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UNIP - trabalho penal NP2

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FACULDADE CURITIBANA 
1. Explique a diferença entre crime de omissão própria e crime de 
omissão imprópria. 
Crime omissivo próprio: há somente a omissão de um dever de agir, 
imposto normativamente, dispensando, via de regra, a investigação sobre a 
relação de causalidade naturalística (são delitos de mera conduta). 
Crime omissivo impróprio: o dever de agir é para evitar um resultado 
concreto. Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material, 
exigindo, consequentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida 
(esperada) e o resultado. Esse nexo, no entanto, para a maioria da doutrina, 
não é naturalístico (do nada não pode vir nada). Na verdade, o vínculo é 
jurídico, isto é, o sujeito não causou, mas como não o impediu é equiparado ao 
verdadeiro causador do resultado (é o nexo de não impedimento). 
2. Responda o seguinte problema. 
Maria, moça que se encontra grávida, no oitavo mês de gestação, para 
testar o amor de seu marido João, em meio à Praça Osório, simula estar 
entrando em processo de parto. João, desesperado com a situação, 
acreditando estar sua esposa ou seu futuro filho estarem correndo risco 
de vida, com o objetivo de chegar ao Hospital mais próximo, o mais 
rápido possível, após pedir ajuda a transeuntes, sem sucesso, acaba 
praticando um crime de furto (art. 155, caput, do Código Penal), tendo por 
objeto material a quantia de R$ 20,00 (vinte reais), para apanhar um táxi. 
Dados do problema que devem ser observados necessariamente: 
a) Não responda a questão aplicando o princípio da insignificância, 
por se tratar de quantia efêmera a subtraída por João; 
b) Qualquer pessoa, na situação de João, teria visto que Maria apenas 
simulava o processo de parto, evitando a prática de uma conduta 
precipitada. 
 
Diante dessa situação, responda: João deve ser condenado ou absolvido 
pela prática do crime? 
De acordo com o artigo penal 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o 
juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a 
dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
A pena ao João não deve ser tão branda assim, mas deve ser aplica de 
acordo com o código penal. Ouvindo suas preposições, argumentando-as e 
assim juridicamente aplicando-lhe a pena que condiz com a situação narrada. 
Se condenado, por qual modalidade de crime? 
Delito doloso 
 Sustente discursivamente sua posição e aponte o(s) fundamento(s) 
legal(is). 
De acordo com o delito doloso, percebemos pela descrição do caso 
acima citado que houve evidência de vontade consciente, perante a negação 
das pessoas em ajuda-lo com dinheiro para o táxi. Perante a análise, o que o 
motivou foi a recusa da ajuda por parte das pessoas, pois foi o que levou à 
prática do delito numa vontade expressa. Fator de consciência/inconsciente, 
naquele momento a vontade de agir daquela forma, pois precisa ajudar sua 
esposa que estava em trabalho de parto. Desta forma poderia justificar sua 
forma de comportamento pela situação enfrentada naquele momento de 
apuros. De certo modo, poderia usar de subterfúgio o insucesso pela falta de 
ajuda por parte das pessoas para que pudesse apanhar um táxi com os vinte 
reais que pediu, não conseguindo, agiu talvez impensadamente furtando uma 
quantia irrisória, achando assim uma razão para justificar o ato censurável, mas 
mesmo assim nada é insignificante perante um furto, pois houve um ato 
relevante e o juiz pode entender como fato necessário para o autor responder 
perante a sociedade; um episódio que não pode ser tratado com benesses, 
pois ele não pode incentivar a criminalidade de acordo com a conduta do autor, 
aplicando a lei penas ou alternativas. O delito doloso encontra fácil justificativa 
no desequilíbrio emocional: ele se apresenta como a solução que o psiquismo 
dispõe para dar fim à evolução de um conflito em que o estresse se acumula e 
precisa de um meio para escapar. 
 
