certo período. Por fim, deve-se estipular ações 
para alcançar esses objetivos, como qualidade de atendimento ao cliente, 
entrega relâmpago e fidelização. Nesse quesito, não existe limite para a 
imaginação!2 
3 ANÁLISE DE PREÇOS NO AGRONEGÓCIO 
3.1 Dinâmica desfavorável de preços diminui renda do agronegócio 
O PIB do Agronegócio brasileiro deve se manter praticamente estável em 
2017, com ligeira elevação de 0,1% (considerando-se informações disponíveis 
até abril/17 – PIB-renda). Conforme cálculos do Cepea (Centro de Estudos 
Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, feitos em parceria com a 
CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), a renda do agronegócio 
tem sido pressionada pelo movimento de preços desfavorável ao setor. 
Os valores médios dos produtos do agronegócio cresceram 3,7% a menos 
que os preços médios da economia, na comparação entre o primeiro 
quadrimestre de 2017 e o mesmo período de 2016. Por outro lado, as estimativas 
 
2 Extraído do link: agrownegocios.com.br 
 
 
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para o PIB-volume do setor se mantêm positivas, indicando elevação de 3,9% 
em 2017. 
Na pecuária, a análise referente ao primeiro quadrimestre do ano aponta 
para recuo geral dos preços, e também do PIB-volume, levando à redução anual 
estimada
de 2,7% no seu PIB-renda. Para volume, verifica-se que o desempenho 
negativo do ramo se vincula principalmente à agroindústria, mas também ao 
segmento primário. Quanto aos preços relativos desse ramo, destaca-se a 
queda real para a indústria de processamento. 
De acordo com pesquisadores do Cepea, de modo geral, as cadeias 
pecuárias tiveram como desafio no quadrimestre a fraca demanda interna. 
Ademais, com os desdobramentos da operação Carne Fraca, as exportações 
também foram prejudicadas, impactando na disponibilidade dos produtos e 
pressionando para baixo as cotações. Pela ótica dos ramos, o agrícola segue 
em destaque, impulsionado principalmente pela maior produção esperada do 
segmento primário. Nas lavouras, as condições climáticas avaliadas até o 
momento foram favoráveis, o que, aliado ao movimento de expansão de área e 
à tendência normal de aumento da produtividade da agricultura, tem levado a 
boas perspectivas para a safra no ano. Tem-se, então, que a taxa anual estimada 
para o PIB-volume do ramo é de 6,4%, alavancada pela elevação de 20,4% no 
PIB-volume do segmento primário agrícola.3 
3.2 Otimização de Processos e redução de custos no Agronegócio: A 
importância da abordagem estratégica 
O agronegócio brasileiro é apontado como um dos setores mais 
competitivos de nossa economia, representando cerca de 22% do PIB. Além de 
extensa área agricultável, muita tecnologia foi desenvolvida e adaptada às 
diversas condições de solo e clima do país. Entretanto, condições favoráveis e 
tecnologia não são o bastante para que a produtividade no campo signifique 
 
3 Extraído do link: www.aviculturaindustrial.com.br 
 
 
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competitividade no agronegócio em suas diversas escalas de produção. É 
necessária uma gestão eficaz de todo o processo produtivo. 
Mas por que evidenciamos esse fenômeno geral de pouca gestão da 
competitividade no campo, mesmo com aumentos significativos da participação 
da agricultura na economia brasileira? 
Parte significativa das causas advém do ambiente externo competitivo em 
que as empresas do agronegócio estão inseridas, com a instabilidade política e 
econômica, aumentos e pressão sobre os custos, aumentos com folhas de 
pagamento, ampliar as margens ou até mantê-las torna-se especialmente 
desafiador quando é difícil prever fatores determinantes para a competitividade, 
tais como índices de inflação, câmbio, juros e até mesmo a evolução da 
demanda. 
Fonte: novoradar.wordpress.com 
Porém, o ambiente externo, esse assolado por incertezas políticas, 
sociais, econômicas e competitivas, está fora do controle das organizações. 
Desta forma, caro leitor, deve estar se perguntando: se os fatores que me 
influenciam estão fora da organização, eu só posso observar e não consigo 
modificar? Exato! E um bom estrategista observa constantemente o cenário em 
que está inserido, buscando conhecer cada vez mais “onde pisa”. Eis que temos 
a segunda pergunta: E em qual ambiente eu posso agir? No que é o seu. O 
 
 
12 
 
ambiente interno, onde reside sua cadeia de valor, seus fatores de produção, 
seus diferenciais competitivos e suas fraquezas. Deste ponto que realmente 
nasce o tema de nossa conversa: A otimização de processos e a redução de 
custos. 
Inicialmente, antes de entrar propriamente nesta abordagem, a primeira 
reflexão que devemos fazer é analisar de forma geral qual é a natureza da 
estratégia genérica deste segmento de grande importância para o país, que é o 
agronegócio. 
De acordo com Michael Porter, grande estrategista empresarial, professor 
na Harvard Business School, existem três grandes fontes genéricas de 
vantagem competitiva: diferenciação, baixo custo e foco em mercado específico. 
A opção pela estratégia competitiva de diferenciação faz com que a 
empresa invista mais pesado em imagem, tecnologia, assistência técnica, 
distribuição, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, pesquisa de 
mercado e qualidade, com a finalidade de criar diferenciais para o consumidor. 
A primeira é a estratégia competitiva de custo, na qual a empresa centra 
seus esforços na busca de eficiência produtiva, na ampliação do volume de 
produção e na minimização de gastos com propaganda, assistência técnica, 
distribuição, pesquisa e desenvolvimento, e tem no preço um dos principais 
atrativos para o consumidor. 
A estratégia competitiva de foco significa escolher um alvo restrito, em 
que a firma atende necessidades específicas de um determinado grupo, dessa 
forma, a empresa pode oferecer algo considerado único pelos seus clientes. Só 
nesta abordagem, nos colocamos a pensar em como estamos escolhendo 
nossas estratégias. 
O agronegócio tem por foco geral, a produção de commodities, ou seja, 
mercadorias de menor valor agregado, direcionando empresários à estratégia de 
liderança em custos. Diante deste cenário, é natural que os esforços sejam 
canalizados para a área onde podemos atuar com clareza: os custos. 
Debruçar-se sobre os custos é, de fato, uma atitude inteligente e 
certamente um bom começo – mas exige alguns cuidados. Em primeiro lugar, é 
importante olhar para o negócio de forma ampla. Em tempos de urgência, há 
 
 
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uma tendência em priorizar o que está mais visível e acabar cortando custos 
aleatoriamente. Mas é precisamente nesses momentos que os cortes precisam 
ser efetivos e gerar valor real rapidamente. 
Uma análise ágil do processo do negócio permite identificar as diferentes 
oportunidades e focar os esforços nos pontos em que o ganho será maior. 
Com profissionais bem-preparados e motivados, é possível abordar o 
problema estrategicamente e, em pouco tempo, criar planos de ação, 
oportunidades incrementais e oportunidades mais estruturantes ou disruptivas. 
Aqui, na Innovatech, os projetos são geralmente identificados por duas 
perspectivas: uma de curto prazo, que devem garantir otimizações rápidas de 
processos e capturas de ganhos em competitividade e uma perspectiva de médio 
e longo prazo, que deve projetar a eficiência e garantir a competitividade do 
negócio no futuro. 
No curto prazo, olhamos o processo como um todo e atacamos as 
oportunidades de rápida implementação que vão gerar mais valor para o 
negócio. As iniciativas têm ciclos curtos de implantação e, normalmente, são 
monitoradas por planos de ação bem executados. A experiência da Innovatech 
com a gestão diária de importantes ativos do agronegócio brasileiro faz com que 
a identificação e implementação dessas ações seja clara, rápida e eficiente. 
Paralelamente às iniciativas de curto prazo, a perspectiva de médio e 
longo prazo deve ser estruturada e é recomendável que se inicie projetos de 
redução de custo mais estruturantes, que chamamos de projetos incrementais e 
disruptivos. Esses projetos devem evolucionar a operação e têm por objetivo não 
só garantir a sobrevivência imediata, mas a competitividade futura do negócio. 
Com maior complexidade, os projetos incrementais e disruptivos usam 
novas tecnologias, ferramentas e processos para estabelecer novos patamares 
de excelência para o negócio. Normalmente são realizados de forma paralela à 
operação, com metodologias de gerenciamento próprias e mais completas. 
Vivemos agora um momento de preocupação generalizada com os custos 
e otimização dos processos e sabemos que a sobrevivência imediata de diversos 
negócios depende da eficácia das iniciativas de otimização de seus recursos, 
direcionando ao sucesso e sustentabilidade empresarial. 
 
