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FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS APLICADAS DO ARAGUAIA – FACISA COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO 
DANIELA DOS SANTOS MEIRA ARCE
2018 O ANO DA VALORIZAÇÃO DO IDOSO:
celebrar os benefícios e conquistas alcançados por meio do papel desempenhado pelo Poder Público e Sociedade ao garantir na prática o cumprimento e eficácia dos direitos e garantias previstos na lei 10.741/2003 - Estatuto do idoso,
Barra do Garças - MT Setembro 2018
DANIELA DOS SANTOS MEIRA ARCE
2018 O ANO DA VALORIZAÇÃO DO IDOSO:
celebrar os benefícios e conquistas alcançados por meio do papel desempenhado pelo Poder Público e Sociedade ao garantir na prática o cumprimento e eficácia dos direitos e garantias previstos na lei 10.741/2003 - Estatuto do idoso,
Projeto de Pesquisa elaborado sob orientação de conteúdo da Prof. Esp. Gricyella Alves Mendes Cogo e orientação metodológica da Prof. Dr Gisele Silva Lira de Resende para fins de avaliação na disciplina de TCPP, do curso de Direito, da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas do Araguaia – FACISA.
Barra do Garças - MT Setembro 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) uma pessoa é classificada como idosa cronologicamente tendo acima de 65 anos de idade em países desenvolvidos e mais de 60 anos de idade nos países em desenvolvimento, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE, a população idosa vem apresentando um elevado aumento nos últimos anos, presume-se que em 2060 alcançará o percentual de 32%, sendo possível afirmar diante desse cenário que o Brasil é um país que esta envelhecendo, e o aumento desse contingente populacional é resultado de uma diminuição da taxa de natalidade, investimentos na medicina, e Políticas Públicas de conscientização a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável.
A lei 10.741/2003 – Estatuto do idoso tem em seus dispositivos direitos e garantias constitucionais direcionadas a essa classe populacional, sua finalidade é funcionar como uma carta de direitos que fornece meios de controle do Poder Público em relação ao melhor tratamento ao idoso e verdadeira educação cidadã no tocante ao respeito e à luta pela dignidade das pessoas com idade mais avançada em nosso país, tendo em vista que antes da elaboração desta lei, o idoso era considerado uma geração esquecida pela sociedade e criação desta lei fez com que a sociedade e o poder público passasse a se preocupar em adotar medidas que dessem cumprimento e resultados positivos para a vida do idoso.
 No entanto, apesar de mudanças expressivas, o crescimento acelerado de pessoas idosas no Brasil intensificou essa preocupação, diante das circunstancias e em razão da Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos, celebrada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em 2015, decidiu instituir com isso através da lei 13.646/2018, o ano de 2018 como o Ano de Valorização do Idoso, determinando que em celebração ao presente sejam realizadas palestras, eventos, ações conjuntas da administração pública para incentivar e trazer para sociedade na prática essa valorização.
No entanto são nítidos os inúmeros argumentos para contradizer os avanços e benefícios que a criação dessa lei trouxe para a vida dos idosos, tendo em vista alguns fatores existentes, como pelo fato de vivermos em uma geração imediatista, onde os valores e princípios não são considerados e a tecnologia faz com que as pessoas se tornem individualista e deixem de valorizar a importância do idoso, como também de reconhecer que seus direitos e garantias só podem ser assegurados quando a sociedade e o poder público andarem juntos na busca de garantir na prática a eficácia e os efeitos desta lei, para com isso gerar aos idosos deste século e dos próximos que virão uma velhice satisfatória e digna.
Ademais é certo que ainda há muito que se progredir, porém seria demasiadamente injusto apontar somente os aspectos negativos de sua eficácia, ou seja, mostrar somente o que não foi ou precisa ser realizado, tendo em vista, que a criação desta lei trouxe reflexos positivos e serviu de fundamento para a elaboração de outras leis de esfera estadual e municipal. Diante de todo o contexto social existente nos dias de hoje e às mudanças ocasionadas a vida do idoso após a criação do estatuto, é possível afirmar que: O Estatuto dos Idosos trouxe mudanças positivas e quais foram essas mudanças? ; Os direitos e garantias previstos no Estatuto dos Idosos possuem eficácia na prática no nosso país? É relevante a participação da sociedade e do poder público para garantir tais direitos?
Com base nestes questionamentos, este trabalho de pesquisa terá a como finalidade por meio de uma ótica positiva, celebrar as conquistas que a elaboração deste estatuto trouxe para a vida do idoso até o presente ano, destacando os benefícios conquistados e apontando alguns direitos e garantias que já possuem eficácia na vida dos mesmos, para com isso comprovar por meio de fatos e fundamentos a existência de fatores que permitam celebrar e considerar ano 2018 o ano de Valorização do Idoso.
OBJETIVOS
2.1 GERAL
Mostrar as conquistas e benefícios que a criação da 10.741/2003 ocasionou na vida dos idosos, demonstrando algumas políticas públicas, ações sociais e leis esparsas de esfera municipal ou estadual elaboradas em complemento ao Estatuto do Idoso que estão em vigor e possuem eficácia, assim como demonstrar o relevante papel da sociedade e poder público em garantir a eficácia dessas conquistas.