3. Sobre a legítima defesa, responda: 
 
a) Quais são os elementos que compõem a situação justificante? 
Que o sujeito conheça a situação de fato justificante, ou seja, sabe que 
está agindo em legítima defesa (animus defendendi); 
Agressão injusta; 
Agressão atual ou iminente; 
Lesão ou ameaça de lesão a direito próprio ou alheio; 
Uso do meio necessário; 
Moderação no emprego dos meios; 
Inevitabilidade. 
 
b) Explique as três posições teóricas a respeito do conceito de 
atualidade ou iminência como característica da agressão injusta. 
Da agressão injusta, atual ou iminente- Agressão é o comportamento 
humano capaz de gerar lesão ou provocar um perigo concreto de lesão. Não se 
admitindo agressão passível de legítima defesa. Agressão humana (ação ou 
omissão) é imprescindível que a mesma seja contrária ao direito, ou seja, 
proibida pela lei e real, ou seja, não suposta. A agressão humana injusta e real 
deve ser marcada pela atualidade ou pela iminência. Significa que a mesma 
deverá estar ocorrendo ou prestes a acontecer e nunca quando já terminada. A 
ação de defesa promovida em face da agressão, deve ser praticada com 
vontade de defesa. Isto indica a intenção do agredido de se defender ou de 
defender um bem jurídico de terceiro. 
Do uso moderado dos meios necessários- Meios necessários são todos 
aqueles suficientes à repulsa da agressão injusta que está ocorrendo ou 
prestes a ocorrer. Ensina a doutrina majoritária, que os meios necessários além 
de suficientes, devem estar disponibilizados no momento da agressão, 
existindo em todo caso, a observância da proporcionalidade entre o bem 
jurídico que se visa resguardar e a repulsa contra o agressor. Convém 
salientar, que a possibilidade de fuga não exclui a legítima defesa, obviamente 
sendo recomendada quando possível, como no caso de agressão praticada por 
portadores de necessidades especiais. Além do emprego do meio adequado, é 
imprescindível que o faça com moderação, afim de não se incorrer no chamado 
excesso de legítima defesa. 
Defesa de direito próprio ou de terceiro - É inegável, que todo e qualquer 
bem de interesse jurídico, deve ser resguardado em face de qualquer mácula, 
não importando se é vida, liberdade, patrimônio ou integridade sexual. Como o 
Estado e seu aparato não estão presentes em absoluto, é permitida a 
interferência de terceiro, na proteção de bens alheios, desde que não sejam 
bens disponíveis. Isto significa, não só a legitimação da defesa própria, mas 
também a defesa de terceiros. 
 