 
14 
 
No entanto, quando olhamos de forma mais ampla para o ambiente, 
vemos que, na prática, os negócios de sucesso sempre foram os que 
mantiveram atenção
permanente com os custos. 
Em outros momentos, talvez tenhamos visto a otimização e redução de 
custos como um ingrediente da excelência operacional. Mas o fato é que custos 
otimizados sempre foram um importante componente de um negócio de 
sucesso. E o momento em que vivemos transformou esse componente de 
sucesso em um fator-chave de sobrevivência.4 
3.3 A importância do controle de custos no agronegócio 
O dólar atinge patamares que há muitos anos não alcançava, a economia 
passa por um processo de desaceleração e o desemprego está com índices 
acima dos 7,5%, este que só tivemos em 2009. O país está sem dinheiro e sem 
credibilidade, o que contribuiu para que as agências de classificação retirassem 
o seu selo de bom pagador. 
Diante de tudo o que está acontecendo, estamos nos igualando à pré-
industrialização da década de 40, com a economia brasileira chegando ao fim de 
um ciclo, deixando um rastro de incertezas e preocupações em todos os setores 
da economia e, sem termos clareza sobre o que virá. 
Contudo, ao contrário dos demais setores da economia, o agronegócio 
caminha na contramão da crise pela qual estamos passando. Atualmente, o setor 
é responsável por 44% do total das exportações, 23% do PIB e 27% dos 
empregos formais, tornando-se, nos últimos anos, o sustentáculo da balança 
comercial. Na safra 2014/2015, ultrapassamos 208 milhões de toneladas e para 
a safra 2015/2016, espera-se um aumento de mais de 2% na produção, fazendo 
com que tenhamos um novo recorde, segundo a Companhia Nacional de 
Abastecimento (CONAB). 
Entretanto, mesmo com as safras recordes e sendo o responsável por 
grande parte do PIB Brasileiro, o agronegócio tem sentindo os efeitos 
 
4 Extraído do link: www.inflor.com.br 
 
 
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ocasionados pela crise. Entre eles, o aumento de juros nas linhas de crédito, do 
preço dos insumos (fertilizantes e defensivos), do valor da energia elétrica e dos 
combustíveis, o que onera os gastos com a atividade. Contudo, por mais que ela 
ainda apresente lucros, no decorrer das safras ela pode vir a fracassar, caso falte 
planejamento e controle. 
Notamos que os produtores estão fazendo suas atividades agrícolas de 
maneira muito semelhante - principalmente no que diz respeito a métodos de 
semeadura, cultivares, épocas de cultivo e colheita - porém, percebemos uma 
grande oscilação na produtividade, que ocasiona uma diferença significante nos 
valores gastos, estes que deveriam se refletir diretamente na produção. 
Contudo, isso não tem acontecido, pois o produtor gasta mais, mas sem obter 
aumento de produtividade. 
A real diferença está na eficiência no controle de custos, pois como 
comentamos, o aumento de gastos não está diretamente relacionado ao 
aumento da produtividade. Diante desse cenário, onde a economia passa por 
um período de total instabilidade, fica cada vez mais evidente a importância do 
controle dos custos. 
Nesse sentido, para tornar a atividade ainda mais lucrativa, devemos 
controlar e melhorar a eficiência dos custos. Para tanto, a tomada de decisão 
deve ser feita através de dados precisos, porque muitas vezes para enxugar 
custos acabamos esquecendo da recomendação da análise de solo e, 
consequentemente diminuímos custos que podem estar diretamente ligados à 
produtividade, como por exemplo, os fertilizantes. 
Diante das informações, surgem os questionamentos. Quais são os 
parâmetros corretos dessa análise? É vantajoso esse tipo de redução em tempos 
de cotação do grão acompanhando o aumento do dólar? 
Para responder a essas e a outras tantas perguntas, é preciso conhecer 
seu negócio, saber qual margem está deixando e se o lucro paga os 
investimentos feitos. Muitas vezes, por falta de conhecimento do negócio como 
um todo, o gestor falha na tomada de decisão, ou por achar que está 
capitalizado, faz um investimento não tão necessário. Essa análise superficial do 
negócio pode penalizar a atividade. 
 
 
16 
 
A economia estando estável, as ações a serem tomadas tornam-se mais 
previsíveis, mas em momentos de instabilidade cada novo investimento deve ser 
muito bem analisado, com projeção de impacto de cada desembolso nas contas 
e na atividade. 
Nesse contexto, em quem podemos apostar: em quem não está 
investindo? Na empresa mais capitalizada? Aquele que tem retorno sobre o 
investimento? Que tem um bom lucro líquido? Sem dúvida, é necessário enxugar 
sem gerar queda de receita, investir com segurança e controlar o endividamento. 
Porém, aqueles que tiverem um gerenciamento das suas atividades e, 
sobretudo um controle de seus custos, permanecerão na atividade, crescendo e 
se fortalecendo mesmo em meio à crise geral, pois os bem assessorados se 
recusam a fazer parte da crise e continuam aperfeiçoando suas técnicas. 
Nós da Safras & Cifras, ao longo dos últimos tempos, temos 
acompanhado as evoluções do agronegócio e o desenvolvimento de novas 
tecnologias, que proporcionam melhorias na qualidade e na produção agrícola, 
mas que em contrapartida, ocasiona o aumento dos custos de produção. Com a 
inflação em alta e o custo dos insumos mais elevado, a margem do resultado fica 
mais curta. 
Sabemos que essas mudanças exigem dos produtores rurais um 
conhecimento cada vez mais profundo do seu negócio e, consequentemente, um 
aprimoramento na gestão de custos e controle de suas atividades. 
 Por isso, um dos nossos objetivos é contribuir para que os produtores 
sejam mais eficientes e se atentem somente para investimentos necessários, 
pois manter o caixa positivo e sob controle é a decisão mais sensata para 
períodos de incertezas.5 
 
5 Extraído do link:www.portaldoagronegocio.com.br 
 
 
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4 INDICADORES ECONÔMICOS E FINANCEIROS 
Fonte: www.123rf.com 
4.1 Os Principais Indicadores de Investimento da Análise Financeira 
Podemos facilmente perceber no nosso cenário econômico, uma postura 
das empresas, cada vez mais competitiva. Buscando sobreviver em mercado 
instável, onde apenas vender não é o bastante, é preciso oferecer valor. 
Para isso, muitas empresas se utilizam de uma controladoria eficaz, capaz 
de gerenciar cada recurso investido, assim trabalham com redução de custos, 
planejamento administrativo, econômico e tributário, revisão de controle e da 
estrutura de produção, enfim é preciso gerenciar cada variável que interfere 
diretamente e indiretamente nas atividades da empresa. 
É neste ambiente economicamente instável, onde vemos também a 
tecnologia mudando a maneira de empreender, e com a informação na palma da 
mão, que nos deparamos com um dos instrumentos mais importantes no 
processo de gerenciamento econômico-financeiro, e uma grande ferramenta de 
tomada de decisão, a análise das demonstrações contábeis, ou mais conhecida 
como análise financeira. 
 
