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Os suplementos e fitoterápicos podem servir como COADJUVANTES no emagrecimento. Com isso, a base continua sendo: Estratégias nutricionais; Mudança comportamentais; Exercício físico; Alguns casos utilizam-se medicamentos e procedimentos cirúrgicos. Pílula mágica? Será que existe? Será que realmente suplementos e fitoterápicos fazem a diferença no emagrecimento? Efeito placebo! Muitos suplementos não têm eficácia comprovada! O que explica o emagrecimento do paciente que tem um resultado muito melhor após o consumo dessa “pílula mágica”? Na maioria das vezes ocorreram, sem perceber, mudanças de comportamento; Aderiu melhor ao tratamento oferecido; Deve-se ter uma visão mais ampla ao suplementar e pensar nesse suplemento como um todo: História clínica Anamnese Exames laboratoriais Teste genético (quando possível) Sinais e sintomas Efeito placebo! EXEMPLO 1: Paciente com Síndrome Pré-menstrual muito intensa: Sintomas: retenção de líquido, dor nas mamas, vontade de comer doce e compulsão alimentar. Os sintomas aparecem 15 dias antes do 1° dia da menstruação. Observação: O paciente passa metade do mês em período pré-menstrual, tendo muito mais dificuldade para aderir ao tratamento. Nesse sentido, acaba sendo mais eficiente ofertar suplementos que dão enfoque para diminuir os efeitos relacionados à síndrome pré-menstrual. Exemplos de suplementação: Cálcio; Magnésio; Ácido gama linolênico – óleo de prímula e borragem. Quanto tempo antes do período menstrual o paciente inicia com esses sintomas? → Outro assunto muito importante que deve ser perguntado ao paciente: EXEMPLO 2: Paciente com hábito alimentar adequado; Melhora da qualidade e redução da quantidade de consumo alimentar; Relata ter metabolismo lento. Qual exame solicitar nesse caso? O exame de calorimetria indireta: método de avaliação do gasto energético de repouso (GER). Calorimetria indireta: é um método não invasivo que determina as necessidades nutricionais e a taxa de utilização dos substratos energéticos a partir do consumo de oxigênio e da produção de gás carbônico obtidos por análise do ar inspirado e expirado pelos pulmões, sendo considerado como padrão ouro para medição do GER na prática clínica. “Qual a sua maior dificuldade? ” Conduta: Utilizar termogênicos? Utilizar estratégias para estímulo de gordura marrom? Ou buscar um equilíbrio hormonal? A base para a prescrição de suplementos e fitoterápicos é avaliar o paciente como um todo. Então, por que suplementar? (a) Fornecimento de nutrientes que podem ser inadequados em dietas com restrição de calorias; (b) Por seus benefícios potenciais em estimular a perda de peso. O objetivo no planejamento de dietas para redução de peso é que a ingestão total de alimentos e suplementos deve atender aos níveis recomendados de ingestão alimentar / ingestão adequada sem excedê-los. Se as quantidades de nutrientes das fontes alimentares na dieta de emagrecimento forem insuficientes, suplementos dietéticos contendo um único nutriente / elemento ou uma combinação multivitamínico-mineral podem ser úteis. Metabolismo lento Disfunção da tireoide Valor de referência Valor ótimo Em dietas hipocalóricas, a adição de suplementos dietéticos fornecendo nutrientes a um nível igual ou abaixo do recomendado ou valores de ingestão adequados ou 100% de valor diário pode ajudar os indivíduos a alcançar a adequação dos nutrientes e manter o equilíbrio eletrolítico. Mas, deve-se evitar o consumo excessivo de nutrientes. Muitos tipos botânicos e outros suplementos dietéticos são supostamente úteis para estimular ou aumentar a perda de peso. Entretanto, há de se estudar quais os melhores suplementos e/ou fitoterápicos de acordo com a avaliação clínica, sinais e sintomas, anamnese e frequência alimentar dos pacientes. Devem-se buscar estratégias personalizadas para todas as pessoas, associando as informações coletadas do histórico clínico do paciente com o exame físico É muito importante prestar atenção nos detalhes. Inquéritos alimentares são muito úteis para detectar deficiências nutricionais, além, claro, dos exames bioquímicos. J Am Diet Assoc. Maio de 2005; 105 (5 Supl 1): S80-6. NESSE CURSO IREMOS CRUZAR: Estratégias de intervenção Exames laboratoriais Biotipo Sinais e sintomas MÁXIMA MANUTENÇÃO DA MASSA MAGRA OTIMIZAR A REDUÇÃO DA GORDURA CORPORAL TRATAR AS DISFUNÇÕES METABÓLICAS