c) Qual a consequência jurídica para o caso de excesso de legítima 
defesa determinado por perturbação, medo ou susto (medo insuperável)? 
Para que haja configuração do excesso da legítima defesa devem ser 
caracterizados todos os pré-requisitos da legítima defesa. Contudo, o excesso 
será configurado nos requisitos da repulsa moderada e emprego dos meios 
necessários. Não resta dúvida quanto a possibilidade de punição do excesso 
da legítima defesa. O legislador prevê este excesso e como tipo penal estatuiu 
o artigo 23 parágrafo único do Código Penal: O agente, em qualquer das 
hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. 
Ficaria a cargo do Julgador estabelecer, de acordo com a matéria probatória, 
se o agente mediante injusta agressão, agiu com os meios moderados. 
Havendo outra forma menos gravosa a evitar ou afastar uma possível agressão 
ou iminência, e essa não foi utilizada, configurar-se á o excesso. 
O excesso da legítima defesa pode ocorrer na forma dolosa e culposa. 
Quanto forma dolosa, o agente responde pelo excesso punível. Não é pacifico 
a doutrina e jurisprudência no caso em que um cidadão ao defender-se de ato 
injusto, continuaa agressão. Nesse exemplo, haveria duas situações distintas: 
Inicialmente, o agente estaria agindo em legítima defesa, haja vista defender-
se de uma agressão injusta, contudo, após cessado a agressão, o mesmo 
passa da situação de vítima para agente delituoso. Isso ocorre pois houve 
excesso nos meios empregados, e por consequência, passa a ser o agente 
responsável da agressão injusta. Efeito prático quando um indivíduo ao se 
defender, ocasiona lesão corporal de natureza grave no agressor, contudo, 
após repelida a agressão, o sujeito ativo da legítima defesa continua a 
agressão ao passo que ocasiona lesão corporal de natureza leve. Quanto as 
lesões graves, o indivíduo não responde por estar isento da culpa em virtude 
de agir sob legítima defesa, quanto as lesões corporais de natureza leve, o 
agente deverá responder judicialmente. Exculpante é o excesso que decorre de 
alteração significativa de ânimo, de enorme abalo, surpresa, em decorrência de 
uma determinada situação. Nestes casos diz‐se que a culpabilidade é afastada, 
porque não se poderia nas circunstâncias do caso exigir uma postura conforme 
e a norma penal. Algumas legislações tratam esta dirimente de forma 
abrangente e outras restringem‐na ao excesso na legítima defesa, como o 
Código Penal português, que prevê em seu artigo 33, 2 que “o agente não é 
punido se o excesso resultar de perturbação, medo ou susto, não censuráveis”. 
Do mesmo modo o Código Penal Alemão prevê em seu § 33que se o autor 
excede os limites da legítima defesa por confusão, temor ou medo, então não 
será castigado. 
4. Cite um exemplo em que uma conduta típica estará justificada pelo 
estado de necessidade. 
Sobre o tema, cita os seguintes exemplos: a correção de menores não sujeitos 
à autoridade legal de quem os castiga; o tratamento médico (que seria o 
exercício legal da medicina) dos pais aos filhos; os castigos não previstos em 
regulamento escolar, sem que ocorra abuso por parte do professor, entre 
outros. 
5. Cite um exemplo em que uma conduta típica estará justificada pelo 
estrito cumprimento do dever legal. 
Exemplo clássico de estrito cumprimento de dever legal é o do policial 
que priva o fugitivo de sua liberdade, ao prendê-lo em flagrante. Nesse caso, o 
policial não comete crime de constrangimento ilegal ou abuso de autoridade, 
por exemplo, pois que ao presenciar uma situação de flagrante delito, a lei 
obriga que o policial efetue a prisão do respectivo autor, mais precisamente o 
art. 292 do CPP. Preenchido, portanto, o requisito do dever legal. 
6. Cite um exemplo em que uma conduta típica estará justificada pelo 
exercício regular de direito. 
Situação refere-se à violência desportiva. A sociedade tem ciência de 
que alguns esportes possuem riscos de lesões à integridade física de seus 
praticantes, como por exemplo, o boxe ou MMA. No entanto, assim como na 
situação anterior, é essencial que as regras sejam respeitadas para que exista 
a excludente do exercício regular de direito. Havendo desproporcionalidade nas 
lesões, como por exemplo, a morte do adversário, haveria responsabilidade do 
agente. 
7. Cite os 3 elementos que compões o conceito de culpabilidade penal. 
Os elementos da Culpabilidade são: 
Imputabilidade; 
Potencial consciência da ilicitude; 
Exigibilidade de conduta diversa. 
8. Cite 3 hipóteses de exclusão da imputabilidade penal. 
Diante de tais dispositivos, podemos arrolar as seguintes hipóteses de 
inimputabilidade: 
1- Doença mental. 
2- Desenvolvimento mental incompleto ou retardado. 
3- A menoridade. 
9. Explique o que significa erro de proibição. Indique o fundamento e 
apresente um exemplo. 
O Erro de Proibição é uma excludente da potencial consciência e por 
consequência, da própria culpabilidade. Ocorre quando o agente não conhece 
o caráter proibido, ilícito de determinada conduta. Nos moldes do artigo 21 do 
Código Penal Brasileiro, é um erro sobre a ilicitude do fato através do qual o 
agente acredita estar realizando uma conduta lícita. No erro de proibição há 
três elementos fundamentais a considerar: a lei, o fato e a ilicitude. A lei como 
proibição, a entidade moral e abstrata; o fato, como ação, é a entidade material 
e concreta; enquanto que a ilicitude é a relação de contrariedade ou 
contradição entre a norma e o fato. 
Natureza jurídica, o erro de proibição é instituto que está previsto no 
artigo 21e parágrafo único do Código Penal Brasileiro: “o desconhecimento da 
lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; 
se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Considera-se evitável o 
erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, 
quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. A 
falta de consciência, assim, da ilicitude, se inevitável, exclui a culpabilidade. 
Porém, quem agir sem consciência da ilicitude, quando podia e devia ter essa 
consciência, age com culpa. O erro de proibição, por sua vez, quando 
inevitável, exclui a culpabilidade, impedindo a punição a qualquer título, em 
razão de não haver crime sem culpabilidade. Se o erro de proibição for evitável 
a punição se imporá, sempre por crime doloso, mas com pena reduzida. 
Exemplo a ser citado, quem acredita ter o direito de subtrair coisa alheia. 
10. Cite e explique as duas circunstâncias previstas em lei que excluem a 
culpabilidade por inexigibilidade de conduta conforme o direito. Em 
seguida explique a diferença entre coação física irresistível e coação 
moral irresistível. 
 
