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Ferramentas-TIC-Aplicacoes-praticas

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Ferramentas TIC na escola: 
Aplicações práticas
Com colaborações de: Alexandra Ribeiro, Anabela Maria Ventura Gonçalves, 
Cristina Clemente, Davide Caiadas, João Paulo Barros, José Paulo Sá, 
Olga Ribeiro, Paula Sofia Pereira Bento e Ricardo Fortes
Organização: Francislê Neri de Souza e Anna Cecília Bezerra
t í t u l o : Ferramentas TIC na escola: Aplicações práticas
o r g a n i z a ç ã o : Francislê Neri de Souza e Anna Cecília Bezerra
c o l a b o r a d o r e s : Alexandra Ribeiro, Anabela Maria Ventura Gonçalves, Cristina Clemente, 
Davide Caiadas, Fábio Freitas, João Paulo Barros, José Paulo Sá, Leandro Costa, Olga Ribeiro, 
Paula Sofia Pereira Bento e Ricardo Fortes
f o t o g r a f i a :  Gabriela Ferreira
r e v i s ã o e d e s i g n: Pedro Rainho Castro
i s b n: 978-989-97392-6-0
d e p ó s i t o l e g a l :
Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons – 
Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
Este livro está conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor desde 2009.
AV E I RO, J A N E I RO DE 2013
DE PA R TA M E N T O DE E DUC AÇ ÃO DA U N I V E R S I DA DE DE AV E I RO
Índice
Prefácio
f r a n c i s l ê n e r i d e s o u z a e a n n a c e c í l i a b e z e r r a
7
o l g a r i b e i r o
Aperfeiçoamento da Comunicação Visual 
e Interpessoal na disciplina de Educação Visual
151
2 Compreender a Imagem e a Comunicação
a l e x a n d r a r i b e i r o , c r i s t i n a c l e m e n t e e r i c a r d o f o r t e s
59
3 Desenvolvimento cognitivo através dos modelos 
e da modelagem em Educação Visual
d av i d e c a i a d a s
97
4 Desenvolvimento da competência de pesquisa e seleção 
com o Google Earth, Science Animations e Google.
a n a b e l a m a r i a v e n t u r a g o n ç a lv e s e pa u l a s o f i a f e r r e i r a b e n t o
135
5 161Estimular a criatividade no contexto 
da multidisciplinaridade
f á b i o f r e i t a s e l e a n d r o c o s t a
6 Modelos e Modelação com o Portugol 
e o Packet Tracer
j o ã o pa u l o b a r r o s e j o s é pa u l o s á
193
7
Prefácio
f r a n c i s l ê n e r i d e s o u z a e a n n a c e c í l i a b e z e r r a 
Todos reconhecem a revolução que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) 
têm causado nas últimas décadas do século XX e início do século XXI. A geração de aplica-
tivos Web 1.0, disponíveis com maior expressividade na década de 1990, proporcionou uma 
revolução no acesso à informação, facultando a qualquer pessoa o consumo dela a qualquer 
momento e de qualquer lugar do mundo, ensejando-se apenas um computador e uma liga-
ção à Internet. A segunda geração das ferramentas TIC, nomeada Web 2.0, está a influenciar 
ainda mais a adoção de novas posturas e comportamentos na sociedade da informação. Mais 
do que um conjunto de ferramentas que possibilitam a comunicação, conectando em rede 
em tempo real, estas pessoas com interesses comuns, em pontos remotos do globo, acedem, 
criticam, produzem e compartilham informações. Através das TIC, o internauta tem a pos-
sibilidade de construir conhecimentos e não apenas consumir informação. Imigrante ou 
nativo digital, muitos utilizam diariamente estas ferramentas, que têm um potencial a ser 
explorado no que se refere aos processos de ensino e de aprendizagem.
A crescente quantidade de ferramentas Web – hoje já falamos de Web 3.0! – e a multipli-
cação das interações através destas no mundo do trabalho, nas vivências sociais e pessoais, 
resultaram em grandes desafios nos modelos de ensino e aprendizagem que ocorreram 
externamente à escola. Crianças e jovens apropriaram-se destas tecnologias com maior 
desenvoltura e naturalidade, e os adultos, gradativamente se familiarizaram com o mundo 
informático. A ampliação do acesso às TIC, bem como a diversificação de estratégias em 
seu uso, representa um momento particularmente fértil à reflexão das práticas de ensino 
desenvolvidas na escola para promoção da aprendizagem ativa.
8
A geração web que frequenta as nossas escolas, não somente acede à informação dispo-
nível pronta e acabada, mas também cria novas informações e conteúdos diversos sob a 
forma de textos escritos, imagens e sons e disponibilizam-nas ao público. A informação 
compartilhada é recriada sob a regulação coletiva, que configura, em muitos casos, um 
conhecimento novo e em constante evolução. Nesse ambiente sem um controle formal, a 
publicação é possível a qualquer internauta que detenha competências digitais mínimas 
para utilizar com relativa desenvoltura as ferramentas TIC, e através destas construir de 
forma partilhada e ao mesmo tempo autónoma o seu próprio conhecimento.
Nesse cenário de profundas e constantes transformações, a escola, cuja função primor-
dial é desenvolver as novas gerações em seu potencial criativo, humanístico e produtivo, 
encontra-se pressionada a mudar, renovar suas práticas para lidar com as especificidades 
dos modos ou estilos de aprendizagem do aluno, nativo da sociedade da informação. A 
escola precisa de estar atenta às necessidades de aprendizagens deste aluno atual, habitua-
do a partilhar informações de natureza diversa e acostumado a produzir conteúdo. Esta 
nova conjuntura educacional exige muito do professor, uma vez que este é um dos agentes 
diretos do processo educativo formal. Tal situação indica mudanças na sua formação ini-
cial, nas suas opções metodológicas, no planejamento e no desenvolvimento das estratégias 
de ensino e de aprendizagem. Para apropriar-se com segurança e desenvoltura das ferra-
mentas TIC, os professores precisam desenvolver as competências TIC, que, de acordo 
com Costa et al. (2008), dá-se em três níveis: i) Competências digitais básicas, conjunto 
de conhecimentos práticos que possibilita ao professor executar tarefas rotineiras como o 
preenchimento de relatórios, aposição de notas e edição de textos. Ou seja, as TIC são apli-
cadas como ferramentas auxiliares ao trabalho do professor; ii) Competências pedagógicas 
com TIC, o professor já é capaz de integrar as ferramentas tecnológicas em sua prática de 
ensino, embora restritas à área que leciona. Percebe a importância das TIC não somente 
como motivadora à atenção do estudante, mas sim como espaço interativo de partilha de 
informações e construção do conhecimento, melhorando a sua prática e, por conseguinte, a 
aprendizagem do estudante; iii) Competências pedagógicas com as TIC de nível avançado, 
o professor não somente maneja com destreza as ferramentas tecnológicas e aplica-as eficaz-
mente, integrando-as ao planejamento, execução e avaliação do ensino e da aprendizagem, 
como também cria, inova e investiga com e através das TIC. As ferramentas tecnológicas 
deixam de ser somente meio para facilitar ou incrementar o seu trabalho, e passam a ser 
objeto de reflexão, o que promove a contribuição na construção do conhecimento pedagó-
gico, tornando-se um professor-investigador.
Apesar de serem reconhecidamente essenciais para a integração das TIC nas estratégias 
de ensino e de aprendizagem, são escassas as publicações que auxiliem o professor no de-
9
senvolvimento destas competências, que discutam dinâmicas básicas, servindo de aporte 
para o professor desenvolver os seus próprios projetos. Dentre as publicações existentes, 
destacamos as obras Manual de ferramentas web 2.0 para professores, organizado por Ana 
Amélia Carvalho (2008), Experiencias educativas en las aulas del siglo XXI, da autoria de 
Ortega et al. (2011) e La integración de las TIC en la escuela, publicação da Organização dos 
Estados Íberoamericanos para a Ciência, Educação e Cultura (2011).
Este livro é o resultado do trabalho de investigação de professores e estudantes acerca das 
possibilidades de aplicações práticas das TIC em sala de aula, enquanto aporte para melho-
ria do processo educativoformal. Os artigos foram construídos por estudantes da Unidade 
Curricular TIC e Educação, integrante do currículo do Mestrado em Educação, Educação 
em Ciências e Educação em Artes Visuais, oferecidos pela Universidade de Aveiro no ano 
letivo de 2010/2011 no Departamento de Educação da Universidade de Aveiro, Portugal.
O objetivo central da atividade era propor, de forma fundamentada, intervenções edu-
cativas com a integração das TIC. A proposta foi aceite pelo grupo de estudantes, cujas 
ideias foram trabalhadas em grupos e discutidas ao longo do desenvolvimento da Unidade 
Curricular, sempre com o firme propósito de construir um planeamento de intervenção 
pedagógica através de uma linguagem acessível e com um guia passo a passo para auxiliar o 
leitor nos primeiros contactos com as ferramentas aplicadas. Todos os autores dos capítulos 
receberam uma estrutura para escrever que constava:
i) Resumo – de aproximadamente 300 palavras que deveria conter todas as partes do 
capítulo de forma sintética;
ii) Introdução – com uma abordagem inicial e breve das competências que se pretende 
focar no capítulo. Apresentação da ferramenta/recurso (aplicativo, software, vídeo, site). 
