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BIOCLIMATOLOGIA (14)

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REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 
2018 Volumen 19 Nº 4 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040418.html 
Correlação entre variáveis ambientais, índices bioclimáticos e parâmetros fisiológicas de caprinos 
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REDVET - Revista electrónica de Veterinaria - ISSN 1695-7504 
 
 
Correlação entre variáveis ambientais, índices bioclimáticos e 
parâmetros fisiológicas de caprinos - Correlation between environmental 
variables, bioclimatic indexes and physiological parameters of goats 
 
BORGES, Laylson da Silva : Doutorando do Programa de Pós-graduação em 
Ciência Animal da Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, 
Teresina, Piauí, e-mail: laylson_borges@hotmail.com | ROCHA, Fernanda Samara 
Barbosa : Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da 
Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Teresina, Piauí, e-mail: 
fernandarochavetufpi@gmail.com 
 
 
 
Resumen 
 
Objetivou-se com essa pesquisa averiguar as relações existentes entre as variáveis 
ambientais, índices bioclimáticos e parâmetros fisiológicas de caprinos criados em 
sistema extensivo. Foram utilizados 18 animais, fêmeas, com idade média de 4 anos e 
peso vivo médio de 32,15 kg. Foram aferidas as variáveis ambientais e os parâmetros 
fisiológicos de todos os animais. As variáveis temperatura do ar (TA), umidade relativa do 
ar (UA), índice de temperatura de globo e umidade (ITGU) e o índice de temperatura e 
umidade (ITU) apresentaram médias de 38,59ºC, 26,03%, 77,31, 83,30, 
respectivamente. Os animais apresentaram médias de 39,06ºC, 37,77 mov./min. e 94,31 
bat./mov. para os parâmetros temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR) e 
frequência cardíaca (FC), nessa mesma ordem. Pode-se observar que, a TA 
correlacionou-se de forma positiva com a FR (r = 0,56), FC (r = 0,28) e a TR (r = 0,42). 
Os índices bioclimáticos, ITGU e ITU, apresentaram correlações positivas com os 
parâmetros fisiológicos, com magnitudes variando 0,27 a 0,55. As correlações entre os 
parâmetros fisiológicos, foram, em geral, de baixas a moderadas e positivas, variando de 
0,24 a 0,47. A temperatura do ar é a variável que mais influenciou os parâmetros 
fisiológicos dos animais, apresentando correlações positiva com todos os parâmetros 
estudados. Nesse sentindo, é necessário a adoção de técnicas de manejo adequadas 
que priorizem além da produtividade o conforto térmico dos animais. 
 
Palavras-chave: bioclimatologia | correlação de Pearson | caprinocultura | desconforto 
térmico 
 
 
Abstract 
 
The objective of this research was to investigate the relationship between environmental 
variables, bioclimatic indexes and physiological parameters of goats kept in an extensive 
system. Eighteen females, with an average age of 4 years and average live weight 32.15 
kg were used. Environmental variables and physiological parameters were measured in 
all the animals in study. The variables Air temperature (TA), relative air humidity (AU), 
Globe temperature and humidity index (BGHT) and temperature and humidity index (THI) 
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presented mean values of 38.59ºC, 26.03%, 77.31, 83.30, respectively. The animals had 
averages of 39.06ºC, 37.77 mov./min., 94.31 bat./mov. for the parameters rectal 
temperature (TR), respiratory rate (RF) and heart rate (HR), in the same order. It can be 
observed that, the TA was positively correlated with RF (r = 0.56), HR (r = 0.28) and TR (r 
= 0.42). The bioclimatic indices, BGHT and THI, presented positive correlations with the 
physiological parameters, with magnitudes ranging from 0.27 to 0.55. The correlations 
between the physiological parameters were, in general, low to moderate and positive, 
varying from 0.24 to 0.47. The air temperature was the variable that most influenced the 
physiological parameters of the animals, presenting positive correlations with all 
parameters studied. In this sense, it is necessary to adopt appropriate management 
techniques that prioritize, besides productivity, the thermal comfort of the animals. 
 
Keywords: bioclimatology | goat farming | Pearson correlation | thermal discomfort 
 
 
 
Introdução 
 
A criação de caprinos está assumindo papel de destaque no agronegócio do Brasil 
e vem se mostrando de suma importância, principalmente para a região Nordeste. No 
entanto, existem entraves nessa região que precisam ser superados na criação desses 
animais, como por exemplo as altas temperaturas ambientais, que acabam 
proporcionando carga extra de calor aos animais, ocasionando estresse térmico e 
consequentemente queda na produção (SILVA et al., 2009). 
 