Para que uma ação possa dizer-se culpável, não basta que um sujeito 
capaz tenha previsto e querido um determinado evento lesivo, mas é 
necessário que a sua vontade tenha podido determinar-se normalmente rumo à 
ação: tal determinação normal não pode ser exigida quando as condições de 
fato em que o indivíduo atuar forem de tal ordem que tornem impossível ou 
muito difícil a formação de um querer imune de defeitos. Quando se admite, por 
exemplo, que em virtude da força maior seja impossível a imputação de um 
fato a um sujeito capaz, mesmo que tenha agido conscientemente, reconhece-
se que no embasamento do juízo de culpabilidade encontra-se o princípio de 
que tal juízo deve ser excluído quando a vontade não puder determinar 
normalmente à ação, o que pode ocorrer tanto por um vício que incida sobre a 
representação das consequências da própria ação quanto sobre a livre 
determinação da própria ação. 
A inexigibilidade de conduta diversa nada mais é do que o agente, 
mesmo agindo de forma a violar uma norma jurídica expressa, não ter outra 
opção de conduta naquela situação de fato, não gerando, portanto, 
reprovabilidade no que tange ao âmago social. Em não sendo possível praticar 
conduta diversa, pode o agente recair sobre uma excludente de criminalidade 
ou diminuição de pena, que consiste na inexigibilidade de conduta diversa, que 
se vale do princípio de que não sendo possível exigir do autor um 
comportamento diverso (conforme o direito), não se pode puni-lo. 
As situações de inexigibilidade de conduta diversa são previstas pela 
legislação, ou seja, encontram-se autonomia legal perante o Código Penal e 
supralegais, e, não é reconhecida, principalmente por Zaffaroni e Pierangelli, a 
causa de inculpabilidade. São estas as hipóteses de inexigibilidade de conduta 
diversa: (a) estado de necessidade exculpante; (b) coação moral irresistível; (c) 
obediência hierárquica, (d) impossibilidade de dirigir as ações conforme a 
compreensão da antijuridicidade e (e) outras causas supralegais. 
 
Em primeiro instante é preciso mencionar que tanto a Coação Física, 
como a Coação MoralIrresistível são excludentes da conduta por falta de 
voluntariedade do agente (força maior), que nada mais é do que uma força 
''estranha'' proveniente da ação de um terceiro. 
Na Coação física existe uma total exclusão da vontade do agente, ou 
seja, este é forçado a praticar um ato contra a sua vontade, por meio de uma 
violência a sua integridade física. A sua responsabilidade penal será excluída e 
não haverá Tipicidade, pois como vimos a sua vontade foi totalmente eliminada 
não respondendo assim pelo ato praticado. Exemplo: gerente bancário, que 
acaba por colocar suas digitais do cofre da agência, pois está sendo coagido 
fisicamente pelo assaltante. 
Na Coação Moral Irresistível a vontade do agente não é eliminada, mas 
viciada. Nesse caso, o agente foi moralmente constrangido na prática da 
infração. Exemplo: a mãe que é coagida a subtrair uma bolsa pelo indivíduo 
que ameaça o seu filho de morte, caso esta não venha a realizar a conduta 
(subtrair a bolsa de um terceiro), seu filho será morto. Portanto, deve-se 
observar não o terreno da tipicidade nessa situação, mas o da culpabilidade na 
conduta diversa inexigível. A mãe poderia ter outra conduta a não ser subtrair a 
bolsa? A resposta é não. Ou ela praticava o ato ou seu filho morreria. Assim, 
entende-se que a Coação Moral Irresistível exclui a Culpabilidade por conduta 
diversa inexigível.

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