Abordagem histórica ou contextualização da empresa ou autores do recurso/software. 
Objetivos do uso do recurso para uma função pedagógica específica. Objetivos do capí-
tulo. Apresentação sumária do que o leitor deve esperar deste capítulo;
iii) Tutorial geral – Neste deveriam constar as indicações genéricas sobre as ferramentas 
escolhidas. Não tinha como objetivo substituir o manual do utilizador que existe nas 
ferramentas, mas ilustrar com PrintScreen das partes chave desta ferramenta, para asse-
gurar que o leitor compreende minimamente a ferramenta que irá trabalhar no capítulo. 
Nesta parte está descrito apenas os passos, ou seja, as TIC pelas TIC. O nosso pressu-
posto aqui foi do perfil de um leitor que é um professor que nunca usou as TIC em sala 
de aula e tem grandes dificuldades na dos computadores;
10
iv) Fundamentação pedagógica – Neste ponto os autores deveriam escrever sobre a 
pedagogia que sustenta as aplicações das ferramentas escolhidas. Aprofundamento teó-
rico da(s) competência(s) TIC escolhidas, com revisão bibliográfica e relato de outras 
experiências e aplicações pedagógicas com as ferramentas escolhidas. Nesta parte de-
veriam justificar o ano de escolaridade e assunto/conteúdo escolhido para os exemplos 
e sugestões de utilização pedagógica das ferramentas TIC. Também a esquematização 
sumária da metodologia de ensino ou tipologia da estratégia que seja teoricamente pos-
sível aplicar para o conjunto de ferramentas escolhidas;
v) Tutorial específico – Foi solicitada a apresentação de exemplos específicos de utili-
zação das ferramentas para o desenvolvimento de estratégias para duas ou três aulas hi-
potéticas ou aplicadas. Definição da(s) competência(s) e/ou objetivos específicos de parte 
das aulas onde as ferramentas serão utilizadas: metodologia ou tipologia da estratégia 
sugerida (individual ou em grupo; online ou presencial; introdução ou encerramento de 
um tema). Sempre num texto explicativo narrativo argumentativo sobre a ferramenta a 
ser utilizada pelo leitor.
Apesar de todas estas especificações para a escrita dos capítulos foi respeitada a liberdade 
dos autores de adaptarem ao seu estilo e necessidade, por isso se pode ver alguma diversida-
de de estrutura e estilo, em tudo validado por um conjunto de especialistas.
O primeiro capítulo, Aperfeiçoamento da Comunicação Visual e Interpessoal na disciplina 
de Educação Visual, de autoria de Olga Ribeiro, traz uma proposta de intervenção pedagó-
gica através de três ferramentas: Dropbox, Webnode e Artpad, possibilitando aos alunos 
desenvolver competências fundamentais da comunicação, com destaque a criação e parti-
lha de conteúdos.
O segundo capítulo, Compreender a Imagem e a Comunicação, de autoria de Alexandra 
Ribeiro, Cristina Clemente e Ricardo Fortes, propõe o uso de ferramentas digitais como o 
Strip Generator e o Issuu, respetivamente para a produção de bandas desenhadas e publi-
cação online, investindo no desenvolvimento da competência da comunicação, através de 
recursos que se aproximam do mundo do jovem.
O terceiro capítulo, Desenvolvimento cognitivo através dos modelos e da modelagem em 
Educação Visual, de autoria de Davide Caiadas, contribui com estratégias para o desenvol-
vimento de competências de modelos e modelagens através de ferramentas Web 2.0.
No quarto capítulo, Desenvolvimento da competência de pesquisa e seleção com o Google 
Earth, Sience Animations e Google, de autoria de Anabela Gonçalves e Paula Sofia Bento, 
propõe-se estratégias para uso dos aplicativos do Google para desenvolver competências de 
pesquisa e seleção, essenciais para a vida académica e profissional futura dos estudantes.
11
O quinto capítulo, Estimular a criatividade no contexto da multidisciplinaridade, de au-
toria de Fábio Mauro Garcês e Leandro Costa, propõe o desenvolvimento da competência 
da criatividade, através de atividades que podem ser aplicadas para as demais disciplinas, 
recorrendo ao Photoshop e o Comic Life. A criação de bandas desenhadas com estes recur-
sos podem também ser partilhadas através do Issuu e o Facebook, promovendo a interação 
entre os estudantes, dinamizando a partilha de ideias.
O sexto capítulo, Modelos e Modelação com o Portugol e o Packet Tracer, de autoria de 
Paulo Barros e Paulo Sá, destina-se a propor estratégias para o desenvolvimento das com-
petências de modelo e modelação no âmbito da programação de sistemas informáticos.
A intenção primordial desse livro não é a divulgação de um modo único e “correto” de 
promover a aprendizagem através da integração das TIC, mas sim servir como um ponto 
de partida para que o professor reflita suas práticas, investigue as inúmeras ferramentas 
TIC que estão disponíveis no ciberespaço e crie suas próprias estratégias, adequadas ao 
seu contexto particular de trabalho e ao ambiente em que atua. Trata-se, portanto, de um 
manual que instiga as boas práticas e cujo maior intento é abrir caminhos para a inovação 
com e através das TIC.
Bibliografia
Carvalho, A. A. A. (2008). Manual de ferramentas da web 2.0 para professores. Lisboa: Mi-
nistério da Educação.
Costa, F. A.; Peralta, H.; Rodrigues, Â.; Dias, P.; Osório, A. J.; Gomes, M. J.; Ramos, A.; 
Ramos, J. L.; Sebastião, L.; Maio, V. & Valente, L. (2008). Competências TIC. Estu-
do de implementação. (Vol. I). Lisboa: Ministério da Educação.
OEI. (2011). La integración de las TIC en la escuela. Indicadores cualitativos y metodología de 
investigacíon. Barcelona: Organización de Estados Iberoamericanos para la Ciencia, 
la Educación y la Cultura.
Ortega, J. H.; Fruscio, M. P.; López, D. S. & Gutierréz, A. V. (2011). Experiencias educati-
vas en las aulas en el siglo XXI. Inovación con TIC. Barcelona: Editora Ariel. 
12
5 M O D E L O S E M O D E L A Ç Ã O C O M O P O R T U G O L E O P A C K E T T R A C E R
Painel de avaliadores
nome instituição
Dra. Ana Balula Universidade de Aveiro – UA
Dra. Ana Raquel Simões Universidade de Aveiro – UA
Dra. Ana Rodrigues Universidade de Aveiro – UA
Dr. António Pedro Costa Universidade de Aveiro – UA
Dra. Dayse Neri de Souza Universidade de Aveiro – UA
Dra. Inês Guedes Universidade de Aveiro – UA
Dra. Isabel Cabrita Universidade de Aveiro – UA
Dra. Lúcia Pombo Universidade de Aveiro – UA
Dr. Luís Pedro Universidade de Aveiro – UA
Dr. Marcelo Carneiro Leão Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
Dra. Maria João Loureiro Universidade de Aveiro – UA
Dra. Maria José Loureiro Universidade de Aveiro – UA
Dra. Patrícia Almeida Universidade de Aveiro – UA
Dra. Patrícia Sá Universidade de Aveiro – UA
Dr. Rui Raposo Universidade de Aveiro – UA
Dr. Rui Vieira Universidade de Aveiro– UA
Dra. Simone Lucena Universidade Tiradentes – UNIT
Dra. Teresa Neto Universidade de Aveiro – UA
1
15
Aperfeiçoamento da Comunicação Visual 
e Interpessoal na disciplina de Educação Visual
o l g a r i b e i r o
Resumo
Este capítulo tem como objetivo fazer uma apresentação de três ferramentas TIC (Tecnologias 
de Informação e Comunicação) no ensino e na aprendizagem: Dropbox, Webnode e Artpad.
O Dropbox é um serviço de hospedagem de ficheiros que permite a partilha dos mesmos 
entre vários utilizadores. O Webnode é um construtor de sítios de Internet que permite 
criar um sítio de forma rápida, simples e gratuita. A terceira ferramenta é a Artpad, que é, 
basicamente, uma tela virtual onde os alunos podem realizar as suas obras de arte.
Ao longo do capítulo são apresentadas as características principais de cada ferramenta e 
as vantagens na sua utilização. Para além disso, darei exemplos de uso destas ferramentas 
em contexto de aula.
Para a realização deste capítulo foram feitas pesquisas bibliográficas sobre o uso das 
TIC em contexto educacional. Existem diversas opiniões sobre este tema, mas no geral 
considera-se o uso das tecnologias um bem essencial para tornar os métodos de ensino mais 
apelativos, dinâmicos e atrativos. Desta forma, os alunos são familiarizados com o uso das 
tecnologias como prática habitual do dia a dia.
O uso das TIC no ensino é uma condição inevitável pois a escola tem de acompanhar 
a sociedade atual e o avanço tecnológico, caso contrário pararia no tempo e ficaria rapida-
mente desatualizada.
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Introdução
O Dropbox é uma aplicação online que permite o armazenamento seguro de ficheiros, 
ficando estes acessíveis a qualquer utilizador autorizado. Qualquer utilizador pode aceder a 
um documento e alterá-lo. Quando existe a atualização de um documento, este é alterado 
automaticamente em todos os locais e suportes em que esteja presente.