 
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A análise das demonstrações contábeis de uma empresa, incide sobre os 
dados financeiros disponíveis nos relatórios contábeis, emitidos 
temporariamente. Os principais relatórios utilizados para a análise são o balanço 
patrimonial e a demonstração do resultado do exercício ou DRE. O objetivo é 
extrair informações dessas demonstrações para auxiliar os gestores ou 
investidores, na tomada de decisões. 
Esse processo de obter informações sobre as demonstrações contábeis, 
tem o objetivo de avaliar a situação da empresa em todos os seus aspectos 
econômicos. Assim, podemos avaliar as decisões que foram tomadas pelos 
administradores na empresa, e detectar os pontos fortes e fracos do processo 
operacional da companhia. E com isso propor alternativas futuras para os 
gestores, fornecendo subsídios para
o planejamento financeiro e a controladoria. 
 
1. ÍNDICES DE LIQUIDEZ 
Esses índices evidenciam a situação financeira da empresa, ou seja, a 
capacidade de a empresa pagar suas dívidas. 
Liquidez Corrente (LC) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro e 
bens disponíveis, para pagar suas dívidas no curto prazo (próximo exercício). 
Basicamente, a interpretação desse índice é “quanto maior, melhor”. Porém, se 
analisarmos esse índice isoladamente, não poderemos afirmar se a liquidez 
corrente é boa ou ruim, já que tudo depende dos processos da empresa e do 
tipo de atividade exercida por ela.LC = AC / PC. 
LC = Liquidez corrente 
AC = Ativo Circulante 
PC = Passivo Circulante 
Liquidez Seca (LS) – Indica quanto a empresa consegue pagar das suas 
dívidas desconsiderando os seus estoques, que podem ser obsoletos, não 
condizentes com a realidade dos saldos apresentados no balanço. Nesse caso, 
retira-se do ativo circulante a conta estoque. A interpretação do índice de liquidez 
seca é, “quanto maior, melhor”. 
LS = (AC - Est) / PC 
LS = Liquidez Seca 
 
 
19 
 
AC = Ativo Circulante 
Est = Estoques 
PC = Passivo Circulante 
Liquidez Imediata (LI) – Este índice indica, em determinado momento, a 
capacidade de pagamento das dívidas da empresa de forma imediata. Quanto a 
empresa consegue pagar das suas dívidas, com o que possui em 
disponibilidades (caixa, banco e aplicações financeiras de liquidez imediata). 
LI = Disponibilidades / PC 
LI = Liquidez Imediata 
PC = Passivo Circulante 
Liquidez Geral (LG) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens 
e direitos realizáveis a curto e longo prazos, para pagar todas as suas dívidas 
(passivo exigível), caso a empresa fosse parar suas atividades naquele 
momento. A interpretação desse índice é no sentido de “quanto maior, melhor”, 
mantidos constantes os demais fatores. 
LG= (AC + ANC) / (PC + PNC) 
LG = Liquidez Geral 
AC = Ativo Circulante 
ANC = Ativo Não Circulante 
PC = Passivo Circulante 
PNC = Passivo Não Circulante 
 
2. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO 
Esses índices apresentam as fontes de capitação de fundos, revela o grau 
de endividamento da empresa, e procura retratar a posição do capital 
próprio, o PL. O endividamento está relacionado as decisões estratégicas 
da empresa, envolvido nas decisões financeiras de investimentos, 
financiamento e distribuição de dividendos. 
 
Participação de Capitais de Terceiros (PCT) - Este índice indica o 
percentual de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, 
retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. 
 
 
20 
 
A interpretação isolada desse índice, cujo objetivo é avaliar o risco da 
empresa, é no sentido de que “quanto maior, pior”. Entretanto, para a 
empresa, pode ocorrer que o endividamento lhe permita meios de 
alcançar a competitividade no setor em que atua, obtendo melhores 
ganhos. 
PCT= PL / (PC + PNC) 
PCT = Participação de Capitais de Terceiros 
PC = Passivo Circulante 
PNC = Passivo Não Circulante 
PL = Patrimônio Líquido 
 
Composição do Endividamento (CE) – conforme afirma José Pereira da 
Silva em seu livro Análise financeira das empresas 10 ed. (2010, p. 267), a CE 
Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, 
as Obrigações a Curto Prazo comparadas com as obrigações totais. Podemos 
interpretar isoladamente esse índice como “quanto maior, pior”. Ou seja, se a 
dívida é muito elevada, e se está concentrada no curto prazo, a situação é 
extrema, pois percebemos uma pressão pela liquidação dos débitos. 
CE= PC / (PC + PNC) 
CE = Composição do Endividamento 
PC = Passivo Circulante 
PNC = Passivo Não Circulante 
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) – Esse índice indica quanto do 
Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o 
quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio 
Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos 
de terceiros para manutenção dos negócios. 
IPL = AP / PL 
AP = Ativo Permanente 
PL = Patrimônio Líquido 
 
3. ÍNDICES DE RENTABILIDADE 
 
 
21 
 
O lucro é o objetivo principal do empresário e uma maneira de avaliar um 
empreendimento. A avaliação do retorno financeiro da empresa objetiva 
evidenciar a rentabilidade sobre o capital investido e verificar se a 
empresa está obtendo sucesso econômico. 
Retorno sobre Investimento (ROI) – Do inglês Return on investment, 
também conhecido como taxa de retorno, indica o lucro que a empresa 
propicia em relação aos investimentos. Ou seja, é a relação entre a 
quantidade de dinheiro investido em uma empresa e a quantidade de 
dinheiro ganho. O ROI determina o retorno lucrativo (ou não) que uma 
determinada empresa pode gerar. ROI= LL / (AC + ANC). 
ROI = Retorno sobre Investimento 
LL = Lucro líquido 
AC = Ativo Circulante 
ANC = Ativo Não Circulante 
Retorno sobre o Patrimônio (ROE) – Do inglês Return On Equity, o ROE 
é um índice que mede quanto de lucro uma empresa gera em relação aos 
investimentos dos acionistas ou proprietários da empresa. O ROE mede 
a capacidade de rentabilidade de uma empresa. O lucro é o objetivo do 
investidor pelo risco do negócio. Assim, quanto maior o retorno, melhor. 
ROE = LL / PL 
ROE = Retorno sobre o Patrimônio Líquido 
LL = Lucro líquido 
PL = Patrimônio Líquido 
 
Podemos perceber o quanto é importante conhecer os principais 
indicadores financeiros para a análise, antes de qualquer planejamento, 
investimento e tomada de decisões dentro de uma organização. Porém, analisar 
isoladamente os índices pode causar equívocos quanto a sua interpretação, 
assim é preciso conhecer profundamente sobre a atividade da empresa e sobre 
os motivos que levaram aos saldos apresentados nos relatórios contábeis.6 
 
6 Extraído do link: contadores.cnt.br 
 
 
22 
 
5 GESTÃO DE CUSTOS 
Muitos sabem que a chave para o sucesso de uma empresa está em 
conhecer bem o seu próprio negócio e não deixar cuidados primordiais, como a 
gestão de custos, nas mãos de terceiros. Isso porque administrar e controlar os 
custos gerados na produção e na comercialização de serviços e produtos 
proporciona ao gestor o conhecimento do quanto se foi investido e do valor a ser 
estipulado no preço final. 
 
Fonte:www.amcconsult.com.br 
Esse domínio auxilia no planejamento, na tomada de decisões e no bom 
gerenciamento financeiro. Portanto, quando a empresa realiza uma gestão de 
custos ineficiente, os valores estipulados podem não condizer com a realidade, 
podendo prejudicar as margens de lucro, o volume de vendas e até mesmo a 
sobrevivência da empresa. 
Contudo, embora esse assunto seja de grande importância, muitas 
empresas não aplicam o conceito de gestão de custos e deixam apenas no papel 
o que poderia ser a resposta para muitos problemas — e até mesmo para muitas 
oportunidades. Para não correr esse risco, continue lendo este post e descubra 
qual é a real importância de uma gestão de custos para o seu empreendimento! 
 
