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Anatomia do abdome

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Milena Araujo – XLIX 
ARTÉRIAS DO ABDOME 
Nascem da parte abdominal da aorta, a partir do hiato aórtico do diafragma e segue com trajeto descendente, anteriormente aos corpos vertebrais, posterior aos plexos celíaco e intermesentérico e à esquerda da veia cava inferior, e termina no nível da 4ª vértebra lombar e divide-se em ramos terminais as artérias ilíacas comum esquerda e direita. 
Os ramos podem ser classificados em parietais e viscerais e eles podem ser pares e ímpares. Os parietais pares são: artéria frênicas inferiores, lombares e ilíacas comuns; o único ramo parietal ímpar é a artéria sacral mediana. Os viscerais pares são as artérias suprarrenais medias, renais e gonadais (testicular ou ovárica) e pelas artérias mesentéricas superior e inferior. 
Ramos parietais 
Artérias frênicas inferiores originam do tronco celíaco ou da aorta, cruzam o pilar correspondente do diafragma e distribuem-se ao diafragma anatomosando-se com as artérias pericardicofrênica e musculofrênica. As artérias suprarrenais superiores originam das frênicas inferiores. 
As artérias lombares são quatro/cinco pares de pequenas artérias segmentares com origem do contorno posterior da aorta e que seguem entre o músculo psoas maior e as vertebras. Dividem-se em ramos anteriores e irrigam os músculos e os nervos do plexo lombar; anastomosam com outras lombares e dão ainda ramos posteriores que irrigam estruturas dorsais e seguem com o ramo posterior do ramo posterior do nervo lombar. 
As artérias ilíacas comuns são os ramos terminais da aorta, dirigem-se inferiormente e dividem-se em artérias ilíacas interna e externa. 
A artéria ilíaca comum direita, mais longa devido ao desvio a esquerda da aorta, é cruzada anteriormente pelos ureteres em sua bifurcação. 
Artérias ilíacas externas direita e esquerda seguem em direção ao membro inferior, passam sob o ligamento inguinal e formam as artérias femorais. No homem a artéria testicular e o ducto deferente são anteriores e na mulher o ligamento redondo do útero é anterior. 
Dois ramos da artéria ilíaca externa têm nomes específicos: artéria epigástrica inferior, ramo circunflexo ilíaco profundo. 
A artéria epigástrica inferior tem origem na ilíaca externa e sobe o contorno medial do anel inguinal profundo. O ducto deferente forma um gancho ao redor do seu contorno lateral, ela ascende na lateral do músculo reto do abdome e constitui a margem lateral do trígono inguinal, por fim perfura a fáscia transversal. Irriga o músculo reto do abdome e se anastomosa com os ramos da artéria epigástrica superior. 
Como o a artéria epigástrica superior é ramo da artéria torácica interna e se origina da subclávia, ou seja, a anastomose entre as epigástricas superior e inferior é uma anastomose entre a artéria subclávia e a artéria ilíaca externa. 
Um ramo da epigástrica inferior é a artéria cremastérica (artéria do ligamento redondo) e penetra no canal inguinal e irriga o músculo cremaster. 
O ramo circunflexo ilíaco profundo origina-se da artéria ilíaca externa e segue paralelamente ao ligamento inguinal atravessa o músculo transverso do abdome e ramifica-se entre este músculo e o obliquo interno do abdome.
A artéria sacral mediana é um ramo parietal ímpar, origina no contorno posterior da aorta e desce anteriormente ao sacro e ao cóccix e termina no corpo coccígeo. 
Ramos viscerais pares
As artérias suprarrenais médias originam da aorta e irrigam as glândulas suprarrenais. As artérias renais, no nível de L2, a direita, inferior à esquerda, passa posteriormente à veia cava inferior, fornecem as artérias suprarrenais inferiores para as glândulas suprarrenais, ramos para o ureter e no nível do hilo do rim dividem-se em artérias renais segmentares para irrigar este órgão. 
As artérias gonadais são testiculares no homem, e ováricas na mulher. Com origem no contorno anterior da aorta, lateral ao músculo psoas maior e cruzam o ureter, para qual fornece ramos. As artérias testiculares acompanham o ducto deferente no canal inguinal e irrigam o funículo espermático e o testículo. As artérias ováricas entram no ligamento suspensor do ovário e irrigam o ovário, anastomosando-se com ramos ováricos da artéria uterina. 