ESPECÍFICOS
Demonstrar os reflexos positivos que a criação do Estatuto do Idoso trouxe para a vida dos idosos, apontando algumas políticas públicas, ações sociais e leis que se encontram em vigor na esfera municipal e estadual e sua eficácia. 
Compreender a importância do Poder Público e da Sociedade para garantir a eficácia dos direitos e garantias previstos. 
Reconhecer por meio de fatos e depoimentos pessoais de pessoas idosas, os benefícios advindos do cumprimento dos direitos e garantias previstos na Lei 10.741/2003 e que foram ou são por eles desfrutados.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa básica, que tem como objetivo demonstrar os benefícios ocasionados à vida do idoso após a criação da Lei 10.741/2003; compreender a relevância do papel da Sociedade junto ao Poder Público em garantir ao idoso de forma eficaz e precisa à aplicabilidade na prática dos dispositivos presentes no estatuto do idoso, como também comprovar que existem fatos e argumentos que permitam considerar o ano de 2018 como o Ano de Valorização do Idoso.
 Por meio de uma ótica positiva, demonstrando que toda lei por si só não é suficiente, é necessário que a sociedade em contrapartida ao poder público caminhe de mãos dadas, tendo consciência da responsabilidade que cada um possui em cumprir os dispositivos da lei, sendo essa a única forma de garantir a eficácia destes dispositivos.
Ademais, será utilizada a pesquisa bibliográfica a partir da lei 10741/2003 – Estatuto do Idoso, algumas Leis esparsas de esfera Estadual e Municipal que estão em vigor e foram criadas com base no estatuto, como também, em livros e materiais encontrados em sites da internet, tendo em vista, a carência de materiais disponíveis que discutem tal temática. Esse procedimento de pesquisa será essencial para demonstrar todos os benefícios e resultados positivos gerados na vida do idoso.
Já a pesquisa de campo comprovará que a eficácia obtida pelo cumprimento dos dispositivos previstos no Estatuto do Idoso e algumas leis esparsas pela sociedade em contrapartida ao poder público, geram reflexos positivos na vida do idoso e servem de base motivacional para celebrar e com isso impulsionar ambos a cada dia se preocuparem e valorizarem os idosos que fazem parte do presente e futuro do nosso país, que conformepesquisas a cada dia que passa encontra se envelhecendo. 
JUSTIFICATIVA
 			Pleno século XXI em meio a uma sociedade imediatista e tecnológica, onde as pessoas, brincadeiras antigas e até o relacionamento pessoal interfamiliar, fora substituído pelas redes sociais, amizades e jogos virtuais. Como também os princípios e valores foram invertidos, deixados para trás a medida que a internet foi sendo inserida dentro dos lares e no seio familiar da sociedade atual. 
			Com isso o Idoso que se viu perdido em meio a tanta tecnologia e uma sociedade acelerada, passou de ima maneira comum e frequente a ser identificado e tratado como sendo: velho, rabugento, inválido, deficiente, caduco, candidato ao asilo ou simplesmente como alguém que esta a espera da morte. Comportamento este que afronta os princípios constitucionais criados para proteger e valorizar o idoso.
 			Em meios há tantas mudanças e evidencia de uma desvalorização e desmerecimento do idoso perante a sociedade, entrou em vigor em 2004 a Lei 10.741/2003 denominada Estatuto do idoso, com intuito de levar essa sociedade juntamente com o Poder Publico a reconhecer e valorizar que o papel do idoso é de suma importância para qualquer ser humano e que os mesmos devem passar por essa fase de uma maneira , digna , saudável e satisfatória.
	Sob essa análise o Estatuto do Idoso surgiu para garantir colocar em evidencia aquele que se encontrava em uma geração esquecida, trazendo a tona toda a sua importância e o papel que a sociedade e o poder público possuem para garantir o respeito e dignidade que esses idosos necessitam para viver, tal importância encontra-se expressa no texto da lei em seu art. 3º, caput, onde descreve e determina estabelecendo e definindo como coobrigados a fornecer amparo e assistência ao idoso, à sociedade e o poder público nos termos que segue:
			“Art. 3º: É obrigação da família, da comunidade, da 	sociedade e do 				Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do 			direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao 			lazer, ao trabalho, à cidadania, liberdade, à dignidade, ao respeito e à 				convivência familiar e 	comunitária.”
Diante do que determina a lei, é impossível garantir sua eficácia se não houver o cumprimento dos dispositivos e deveres previstos pela sociedade e poder público e sociedade, pois para garantir tal eficácia dos diretos previstos é preciso que o Poder Público venha fornecer mecanismos que possam facilitar a utilização e cumprimento desses direitos e deveres previstos na lei, como também que a sociedade desempenhe o seu papel cumprindo o que lhe compete e cobrando do poder público, a criação de politicas públicas e ações sociais, suficientes para suprir e tornar eficaz os direitos e garantias previstos em beneficio do idoso. 