 
23 
 
5.1 O que é gestão de custos? 
Todo empresário sonha em tornar seu negócio sólido e longínquo — e 
essa missão está diretamente atrelada à forma como a empresa é dirigida. Isso 
envolve gestão de negócios, gestão de custos e resultados, e outros pontos 
importantes, como o controle de estoque. Porém, antes de qualquer definição, é 
preciso basicamente, todos os investimentos que uma empresa precisa fazer 
para realizar as suas atividades — seja criar um produto ou oferecer um serviço 
— são chamados de custos. Nessa definição
enquadram-se os insumos, a 
matéria-prima, a mão de obra, os equipamentos etc., portanto, sem os valores 
que compõem esses recursos é impossível dar início ou continuidade às vendas. 
Em geral, quando uma empresa quer aumentar a quantidade da 
produção, os custos também sofrem um aumento. Nesse sentido, a 
contabilidade de custos é a ferramenta que subsidia a gestão e se constitui como 
uma das fontes mais eficazes e eficientes de informação para o gestor. Afinal, 
conhecer melhor os custos é uma questão de sobrevivência no mercado. 
Para fazer a gestão de custos, o ideal é que seja utilizada uma planilha de 
fluxo de caixa. Com essa ferramenta em mãos, gestores podem lançar entradas 
e saídas, verificar as contas a pagar, e, dessa forma, analisar como está a 
situação financeira da empresa e qual é a melhor forma de atingir os resultados 
esperados. 
5.2 Quais são os objetivos da gestão de custos? 
Como a formação do preço de venda do produto ou do serviço está 
diretamente atrelada à apuração dos custos e das despesas, o conhecimento e 
o domínio das técnicas de apuração de custos são fundamentais para uma 
gestão eficaz e eficiente. Diante disso, os principais objetivos da gestão de 
custos são: 
 fornecer informações sobre o rendimento e o desempenho de diversas 
atividades da empresa; 
 auxiliar no controle, planejamento e desenvolvimento das operações; 
 
 
24 
 
 fornecer informações que possam subsidiar a tomada de decisões. 
5.3 Quais são os benefícios da gestão de custos? 
A boa administração de qualquer empreendimento demanda muito mais 
do que aumentar a receita. A continuidade da conversão de vendas em receitas 
a longo prazo deve estar sempre aliada a uma correta gestão de custos, mesmo 
antes de aumentar as vendas — principalmente diante de um mercado cada vez 
mais competitivo. 
Nesse sentido, o encarecimento de insumos, matérias-primas, mão de 
obra, custos fixos e outras variáveis pode afetar — e muito — o bom andamento 
de um empreendimento. Por isso, veja a seguir alguns dos benefícios que podem 
ser atrelados a uma boa gestão de custos. 
-Diminuição dos riscos do negócio 
Muitas empresas fecham suas portas pelo simples fato de não 
conhecerem a quantidade de custos e diminuírem a lucratividade. Por isso, se a 
empresa mantém em dia os registros dos seus custos, certamente saberá qual 
sua realidade financeira, uma vez que nem sempre um faturamento alto é 
sinônimo de negócio saudável. 
É possível também fazer a empresa crescer continuamente sem sofrer os 
riscos de tentar alcançar um objetivo ainda inalcançável, pois, com uma análise 
correta da atual situação da empresa, os riscos são diminuídos, e as metas, 
alcançadas. 
-Precificação e competitividade 
A precificação está atrelada ao mercado consumidor e às boas ofertas. 
Então, para diminuir os custos da produção, é preciso dar atenção aos custos 
variáveis, como insumos, comissões e mão de obra. Contudo, é preciso ainda 
ficar atento à qualidade, uma vez que, como sabemos, diminuir a produção nem 
sempre garante aumento o da receita. 
A gestão de custos também permite escolher o método ideal para fazer a 
precificação, evitando que a empresa tenha problemas futuros. Isso porque, 
muitas vezes, um método inadequado pode informar que o lucro será x, 
 
 
25 
 
enquanto, na prática, o lucro real é y — ou seja, a empresa pode não ganhar o 
valor previsto. 
 
Como detalhar os custos do negócio? 
 
É preciso ter claramente estabelecido que os custos se dividem em 2 
tipos: 
 
 custos variáveis: todos os materiais e insumos, ou seja, tudo que é 
consumido para criar um produto ou prestar um serviço. Esse tipo de 
custo pode variar de acordo com a época ou outros fatores. Por exemplo, 
os impostos sobre mercadorias, época de safra e comissão de 
vendedores; 
 custos fixos: gastos rotineiros, como os decorrentes de fornecedores, 
funcionários e pagamentos de contas. Em outras palavras, são todas as 
despesas mensais que a empresa precisa para funcionar, mesmo que 
não haja vendas. 
Após o levantamento dos custos fixos e variáveis, é recomendado que se 
faça um registro de todos os gastos. Só assim é possível identificar os 
investimentos desnecessários e outros que mereçam maior atenção, como os 
que demandam um maior volume de vendas ou qualidade. 
Outra opção que também pode surtir efeitos positivos é o estabelecimento 
de um calendário ou uma tabela de metas mensais, que pode auxiliar no controle 
de gastos fixos e variáveis. 
 
O que é uma boa gestão de custos? 
 
Sem dúvida, controlar os custos dos negócios é uma medida essencial 
para garantir a manutenção da saúde organizacional de uma empresa. E quanto 
é realizado de forma errônea, esse controle interfere diretamente nos resultados, 
implicando diretamente na queda da produtividade e do faturamento. 
 
 
26 
 
Um bom controle de custos está diretamente atrelado à disciplina. Se a 
equipe responsável pelo levantamento não tem a capacidade requerida para 
realizar as devidas análises constantes e os procedimentos financeiros 
necessários, provavelmente os resultados não serão os melhores — e, 
consequentemente, ficará mais difícil visualizar qual é o ponto que merece maior 
atenção do gestor quanto ao próprio gerenciamento dos custos. 
5.4 Quais são os principais erros cometidos na gestão de custos? 
Não saber o valor dos estoques 
Muitos empreendedores se esquecem de que, assim como o caixa é 
responsável pelo fluxo de recursos, o estoque é o que origina todo o dinheiro 
necessário para a realização das atividades. Por isso, os produtos estocados 
devem sempre ser contabilizados, e a depreciação deve ser considerada na 
formação dos preços de venda, bem como nos resultados da companhia. 
Nesse sentido, o controle de estoque poderá ser de grande auxílio, já que, 
dessa forma, será possível ter um controle de tudo o que há em estoque e do 
que precisa ser reposto. Quando não há esse tipo de controle, é muito comum 
as empresas terem perdas significativas de produtos, ou ainda deixarem de 
vender algo por estar em falta. 
-Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo 
Em alguns casos, a rotina operacional veda os olhos de muitos 
empreendedores, que acabam se esquecendo de calcular o retorno que o 
negócio está tendo financeiramente. E essa informação é imprescindível para 
saber como anda a saúde da empresa, e se é possível realizar novos 
investimentos. 
É importante, portanto, que o controle de fluxo de caixa seja feito 
corretamente; assim é possível alinhar as entradas do caixa com a gestão de 
custos que a empresa teve em determinado período. 
-Não calcular o custo e o preço de venda dos produtos e serviços 
Se o custo para fazer um produto ou prestar um serviço está sendo inferior 
ao preço de venda, é hora de rever e calcular onde está o erro, uma vez que isso 
 
 
27 
 
pode levar o negócio à falência. É preciso, no mínimo, que o custo de produção 
seja igual àquele utilizado para produzi-lo ou prestá-lo. 
-Falta de investimentos em tecnologia 
Para que a gestão de custo seja feita de maneira adequada e que os 
cálculos sejam feitos corretamente, o gestor pode (e deve) contar com a ajuda 
da tecnologia. Isso porque a administração feita de maneira tradicional já não é 
mais viável, já que, além de fazer com que você perca tempo anotando, 
conferindo e contando todos os dados, ela não é confiável o suficiente. 
 