Outra característica fundamental desta ferramenta é a possibilidade de partilhar pastas 
com outras pessoas, desta forma é possível trabalhar em conjunto num só documento, 
mesmo que os colegas estejam fisicamente separados.
O Dropbox pode ser utilizado em vários sistemas operativos: Windows, Linux e Mac. É 
necessário um pré-registo e depois realizar a instalação deste programa em todos os com-
putadores que pretende utilizar para que possam comunicar entre si. Por exemplo, poderá 
instalar no computador do escritório e no computador de casa, e se estiver em casa pode 
aceder a documentos do escritório e vice-versa.
Esta aplicação foi desenvolvida em 2007 por Drew Houston e Arash Ferdowsi.
A principal função pedagógica consiste na possibilidade de partilha de documentos. 
Numa turma, o professor poderá criar pastas e partilhá-las com os alunos. Sempre que ele 
disponibiliza e/ou atualiza informação online, todos os alunos serão notificados e poderão 
consultar os documentos, quer estejam em casa quer na escola.
O Webnode, construtor de sítios de Internet, é a segunda ferramenta TIC abordada neste 
capítulo. Através de vários passos é possível criar um sítio na Web, mesmo que não tenha 
conhecimentos de design e HTML.
Foi desenvolvido e é suportado pela Westcom Ltd. (República Checa), desde 2008.
Através do Webnode poderá ter um sítio Web com várias páginas, galeria de fotografias, 
livro de visitas e fóruns de discussão. Tudo isto é possível através de um painel de controlo 
onde se arrastam os elementos, editam-se textos, adicionam-se imagens e acrescentam-se 
novas páginas.
O Webnode tem como função pedagógica a divulgação de informação, estimulando os 
alunos a publicarem e a divulgarem os seus trabalhos gratuitamente através de um sítio Web.
Por fim, temos a Artpad, uma tela virtual. Foi desenvolvida pela empresa norte-americana 
art.com. Através da Artpad é possível realizar desenhos online utilizando as três ferramen-
tas básicas de qualquer pintor: pincéis, cor e criatividade. Depois poderá guardá-los e/ou 
enviá-los a um amigo. É uma ferramenta indicada para alunos que estejam a iniciar-se na 
Internet e pretendam explorar livremente o desenho e a pintura.
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Tutorial geral
Dropbox
Para aceder deve digitar no navegador de Internet o endereço: http://www.dropbox.com. Na 
página inicial poderá visualizar um vídeo de apresentação, e/ou fazer o download da apli-
cação para instalar no seu computador.
Figura 1: Página inicial do Dropbox
Figura 2: Download do ficheiro de instalação
Clique para
iniciar o
download.
Guarde o ficheiro (dmg para Mac, exe para Windows) no seu computador, para poste-
riormente fazer a respetiva instalação.
Clique para
guardar
o ficheiro.
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Ao iniciar a instalação, terá de criar uma conta, caso não tenha nenhuma. Selecione a 
primeira opção e depois clique no botão Continue.
Figura 3: Início da instalação e criação da conta
Figura 4: Campos necessários para a criação da conta Dropbox
Ao iniciar a criação de conta terá de efetuar o preenchimento dos seguintes campos:
1) Nome; 
2) Apelido; 
3) Endereço eletrónico; 
4) Palavra-passe; 
5) Repetir a palavra-passe.
Só após o preenchimento destes campos é que poderá continuar a instalação.
Clique para
continuar.
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Figura 5: Seleção do espaço no Dropbox
Ao preencher todos os campos referidos anteriormente tem a opção de escolher o espaço 
que quer utilizar no Dropbox,
2 GB é gratuito, 50 GB e 100 GB tem custo mensal.
A opção 2 GB vem selecionada por defeito, sendo assim é só clicar em Continue.
Instalação completa. Irá iniciar-se a ferramenta.
Após este passo, poderá guardar e partilhar os seus ficheiros na pasta criada no seu com-
putador.
A primeira página do Dropbox online é composta por uma barra de navegação horizon-
tal com cinco áreas de informação:
1) Começar;
2) Ficheiros;
3) Eventos; 
4) Partilha;
5) Ajuda.
2 GB
Grátis.
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Figura 6: Dropbox sessão online
Figura 7: Página inicial do Webnode
Webnode
Para aceder ao Webnode deve digitar no navegador o endereço: http://www.webnode.pt. 
Para usar o sítio tem de se registar.
1 52 3 4
Área de
registo.
Breve apresentação
das possibilidades
do Webnode.
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Figura 8: Campos de registo
1) Insira o endereço que pretende para o seu sítio Web (será alertado caso não esteja dispo-
nível); 
2) Endereço eletrónico; 
3) Palavra-passe. 
E clique em Registe-se.
Abrirá uma página que apresenta um menu vertical com os três passos principais para a 
criação do sítio de Internet:
1) Detalhes do sítio; 
2) Esquema do modelo;
3) Finalizar registo.
No passo 1 selecione o tipo de sítio, o nome do sítio (4), o slogan (5) e o idioma (6). 
Clique em Continuar.
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Figura 10: Segundo passo: esquema do modelo
Siga para o passo 2 onde seleciona as páginas que quer criar automaticamente. Clique 
no botão Finalizar.
Siga para o passo 3 onde faz a seleção do modelo do sítio. Tem diversos exemplos que 
poderá escolher. Selecione o que pretende (1) e clique no botão Continuar.
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3
6
Seleção das
páginas que
pretende criar.
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Figura 11: Finalizar o registo
Figura 12: Primeira apresentação do sítio Web
Após alguns segundos terá o seu sítio de Internet construído. Poderá ver o que anterior-
mente definiu: o layout (1), o nome (2); as páginas (3). No topo aparece um conjunto de 
ferramentas, com navegação horizontal, para poder fazer as alterações ao sítio
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1
3
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Ferramentas
para edição.
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Artpad
Para aceder deve digitar no navegador o endereço: http://artpad.art.com/artpad/painter/
Figura 13: Artpad
As ferramentas estão dispostas num menu vertical do lado esquerdo. Temos a opção de:
1) Escolher a cor;
2) Escrever;
3) Balde de tinta;
4) Pincel;
5) Alterar o tamanho;
6) Alterar a transparência da letra, da cor do balde e do pincel.
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Figura 14: Menu de ferramentas superior
Figura 15: Menu de ferramentas inferior
7) Começar a pintar;
8) Anular ações;
9) Ver a repetição da pintura;
10) Escolher uma moldura; 
11) Inseri-la num ambiente de galeria;
12) Gravar ou enviar a pintura; 
13) Ver outras pinturas;
14) Começar de novo; 
Poderá a qualquer altura alterar as definições do pincel, cor, transparência, etc.
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Poderá escolher a moldura que pretende colocar na sua pintura e inseri-la num ambiente 
de galeria. Poderá escolher entre vários temas (1): vintage, desporto, moderno e fantasia.
Figura 16: Ambiente de galeria
Figura 17: Enviar pintura
Poderá enviar a sua obra de arte a um amigo. Terá de preencher alguns campos de 
informação: nome (1), endereço eletrónico (2), endereço eletrónico do destinatário (3) e 
mensagem (4). Depois, é só enviar (5).
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Figura 18: Dicas
Ao aceder às dicas terá acesso a um conjunto de passos que lhe indicam o que poderá 
fazer com esta ferramenta.
Dropbox, Webnode e Artpad como ferramentas de ensino e aprendizagem
Atualmente, a utilização das TIC no ensino é uma necessidade, um incentivo à aprendiza-
gem ativa, à comunicação entre professor e aluno e à partilha de informação.
Não saber usar tecnologia, no presente, é quase como ser analfabeto. É, por isso, extre-
mamente importante o seu uso no ensino escolar.
Com a revolução tecnológica e científica a sociedade mudou muito nas últimas décadas. 
Assim sendo, a educação tem de se adaptar às novas necessidades da sociedade do conhe-
cimento e, principalmente, tem de assumir um papel basilar no processo de aprendizagem 
das tecnologias.
As tecnologias vêm oferecer ao professor mais facilidade e dinâmica às suas aulas, sendo 
que através do seu uso poderá cativar a atenção dos alunos mais facilmente do que recor-
rendo ao comportamento habitual: o professor lê e os alunos escrevem. Com recurso à 
tecnologia, a prática de ensino torna-se mais atrativa e mais interessante para os alunos, 
pois o uso da tecnologia é um grande estímulo para eles.
O uso das TIC no ensino é visto por diversos prismas; segundo Lévy (1999, como um 
elemento estruturante de um novo discurso pedagógico, bem como de relações sociais 
que, por serem inéditas, sustentam neologismos como cibercultura. Já Baudrillard (1991) 
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1 A P E R F E I Ç O A M E N T O D A C O M U N I C A Ç Ã O V I S U A L E I N T E R P E S S O A L N A D I S C I P L I N A D E E D U C A Ç Ã O V I S U A L
defende que as novas tecnologias contribuem para um mundo irreal, enquanto que Moran 
(2004) considera que as TIC vêm oferecer uma atualização das antigas ferramentas de 
ensino e aprendizagem.