É visível que existem inúmeros argumentos e situações que possam desvalorizar e desmerecer a eficácia e efetividade da Lei 10.741/2003, motivos capazes de induzir psicologicamente a sociedade, incluído o próprio idoso a desacreditar que seus direitos e garantias não possam ser protegidos e preservados por esta lei, devido a carência de informações ou até mesmo a falta de interesse por parte da sociedade em conhecer e divulgar , levando assim ao conhecimento do idoso os direitos e garantias previstos , que na pratica já possuem eficácia e reflexos positivos na vida do idoso, mesmo diante de uma ótica negativa sobre a eficácia do estatuto do idoso em vigor no Brasil.
		Contudo, esse projeto de pesquisa tem como justificativa levar ao conhecimento da sociedade os resultados que possibilitaram garantir na pratica a eficácia dos direitos previstos no estatuto. Demonstrando que as políticas públicas, ações sociais e leis esparsas criadas com fundamento na Lei 10.741/2003, já beneficiaram muitos idosos em nosso país, impulsionando através disto a sociedade e poder públicos a valorizar e proteger o idoso, não permitindo que o mesmo faça parte de uma geração esquecida , ao contrário, levando o idoso a fazer parte de uma classe da sociedade se encontra em evidência, tanto que 2018 foi instituído o Ano de Valorização do Idoso, resultado dos reflexos positivo ocasionados em sua vida a partir da criação do estatuto, reflexos esses que nesse ano de celebração merecem ser comemorados e divulgados por toda a sociedade brasileira. 
QUADRO TEÓRICO
Envelhecer é um processo natural na vida do homem, ocorre por meio de mudanças físicas, psicológicas e sociais, sendo um direito personalíssimo do ser humano envelhecer sob de uma forma digna e saudável, entretanto mesmo a velhice apresentando consideráveis modificações na aparência e diminuição da força e disposição, não podendo ser tal direito desrespeitado conforme preceitua o art. 8º, parágrafo único, da lei 10.741/2003 que determina: 
“Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente”. (Estatuto do Idoso)
No entanto para garantir esse direito, faz se necessário a participação da família e do Poder Público em exercer suas obrigações e garantir todos os direitos para que esse idoso possa usufruir não somente de seu direito de envelhecer, como também, de todas as garantias previstas e direcionadas ao idoso conforme estão descritas no art. 3º, caput, da lei 10.741/2003: 	
 “Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade	do Poder 	Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito 	à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao 	trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência 	familiar e comunitária.”.
Tal preceito determina a obrigação que cada segmento possui em fornecer ao idoso uma velhice digna e respeitosa dentro da sociedade, se fazendo necessária a participação e união de ambos os segmentos em garantir tais direito: A família exercendo o seu papel no convívio familiar; a Sociedade respeitando tais direitos e buscando junto ao poder público o cumprimento desses direitos e garantias como também, do Poder Público/Estado em garantir e oferecer políticas públicas e ações sociais que produzam eficácia dos direitos e garantias previstos na lei, conforme preceitua o art. 9 da Lei 10.741/2003
	“Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições dignidade.” 
Diante de tais garantias e direitos previstos no Estatuto do idoso, o que de fato se pode afirmar é que a criação desta lei foi de suam importância e trouxe avanços positivos para a vida do idoso, por meio de Politicas Públicas, ações sociais e leis esparsas que se encontram em vigor e foram criadas a partir da criação do Estatuto do Idoso, beneficiando ate os dias atuais inúmeros idosos e consequentemente a família e toda a sociedade.
Este projeto de pesquisa tem como objetivo comprovar a importância do papel Estado, família e sociedade como forma de celebração ao Ano de Valorização do Idoso, apontando tudo o que já fora realizado, demonstrando as conquistas advindas por meio de politicas públicas, ações sociais e leis em vigor . Tudo isto, como resultado da parceria e união desses segmentos, que tem como dever constitucional cuidar, valorizar e respeitar o idoso. 
– CRONOGRAMA
	
	Ago.
29/08/18
	Set.
12/09/18
	Out.
17/10/18
	Nov
07/01/18
	Dez
12/12/18
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	Mar
	Abr
	mai
	jun
	Encontro	com	o orientador
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	Levantamento bibliográfico e
	
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	Metodologia Justificativa
	
	 XQuadro teórico ou Fundamentação teórica
	
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7 REFERÊNCIAS
______.BRASIL. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos 		Direitos Humanos, 2004.
______.https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/04/10/2018-e-o-ano-de-valorizacao-e-defesa-dos-direitos-humanos-da-pessoa-idosa
______. https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/3899/reflexoes-gerais-envelhecimento-direitos-garantidos-pelo-direito-brasileiro-contemporaneo
______. http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-tutela-constitucional-da-pessoa-idosa,55852.html
______. https://www.conjur.com.br/2018-jan-08/direito-civil-atual-idoso-sociedade-informacao
______. http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_manual/3.pdf
______. www.diariodoscampos.com.br/noticia/projeto-resgata-brincadeiras-antigas-e-integra-criancas-e-idosos-em-castro
______.https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/07/apos-15-anos-do-estatuto-do-idoso-desafio-e-cumprir-a-lei.shtml