Fonte: www.comomontar.com.br 
Portanto, apostar em ferramentas tecnológicas, como os sistemas de 
gestão, é a melhor alternativa. Isso vai acelerar todo o procedimento, já que será 
necessário apenas lançar os dados e conferir os
resultados. E esses softwares 
são armazenados de forma segura, garantindo que todos os seus dados fiquem 
bem protegidos. 
Agora você pode entender como a gestão de custos é realmente 
importante para que o seu negócio cresça saudável; contudo, além disso, você 
também precisa saber qual é a situação atual do seu negócio. Então, aproveite 
para ler mais sobre o assunto e aprenda a analisar melhor a saúde financeira da 
sua empresa! 
 
 
28 
 
5.5 Gerenciar uma empresa é uma sucessão de desafios. Todos os dias, 
são várias tarefas que se acumulam e acontecem simultaneamente. 
Gerenciar uma empresa é uma sucessão de desafios. Todos os dias, são 
várias tarefas que se acumulam e acontecem simultaneamente. 
E, não raro, empreendedores se veem perdendo o controle do volante 
empresarial. 
Quase como naquele clássico filme da década de 80, Velocidade Máxima, 
a empresa se transforma em um ônibus em alta velocidade e que, a qualquer 
momento, pode causar uma catástrofe: falência. 
Para evitar uma tragédia, seguindo na metáfora do filme, é preciso 
desarmar a bomba e, então, pisar no freio na hora certa. 
Na sua empresa, a bomba é o fluxo financeiro e o freio que pode salvar a 
sua vida e de seus empregados tem um nome que assusta alguns, embora seja 
relativamente fácil de entender: é a Gestão de Custos. 
Neste artigo, você irá aprender como tomar as rédeas de novo da sua 
empresa. 
Iremos desvendar os segredos da Gestão de Custos e entender porque 
ela é tão importante. Mas, assim que terminar de ler, não deixe para depois. 
Comece imediatamente a implementar essas estratégias pois, os 
resultados virão com mais rapidez. 
A gestão de custos é o gerenciamento inteligente dos gastos de uma 
empresa. 
Todas as companhias e empreendimentos possuem custos e eles podem 
ser bem feitos ou não. 
Uma Gestão de Custos eficiente permite ao empreendedor identificar 
oportunidades de investimento, aumentar a margem de lucro, tomar decisões 
estratégicas mais conscientemente, além de dar mais segurança no 
desempenho da empresa. 
 
 
 
29 
 
Fonte: www.qrs.com.br 
Por outro lado, deixar de fazer esse controle é o mesmo que andar no 
escuro. E, não se engane, isso é muito mais comum do que parece. 
Esse é o primeiro passo para uma boa gestão de custos: levantamento e 
análise de todos os custos da empresa. Se você é um desses, pode estar 
perdendo grandes oportunidades. Mas, fique conosco, as próximas dicas vão lhe 
ajudar. 
5.6 Conhecendo o tamanho do problema (para achar a solução certa) 
Muitos empreendedores possuem inúmeros talentos, como capacidade 
de inovar, de liderança e de inspirar parceiros, mas negligenciam aspectos 
básicos como a contabilidade da empresa. 
Conhecer seu negócio a fundo não é apenas recomendável, como 
essencial para conseguir extrair o máximo de sua empresa e alcançar os 
melhores resultados. 
Esse é o primeiro passo para uma boa gestão de custos: levantamento e 
análise de todos os custos da empresa. 
Tudo o que for gasto precisa ser identificado, compreendido e registrado. 
Gastos rotineiros e gastos sazonais, nada pode ficar de fora. 
 
 
30 
 
Esse pente fino vai permitir a você encontrar os pontos fortes e fracos de 
sua empresa. 
Saber onde está sua fonte de renda principal, assim como os lugares em 
que é preciso diminuir os gastos. 
5.7 Planilhas para que lhe quero 
Agora que você já fez um extenso e detalhado levantamento dos custos 
é hora de transformar essas informações em dados. 
Você sabe a diferença entre informação e dado? As informações são 
apenas fatos, enquanto os dados possuem um significado específico e 
compreensível para quem vai tomar decisões. 
Saber quanto uma floricultura gasta de água por mês é importante, mas 
relacionar isso com o número de flores que são produzidas nesse mesmo 
período de tempo ajuda a entender melhor o preço daquele produto. 
Esse deve ser seu foco principal, compreender como os custos da sua 
empresa impactam na construção do preço do produto ou serviço que você 
oferece. 
Sem ter isso na ponta do lápis fica fácil fugir da realidade na hora de 
estabelecer um preço ou, pior, estar vendendo e, mesmo assim, tendo prejuízo. 
Por isso, as planilhas são essenciais para tornar as informações coletadas 
em dados que ajudem na tomada de decisão dos gestores. Seja o mais 
detalhista possível. 
5.8 Contabilidade, gestão de custos e gestão financeira 
Podemos dizer que o levantamento realizado é a contabilidade dos custos 
da empresa. 
O passo seguinte, em que tudo é colocado na planilha e decisões 
estratégicas são tomadas com base naquele banco de dados é a Gestão de 
Custos. 
 
 
31 
 
A próxima etapa, entender como isso impacta na sua margem de lucro e, 
inclusive, nas decisões estratégicas da sua empresa como um todo é a Gestão 
Financeira. 
Ou seja, entender que comprar um pacote de copos plásticos para seus 
funcionários é muito mais custoso do que dar uma caneca para cada um de 
brinde de final de ano pode, em última instância, interferir na sua capacidade de 
abrir uma filial ou não. 
 
Fonte: www.faycontabilidade.com.br 
Evidentemente esse é um exemplo exagerado, mas é só uma forma de 
lhe mostrar como tudo em uma empresa está interligado e quanto mais as 
decisões forem tomadas de forma motivada e menos sem fundamento, maiores 
são as chances de sucesso. 
5.9 Análise SWOT 
Você sabe o que é Análise SWOT? É uma ferramenta de gerenciamento 
que também pode ser usada na Gestão de Custos. 
A palavra é uma sigla para Strengths, Weaknesses Opportunities e 
Threats ou seja Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. 
 
 
32 
 
Para realizar esse tipo de análise você precisa ter feito seu levantamento 
de custos e entender como ele se relaciona com esses aspectos destacados 
pela análise no contexto da sua empresa. 
Em outras palavras, entender como um custo pode, se melhor trabalhado 
para se transformar em uma oportunidade de melhoria para sua empresa. 
Essas divisões são ótimas formas de organizar o cenário e entender 
melhor que caminhos seguir. 
Porém, não existe fórmula mágica. A Gestão de Custos é um trabalho 
muito importante, que pode trazer resultados incríveis, mas também que exige 
muito esforço de dedicação. 
 
Os erros mais comuns 
Se você entendeu a importância da gestão de custos, já deve estar se 
perguntando: mas quais são os cuidados que eu preciso tomar? 
Quais são os erros mais comuns cometidos? Tudo bem, vamos passar a 
eles agora. 
Jogo: lucro ou prejuízo? 
Vamos deixar para você um desafio agora. Escolha um por um os 
produtos e/ou serviços que sua empresa oferece, faça uma lista com quatro 
colunas. 
Na primeira, coloque o nome. Na segunda, coloque o preço de venda. 
Salte a terceira e, na quarta, escreva apenas se aquele item lhe dá lucro ou 
prejuízo. 
Quão difícil é essa tarefa para você? Quanto mais fácil for, possivelmente, 
mais você conhece seu negócio. Muitos empresários não sabem dizer isso 
daquilo que vendem. 
Como já dissemos, simplesmente se preocupam com o valor no final do 
mês. Se o caixa fecha no vermelho, a solução é vender mais. 
Se está no azul, problema nenhum. Pode ser um resultado muito 
enganoso porque o vermelho pode ser culpa de um gasto desnecessário não 
identificado e o azul pode, inclusive, estar aquém do que a empresa pode 
realmente faturar. 
 