Diversos estudos demonstram que o uso das novas tecnologias como ferramenta de en-
sino e aprendizagem traz uma enorme contribuição em qualquer nível de ensino. A prática 
pedagógica evoluiu devido ao uso de material tecnológico (desde vídeo, computadores, 
Internet, máquinas fotográficas, etc.), no entanto nunca esquecer que o ensino formal con-
tinua a ter um papel principal.
As TIC devem ser utilizadas no processo educativo não como máquinas para ensinar 
ou aprender mas como ferramentas pedagógicas para criar um ambiente interativo que 
proporcione ao formando a investigação, construindo assim o seu próprio conhecimento.
Desta forma o uso do Dropbox, Webnode e Artpad no ensino motivará mais os alunos 
e ajudará a criar um ambiente interativo nas aulas.
O Dropbox proporcionará a partilha de material entre alunos, ou entre aluno e professor, 
sem a barreira da distância. Com esta ferramenta é possível realizar trabalhos de grupo 
não presenciais, trocar ficheiros de forma segura e eficaz, assim como ter acesso a ficheiros 
remotamente (com a ligação à Internet). O Dropbox é indicado para utilizar em anos de 
escolaridade acima do 8.º ano, porque já requer algumas noções de informática e de nave-
gação Web.
Esta ferramenta poderá ser utilizada num trabalho de grupo num período de férias, onde 
a distância será o fator principal para levar os alunos a partilharem informação através deste 
recurso. Desta forma, por exemplo, durante as férias da Páscoa, os alunos terão de realizar 
um trabalho de grupo que deverá ser entregue por correio eletrónico antes do início das 
aulas. Esta metodologia levará os alunos a utilizarem o computador, a Internet e o Dropbox 
para fazerem o trabalho e estarem ligados entre si, usando o mesmo ficheiro e o mesmo 
espaço virtual de partilha.
Mas para que este trabalho tenha acompanhamento por parte do professor, haverá uma 
aula antes das férias onde ele ensinará o uso do Dropbox. Para além disso, durante o perío-
do de férias, o professor terá acesso à pasta partilhada dos alunos, onde estará o trabalho 
que irá sendo atualizado e posteriormente finalizado.
Através do histórico de ações do Dropbox, o professor conseguirá verificar as fases do 
trabalho (quando foi inserido, em que dia foi atualizado, quem o atualizou, etc.). Com 
estes dados poderá avaliar o trabalho de grupo e os respetivos elementos.
O plano de aula de apresentação do Dropbox que propomos é o seguinte:
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au l a : 
Dia/Mês/Ano.
t e m a : 
Dropbox.
o b j e t i v o:
Demonstrar a capacidade de partilhar e aceder a ficheiros à distância. Conteúdo: Introdu-
ção ao Dropbox; download e instalação da ferramenta nos computadores; explicação das 
suas funcionalidades.
e s t r a t é g i a : 
Diálogo; projeção da utilização da ferramenta; demonstração de um exemplo prático.
r e c u r s o s m a t e r i a i s : 
Computador com ligação à Internet e projetor.
ava l i ação: 
Análise imediata da recetividade e atenção dos alunos; avaliação do trabalho que será en-
tregue via correio eletrónico durante o período de férias.
du r aç ão: 
90 minutos.
O Webnode é um excelente construtor gratuito de sítios de Internet. Como já foi referido 
anteriormente, é possível criar um sítio mesmo que não se tenha conhecimentos de design 
e linguagem HTML.
O Webnode dispõe de um conjunto de ferramentas online que tornam possível a criação 
de um sítio Web de forma rápida, dinâmica e bastante acessível, contendo várias páginas, 
blogue, galeria de fotos, livro de visitas e até fóruns de discussão.
O professor e os alunos terão de criar uma conta online. Cada conta permite armazenar 
até 100 MB e transferir até 5 GB de ficheiros por mês (é o suficiente para sítios básicos com 
uma quantidade média de informação, mas se pretenderem aumentar esse espaço terá um 
custo associado). O endereço será www.nome.webnode.com, no entanto, se pretenderem 
utilizar um endereço próprio é possível mas também tem custos e ficaria www.nome.com 
(caso estivesse disponível).
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O Webnode tem incluído um conjunto de templates com diversos temas: viagens, econo-
mia; desporto, natureza, etc. Os alunos poderão escolher o que mais se enquadra no tema 
do trabalho.
A otimização das páginas nos motores de busca (Google, Yahoo, etc.) é razoável porque 
é possível editar os títulos, inserir meta tags e a descrição das páginas.
Esta ferramenta dispõe de um assistente de desenvolvimento do sítio, no entanto é neces-
sário treino, concentração e dedicação para conhecer todas as suas funcionalidades. Sendo 
assim, considero que o 9.º ano de escolaridade é o mais indicado para usar esta TIC.
O Webnode pode ser utilizado em duas aulas, num trabalho de grupo de três elementos. 
Como plano da primeira aula, propomos:
au l a : 
Dia/Mês/Ano.
t e m a : 
Webnode – criação do sítio Dia da Árvore.
o b j e t i v o: 
Criação de um sítio para o Dia da Árvore.
c o n t e ú d o: 
Demonstrar das ferramentas do Webnode: registo e criação de conta; criação de um sítio: 
escolha de layout e número de páginas.
e s t r a t é g i a : 
Diálogo; projeção da utilização da ferramenta; criação do sítio.
r e c u r s o s m a t e r i a i s : 
Computador com ligação à Internet e projetor.
ava l i aç ão: 
Análise imediata da recetividade e atenção dos alunos.
du r aç ão: 
90 minutos.
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Na segunda aula teremos o seguinte plano:
au l a : 
Dia/Mês/Ano.
t e m a : 
Webnode – atualização do sítio Dia da Árvore.
o b j e t i v o: 
Os alunos deverão utilizar sozinhos o Webnode.
c o n t e ú d o: 
Alterar o layout escolhido na aula anterior; inserir e alterar conteúdos e inserir novas páginas.
e s t r a t é g i a : 
Acompanhamento dos grupos nas mesas de trabalho.
r e c u r s o s m a t e r i a i s : 
Computador com ligação à Internet.
ava l i aç ão: 
Análise imediata da recetividade e atenção dos alunos; análise posterior do trabalho reali-
zado.
du r aç ão: 
90 minutos.
O Webnode é uma TIC interessante porque serve para produzir materiais, realizar estudos 
e pesquisas. O uso do computador ligado à Internet possibilita a aquisição de conhecimen-
tos técnicos. O acesso à informação irá gerar aprendizagem e desenvolverá o fator cognitivo 
do utilizador, porque ele interligará os seus conhecimentos, experiências e informações às 
novas informações obtidas podendo assim alcançar novos conhecimentos e descobrir novas 
possibilidades. 
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A Artpad é a terceira TIC apresentada neste trabalho. É uma ferramenta online que serve 
para os alunos usarem a sua criatividade realizando pinturas. É extremamente simples e de 
fácil compreensão e acesso. É indicada para alunos do 5.º ano porque tem ferramentas de 
cor e pinturas muito básicas, sendo ideal para os alunos explorarem o uso da Internet (envio 
de correio eletrónico, mensagens, guardar ficheiros, etc.). Poderá ser usada numa aula de 
EVT onde se pretenda abordar a forma, o espaço, a luz, a cor, o desenho e a pintura. Os 
alunos trabalharão individualmente, e o plano de aula que propomos é este:
au l a : 
Dia/Mês/Ano.
t e m a : 
Artpad – criar e partilhar.
o b j e t i v o: 
Criação de três desenhos (Dia da Mãe).
c o n t e ú d o: 
Demonstração das ferramentas da Artpad; incutir regras aos alunos exigindo certas carac-
terísticas nos desenhos; envio de correio eletrónico.
e s t r a t é g i a : 
Diálogo; projeção da utilização da ferramenta; criação dos desenhos.
r e c u r s o s m a t e r i a i s : 
Computador com ligação à Internet e projetor.
ava l i aç ão: 
Análise imediata da recetividade e atenção dos alunos.
du r aç ão: 
90 minutos.
Através da Artpad os alunos terão vontade de aprender e explorar novas ferramentas dis-
poníveis online dentro do mesmo género. Para além disso, estimulará os alunos a usarem o 
correio eletrónico como meio de comunicação.
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Dropbox – Tutorial específico
O Dropbox (www.dropbox.com) é uma aplicação que é utilizada para partilha e armazena-
mento de ficheiros em diversos equipamentos.
Esta aplicação necessita de instalação de software nos computadores que se pretende 
utilizar. Depois da instalação, será criada uma pasta de partilha onde colocará todos os do-
cumentos a que pretende aceder em qualquer local, desde que tenha ligação à Internet. Um 
exemplo muito prático é, por exemplo, a instalação no computador particular (em casa) 
e no computador profissional (na escola), caso o formador se encontre na escola e precise 
de consultar um documento que está no seu computador em casa. Assim, basta utilizar o 
Dropbox para aceder à pasta partilhada e obter o ficheiro (caso este se encontre na tal pasta, 
caso contrário não terá acesso).
A principal função pedagógica consiste na possibilidade de partilha de documentos en-
tre formador e formandos. Por exemplo, numa turma o professor, através do Dropbox, po-
derá criar pastas, partilhando-as com os alunos. Sempre que ele disponibiliza e/ou atualiza 
informação, todos os alunos serão informados disso e poderão consultar os documentos, 
quer estejam em casa quer estejam na escola.
