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As Placas Tectônicas - Revisão (Áudio Transcrito)

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3As Placas Tectônicas – Revisão
15/04 – Aula de Geotectônica
A litosfera é rígida, toda quebrada em pequenas e grandes placas, e elas se movem. Atualmente temos algumas superplacas: do pacífico, da áfrica e da Euroásia. A Placa do Caribe é interessantíssima pois se formou para resolver problemas de movimentação das grandes placas. As placas pequenas são como zonas de falhas.
Temos 3 tipos de limites: divergentes, convergentes e transformantes, mas isso é uma classificação geral pois cada região tem uma peculiaridade. A Placa do Caribe tem a característica dos 3 tipos de limites. Ela é extremamente complexa, pois em cada parte está em contato com um regime tectônico diferente (expansão do assoalho oceânico, Andes, etc.).
As zonas de fraturas, falhas transformantes no assoalho oceânicos são importante pois a partir ela conseguimos reconstruir os continentes, com auxílio do Polo de Euler. 
É necessário encaixar perfeitamente as reconstituições continentais por causa do contexto econômico, para poder saber os locais de perfuração. 
Até o cretáceo dá para reconstruir os continentes usando o assoalho oceânico. Depois disso, fica mais difícil. Acham que o campo magnético da Terra mudou intensamente, mostrando que os continentes se chocavam e se moviam muito rapidamente, o que seria tecnicamente impossível, então, não se pode utilizar as rochas zebradas do assoalho oceânico de forma 100% efetiva. 
O oceano que tem a melhor preservação das faixas magnéticas é o Atlântico Central. Isso quer dizer que ele é velho, que a crosta próximo ao EUA e Península Ibérica/Marrocos estão para entrar em subducção. Ao olharmos o pacífico, vemos uma taxa de abertura oceânica muito mais rápida que o atlântico. 
Uma importante feição no atlântico sul é a falta da porção de rochas azuis (que são as rxs mais velhas). Há várias áreas em branco (no mapa de datas de idade das rochas). Essa zona é a zona quieta do cretáceo, de 40 Ma que não teve inversão do campo magnético. Durante todo esse tempo, não houve mudança do N, mas ninguém sabe explicar. O atlântico Sul abriu por volta de 135Ma na porção Sul. Não existe precisão de 40Ma nesse oceano. 
Outra coisa muito importante são as províncias magmáticas (LIP), que são responsáveis por abrir os continentes. Ao quebrar, forma-se uma nova placa que é a solificação do magma. Todas as quebras continentais do Gondwana estão relacionadas a magmatismos de aproximadamente mesma idade, e a partir deles, que atualmente estão separados nos continentes, dá para reconstruir os continentes. 
Pircing points = Pontos de conexão entre placas.
As anomalias magmáticas são ótimas traçadoras de placas. 
Basicamente o que precisamos para reconstruir as placas a partir do assoalho oceânico: faixas magnéticas, zonas de fratura e as províncias magmáticas.
Quando você mexe em uma placa, você mexe em todo o planeta. Por isso a construção é complicada. Quando quebrou o atlântico central, mudou todo o rearranjo das placas na Terra. Inicia-se uma expansão do assoalho oceânico rapidamente, e muda todo regime, toda cinemática das placas. O movimento das placas é relativo.
Os Hotspots também são um ótimo marcador de movimento de placa. Com certeza são anomalias que não estão associadas as placas, são mais profundas, pois conforme a placa se move, fica registrado uma linha de vulcões. 
Onde tem magma, quer dizer que tem espaço, e assim, fusão. Quando falamos em flexura de placas, a mais radical é a subducção. 
Para reconstrução mais antiga que o Cretáceo, não tem mais o oceano para reconstruir. Então, temos que trabalhar com as rochas presentes nos continentes. Para isso, utiliza-se o paleomagnetismo. Retira-se uma amostra de rocha, data ela, para saber que época os minerais se cristalizaram, e assim, a partir da orientação, definir que latitude estava essa rocha. Entretanto, ele só dá a latitude, não dá o hemisfério. A rocha não pode passar de 300C, se não perde a orientação dos minerais. A Rocha tbm tem que ser datável e por fim, ser calculável o ângulo entre a inclinação da orientação da rx.