 
33 
 
Então, já descobriu o que colocar na terceira coluna do nosso jogo? Isso 
mesmo: os custos. 
Com a lista de todos os seus produtos e/ou serviços na mão, vá em busca 
de identificar individualizadamente os custos de cada item. 
Com essa coluna preenchida, poderá preencher
a quarta com facilidade. 
A partir disso, basta adequar os preços de modo a eliminar os prejuízos. 
Não se esqueça dos estoques e da manutenção 
Essa é uma dica mais avançada na gestão de custos. Estoque é 
investimento feito que está parado até que seja vendido. 
Enquanto ele está parado, você sabe muito bem, seu valor deprecia. Essa 
depreciação tem que ser considerada também como custo. 
Além, claro, dos custos rotineiros para manter, no caso de produtos, 
aquele montante ali. Muitos empreendedores se esquecem desse detalhe na 
Gestão de Custos: estoque parado é dinheiro sendo gasto. 
Além dos estoques, esteja atendo à manutenção dos seus equipamentos. 
Ou seja, não basta contabilizar os custos na hora de comprar uma máquina nova 
ou contratar um novo funcionário. 
Esse equipamento vai precisar de um reparo, assim como um funcionário 
eficiente precisa estar sempre se reciclando e aperfeiçoando seus 
conhecimentos. 
Tudo isso precisa ser contabilizado e deve entrar na conta no momento 
de tomada de decisão. 
A Gestão de Custos precisa ser, portanto, algo pensado tanto no curto 
prazo como no médio prazo e, inclusive, no longuíssimo. 
Afinal, tudo isso está intercalado, sem uma gestão eficiente no presente, 
o futuro da empresa pode estar comprometido. 
 
Disciplina, detalhamento e atualização 
 
Para finalizar, guarde essas três palavras desse entretítulo com você: 
disciplina, detalhamento e atualização. 
 
 
34 
 
Uma boa gestão de custos precisa ser assim, muito minuciosa, estar 
sempre com as informações em dia e não abrir exceções para nenhum gasto. 
Viu só como a Gestão de Custos pode ajudar – e muito! – você a assumir 
de novo o controle da sua empresa?7 
6 OPORTUNIDADES E ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS 
NO AGRONEGÓCIO 
Gestão do Agronegócio: como produzir mais reduzindo os custos? 
As previsões mais otimistas demonstram que a produção nos campos da 
avicultura, grãos e outros alimentos vem aumentando exponencialmente e as 
expectativas são animadoras. 
O crescimento desses e outros setores não pode mais ser atribuído a 
fatores como as condições climáticas, mas, sim, à gestão, que desenvolve 
processos eficientes para produzir mais, gastando menos. 
A gestão do agronegócio adequada tem o intuito de estabelecer práticas 
para facilitar a execução de tarefas. Para ajudar na tomada de decisões, técnicas 
e equipamentos foram desenvolvidos e aumentam a competitividade do setor. 
Atualmente, os produtores rurais precisam conhecer a fundo o seu campo de 
atuação, bem como o uso de técnicas avançadas de cultivo, criação, manejo e 
tecnologias direcionadas ao agronegócio. 
Alguns pontos são de grande importância e devem ser encarados de 
forma positiva pelos produtores. No post de hoje, veja quais são eles. 
6.1 Aprofundar os conhecimentos na agricultura de precisão 
Trata-se de um processo que centraliza as decisões e utiliza de recursos 
tecnológicos para isso. Entre as ferramentas utilizadas estão drones, GPS, 
controladores de aplicação e análises de solo, etc. O intuito é gerir o campo de 
produção de maneira exata, de forma que sejam aplicados os insumos, mão de 
 
7 Extraído do link: saiadolugar.com.br 
 
 
35 
 
obra e demais recursos conforme a necessidade, evitando desperdícios e 
gerando aumento de produtividade. 
 
Fonte: tiagofrancetto.blogspot.com.br 
A finalidade é otimizar os sistemas que fazem parte da agricultura, 
especialmente o manejo produtivo e demais pontos que envolvam as operações. 
A agricultura de precisão gera um conhecimento maior da atividade, facilitando 
para que o produtor tome decisões positivas, e que geram um aumento da 
produtividade. 
 
Diversificar a alimentação 
Uma pesquisa conduzida pela Associação Gaúcha de Avicultura e do 
Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas (Asgav/Sipargs) apontou que o milho 
e soja representam 60% do custo dos avicultores do Sul. Como alternativa, 
novos alimentos têm sido introduzidos na ração, a exemplo do trigo, cujos 
subprodutos do seu processamento são destinados à alimentação animal, em 
especial o farelo de trigo e o “triguilho”. O alimento mostrou ótima composição 
química e valor nutricional, apresentando valor menor que o milho, sobretudo no 
inverno. 
 
 
36 
 
Outro alimento que pode fazer parte da ração é o sorgo, desde que sejam 
inclusos ingredientes com pigmentos carotenoides ou xantofilicos, una vez que 
ele afeta a pigmentação da pele das aves. Por oferecer menos energia 
metabolizável que o milho, o sorgo é indicado quando seu valor representa até 
90% do total do milho. 
 
Consumo consciente de água e energia 
O manejo correto dos recursos hídricos, cuidados com a captação, 
tratamento, reutilização, armazenamento e consumo reduzem os custos e 
dinamizam a produção. Na avicultura, por exemplo, o uso adequado da água 
impacta no desempenho das aves, reduz custos com alimentos, medicamentos, 
climatização, entre outros pontos interessantes para o processo produtivo. 
O mesmo vale para os recursos energéticos, sendo indispensável a 
adoção de equipamentos com eficiência energética, bem como o emprego de 
práticas de gestão de energias na granja, visando viabilizar a sustentabilidade 
na produção. Painéis fotovoltaicos e biodigestores que produzem energia a partir 
do esterco das aves são algumas das práticas interessantes para o negócio. 
 
Adotar um software de gestão do agronegócio 
A tecnologia tem sido uma aliada da agricultura moderna. Entre inúmeras 
possibilidades está a utilização de sistemas de gestão agrícola que ofereçam 
controle dos processos da lavoura, na criação de animais e demais atividades 
ligadas ao campo. As ferramentas de gestão agrícola permitem otimizar, entre 
outras possibilidades: 
 O uso de equipamentos e insumos; 
 Combustível; 
 O intervalo para as aplicações de fertilizantes e defensivos; 
 Os horários de alimentação 
 Agendamento de abates. 
 
 
 
37 
 
Os softwares apresentam funcionalidades que auxiliam o produtor, 
proporcionando a integração com diferentes setores, bem como o controle da 
comercialização dos produtos e animais. Em linhas gerais, o sistema de gestão 
otimiza os processos e fornece a base para um bom planejamento. 
 
Monitorar dados 
Monitorar dados na avicultura, por exemplo, permite a alimentação 
eficiente, determinante para a redução de gastos, uma vez que ela pode 
representar até 70% do custo de produção. É possível identificar quais fases 
demandam mais ração e a medicação adequada e, assim, separar os animais 
em grupos de acordo com a necessidade da produção. 
 