Para que as principais vantagens desta aplicação sejam utilizadas, poderá aplicá-la numa 
aula do 9.º ano de escolaridade, num trabalho de grupo (três elementos) não presencial, 
para que os formandos sejam motivados a trabalhar à distância, utilizando a mesma ferra-
menta e um só documento. O tema do trabalho escolhido poderá ser As minhas férias de 
Páscoa. Os alunos terão de fazer uma apresentação com texto e fotografias das suas ativida-
des e terão de terminar este trabalho antes do início do novo período escolar (desta forma, 
aproveita-se a ausência da escola obrigando-os a trabalhar à distância).
Sendo assim, na semana anterior às férias, o professor fará uma aula de apresentação do 
software Dropbox, onde apresentará as ferramentas principais: criação e partilha de pastas 
e inserção do documento (neste caso será um documento Word branco, para os alunos 
inserirem posteriormente conteúdos).
Figura 19: Documento inserido
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Após a instalação, o professor abrirá a pasta que foi instalada no seu computador (1), se-
lecionando a pasta Public (2) e inserindo o documento (em branco) que pretende partilhar 
com os alunos (3).
Figura 20: Ícone de acesso à pasta Dropbox
Figura 21: Dropbox acesso online
Na instalação do programa é criado um ícone na barra de menu, que é um atalho para 
a pasta do Dropbox.
Primeira página do Dropbox online, composta por uma barra de navegação horizontal com 
cinco áreas de informação: Começar (1); Ficheiros (2); Eventos (3); Partilha (4); Ajuda (5).
Ícone
instalado.
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Figura 22: Separador Files
Figura 23: Separador Events
No separador Files poderá ver:
1) Os documentos que estão armazenados (este documento é o mesmo que aparece na 
Figura 19, na página 29);
2) Upload de ficheiros;
3) Criar novas pastas;
4) Mostrar os ficheiros que foram removidos, entre outras funções;
5) Área de pesquisa rápida.
Nesta fase, os alunos começam a entender as principais ferramentas do Dropbox e fami-
liarizam-se com as possibilidades do software.
No separador Events tem um histórico do que foi feito no Dropbox (alteração de fichei-
ros, remoção, substituição, etc.).
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Figura 24: Separador Sharing
Figura 25: Escolha da pasta a partilhar
No separador Sharing pode fazer a partilha de pastas com outras pessoas.
A janela permite-lhe escolher entre criar uma nova pasta para partilhar ou escolher uma 
já existente.
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Figura 26: Escolha da pasta a partilhar
Figura 27: Partilhar uma pasta
Área de seleção da pasta.
Terá de preencher os endereços de correio eletrónico dos destinatários, para que eles 
recebam uma mensagem a informar que a pasta Férias da Páscoa está partilhada.
Na primeira caixa de texto, insira um ou mais endereços. Na segunda caixa de texto, 
escreva a mensagem pretendida.
Correio eletrónico 
dos destinatários.
Mensagem.
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Figura 28: Utilizadores com acesso à pasta
Nesta janela poderá consultar o número de alunos com que partilha a pasta. Poderá, a 
qualquer, momento anular ou acrescentar o acesso de um aluno.
Webnode – Tutorial específico
O Webnode é uma excelente ferramenta para a criação gratuita de sítios Web. Utilizando 
um conjunto de opções será possível ter um sítio com várias páginas, texto, imagens, fórum 
de discussão, etc.
O uso desta TIC é importante porque estimula os alunos a utilizar a Internet para pu-
blicarem trabalhos que toda a gente poderá ver, esta é a sua função pedagógica principal.
Esta ferramenta poderá ser lecionada em duas aulas presenciais do 9.º ano de escolari-
dade, em grupos de três alunos. O tema das aulas poderá ser a criação de um sítio sobre o 
Dia da Árvore. Sendo assim, na primeira aula, poderá fazer uma apresentação do Webnode 
e uma criação básica do sítio (em conjunto com os alunos, será selecionado o layout e o 
número de páginas).
Na segunda aula, cada grupo de alunos terá de substituir o aspeto gráfico do layout (que 
vá ao encontro do tema Dia da Árvore), acrescentar e alterar conteúdos do sítio e inserir 
novas páginas (utilizando os recursos aprendidos na aula anterior).
Número de
pessoas com
acesso a esta
pasta.
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Figura 29: Página principal do Webnode
Figura 30: Seleção de layout
Tutorial específico
Webnode – 1.a Aula
Após os grupos definidos, o professor fará a apresentação do Webnode, fazendo com que 
os alunos se familiarizem com a ferramenta e realizem o respetivo registo.
Área de
registo.
Breve apresentação
das possibilidades
do Webnode.
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Acompanhe os alunos na realização dos três passos do registo para a criação do sítio.
Figura 31: Sítio de Internet criado
Após a criação de um exemplo de um sítio na Internet, os alunos já estarão familiariza-
dos com as ferramentas gerais do Webnode. O professor apresentará as ferramentas princi-
pais nesta fase de trabalho.
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Figura 32: Ferramentas após a criação do sítio
Ferramentas para editar o sítio Web, divididas por quatro categorias: Itens; Página; Con-
teúdos e Outras opções.
Em Itens temos a possibilidade de:
1) Acrescentar uma nova página;
2) Escolher a página a editar. 
Na categoria Página poderá:
3) Publicar;
4) Ver como ficam as alterações antes de publicar o sítio;
5) Escolher o formato da página;
6) Apagar página;
7) Outras opções;
8) Definir questões de segurança. 
Dentro do item Conteúdos poderá:
9) Editar texto e imagens, criar fórum, inserir galeria, etc. 
No item Outras opções poderá:
10) Criar pastas;
11) Gerir imagens;
12) Opções de formato (esta opção abre um pop up com mais ferramentas).
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Figura 33: Seleção de layout
Figura 34: Outras ferramentas
Novas ferramentas de edição dos vários conteúdos, divididas em três categorias: Confi-
gurações (1); Opções de Design (2) e Conteúdos (3).
Por exemplo, na ferramenta Modelo (4) poderá alterar o aspeto gráfico do sítio.
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Figura 35: Conta pessoal
Figura 36: Projetos criados
O formador poderá apresentar as ferramentas suplementares do Webnode.
No canto superior direito tem: Mapa do Site (5); RSS (6), Opção de imprimir (7) e Pes-
quisa (8). Tem também as informações relativas à conta pessoal Webnode (9); e os seus 
projetos (10).
No botão A minha conta tem informações sobre Dados de contacto (11); Idiomas (12); 
Dados para iniciar a sessão (13); Alterar foto ao perfil (14); Estado do perfil (15), etc.
Na página Os meus projetos pode consultar o número de projetos e alterá-los (16), ou 
Criar um novo site (17).
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Tutorial específico
Webnode – 2.a Aula
Figura 37: Alteração de layout
Figura 38: Alteração de imagem do layout
O professor deverá acompanhar os alunos na escolha do novo layout.
Através da edição do layout é possível substituir a imagem da Página principal.
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Figura 39: Novo aspeto gráfico do layout
Figura 40: Galeria de fotografiasOs alunos alteraram o nome (1); inseriram novos conteúdos (2) e novas páginas (3).
Os alunos inseriram fotografias na galeria.
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Artpad – Tutorial específico
A terceira ferramenta TIC é a ArtPad, uma excelente ferramenta criativa de fácil utilização 
e gratuita. Basicamente, é uma tela virtual onde se pode realizar um desenho online e par-
tilhá-lo com alguém.
Para utilizar esta ferramenta basta aceder ao endereço http://artpad.art.com/artpad/painter/ 
e começar a pintar. É extremamente fácil de utilizar, sendo indicada para utilizar no 5.º ano 
de escolaridade, proporcionando aos alunos a possibilidade de explorar livremente o desenho 
e a pintura através de simples ferramentas.
A Artpad será usada numa aula de EVT para criar desenhos do Dia da Mãe e enviá-los 
por correio eletrónico com uma mensagem. Os alunos terão de seguir alguns pontos-chave 
das ferramentas a utilizar, mas no geral podem criar livremente.
Esta ferramenta é excelente para os alunos explorarem: Comunicação, Forma, Espaço, 
Luz/Cor, Desenho e Pintura.
Sugerimos uma aula dividida em quatro fases, com objetivos diferentes:
1.ª fa s e : 
Apresentação da ferramenta;
2 .ª fa s e : 
Os alunos terão de fazer desenho de acordo com os seguintes tópicos:
•	 usar várias cores;
•	 usar o balde de tinta;
•	 usar vários tamanhos de pincéis;
•	 características do desenho: a mãe deverá ter uma saia cor de laranja, um lenço verde 
transparente e os sapatos castanhos;
•	 grave o desenho.
3.ª fa s e : 
Os alunos terão de fazer desenho de acordo com os seguintes tópicos:
•	 desenhar a mãe num jardim a cheirar uma flor;
•	 desenhar flores amarelas;
•	 desenhar um pássaro;
•	 usar vários pincéis e cores;
•	 escolher uma moldura;
•	 escolher uma galeria;
•	 enviar por correio eletrónico para o professor e escrever uma mensagem.