ASSOCIADAS À OBESIDADE SAIBA MAIS Qual é o biótipo do seu paciente? CL Gentile, TL Weir, KA Cox-York, Y Wei, D Wang, L Reese, G Moran, A Estrada, C Mulligan, MJ Pagliassotti, MT Foster. (2015) The role of visceral and subcutaneous adipose tissue fatty acid composition in liver pathophysiology associated with NAFLD. Adipocyte 4:2, pages 101-112. Característica da mulher Genética Hiperestrogenismo A gordura abdominal é composta de gordura abdominal subcutânea e gordura intra- abdominal; o tecido adiposo intra-abdominal é composto de gordura visceral ou intraperitoneal, composta principalmente de gordura omental e mesentérica e massas gordas retroperitoneais por um delineamento ao longo da margem dorsal dos intestinos e da face ventral do rim. Endocr Rev. 2000 Dec; 21 (6): 697-738. A deposição de tecido adiposo subcutâneo não está associada aos distúrbios metabólicos devido à sua capacidade aumentada de se expandir, permitindo o armazenamento do excesso de ingestão calórica por meio de angiogênese e redução da hipóxia e fibrose. Endocr Rev . 2013 jun; 34 (3): 309-338. Nas crianças: a distribuição de gordura entre meninos e meninas é muito parecida. Mas quando o adolescente começa a ter uma maior produção de hormônios, ocorre uma diferença nessa distribuição. Ponto importante! NA MENINA OCORRE: Grande produção de estrogênio: Esse hormônio é um dos principais fatores para a distribuição de gordura gluteofemoral. NA MENOPAUSA: Tipos de receptores: Ocorre a queda do estrogênio, que resulta na diminuição da gordura gluteofemoral e o aumento da gordura abdominal. β-adrenérgico α-adrenérgico ESTROGÊNIO α-adrenérgico Dor nas pernas Varizes Celulite Inchaço de membros inferiores Retenção de líquidos Distúrbios metabólicos que podem ser encontrados: Por que isso acontece? Quando o indivíduo ganha massa gorda, ocorre o aumento do tamanho da célula de gordura e expressão de genes e hormônios que contribuem para a multiplicação dessas células.Gordura no fígado RI ou Diabetes DCV Mulheres que tem uma MAIOR localização de gordura gluteofemoral, MENOR será o risco de DCV. Gordura gluteofemoral Maior formação de células adiposas Habilidade para multiplicação Menor impacto metabólico O tecido adiposo cresce por dois mecanismos: hiperplasia (aumento do número de células) e hipertrofia (aumento do tamanho celular). Obesity (Silver Spring). 2016 Mar; 24(3): 597–605. Se o corpo possui um tipo de célula de gordura que enche demais (hipertrofia) e não consegue se multiplicar (hiperplasia) para dar conta de comportar essa energia (triglicerídeos) essa célula começa a ter um extravasamento de gordura. Esse extravasamento irá levar gordura para coração, fígado, pâncreas e outros. Assim, liberando, também, mais ácidos graxos livres na circulação sanguínea, resultando em resistência à insulina (RI), inflamação e disfunção mitocondrial. ATENÇÃO com os pacientes com gordura visceral. Deve-se pensar além da estética, pois normalmente eles vêm acompanhados com distúrbios metabólicos, como diabetes, DCV e gordura no fígado. Gordura gluteofemoral Capacidade de expansão adipocitária RISCO PARA A SAÚDE PROTETORA Qual é o mecanismo por trás da distribuição regional de gordura e por que é mais perigoso acumular gordura na área visceral do que em outras regiões? A anatomia vascular e a atividade metabólica da gordura visceral podem ser os principais fatores predisponentes às complicações da obesidade. Apenas o tecido adiposo visceral é drenado pelo sistema venoso portal e tem uma conexão direta com o fígado. A mobilização de ácidos graxos livres (AGL) é mais rápida das células adiposas viscerais que das subcutâneas, devido à maior atividade lipolítica nos adipócitos viscerais, tanto em indivíduos não obesos quanto obesos, particularmente nos últimos, o que provavelmente contribui significativamente para os níveis de AGL na circulação sistêmica. A maior atividade lipolítica na gordura visceral em comparação com o tecido adiposo subcutâneo pode ser atribuída à variação regional na ação dos principais hormônios reguladores da lipólise, catecolaminas e insulina, sendo o efeito lipolítico das catecolaminas mais pronunciado e efeito antilipolítico da insulina sendo mais fraco no tecido adiposo visceral do que no tecido adiposo subcutâneo. Endocr Rev. 2000 Dec; 21 (6): 697-738. Pacientes com maior gordura na região abdominal tem maior expressão de uma enzima chamada