Dinamizar o setor de logística 
Entre os fatores que exigem preocupação é a questão da logística, uma 
vez que ela se refere ao armazenamento, comercialização e transporte da 
produção. O produtor precisa traçar uma estratégia tanto para o pico de 
produção quanto para os momentos em que os níveis diminuem, a fim de ter o 
melhor aproveitamento dos recursos que dispõe. 
Algumas técnicas e sistemas proporcionam resultados eficientes e 
efetivos para o agronegócio, o que contribui para aumentar a lucratividade e 
evitar desperdícios na produção. Elas são interessantes desde que haja um 
planejamento sólido para sua implementação e empenho por parte dos 
envolvidos.8 
6.2 Gestão de Negócios – Innovatech – Otimização de Processos e 
redução de custos no Agronegócio: A importância da abordagem 
estratégica 
O agronegócio brasileiro é apontado como um dos setores mais 
competitivos de nossa economia, representando cerca de 22% do PIB. Além de 
extensa área agricultável, muita tecnologia foi desenvolvida e
adaptada às 
 
8 Extraído do link: www.fornariindustria.com.br 
 
 
38 
 
diversas condições de solo e clima do país. Entretanto, condições favoráveis e 
tecnologia não são o bastante para que a produtividade no campo signifique 
competitividade no agronegócio em suas diversas escalas de produção. É 
necessária uma gestão eficaz de todo o processo produtivo. 
Mas por que evidenciamos esse fenômeno geral de pouca gestão da 
competitividade no campo, mesmo com aumentos significativos da participação 
da agricultura na economia brasileira? 
 
Fonte: www.dbarbosa.com.br 
Parte significativa das causas advém do ambiente externo competitivo em 
que as empresas do agronegócio estão inseridas, com a instabilidade política e 
econômica, aumentos e pressão sobre os custos, aumentos com folhas de 
pagamento, ampliar as margens ou até mantê-las torna-se especialmente 
desafiador quando é difícil prever fatores determinantes para a competitividade, 
tais como índices de inflação, câmbio, juros e até mesmo a evolução da 
demanda. 
Porém, o ambiente externo, esse assolado por incertezas políticas, 
sociais, econômicas e competitivas, está fora do controle das organizações. 
Desta forma, caro leitor, deve estar se perguntando: se os fatores que me 
influenciam estão fora da organização, eu só posso observar e não consigo 
 
 
39 
 
modificar? Exato! E um bom estrategista observa constantemente o cenário em 
que está inserido, buscando conhecer cada vez mais “onde pisa”. Eis que temos 
a segunda pergunta: E em qual ambiente eu posso agir? No que é o seu. 
 
O ambiente interno, onde reside sua cadeia de valor, seus fatores de 
produção, seus diferenciais competitivos e suas fraquezas. Deste ponto que 
realmente nasce o tema de nossa conversa: A otimização de processos e a 
redução de custos. 
Inicialmente, antes de entrar propriamente nesta abordagem, a primeira 
reflexão que devemos fazer é analisar de forma geral qual é a natureza da 
estratégia genérica deste segmento de grande importância para o país, que é o 
agronegócio. 
De acordo com Michael Porter, grande estrategista empresarial, professor 
na Harvard Business School, existem três grandes fontes genéricas de 
vantagem competitiva: diferenciação, baixo custo e foco em mercado específico. 
A opção pela estratégia competitiva de diferenciação faz com que a 
empresa invista mais pesado em imagem, tecnologia, assistência técnica, 
distribuição, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, pesquisa de 
mercado e qualidade, com a finalidade de criar diferenciais para o consumidor. 
A primeira é a estratégia competitiva de custo, na qual a empresa centra 
seus esforços na busca de eficiência produtiva, na ampliação do volume de 
produção e na minimização de gastos com propaganda, assistência técnica, 
distribuição, pesquisa e desenvolvimento, e tem no preço um dos principais 
atrativos para o consumidor. 
A estratégia competitiva de foco significa escolher um alvo restrito, em 
que a firma atende necessidades específicas de um determinado grupo, dessa 
forma, a empresa pode oferecer algo considerado único pelos seus clientes. 
Só nesta abordagem, nos colocamos a pensar em como estamos 
escolhendo nossas estratégias. 
O agronegócio tem por foco geral, a produção de commodities, ou seja, 
mercadorias de menor valor agregado, direcionando empresários à estratégia de 
liderança em custos. 
 
 
40 
 
Diante deste cenário, é natural que os esforços sejam canalizados para a 
área onde podemos atuar com clareza: os custos. 
Debruçar-se sobre os custos é, de fato, uma atitude inteligente e 
certamente um bom começo – mas exige alguns cuidados. 
Em primeiro lugar, é importante olhar para o negócio de forma ampla. Em 
tempos de urgência, há uma tendência em priorizar o que está mais visível e 
acabar cortando custos aleatoriamente. Mas é precisamente nesses momentos 
que os cortes precisam ser efetivos e gerar valor real rapidamente. 
Uma análise ágil do processo do negócio permite identificar as diferentes 
oportunidades e focar os esforços nos pontos em que o ganho será maior. 
Com profissionais bem-preparados e motivados, é possível abordar o 
problema estrategicamente e, em pouco tempo, criar planos de ação, 
oportunidades incrementais e oportunidades mais estruturantes ou disruptivas. 
Aqui, na Innovatech, os projetos são geralmente identificados por duas 
perspectivas: uma de curto prazo, que devem garantir otimizações rápidas de 
processos e capturas de ganhos em competitividade e uma perspectiva de médio 
e longo prazo, que deve projetar a eficiência e garantir a competitividade do 
negócio no futuro. 
No curto prazo, olhamos o processo como um todo e atacamos as 
oportunidades de rápida implementação que vão gerar mais valor para o 
negócio. As iniciativas têm ciclos curtos de implantação e, normalmente, são 
monitoradas por planos de ação bem executados. A experiência da Innovatech 
com a gestão diária de importantes ativos do agronegócio brasileiro faz com que 
a identificação e implementação dessas ações seja clara, rápida e eficiente. 
Paralelamente às iniciativas de curto prazo, a perspectiva de médio e 
longo prazo deve ser estruturada e é recomendável que se inicie projetos de 
redução de custo mais estruturantes, que chamamos de projetos incrementais e 
disruptivos. Esses projetos devem evolucionar a operação e têm por objetivo não 
só garantir a sobrevivência imediata, mas a competitividade futura do negócio. 
Com maior complexidade, os projetos incrementais e disruptivos usam 
novas tecnologias, ferramentas e processos para estabelecer novos patamares 
 
 
41 
 
de excelência para o negócio. Normalmente são realizados de forma paralela à 
operação, com metodologias de gerenciamento próprias e mais completas. 
Vivemos agora um momento de preocupação generalizada com os custos 
e otimização dos processos e sabemos que a sobrevivência imediata de diversos 
negócios depende da eficácia das iniciativas de otimização de seus recursos, 
direcionando ao sucesso e sustentabilidade empresarial. 
No entanto, quando olhamos de forma mais ampla para o ambiente, 
vemos que, na prática, os negócios de sucesso sempre foram os que 
mantiveram atenção permanente com os custos. 
Em outros momentos, talvez tenhamos visto a otimização e redução de 
custos como um ingrediente da excelência operacional. Mas o fato é que custos 
otimizados sempre foram um importante componente de um negócio de 
sucesso. E o momento em que vivemos transformou esse componente de 
sucesso em um fator-chave de sobrevivência.9 
6.3 Reduzindo o impacto dos custos logísticos no agronegócio 
Quando se aproxima a época da compra de insumos, a questão da 
otimização logística sempre está entre as preocupações do produtor. 
Especialmente em um período no qual algumas incertezas pairam sobre o 
agronegócio nacional, a necessidade de fazer as melhores escolhas se torna 
ainda mais importante. Isso não é diferente no momento da compra de 
fertilizantes. Entre os fatores que devem ser levados em consideração estão a 
escolha de parceiros de negócio confiáveis e a busca por melhores relações de 
custo-benefício. Porém, outros aspectos também são essenciais. 
Antecipar a compra e retirada dos fertilizantes é uma das decisões que 
certamente contribuem para um custo-benefício positivo. Estima-se que os 
produtores que deixam a retirada do produto para o período de pico de safra 
arcam com valores de custo logísticos de 30% a 40% mais caros. Estes números 
refletem gastos com frete e fila de porto, por exemplo. 
 