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4.ª fa s e : 
Os alunos terão de fazer um desenho ao seu gosto usando várias ferramentas, cores, etc. 
(pretende-se deixar os alunos criarem livremente).
Figura 41: Galeria de fotografias
Na primeira fase da aula serão apresentadas as ferramentas principais: Comece a pintar 
(7); anular as ações (8); ver a repetição da pintura (9); escolher uma moldura (10); inseri-la 
num ambiente de galeria (11); gravar ou enviar a pintura (12); ver outras pinturas (13) e come-
çar de novo (14). Poderá a qualquer altura alterar as definições do pincel, cor, transparência, 
etc. Apresente também o tema da aula: Dia da Mãe.
Tema da
aula.7
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11
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Figura 42: Quadro com os tópicos da segunda fase da aula
Figura 43: Pincéis e balde
O professor escreverá no quadro os tópicos a seguir para elaborar o desenho.
Segunda fase – Tópicos:
•	 usar várias cores;
•	 usar o balde de tinta;
•	 usar vários tamanhos de pincéis.
Características do desenho:
•	 a mãe deverá ter uma saia cor de laranja, um lenço verde 
transparente e os sapatos castanhos.
Terão de guardar o desenho no ambiente de trabalho.
O professor poderá fazer uma breve apresentação das ferramentas referidas nos tópicos. 
Referir onde se seleciona o pincel e o balde, a alteração de tamanho, cor e opacidade.
Pincel. Balde.Definir 
tamanho do 
pincel, da letra 
ou do balde.
Definir 
opacidade da 
cor do pincel, 
da letra ou 
do balde.
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Figura 44: Exemplo de um desenho de acordo com os tópicos pedidos
Figura 45: Exemplo de um desenho
O professor acompanhará os alunos para que eles cumpram com os tópicos exigidos e 
percebam quais as ferramentas corretas a usar.
À medida que os alunos vão criando, poderá dar dicas de desenho, cores, etc.
Os tópicos têm o objetivo de levar a o aluno a cumprir com os requisitos. 
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Figura 46: Gravar o desenho
Quando o desenho estiver concluído e gravado (guardado em disco), através do endereço 
disponibilizado, o professor poderá avaliar se o aluno respondeu com os requisitos pedidos.
Através dos desenhos que os alunos realizarem, o professor terá um conjunto de fatores 
de avaliação:
•	 verificar se tiveram dificuldades na seleção e uso das ferramentas;
•	 avaliar a criatividade;
•	 avaliar o cumprimento dos tópicos exigidos.
Gravar
desenho.
Endereço para
consultar o desenho 
guardado.
Gravar
desenho.
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Figura 47: Quadro com os tópicos da terceira fase da aula
Figura 48: Exemplo de um desenho na galeria
Terceira fase – Tópicos:
•	 desenhar	a	mãe	num	jardim	a	cheirar	uma	flor;
•	 desenhar	flores	amarelas;
•	 desenhar um pássaro;
•	 usar vários pincéis e cores;
•	 escolher uma moldura;
•	 escolher uma galeria;
•	 enviar por correio eletrónico e escrever uma mensagem.
O professor terá de acompanhar os alunos para que eles cumpram com os tópicos exigi-
dos. À medida que os alunos vão criando, poderá dar dicas de desenho, cores, etc. 
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Na galeria poderá escolher vários temas: vintage, desporto, moderno e fantasia (1).
Figura 49: Envio do desenho por correio eletrónico
Quando o desenho estiver concluído os alunos terão de o enviar, com uma mensagem, 
para o correio eletrónico do professor. Ao rececionar as mensagens de correio eletrónico o 
professor poderá avaliar:
•	 a rapidez/eficiência dos alunos (através do horário de receção das mensagens de cor-
reio eletrónico);
•	 analisar se os alunos cumpriram com os requisitos;
•	 verificar as dificuldades na seleção e uso das ferramentas;
•	 avaliar a criatividade;
•	 avaliar o cumprimento dos tópicos exigidos.
Endereço eletrónico 
do professor.
Mensagem.
Enviar.
Endereço eletrónico 
do aluno.
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Figura 50: Exemplo de um desenho
Figura 51: Visualização da realização de um exemplo de desenho
Esta fase serve para os alunos explorarem livremente a Artpad.
O professor poderá sugerir aos alunos a visualização da realização da pintura, onde tem a 
possibilidade de escolher a velocidade de visualização, pausar, avançar ou recuar. Pretende- 
-se com isso possibilitar a visualização das várias fases do desenho.
Visualização
do vídeo do
desenho.
Ver a
repetição do
desenho.
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Reflexões finais
A tecnologia, o ensino e a aprendizagem estão em constante evolução, desta forma o re-
curso às TIC nas escolas é uma condição inevitável. Elas são um incentivo à aprendizagem 
ativa, à comunicação entre professor e aluno e à partilha de informação.
Com o avanço tecnológicoo ensino teve de se adaptar às novas necessidades da socie-
dade, renovando as suas ferramentas de ensino. No entanto, não só teve de adaptar as 
ferramentas de trabalho como passou a ter a função de adaptar os alunos para o uso dos 
computadores e da Internet.
O uso das tecnologias veio criar opiniões diversas, positivas e negativas, mas de facto é 
uma condição atual que não tem retorno: não usar as TIC é ficar parado no tempo. Mas 
é preciso referir que as TIC não poderão substituir completamente os meios de ensino 
anteriores, devem sim ser usadas como ferramentas pedagógicas para criar um ambiente 
interativo que proporcione ao formando a investigação. É preciso referir que o professor 
continuará a ter o papel principal na sala de aula.
Segundo Masetto (2000), o conceito de ensinar está diretamente associado ao professor 
que transmite os conhecimentos e experiências ao aluno, que tem por obrigação receber, 
absorver e reproduzir as informações recebidas. Já o conceito de aprender está diretamente 
associado ao aluno que, por sua vez, através dele, dos seus colegas e do professor, procura 
e adquire informações, dá significado ao conhecimento, produz reflexões e conhecimen-
tos próprios, pesquisa, dialoga, debate, desenvolve competências pessoais e profissionais, 
transfere aprendizagens, integra conceitos teóricos com realidades práticas, relaciona e con-
textualiza experiências, desenvolve a sua capacidade crítica e a capacidade de considerar e 
olhar para os factos e fenómenos sob diversos ângulos, compara posições e teorias, resolve 
problemas. Numa palavra, o aprendiz cresce e desenvolve-se. E o professor, como fica neste 
processo? Tem oportunidade de realizar o seu verdadeiro papel: o de mediador entre o 
aluno e sua aprendizagem, o facilitador, o incentivador e motivador dessa aprendizagem. 
As tecnologias são um meio fundamental de acesso à informação (Internet) e um ins-
trumento de transformação da informação e de produção de nova informação (textos, ima-
gens, vídeos, etc.). A criação de uma página de Internet através do construtor Webnode é 
um exemplo de como tornar uma aula dinâmica, onde os alunos recorrem ao computador e 
ao apoio do professor para explorar o uso da Internet como meio de comunicação, procura 
e partilha de informação.
Para além disso, as TIC funcionam também como meio de comunicação à distância, 
uma importante ferramenta para o trabalho colaborativo (permitindo o envio de mensa-
gens, documentos e vídeos de diferentes pontos do globo). O uso do Dropbox servirá para 
esse efeito, precisamente porque é uma maneira de partilhar informação à distância.
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Existem opiniões que consideram que as tecnologias anulam o contacto pessoal, isolan-
do as pessoas e anulando a comunicação. Outras perspetivas referem que estas tecnologias 
possibilitam novas formas de interação (Facebook, por exemplo), potenciando desse modo 
a construção de novas identidades pessoais.
Numa turma o uso das TIC proporcionará um ambiente de aprendizagem mais di-
nâmico e apelativo para os alunos e não só; o professor também terá o seu trabalho mais 
simplificado e/ou mais elaborado (dependendo da ferramenta que estiver a usar).
O professor conseguirá captar mais facilmente os alunos para o desenvolvimento de 
trabalhos. As TIC fornecem inúmeras possibilidades de expressão criativa, de realização de 
projetos e de reflexão crítica. Um exemplo de expressão criativa é o uso da Artpad, porque 
os alunos poderão desenhar, guardar e enviar os seus desenhos por correio eletrónico.
O uso do computador em conjunto com a Internet vem possibilitar novas habilidades 
técnicas. A utilização das novas tecnologias modifica a conceção do indivíduo em relação 
ao tempo e ao espaço, permitindo assim que ele não se limite.
É importante referir e salvaguardar que as TIC não vêm resolver todos os problemas 
de ensino e aprendizagem; vêm sim, ajudar o professor a ensinar e o aluno a assimilar a 
informação.
Na escola, o professor tem a função de usar os meios e espaços que considerar mais 
convenientes para facilitar a passagem do conhecimento, motivando os alunos a criar e a 
desenvolver novos materiais. Segundo Piaget (1970), o professor tem como objetivo criar 
homens que sejam capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras 
gerações fizeram; homens que sejam criativos, inventores e descobridores; o segundo obje-
tivo é formar mentes que possam ser críticas, que possam analisar e não aceitar tudo que 
lhes é oferecido. 