AROMATASE: O estradiol, o membro mais ativo do grupo de hormônios conhecidos como estrogênios, é crucial para o funcionamento normal de uma ampla gama de células e órgãos. Todos os estrogênios são sintetizados a partir de precursores androgênicos por uma enzima única denominada aromatase, mais especificamente classificada como aromatase do citocromo P450 (CYP19a1). A aromatase utiliza os substratos androgênicos androstenediona, testosterona e 16- hidroxitestosterona com alta especificidade, e os converte em seus respectivos estrogênios: estrona, estradiol e estriol. Ambos os substratos e os produtos desta enzima são poderosos hormônios, alterações em sua atividade têm efeitos profundos sobre a fisiologia do estrogênio e andrógeno. Tanto os andrógenos quanto os estrogênios exercem efeitos metabólicos. Em ambos os sexos, a aromatase é encontrada em vários locais extragonadais, incluindo osso, mama, tecido adiposo e cérebro. Essa expressão de aromatase específica do tecido mantém o controle local rígido sobre a síntese e a ação dos estrogênios. Nesse contexto, a aromatase converte "pró-hormônios" circulantes, isto é, andrógenos, em estrogênios, que então agem localmente para regular a função do tecido. Os estrogênios desempenham um papel importante no metabolismo lipídico: Os efeitos metabólicos do estrogênio são mediados principalmente pela regulação da homeostase da glicose no músculo esquelético e no fígado, via modulação da produção de insulina nas células β pancreáticas e via regulação do balanço energético no hipotálamo, onde diminui o consumo de alimentos e aumenta a atividade e as despesas de energia. J Steroid Biochem Mol Biol. 2010 Oct;122(1-3):74-81. O estradiol desempenha um importante papel fisiológico na regulação do metabolismo lipídico diretamente no tecido adiposo. Assim, os estrogênios estimulam a lipólise do tecido adiposo através da ativação da lipase hormônio sensível e da redução da lipogênese, diminuindo a atividade da lipase lipoproteica - LPL (A LPL é o regulador mais importante para a deposição dos triglicerídeos). Quanto à regulação hormonal da LPL, a insulina e glicocorticoides são os estimuladores fisiológicos da atividade da LPL e a sua associação tem um papel importante na regulação da região da gordura corporal, sendo a LPL central para o desenvolvimento da obesidade visceral abdominal. Steroids. 2012 Jan; 77(1-2): 27–35. →Lipase lipoproteica: enzima que acumula triglicerídeo dentro da célula. Ativa, também, a adipogênese, levando mais a hipertrofia do que a hiperplasia da célula ciclo vicioso. O que fazer com esse paciente? Avaliar exames bioquímicos: Triglicerídeos Ferritina PCR-US Testosterona livre - Para detectar níveis anormais de testosterona em pacientes do sexo masculino ou feminino. Testosterona total A testosterona é o andrógeno circulante e natural mais importante em homens e mulheres. Homem: A deficiência de testosterona (DT) é uma condição importante. Os sintomas incluem diminuição da libido, disfunção erétil, diminuição de energia, humor deprimido, irritabilidade e diminuição da sensação de bem-estar. No cenário clínico, o diagnóstico de DT geralmente é confirmado por baixas concentrações séricas de testosterona total (por exemplo, <200 ng / mL) coletadas no início da manhã. Entretanto, o nível de testosterona livre pode ser um indicador mais confiável do status androgênico. Mais de 95% da testosterona circulante nos homens é secretada pelos testículos nas células de Leydig, estimuladas pela gonadotrofina luteinizante (LH), a partir de uma série de reações enzimáticas na molécula do colesterol. No plasma, cerca de 2% da testosterona circula livre, 44% circulam ligadas à globulina ligadora de esteroides sexuais (SHBG) e 54% ligam-se à albumina e a outras proteínas. As frações livres e ligadas à albumina estão prontamente disponíveis para os tecidos, sendo a junção dessas duas denominada testosterona biodisponível (por isso a solicitação do exame Testosterona Livre). Alguns pesquisadores relacionam reduzidos níveis do andrógeno à resistência insulínica. E, ainda, sugerem que níveis mais elevados de testosterona aumentam a massa magra e reduzem os valores do fator de necrose tumoral-α, melhorando, dessa maneira, a resistência insulínica. Indivíduos morbidamente obesos e com resistência insulínica têm frequentemente baixos níveis de testosterona total, que aumentam com a perda