9 Extraído do link: celuloseonline.com.br
42 
 
Além disso, os produtores que adiam a retirada podem enfrentar outros 
tipos de complicações, como a falta de capacidade do porto ou da fábrica para 
atender a alta demanda. A expectativa para este ano no Porto de Paranaguá, 
um dos principais do País, é que haja uma fila de 30 a 40 dias. 
 
Fonte: blog.perfarm.com 
A busca por rotas alternativas também é um fator de grande contribuição 
para a otimização logística. Atualmente, uma opção que tem se mostrado 
vantajosa para os produtores neste sentido é a utilização da entrada Norte, pelo 
Porto de Santarém. Por meio dele, o produtor pode ganhar agilidade, tendo em 
vista que não possui fila de espera, como outros portos do País. 
Os desafios logísticos no agronegócio são muitos, porém tomar as 
melhores decisões é o que pode contribuir para a redução de custos e otimização 
do negócio dos produtores. Antecipar as compras de fertilizantes e garantir o 
recebimento da matéria dentro do prazo ideal é uma atitude estratégica, 
considerando que este insumo pode representar até 60% da produtividade da 
lavoura. Realizar este cálculo de tempo e distância, se valendo de rotas 
alternativas para otimizar retiradas pode fazer grande diferença no balanço 
final.10 
 
10 Extraído do link: www.revistacampoenegocios.com.br 
 
 
43 
 
6.4 Cenário econômico brasileiro e como reduzir de custos no campo. 
Depois de alguns anos de crescimento econômico e de estabilidade nos 
mercados, o Brasil passa por um momento de turbulência e instabilidade, tanto 
no campo político como no financeiro. Por conta de uma política econômica 
dissimulada e cheia de incertezas, aliada à históricos escândalos de corrupção 
em empresas estatais, os noticiários estampam diariamente notícias pouco 
animadoras, como aumento da inflação, crescimento negativo do PIB e o 
crescimento dos índices de desemprego. 
A situação, no entanto, só não é mais preocupante por conta de um ramo 
fundamental para a economia brasileira, o agronegócio, que na contramão dos 
demais setores vitais do país, como indústria, comércio e serviços, mantém seus 
índices positivos e em crescimento. Essa exceção do agronegócio se dá muito 
mais pelo empenho e profissionalização do que por conta de políticas públicas 
de incentivo e melhoria do setor, sendo os próprios empresários os responsáveis 
pela excelência na produção de alimentos, pelo aumento nas exportações e 
todos os demais itens que compõe a gama de empreendimentos e ações do 
agronegócio. Portanto, o peso do agronegócio é vital para que o país possa se 
recuperar economicamente. Cada vez mais se exige a profissionalização e a 
melhoria na gestão no setor, mantendo e aumentando os índices, garantindo 
emprego e renda para as milhares de pessoas neste mercado de trabalho e 
garantindo o fornecimento de produtos de qualidade à população. 
6.5 Produtividade passa pela redução de custos em todos processos de 
produção 
Como em qualquer outro setor produtivo, tempos de crise são épocas de 
reflexão, de redefinição de metas e de melhoria dos processos produtivos. Além 
disso, os momentos de crise exigem também criatividade e muitas vezes 
apresentam novas oportunidades de negócio, de reciclagem de conceitos e de 
reafirmação de um setor. Com o agronegócio não é diferente e, por mais 
 
 
44 
 
desenvolvido que o setor seja, há sempre espaço para a melhoria na gestão, 
para a diminuição de perdas e para o aumento da produtividade. 
Como um setor extremamente amplo e complexo, o agronegócio exige 
cada vez mais que todas as etapas de produção ou de criação de animais seja 
racionalizado e bem controlado. Exceto pelas condições climáticas e pelo regime 
de chuvas numa determinada região, todos os outros itens que fazem parte da 
cadeia produtiva podem, e devem ser minuciosamente controlados, a fim de 
evitar desperdício de tempo, de matéria prima e de mão de obra, otimizando a 
produção e aumentando resultados. 
Uma das grandes responsáveis pelos ótimos resultados do agronegócio, 
não só no Brasil, mas em todo o mundo, é a aplicação de tecnologia de ponta 
em todas as etapas do processo. O campo atualmente conta com o que há de 
mais moderno em tecnologia seja em equipamentos, manejo e principalmente 
na gestão do negócio. Independentemente do tamanho da propriedade e da 
produção, a tecnologia é uma importante ferramenta na melhoria da 
produtividade e no controle dos procedimentos. Nas grandes fazendas, pouca 
coisa ainda é manual e a maioria dos processos é automatizada, trazendo 
agilidade e rigidez nos resultados. 
6.6 Software de gestão do agronegócio: ferramenta para a redução de 
custos 
No dia a dia da propriedade rural, são inúmeros os itens a serem 
controlados, geridos e é uma tarefa praticamente impossível anotar e controlar 
todos eles da maneira tradicional, ou seja, manualmente. Uma das grandes 
facilidades oferecida aos produtores de qualquer empreendimento no 
agronegócio é a utilização de softwares de gestão. 
 
 
 
45 
 
Fonte: www.brazsoft.com.br 
 Esses programas de computador, desenvolvidos especificamente de 
acordo com as necessidades do setor, auxiliam no controle de gastos e de 
custos, trazendo um panorama completo de todos os itens, dos mais visíveis até 
os que quase passam desapercebidos no cotidiano da propriedade. Um dos mais 
práticos e funcionais softwares de gestão e administração rural é o SW-RURAL, 
desenvolvido pela Brazsoft. 
 
Concebido para facilitar as atividades do produtor rural, gerir e controlar 
todos os custos de produção, o SW-RURAL tem sido adotado em diversos ramos 
de produção, com ótimos resultados. De fácil instalação e manuseio, o software 
oferece agilidade e precisão na gestão e administração de custos e gastos, 
independentemente do tipo de cultivo ou do tamanho da propriedade. 
Outro diferencial do SW_RURAL é a sua versão online, disponível através 
da internet, o que facilita o acompanhamento das atividades da propriedade em 
qualquer lugar, sem a necessidade do controle presencial. Com o dinamismo do 
setor, muitos empreendedores administram e gerenciam mais de uma 
propriedade ao mesmo tempo e, da mesma forma, são responsáveis por viagens 
para feiras e congressos. Contar com um software online é um diferencial, que 
 
 
46 
 
traz agilidade e segurança ao controle de gastos e permite o acompanhamento 
em tempo real. 
Um dos principais setores da economia brasileira, o agronegócio nacional 
é referência em todo o mundo, por sua qualidade, eficiência e pioneirismo. Cada 
vez mais a tecnologia é aplicada no campo, trazendo melhoria de vida a todos 
os envolvidos no setor e ajudando a fixar o homem no campo. Esse é um 
caminho irreversível que a cada dia ganha novas opções e possibilidades. E se 
os tempos são nebulosos, o empreendedor do agronegócio, mais do que 
ninguém, sabe da necessidade de investir na redução de perdas e aprimorar os 
processos de produção, buscando sempre os melhores resultados possíveis, 
que irão impactar não somente na saúde financeira de sua fazenda, mas também 
em toda a região. O agronegócio é uma das maiores forças motrizes do Brasil, 
e no interior do país é, literalmente, responsável por grande parte da atividade 
econômica de pequenos municípios, impulsionando o comércio e a prestação de 
serviços, se configurando como o topo de toda uma cadeia econômica. 
Mais do que a expansão dos negócios e a garantia da continuidade da 
atividade, o produtor rural é responsável diretamente por milhares de empregos 
e faz parte da vida de milhões de brasileiros. E para que os números continuem 
positivos, tanto interna como externamente, o agronegócio tem a necessidade

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