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Glicólise

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Resumão de Bioquímica AULA1 
GLICÓLISE
Na glicólise, a molécula de glicose é quebrada em duas de piruvato. Durante este processo são gastos 2 ATP e são produzidos 4 ATP, ou seja, houve um saldo líquido de 2 ATP. Além disso, a glicólise também inicia a oxidação da glicose, o que significa dizer que, a glicólise retira hidrogênios e elétrons da glicose. Esses hidrogênios e elétrons são passados para o NAD+ convertendo-o em NADH, como há a presença de dois piruvatos, haverá a produção total de 2 NADH+H+.
FASE DAS HEXOSES / PREPARATÓRIA:
Na primeira reação, ocorre a conversão da glicose para glicose-6-fosfato por meio da enzima hexoquinase, fazendo com que haja o PRIMEIRO GASTO ENERGÉTICO devido a transferência do fosfato (do ATP para a glicose). Tal gasto é fundamental, pois a carga negativa do fosfato o impede de passar pela bicamada lipídica da membrana plasmática, dessa forma, a glicose fica presa dentro da célula.
Na segunda reação, ocorre a conversão da glicose-6-fosfato para frutose-6-fosfato por meio da enzima fosfo-hexose-isomerase, isso acontece porque a frutose é mais simétrica que a glicose.
A terceira reação, se dá pela conversão da frutose-6-fosfato para frutose-1,6-bisfosfato por meio da enzima fosfofrutoquinase-1 (PFK1), fazendo com que ocorra o SEGUNDO GASTO ENERGÉTICO devido a transferência do fosfato (do ATP para a frutose). 
Na quarta reação, ocorre a clivagem (divisão) da frutose-1,6-bisfosfato pela enzima aldolase formando então a diidroxiacetona-fosfato e o gliceraldeído-3-fosfato. Como apenas o gliceraldeído será utilizado nas reações seguintes, tem-se a quinta reação.
Na quinta reação, ocorre a conversão da diidroxiacetona-fosfato em gliceraldeído-3-fosfato pela enzima triose-fosfato-isomerase. A partir deste momento, tem-se 2 GLICERALDEÍDOS na via, um advindo diretamente da divisão da frutose e outro da conversão da diidroxiacetona.
Daqui pra frente TODAS AS REAÇÕES ACONTECERAM EM DOBRO, já que foram produzidos 2 gliceraldeídos.
No equilíbrio, é preciso um acumulo de diidroxiacetona para ocorrer a sua conversão em apenas 1 gliceraldeído. Mas na prática não é assim que acontece, pois há um grande consumo de gliceraldeído ,fazendo com que a diidroxiacetona não tenha tempo de se acumular pois a mesma precisa produzir gliceraldeído rapidamente afim de suprir a sua necessidade.
FASE DAS TRIOSES / PAGAMENTO:
Na sexta reação, o gliceraldeído é convertido em 1,3-bisfosfoglicerato pela enzima gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase. Com isso, tem-se a produção de NADH+H+ , devido a oxidação (perda de hidrogênio) do gliceraldeído, e a entrada de um fosfato inorgânico (Pi).
É a partir deste Pi que ocorre a produção do ATP, pois devido a energia liberada durante a síntese do NADH+H+ o Pi (que possui baixa energia) consegue formar o 1,3-bisfosfoglicerato (de alta energia) que transfere o seu fosfato para o ADP que formará o ATP na sétima reação.
Na sétima reação, ocorre a conversão do 1,3-bisfosfoglicerato em 3-fosfoglicerato por meio da enzima fosfoglicerato-quinase. Com isso, tem-se a formação de 2 ATP (1 para cada gliceraldeído) , ou seja, ocorre o PRIMEIRO PAGAMENTO ENERGÉTICO.
Na oitava reação, ocorre a conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato por meio da enzima fosfoglicerato-mutase. A mudança na posição do fosfato, dada por essa conversão, favorece a saída do fosfato da molécula produzida,que acontecerá na décima reação.
Na nona reação, ocorre a conversão do 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato pela enzima enolase. Tal conversão permite a liberação de uma molécula de água, que contribuirá positivamente para a saída do fosfato e a produção do ATP, que acontecerá na décima reação.
Na décima reação, ocorre a conversão do fosfoenolpiruvato em piruvato pela enzima piruvato-quinase. Através disso, se dá a formação de 2 ATP (1 para cada gliceraldeído), e consequentemente, a formação de 2 piruvatos. Assim, ocorre o SEGUNDO PAGAMENTO ENERGÉTICO.

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