Nesse sentindo, torna-se imprescindível o entendimento das relações existentes 
entre as variáveis ambientais, os índices bioclimáticos e os parâmetros fisiológicos de 
caprinos, pois irá auxiliar o produtor a definir melhores estratégias de gestão e manejo 
que promovam o bem-estar dos animais, afim de garantir um produto final de melhor 
qualidade. Nesse contexto, objetivou-se com essa pesquisa averiguar as relações 
existentes entre variáveis ambientais, índices bioclimáticos e parâmetros fisiológicas de 
caprinos criados em sistema extensivo. 
 
Material e Métodos 
 
O experimento foi realizado em uma propriedade rural da cidade de Eliseu 
Martins, Estado do Piauí, com registro de pluviosidade anual média de 878 mm, com 
diferença média de 148 mm do período chuvoso em relação ao seco, e temperatura 
anual média de 27,1ºC. O período experimental foi de dez dias, de 13 a 22 de julho de 
2017, com período de adaptação de 15 dias. Foram utilizadas 18 caprinos, sem padrão 
racial definido, fêmeas, com idade média de 4 anos e peso vivo médio de 32,15 kg, todos 
criados em sistema extensivo com pastagem nativa com água e suplementação mineral 
(sal comum). 
 
O ambiente das instalações dos animais foi monitorado diariamente, as 09:00 e 
15:00 horas por meio de um termo-higrômetro digital (SKILL-TEC), onde foram 
registrados a temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UA) e a temperatura do 
ponto de orvalho (Tpo). O termometro de globo negro foi instalado ao ar livre, a 64 cm 
acima do nível do solo, ao lado do aprisco. A partir dos valores de TA, UA, Tpo e da 
temperatura do globo negro (Tgn) foram calculados o índice de temperatura do globo 
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negro e umidade (ITGU) e o índice de temperatura e umidade (ITU), conforme equações 
adotadas por Rocha et al., (2009), expressas nas seguintes fórmulas: 
 
ITGU = Tgn + 0,36 x Tpo + 41,5 
 
ITU = 0,8Tbs + UA (Tbs – 14,3)/100 + 46,3 
 
em que a Tbs é a temperatura do bulbo seco (ºC). 
 
 Os parâmetros fisiológicos, frequência respiratória (FR) e cardíaca (FC) e a 
temperatura retal (TR), foram aferidos as 09:00 e as 15:00 horas durante todo o período 
experimental. A FR (movimentos por minuto), foi medida por meio da contagem dos 
movimentos do flanco com o auxílio de um cronômetro, a FC (batimentos por minuto) 
obtida com um estetoscópio. Ambas por um período de 15 segundos e o resultado 
multiplicado por quatro para a obtenção dos valores em minutos. A TR (ºC) foi aferida, 
utilizando-se um termômetro clínicodigital. 
 
As análises estatísticas foram realizadas com auxilio do programa SAS (2003). 
Foram feitas análises descritiva para as variáveis ambientais, índices bioclimáticos e 
para os parâmetros fisiológicas. Além disso, foram calculados os coeficientes de 
correlação de Pearson para verificar as relações entre TA, UA, ITGU, ITU, TR, FR e FC. 
 
Resultados e Discussão 
 
As médias encontradas para a temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar 
(UA), índice de temperatura de globo e umidade (ITGU), índice de temperatura e 
umidade (ITU), temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR) e cardíaca (FC) 
durante o período experimental foram de 38,59ºC, 26,03%, 77,31, 83,30, 39,06ºC, 37,77 
mov./min. e 94,31 bat./mov., nessa mesma ordem (Figura 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Médias das variáveis ambientais, índices bioclimáticos e parâmetros fisiológicos de 
caprinos criados em sistema extensivo 
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A média da TA está acima da recomendada para caprinos (BAÊTA; SOUZA, 
1997), o que pode caracterizar uma possível situação de estresse térmico aos animais. 
Gomes et al. (2008) ratificaram que, é comum no semiárido nordestino as temperaturas, 
nos horários mais quentes do dia, se encontrarem superior a zona de conforto térmico 
estabelecidas para essa espécie. A média encontrada para UA está 90,08% inferior ao 
valor mínimo estabelecido para as condições ideias de produção animal (SANTOS et al., 
2005), isso possivelmente interferiu na troca de calor sensível entre animal e ambiente. 
 
As médias para o ITGU e o ITU assim como as médias para a TA e UA 
encontradas neste estudo indica uma possível situação de desconforto térmico aos 
animais, já que para Souza et al. (2002) médias de ITGU acima de 74 até 84 indicam 
situação de alerta e na literatura tem-se que, valores médios de ITU acima de 83 
constituem uma situação de emergência para os animais domésticos em geral 
(ROBERTO et al., 2010). Corroborando com essas afirmativas, têm-se médias de FR e 
FC dos animais avaliados fora dos limites normais para caprinos (DUKES; SWENSON, 
1996; SALLES, 2010). No entanto, a TR apresentou-se normal (ANDERSON, 1996), 
mostrando que os animais acionaram seus parâmetros fisiológicos para manterem seus 
corpos em zona de termoneutralidade, indicado uma possível tolerância ou resistência 
aos intemperes climáticos ao qual estavam submetidos. 
 