Sendo assim, na sociedade em que nos encontramos seria impossível não usar as TIC 
como ferramenta de aprendizagem e ensino, pois caso contrário estaríamos a formar cida-
dãos desatualizados, tendo em conta as competências exigidas aos futuros profissionais.
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Bibliografia
Baudrillard, J. (1991). Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d’Água.
Belloni, M. L. (2001). O que é mídia-educação? Campinas: Autores Associados. 
Faleiro, A., & Gomes, C. (2004). Gesto-Imagem: Educação Visual e Tecnológica 5.º/6.º anos. 
Porto: Porto Editora.
Lévy, P. (2000). Cibercultura. (2.ª ed.) São Paulo: Editora 34.
Martinho, L. (1998). Educação Visual. Lisboa: Plátano Editora.
Masetto, M. T. (2000). Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In J. M. Moran, M. 
T. Masetto & M. A. Behrens. (Eds.) Novas tecnologias e mediação pedagógica. (pp. 
133-173). São Paulo: Papirus.
Modesto, A., Alves, C., & Ferrand, M. (2012). Manual de Educação Visual – 7.º, 8.º e 9.º 
Anos. Porto: Porto Editora.
Miraldo, G., & Sebastião, E. (1999). Educação Visual, 7.º Ano. Porto: Porto Editora.
Ponte, J. P. (2002). As TIC no início da escolaridade. In J. P. Ponte (Ed.), A formação para 
a integração das TIC na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico. (pp. 19-26). 
(Cadernos da Formação de Professores, n.º 4) Porto: Porto Editora.
Roussos, M., Johnson, A.E., Leigh, J., Barnes, C.R., Vasilakis, C.A., & Moher, T.G., The 
NICE Project: Narrative, Immersive, Constructionist/Collaborative Environments 
for Learning in Virtual Reality. (1997). ED-Media/ED-Telecom 97, Proceedings of the 
Conferences on Educational Multimedia/Hypermedia and Telecommunications. Char-
lottsville: AACE.
Santoro, F.M., Borges, M.R.S.,& Santos, N. (1998). Um Framework para Estudo de Am-
bientes de Aprendizagem Cooperativa Apoiados por Computadores. Anais do Sim-
pósio Brasileiro de Informática e Sociedade.
2
59
Compreender a Imagem e a Comunicação
a l e x a n d r a r i b e i r o , c r i s t i n a c l e m e n t e e r i c a r d o f o r t e s
Resumo
Ao longo do capítulo, procuramos investigar como se comportam as Tecnologias da In-
formação e da Comunicação (TIC) aliadas às Artes Visuais em contexto escolar. Para tal, 
procuramos entender o programa curricular das duas áreas.
Inicialmente, procuramos definir o conceito de competência no contexto do nosso tra-
balho. Avaliamos de uma forma generalizada (e específica, posteriormente) a competência 
TIC escolhida. Tentamos fazer a ponte entre esta competência e as aulas de Educação 
Visual e, consecutivamente, a sua ligação com a competência específica da disciplina – a 
comunicação visual.
O leitor pode encontrar, para além de uma breve introdução e contextualização de três 
ferramentas a trabalhar em contexto de aula, um tutorial geral e um tutorial específico para 
cada uma delas. O geral é organizado de forma independente, e o específico de forma a 
englobar as três ferramentas em duas unidades curriculares distintas.
As três ferramentas abordadas são o Cacoo, um softwarede criação de diagramas, o Strip 
Generator, sítio Web utilizado na criação de bandas desenhadas, e o Issuu, sítio que fornece 
um serviço online de publicação digital.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
Introdução
O significado de competência que pretendemos evidenciar refere-se à «capacidade de mo-
bilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situações» (Perrenoud, 2000, 
p. 15). A competência deve estar relacionada com o ativar de recursos, conhecimentos, 
capacidades e estratégias, face a diversos tipos de situações. Por estas razões, entendemos 
ser fundamental trabalhar a competência comunicação na disciplina de Educação Visual. 
Desde sempre que o professor utiliza o quadro preto, e todas as suas potencialidades de 
comunicação, para estimular a concentração do aluno, pelo que tivemos a necessidade de 
salientar esta competência aliada aos instrumentos tecnológicos, tão presentes no século 
XXI, e que são um fator motivador capaz de reforçar atitudes positivas.
Em julho de 2005, em entrevista para a Atividades e Experiências, Moran afirma que 
«A tecnologia está em tudo (…) É importante estarmos atentos, individual e coletivamen-
te, para utilizá-la de forma sensata, equilibrada e inovadora». O nosso objetivo primordial 
é provocar curiosidade no leitor. Pôr à vista do educador uma série de ideias que o des-
pertem para o uso das ferramentas TIC em contexto de aula, e ao mesmo tempo incenti-
vá-lo a promover um programa flexível e aberto, articulando elementos de caráter visual 
e técnicas específicas de ordem tecnológica; contribuindo assim para o desenvolvimento 
de valores e atitudes no aluno.
Neste capítulo, os leitores podem esperar uma breve contextualização das TIC no âm-
bito artístico, para que o ensino de Educação Visual se realize com ânimo e, consequente-
mente, com sucesso; de maneira a serem favorecidas aprendizagens ativas, significativas e 
integradas, dinamizando e apoiando as novas formas de ensinar e aprender.
As três ferramentas abordadas são:
O Cacoo.com é um excelente criador online de wireframes, diagramas e organogramas. 
Escolha que tipo de objeto, predefinido ou não, quer inserir, clique e arraste para a área de 
trabalho e pronto! Isso acelera muito o processo de criação de grandes diagramas. O Cacoo 
dá suporte ao trabalho colaborativo em tempo real. Isto é, vários usuários podem editar 
um único diagrama ao mesmo tempo, como se todos estivessem juntos na mesma sala a 
rabiscar a mesma folha de papel. Um documento criado no Cacoo pode ser facilmente 
compartilhado com os seus colegas, por meio de uma hiperligação, e ainda oferece a opção 
de receber comentários. O Cacoo é uma ferramenta eficaz para criação de wireframes para 
aplicações Web, blogues, sítios, wikis e outros. Utiliza o conceito de folhas (sheets) como no 
Excel, um diagrama pode ter diversas folhas/páginas.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
O Strip Generator (stripgenerator.com) é um criador online de tiras/vinhetas de BD, pelo 
que é necessária ligação à Internet, navegador e Flash Player para o fazer. Foi criado em 
maio de 2004, por Žiga Aljaž (Thirdframe Studios). Tem a grande vantagem de ser gratuito 
e de não ser necessário criar um registo, embora para a publicação de trabalhos seja neces-
sário criar um registo gratuito. Esta ferramenta permite a aplicação de personagens, texto 
em balões e outros elementos disponíveis. É utilizada uma linha gráfica muito particular e 
divertida, a preto e branco e em formas estilizadas. A utilização desta ferramenta tem como 
objetivos principais: fomentar o uso de produtos multimédia interativos, necessários para o 
enriquecimento do ensino/aprendizagem na área artística, e melhorar as práticas educativas 
da banda desenhada no ensino básico tendo em conta a falta de recursos dos alunos nesta 
área de exploração.
O Issuu.com é um sítio que permite a publicação, visualização e personalização de fichei-
ros digitais, tais como livros, revistas e jornais. Esta ferramenta é comparável ao Flickr, 
partilha de fotos, e ao YouTube, partilha de vídeos. Os ficheiros disponibilizados no Issuu, 
para além de poderem ser visualizados poderão também ser guardados. Ele também poderá 
integrar-se com sítios de redes sociais para promover e facilitar as visualizações.
O Issuu entrou em funcionamento em dezembro de 2007 pela mão de Michael Hansen, 
Ruben Bjerg Hansen, Mikkel Jensen, e Martin Ferro-Thomsen. Foi selecionado pela TIME 
como um dos 50 melhores sítios de 2009.
Tutorial geral
Cacoo
O Cacoo permite criar diagramas UML, site maps, protótipos GUI, arquiteturas de rede, 
mind maps, organogramas e desenhos, podendo ser utilizado com um simples registo. A 
sua grande vantagem é o suporte ao trabalho em grupo, permitindo que vários utilizadores 
editem paralelamente o mesmo modelo.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
Figura 1: Página inicial do Cacoo
Figura 2: Registo
Como é uma ferramenta online não requer instalação, só é preciso ter um navegador Web 
e registar-se, gratuitamente, em cacoo.com.
Insira a ligação
«www.cacoo.com»
aqui.
Insira os seus dados
de registo aqui.
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Figura 3: Criar novo diagrama
Figura 4: Ambiente de trabalho
Clique em Sign In, depois de introduzir os seus dados. Pode entrar com a sua conta de 
correio eletrónico, Twitter, Facebook ou Google. De seguida entrará na página de trabalho.
Após o registo, entra na área de trabalho. É neste local onde vamos criar e ver os nos-
sos diagramas, os que estão nas pastas partilhadas e outras pastas criadas, alterar as suas 
configurações, etc. Para criar um diagrama, basta clicar no botão Criar Novo Diagrama. 
Automaticamente abrir-se-á uma nova página do navegador, onde vai começar a trabalhar.
Para criar um novo
diagrama entre aqui.
