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RELATÓRIO - Aulas de BioTecnologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA/CCA 
DISCIPLINA: BIOTECNOLOGIAS APLICADA À REPRODUÇÃO 
 DOCENTES: Dra. ISOLDA MÁRCIA ROCHA DO NASCIMENTO 
Dra. TANIA VASCONCELOS CAVALCANTE 
 
DISCENTE: MIGUEL BRENO TELES DE SOUSA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOBRE AS AULAS DE COLETA, CONGELAMENTO 
DE SÊMEM E ASPIRAÇÃO FOLICULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
AGOSTO/2023 
 
Introdução 
As biotecnologias da reprodução podem ser aplicadas para aumentar a 
eficiência reprodutiva e produtiva, preservar os recursos genéticos animais, melhorar 
a qualidade dos produtos ou introduzir novas estratégias de produção e novos 
produtos animais. Inserida em um rebanho que é submetido à avaliação genética, 
qualquer biotecnologia, desde as mais centenárias, como a inseminação artificial, 
podem trazer vantagens extremamente relevantes, o que se traduz na identificação 
mais precisa dos animais de melhor genética, ou seja, na intensidade de seleção; na 
identificação precoce dos animais possuidores de melhor genética, o que diminui o 
intervalo de gerações e finalmente, nos possíveis reflexos na estrutura genética das 
populações, o que se traduz em variabilidade genética. 
Ademais, um dos fatores limitantes dos índices reprodutivos e sucesso da 
inseminação artificial (IA) é a detecção de estro, que é passível de falhas, 
principalmente nas fêmeas Bos indicus (Galina et al., 1996), as quais apresentam 
estro de curta duração e muitas vezes durante a noite (Bó et al., 2003). Os programas 
hormonais são ferramentas que possibilitam a utilização da IA com a finalidade de 
concentrar a mão-de-obra utilizada na propriedade, sincronizar e induzir a ciclicidade 
dos animais, diminuir os efeitos ambientais e da amamentação, e consequentemente 
melhorar assim as taxas de prenhez. 
Nisso, os estudos relacionados à fisiologia e endocrinologia do ciclo estral 
foram intensificados a partir do advento da ultrassonografia, no qual se constatou que 
o padrão de crescimento folicular do ciclo estral se dá através de ondas (Ginther et 
al., 1989). Com isso, surgiu a possibilidade de correlacionar o aparecimento das 
estruturas ovarianas com os eventos endocrinológicos no ciclo estral, os quais 
permitiram o uso de biotecnologias como a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), 
a transferência de embriões (TE) e a produção in vitro de embriões (PIVE) com índices 
mais elevados e resultados mais consistentes que permitem sua utilização em grande 
escala. Contudo, requerem uma série de requisitos, desde condições sanitárias e 
nutricionais dos animais, até laboratoriais. 
 
 
Objetivo 
Conhecer na prática como é realizado a coleta de sêmen, desde da seleção 
a diluição e ao congelamento do mesmo, além de acompanhar as prática de manejo 
adotadas com os animais e como funciona após a coleta do sêmen em laboratório 
com os diluidores, raques, canecas e botijões de nitrogênio. Ademais, entender como 
funciona a aspiração folicular de folículos nos ovários e entender como as 
características genéticas desses animais influenciam na produtividade. 
Desenvolvimento 
No dia 14 de agosto de 2023, foi realizado uma aula prática no biotério de 
ovinos, localizado no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do 
Piauí (UFPI), com o objetivo de conhecer as práticas de coleta de sêmen com o uso 
de vagina artificial como demonstrado na figura 1 (a), produzida pelo técnico em 
agropecuária Inaldo Fortes, com recursos próprios e os matérias necessários como 
apresentado na figura 1 (b), para ser realizado a coleta. Ademais, a aula foi 
acompanhada pela professora Isolda Márcia que explicou as biotecnologias da 
reprodução, o funcionamento do laboratório, as tecnologias usadas e o que fazer com 
o armazenamento e a análise do sêmen coletado, quando não tiver nenhum material 
disponível. 
 
 (a) (b) 
Figura 1: (a) Vagina Artificial; (b) Materiais de Coleta de sêmen. 
 