Na Tabela 1 estão apresentadas as correlações entre as variáveis ambientais, 
temperatura (TA) e umidade relativa do ar (UA), os índices bioclimáticos, ITGU e ITU, e 
os parâmetros fisiológicos, temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR) e cardíaca 
(FC) de caprinos criados em sistema extensivo. 
 
 
Tabela 1 - Correlação de Pearson entre variáveis ambientais, índices bioclimáticos e parâmetros 
fisiológicas de caprinos criados em sistema extensivo 
 
 TA UA ITGU ITU TR FR FC 
TA 1 
UA -0,99* 1 
ITGU 0,62* -0,65* 1 
ITU 0,99* -0,99 0,58* 1 
TR 0,42* -0,43* 0,37* 0,41* 1 
FR 0,56* -0,56* 0,45* 0,55* 0,39* 1 
FC 0,28* -0,29* 0,14ns 0,27* 0,47* 0,24* 1 
* Significativo a 1% e ns Não significativo. 
 
 
Pode-se observar que, a TA correlacionou-se de forma positiva e significativa com 
a TR (r = 0,42), FR (r = 0,56) e a FC (r = 0,28), indicando que, possivelmente, nos 
períodos de temperaturas mais elevadas ocorre um incremento da estocagem térmica de 
calor que por consequência estimula o aumento dos parâmetros fisiológicas. Ressalta-se 
que, uma possível estratégia para reduzir o impacto da TA sob os parâmetros fisiológicos 
dos caprinos consiste na maior proteção dos animais da exposição à radiação solar, 
através de manejo ambiental adequado, como sombreamento natural em pastagens, 
acesso a estruturas artificiais de sombra, ou até mesmo coberturas de sombrite (SOUSA 
JÚNIOR et al., 2008). 
 
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A UA apresentou correlação negativa e significativa com a TR (r = -0,43), FR (r = -
0,56) e a FC (r = -0,29), isto mostra que essa variável influência positivamente as perdas 
insensíveis de calor, indicando, possivelmente, que a baixa UA facilita a capacidade dos 
animais em perder calor para o ambiente. Avaliando as respostas fisiológicas de 
caprinos nativos, Moxotó e Canindé, em câmara climática, Lucena et al. (2013) 
encontraram correlações moderadas e negativas entre UA e os parâmetros FC, FR e TR, 
corroborando com os valores encontrados nessa pesquisa. 
 
 Os índices bioclimáticos, ITGU e ITU, apresentaram correlações positivas e 
significativas com os parâmetros TR, FR e FC, com magnitudes variando 0,27 a 0,55, 
para ambos os índices foram adotados como base a temperatura ambiente para realizar 
seus cálculos. Isso denota que, no instante que a temperatura ambiente está acima do 
limite ocorre um aquecimento da pele do animal, que por sua vez, acelera o ritmo 
cardíaco e respiratório, visando a perda de calor por via evaporativa (MEDEIROS, 
VIEIRA; 1997). Além disso, pode-se constatar que, os parâmetros fisiológicos seguem o 
aumento dos índices bioclimáticos durante os horários do dia que foram avaliados, dessa 
forma, deve-se pensar em adotar um manejo ambiental que possibilite maior proteção 
dos animais contra os intemperes climáticos, mais precisamente a TA. 
 
 As correlações entre os parâmetros fisiológicos, foram, em geral, de baixa a 
moderadas e positivas (de 0,24 a 0,47), demonstrando que o aumento em um dos 
parâmetros, por exemplo a TR, em geral levará ao aumento no valor dos demais, FR e 
FC. Ademais, Borges et al. (2016) mencionaram que, em condições de estresse térmico 
os caprinos ativam seus mecanismos de dissipação de calor, tais como sudorese e 
respiração, no entanto, ao ativarem esses mecanismos, os animais estarão usando 
energia que seria destinada a produção para manter seu corpo em zona de conforto, 
diminuindo assim sua produtividade. 
 
Conclusão 
 
A temperatura do ar é a variável que mais influenciou os parâmetros fisiológicos 
dos caprinos, apresentando correlações positivas com todos os parâmetros estudados. O 
ambiente climático da região mostrou-se estressante para os animais, apresentando 
médias de índices bioclimáticos acima dos recomendados. Dessa forma, recomenda-se 
adotar técnicas de manejo que priorizem a proteção dos animais contra a exposição à 
radiação solar. 
 
Referências 
 
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REDVET: 2018, Vol. 19 Nº 4 
 
Este artículo Ref. 041813_REDVET (Ref. prov. 181806_correlacion, Recibido 02/02/2018, Aceptado 20/03/2018, 
Publicado 01/04/2018) está disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040418.html 
concretamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n040418/041813.df 
 
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