Clique para salvar.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
A interface é simples e fácil de usar. No topo, encontramos os botões típicos dos progra-
mas como desfazer, refazer, copiar/colar, texto, linhas e o zoom. Vemos também, no topo 
do lado direito, uns botões verdes especialmente úteis pois permitem exportar, comparti-
lhar e salvar (gravar) o nosso diagrama.
Figura 5: Exemplo de diagrama
Na zona de trabalho, do lado direito, existem três janelas diferentes. O Inspetor, para ver 
as propriedades dos objetos; o Estampa, onde encontramos um grande número de paletas 
de objetos diferentes, ordenados por categorias; e o Chat, onde podemos conversar com 
outros utilizadores. Agora, só temos de ir arrastando objetos para a área de trabalho e ir 
manipulando. É importante destacar o quão fácil é alinhar os objetos e traçar linhas graças 
aos pontos de conexão.
Para editar
objetos.
Para inserir
objetos.
Para conversar
com outros
utilizadores.
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Figura 6: Como salvar (gravar)
Figura 7: A sua pasta
Aqui encontra-se 
a ligação que pode 
utilizar para exibir 
ao público.
Quando acabar de fazer o seu diagrama, pode exportar para o seu computador em for-
mato PNG, PDF, PS ou então imprimir diretamente. Pode ainda compartilhar com outras 
pessoas, enviando por correio eletrónico, ou pode apenas salvar (gravar) na sua conta do 
Cacoo. Consegue ainda publicar na sua conta do Facebook ou do Twitter, se as tiver.
Quando guardamos um trabalho podemos pôr-lhe um nome que aparecerá no nosso 
ambiente de trabalho. Depois de guardado, pode editá-lo em qualquer altura.
Para editar o seu
diagrama clique 
aqui.
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Strip Generator
O Strip Generator possui uma interfacemuito simples, proporcionando uma utilização 
bastante prática e intuitiva. Ideal para ser trabalhado em aulas de Educação Visual. Nesse 
contexto, é uma boa ferramenta Web 2.0 para trabalhar a Comunicação, o Espaço, a Es-
trutura, a Forma, a Geometria e mesmo o Desenho.
Figura 8: Página inicial do Strip Generator
Para aceder à ferramenta, deve ligar-se à Internet e trabalhar no seguinte endereço: 
www.stripgenerator.com
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Figura 11: Preenchimento do formulário de registo
Figura 9: Registar-se no Strip Generator Figura 10: Sign in para aceder à conta criada
Clicar no
botão para 
iniciar
registo.
Clicar no
botão 
Sign in.
Clicar e entrar
na conta
Facebook.
Deverá criar uma conta no Strip Generator e adicionar os dados pedidos. Caso já tenha 
registo, deverá fazer Sign In colocando o Username e Password. No entanto, também pode-
rá fazê-lo através da sua conta Facebook.
Deve ser preenchido o formulário como indica o exemplo da Figura 11.
Para efetuar o registo deve copiar o código apresentado no final.
Finalizado o preenchimento, receberá uma mensagem de correio eletrónico para con-
cluir o processo de ativação.
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Figura 12: Página de apresentação do seu perfil
Figura 13: Apresentação da página de trabalho
Este é o aspeto da sua página onde constam as Profile Options e Edit Avatar.
Na barra abaixo, poderá aceder às suas Strips, Booklets, Library e Friends.
O botão para iniciar o processo de criação encontra-se no canto superior direito.
Clicar Create
a New Strip.
Strip.
Barra de Ferramentas.
Barra de
elementos
pré-definidos.
Finalizar/Imprimir criação.
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Figura 14: Identificação dos menus principais
Depois de clicar em Create a New Strip, aparecerá uma página onde poderá dar início 
ao seu trabalho.
A Figura 13 demonstra quais as partes constituintes fundamentais para a criação da 
sua Strip.
1 32 4 5 6
7
8
9 11
10 12
1) Frames (Aspeto das Strips); 
2) Characters – Personagens; 
3) Items – Objetos; 
4) Text – Balões de fala; 
5) Library – Elementos seus e dos amigos; 
6) Theme Packs – Comprar temas;
7) Localizar; 
8) Zoom; 
9) Pan – Mover páginas; 
10) Retroceder; 
11) Avançar; 
12) Guias.
70
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Figura 15: Constituição do menu principal
Figura 16: Identificação do menu secundário
As imagens vão sendo arrastadas para a página de trabalho conforme as suas escolhas e 
o seu plano de trabalho.
Clique para selecionar
objeto. 13
20
21 22
15
14
16 17
18
23
19
71
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Figura 17: Página de publicação
13) To front (imagem para a frente);
14) To back (mover para trás); 
15) Flip horizontal (rodar horizontalmente); 
16) Flip vertical (rodar verticalmente); 
17) Invert (inverter); 
18) Opacity/Blur; 
19) Duplicate selection [d] (duplicar seleção); 
20) Mask Object [m]; 
21) Move to frame (mover para a frame); 
22) Out of frame (mover para fora da frame); 
23) Remove [del, backspace] (apagar). 
Clique para
adicionar
título.
Clique para
adicionar
descrição.
Clique para adicionar tags.
Clique para publicar.
Depois de terminar a sua BD, basta clicar no botão Finish. Aparecerá uma página com 
as características da Figura 17.
Terá de adicionar um título, tags e uma descrição. Os dois últimos são opcionais. 
Ao publicar aparecerá uma página para partilhar e comunicar aos seus amigos a última 
BD que criou no Strip Generator.
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Issuu
É um serviço para publicação de documentos na Internet, tendo como principal vantagem 
a sua interface. Ele possibilita fazer upload de doc, PDF e ODT (formato do OpenOffice), 
sendo posteriormente visualizados em formato de livro, podendo assim ser folheado com o 
clique do rato.
Figura 18: Página inicial do Issuu
Digite o endereço issuu.com no seu navegador. Na página inicial é possível visualizar as 
secções Search Issuu, Browse, Upload, Create account e Login.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
Figura 19: Criar uma conta Issuu
Figura 20: Área pessoal
Preencha com
os seus dados
pessoais.
Caso seja a primeira utilização, deverá criar uma conta de utilizador clicando em Create 
account e preenchendo os campos pedidos. De seguida deverá consultar e concordar com 
as condições de utilização (Terms of service), selecionar se quer ou não receber notícias do 
Issuu, e finalmente escrever as duas palavras de segurança e clicar em Agree and continue. 
No caso de já ter criado uma conta de utilizador, deverá preencher os campos respetivos 
ao username e password.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
Depois do login abrirá a área pessoal onde podemos gerir os nossos conteúdos (limitados 
a 1 GB na versão gratuita). No menu superior temos os seguintes separadores: Home, My 
Library, Profile, Sections, Friends, Account Center e Learn more videos.
Figura 21: Área pessoal
Figura 22: Upload de ficheiro Figura 23: Erro no preenchimento
Clique para
fazer o upload
do ficheiro.
No canto superior direito, clique no botão Upload para transferir um ficheiro.
Corrija, ou complete as
informações.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
Figura 24: Gestão de documentos 
Na Figura 22 é apresentado o formulário necessário para se fazer o upload do ficheiro. 
Todos os campos devem ser preenchidos de acordo com as especificações indicadas para 
cada área. Para finalizar, clique em Upload File.
Caso haja algum erro no preenchimento, a área retangular ficará a vermelho e serão 
indicadas as anomalias num balão lateral (Figura 23).
Depois do upload é aberta uma área de gestão dos documentos, podendo estes serem 
organizados, modificados ou eliminados. Para visualizar o ficheiro basta clicar em cima da 
sua miniatura (Figura 24).
A hiperligação desta página pode ser partilhada para que outras pessoas possam visuali-
zar o ficheiro, basta copiar o endereço no navegador e enviar para os destinatários ou, em 
alternativa, clicar no ícone do envelope na barra de ferramentas, por baixo do ficheiro, e 
digitar os endereços eletrónicos dos destinatários.
Clique para visualizar.
Opções de
gestão dos
documentos.
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2 C O M P R E E N D E R A I M A G E M E A C O M U N I C A Ç Ã O
A comunicação visual como competência específica
A utilização das TIC nas escolas ainda é um tema polémico. Não se superou totalmente 
a dualidade extrema entre usar ou não usar, aderir ou não aderir à informática no ensino. 
Mas a questão não é discutir se a tecnologia será aceite ou não, mas como será integrada na 
formação dos alunos e dos professores.
Neste capítulo, vamos desenvolver a competência da comunicação na aprendizagem atra-
vés das TIC, que se relaciona com a comunicação visual da educação artística. Comunica-
ção é o meio fundamental de ligação entre as pessoas. Por exemplo, para conseguirmos sa-
ber o que se passa no mundo, podemos ler jornais, ver televisão, ir ao cinema ou à Internet. 
Contudo, para que haja comunicação e esta se estabeleça tem de haver sempre um emissor, 
o meio de comunicação (que é o canal que leva a mensagem) e um ou vários recetores. 
Comunicar é informar, transmitir uma mensagem. Comunicação visual é transmitir essa 
mesma mensagem mas através da imagem.
À nossa volta há toda uma infinidade de imagens que comunicam, tudo o que nos envol-
ve estabelece connosco um diálogo transmitindo-nos

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