A margem continental é o maior problema de reconstrução continental. Ela é uma litosfera deformada, pode ter exumação, está submersa. É a maior dor de cabeça na reconstrução, uma incógnita na hora de reconectar 100% os continentes. 
Isostasia: movimento vertical das placas. A litosfera está em cima de uma camada mais soft. Se é muito pesado, ela afunda, se for mais leve, ela é “levantada”. 
O movimento que faz para cima e para baixo é a isostasia. Se temos uma litosfera há 100km de profundidade, e há uma fusão onde o material magmático sobre, gerado uma câmara magmática dentro da litosfera, vc muda sua composição. Se adiciona material do manto na crosta continental, essa CC fica mais leve ou mais pesada – fica mais pesada, e assim, temos uma compensação isostática. Em um local ela afunda, em outra é levantada. 
Quando há colisão entre duas crostas continentais, a crosta continental fica duplicada (super-espessa) e mais leve (70% CC e 30% manto litosférico), por conta da densidade da CC, e assim, acaba subindo, gerando mais um movimento vertical. O choque entre CC fica com uma proporção 2 para um (2 de CC para 1 de Manto litosférico). O manto que está embaixo, que é parte da litosfera, vai para maior profundidade. Parte do manto litosférico ultrapassa a linha de 1300 graus, e o transforma em manto astenosférico. Aí, nesse caso, o litosfera fica mais rico em crosta do que manto.
Ambientes Divergentes
São os ambientes de separação de placas. O ciclo normal de Ambientes Divergentes seria uma litosfera continental que vai ser estirada, afinada, e quando quebra, o material da astenosfera sobe, formando a crosta oceânica. Quando o evento extensivo é de sucesso, é quando há formação de crosta oceânica.
Os ambientes divergentes influenciam nos ambientes convergentes, e vice-versa. 
O platô do Rio Grande não vai subductar pois é uma parte da crosta continental, então, futuramente vai travar a subducção. 
Como a gente rompe uma litosfera continental¿ Precisamos esquentar ela, para então poder ser mais facilmente estirada. O que vai acontecer durante o estiramento, vai depender da reologia dela. Além disso, quando ela está estirando, está liberando tensão, e isso funde a astenosfera. A astenosfera injeta o material para cima, esse material aumenta a densidade da placa, pois terá material mantélico na placa, que é mais denso/pesado, afundando a crosta. A partir disso, se formará as bacias dos rifts valley. O maior exemplo que temos hoje é o Oeste da África. Quando quebra totalmente, formamos a crosta oceânica e as margens continentais. Nem sempre é possível chegar em um oceano grande como o Pacífico, Atlântico. 
 Se você quer mapear uma área de rifte, procure bacias em volta de um domo, que mostra o inicio do processo de rifteamento. Ela sofre um monte de adição magmática básica. Evidencia importante na estratigrafia. O tempo todo tem injeção de magma, e com o tempo ele começa a mudar a composição. A fusão do manto gera um magma muito pobre em sílica, e a crosta ajuda a tornar mais alcalino. A medida que vc forma um rifte e vai estirando, vc vai fundindo mais a astenosfera, e conforme funde 20, 30% você começa a ter Basalto, Gabros, e assim, vai formando a crosta oceânica.
A gente espera que as rochas vulcânicas de ambientes de riftes sejam mais alcalinas
O calor enfraquece a Litosfera.
As junções tríplices são os primeiros indícios de que temos uma quebra. A tendência do domo é quebrar em estruturas trigonais (120º). A extensão do assoalho oceânico é praticamente impossível de acontecer nos 3 braços, apenas acontece em dois, enquanto um é abortado.
Os rift continentais são bacias limitadas produzidas pela extensão da litosfera continental, têm escala continental; No estágio inicial da quebra da litosfera continental, com a quebra, a bacia rifte se transforma numa bacia de margem continental. A subisidência da bacia vai acelerar quando quebra, assim, você vai ter duas porções da placa com comportamentosdiferentes. 
Basicamente temos dois tipos de riftes: rifte ativo (gerado por anomalia térmica), rifte passivo.
Rifte Ativo – Astenosfera manda na litosfera (processo no interior da terra)
Rifte Passivo – Litosfera manda na Astenorfera (processo mais superficial)

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