Ramos viscerais ímpares 
Tronco celíaco 
O tronco celíaco é curto e calibroso, origina abaixo do hiato aórtico do diafragma, do contorno anterior da aorta; é envolvida por densa rede do plexo celíaco. O tronco celíaco dá origem às artérias gástrica esquerda, esplênica e hepática comum. 
Artéria gástrica esquerda 
Artéria gástrica esquerda dirige-se para o estômago, na junção esofagogástrica, acompanha a curvatura menor do estomago. Fornece, ainda ramos para o esôfago, na irrigação que faz no estomago seus ramos anastomosam com ramos gástricos fornecidos pelas artérias esplênicas e gastromental, e termina em anastomose com a artéria gástrica direita. 
Artéria esplênica 
É o maior ramo do tronco, seu trajeto ao longo da margem superior do corpo do pâncreas, dá os ramos:
Artérias gástricas curtas que irrigam o fundo do estomago e as proximidades da junção esofagogástrica. 
Artéria gastromental esquerda acompanha a curvatura maior do estomago, entre as laminas do omento maior. Fornece ramos para o estomago – ramos gástricos, para o omento maior – omentais. Termina anastomosando-se com a artéria gastromental direita. 
Artéria pancreática dorsal é um dos ramos pancreáticos da artéria esplênica, irriga o pâncreas. 
Artéria pancreática magna penetra no corpo do pâncreas. 
Artérias da cauda do pâncreas. 
Artéria hepática comum 
Divide-se em artéria hepática própria, gástrica direita e gastroduodenal. 
A artéria hepática própria ascende do omento menor para o fígado e divide em ramos direito e esquerdo, que penetram no fígado. O ramo direito origina a artéria cística para irrigação da vesícula biliar. 
A artéria gástrica direita segue ao longo da curvatura menor do estomago, dá ramos para o duodeno, estomago e anastomosa com a gástrica esquerda. 
Artéria gastroduodenal desce até o duodeno, e emite ramos duodenais diversos:
Artéria pancreaticoduodenal superior posterior: forma com a artéria pancreaticoduodenal inferior, a arcada posterior de irrigação da cabeça do pâncreas. 
Artéria gastromental direita: origina-se da divisão da artéria gastroduodenal e alcança o pâncreas, dirige-se ao longo da curvatura maior do estomago entre as lâminas do omento. Fornece ramos gástricos para o estomago, omentais para o omento maior. Termina se anastomosando com a artéria gastromental esquerda. 
Artéria pancreaticoduodenal superior anterior: ramo da divisão da artéria gastroduodenal forma com a artéria pancreaticoduodenal inferior a arcada anterior da irrigação da cabeça do pâncreas. 
Artéria mesentérica superior 
Origina-se do contorno anterior da aorta, irriga: parte do pâncreas, todo intestino delgado e intestino grosso, desde o ceco até a flexura esquerda do colo. Entra na raiz do mesentério e vai até a fossa ilíaca direita. Tem como principais ramos:
Artéria pancreaticoduodenal inferior: 1º ramo e divide em ramos anterior e posterior na irrigação da cabeça do pâncreas. 
Artérias jejunais e ileais: originam do contorno esquerdo da artéria mesentérica superior, formam arcadas no mesentério e irrigam as alças intestinais do jejuno e íleo. 
Artérias ileocólica, cólica direita e cólica média: origem no contorno direito da artéria mesentérica superior. As anastomoses formam a artéria marginal – que segue por todos os colos. Irrigam o segmento terminal do íleo, ceco e apêndice vermiforme feito pela artéria ileocólica; colo ascendente pela artéria cólica direita e o colo transverso pela artéria cólica média. 
Artéria mesentérica inferior
Origina-se no terço inferior da parte abdominal da aorta, emite ramos para o colo descendente, sigmoide e parte superior do reto. Tem como ramos:
Artérias cólica esquerda e sigmóideas: formam as arcadas anastomóticas com a artéria cólica média. Contribuem para a formação da artéria marginal e irrigam os colos descendente e sigmoide. 
Artériaretal superior: é a continuação terminal da mesentérica inferior, cruza a abertura superior da pelve e a artéria ilíaca comum esquerda, com o ureter à sua esquerda. Irriga o reto e tem anastomoses com as artérias reais médias e inferiores.

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