Ao chegar no biotério de ovinos da Raça Dorper, o técnico em agropecuária 
Inaldo Fortes separou os machos que seriam usados para a coleta do sêmen e a 
fêmea que seria usada para cobertura, posteriormente foi demostrado como era feito 
o uso da vagina artificial no animal com as técnicas usadas por ele, com a sua 
experiência nesse tipo de coleta, pediu para que cada aluno pegasse um macho, 
depois limpasse o prepúcio com gazes embebidas com soro fisiológico e posterior, a 
análise e medição dos testículos, contudo, por conta do tempo quente e do horário as 
analises não deram muito resultados. Após isso, foi feito a coleta do sêmen com a 
vagina artificial produzida pelo técnico Inaldo Fortes, na temperatura certa para o 
animal conseguir liberar o sêmen. Com as coletas realizadas, fomos para o laboratório 
avaliar e diluir o sêmen, entretanto, como a temperatura e horário não são adequados 
para coleta, os sêmens tiveram que serem todos misturados em um tubo Falcon para 
serem diluídos, mas isso só pode ser feito em casos em que os animais não tenham 
número de identificação ou em uma pesquisa em que não for identificado o animal. 
Durante a aula prática no laboratório, a professora Isolda Marcia, juntamente 
com o técnico Inaldo, mostraram como era produzido o diluidor “TRIS MÃE”, como 
demonstrado na figura 2, para ser feito a diluição do sêmen, é utilizado sempre a 
proporção 9:1 de diluidor. Além disso, eles também mostraram como era cor ideal do 
sêmen para diluir e como colocar o sêmen diluído nas palhetas, além do fechamento 
delas com massinha de modelar, sendo posteriormente colocadas nas raques, 
previamente identificadas, com a raça e o número de identificação do animal, nome 
da pessoa que fez a coleta, e o armazenamento das respectivas raques em canecas 
dentro de um botijão de nitrogênio líquido, sempre tendo cuidado com o nível de 
nitrogênio líquido dentro do botijão, de modo que o nitogênio esteja cobrindo as 
canecas com as raques e as palhetas. 
 
 
Figura 2: Diluição do sêmen - Diluidor “TRIS MÃE”. 
Além disso, também foi possível observar como se faz a aspiração folicular de 
folículos em ovários de bovinos que a professora Isolda Márcia e o técnico Inaldo 
foram coletar em um abatedouro na cidade de Teresina, sendo que cada aluno com 
auxílio de uma seringa e uma agulha foram coletando os folículos de cada ovário, 
colocando o liquido folicular em tubo Falcon e eliminando o líquido que contivesse 
sangue, contudo, não foi possível fazer a análise do liquido folicular, pois o 
microscópio do laboratório estava quebrado e os que estavam funcionando não 
estavam com luzes em condições de observação do material - liquido folicular, como 
os professores queriam que os alunos vissem. 
Conclusão 
A partir das aulas e dos conhecimentos repassados pela professora Isolda 
Márcia e pelo técnico em agropecuária Inaldo Fortes, aprendemos sobre os manejos 
sanitários necessários para a sanidade do rebanho e garantia da qualidade do sêmen, 
além da importância da vacinação periódica nos animais, de acordo com o Ministério 
da Agricultura e a ADAPI (Agência de Defesa Agropecuária do Piauí), para a proteção 
dos animais e dos futuros compradores dos produtos produzidos. 
Além disso, as aulas práticas foram uma oportunidade única para entender de 
forma prática todo o processo de coleta, análise, diluição e armazenamento do sêmen 
em botijão de nitrogênio líquido, assim como os desafios e cuidados necessários para 
se produzir e reproduzir com qualidade. Ademais, a experiência certamente contribuiu 
para uma maior compreensão da cadeia produtiva e a importância da genética. 
 
Referências bibliográficas 
Neves, J. P., Miranda, K. L., & Tortorella, R. D. (2010). Progresso científico em 
reprodução na primeira década do século XXI. Revista Brasileira De Zootecnia, 39, 
414–421.https://doi.org/10.1590/S1516-35982010001300046 
Marson, Erica Perez, Previero, Thiago e Ferraz, José Bento Sterman. As 
biotecnologias aplicadas à Reprodução e Melhoramento Animal: Inseminação 
Artificial, Transferência de embriões, Fertilização in vitro e Clonagem – Parte 1. 
Disponível em: https://www.beefpoint.com.br/as-biotecnologias-aplicadas-a-
reproducao-e-melhoramento-animal-inseminacao-artificial-transferencia-de-
embrioes-fertilizacao-in-vitro-e-clonagem-parte-1-7436/. Acessado em: 24/08/2023.

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