de peso. Um dos mecanismos sugeridos seria um aumento da conversão periférica dos andrógenos em estrógenos por meio da enzima aromatase, a qual está presente em elevadas concentrações no tecido adiposo. Embora muitos apresentem deficiência de testosterona no decorrer do envelhecimento, existe grande diversidade individual. Há homens de idade avançada cujos níveis estão dentro do intervalo normal, e também é possível observar indivíduos mais jovens com sinais precoces de deficiênciade androgênios. As diferenças podem decorrer de fatores genéticos e ambientais, assim como do estilo de vida. Você sabia que nos homens os níveis de testosterona começam a diminuir após os 40 anos? E que baixos níveis de testosterona endógena no homem têm sido relacionados à presença de vários componentes da síndrome metabólica, incluindo dislipidemia, obesidade visceral, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e estados pró-trombóticos? De Sá et al. Testosterona sérica e doença cardiovascular em homens. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/8. Mulher: Nas mulheres, a testosterona é produzida principalmente pela conversão periférica de androstenediona (50%), com o restante da produção concentrada no ovário (25%) e no córtex adrenal (25%) Os ovários produzem testosterona e estrogênio. Relativamente pequenas quantidades de testosterona são liberadas na corrente sanguínea pelos ovários e pelas glândulas suprarrenais. Além de ser produzido pelos ovários, o estrogênio também é produzido pelo tecido adiposo do corpo. Esses hormônios sexuais estão envolvidos no crescimento, manutenção e reparo de tecidos reprodutivos. Eles também influenciam outros tecidos do corpo e massa óssea. Nas mulheres, níveis anormalmente altos de testosterona têm sido associados ao hirsutismo e à síndrome dos ovários policísticos. O hirsutismo é uma consequência do aumento da produção de precursores de testosterona ou testosterona (dihidrotestosterona (DHT), 3-androstanodiol ou androstenediona) e depressão (diminuição) da globulina de ligação a hormônios sexuais (SHBG). A dihidrotestosterona (DHT) provém da transformação periférica da testosterona no homem e da androstenediona na mulher, pela ação da enzima 5-alfa-redutase. Níveis circulantes de testosterona livre a total em mulheres hirsutas são o dobro em comparação a mulheres não hirsutas. A síndrome do ovário policístico está relacionada à disfunção ovulatória e é uma causa comum de infertilidade feminina. Numerosos estudos examinaram fatores que influenciam as concentrações de testosterona em homens, e estes podem fornecer uma indicação dos fatores que influenciam ou estão associados com as concentrações de testosterona em mulheres. Nos homens, a idade avançada tem sido consistentemente associada ao declínio dos níveis de testosterona. Concentrações mais baixas de testosterona foram associadas ao aumento da massa corporal. Pesquisadores mostraram em estudo que usuárias de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal tinham concentrações significativamente mais baixas de testosterona quando comparados com as não usuárias, mas aumentos na massa corporal magra foram relatados como associados a níveis mais altos de testosterona. American Journal of Epidemiology, Volume 153, Issue 3, 1 February 2001, Pages 256–264. Importante! O conhecimento sobre o ciclo menstrual (CM) e de seu mecanismo fisiológico é de grande importância para a compreensão das diversas modificações biológicas que se realizam a cada novo ciclo e repercutem de maneira global sobre o organismo feminino. Tais alterações são dependentes da integridade e ação adequada do sistema neuroendócrino que, pela atuação de seus hormônios, é responsável por estas modificações. O CM normal varia de 21 a 35 dias, com média de 28 dias, podendo ser dividido em três fases distintas: folicular, ovulatória e lútea. Saiba mais! Fase folicular A fase folicular é caracterizada por baixos níveis de estradiol e progesterona, que fazem com que o revestimento uterino degenere e se desprenda na menstruação, marcando o primeiro dia do CM. Ou seja, ela começa no primeiro dia da menstruação e termina com a ovulação. Provocada pelo hipotálamo, a glândula pituitária libera o hormônio folículo estimulante (FSH). Este hormônio estimula o ovário a produzir cerca de cinco a 20 folículos (minúsculos nódulos ou cistos), que ficam na superfície. Cada folículo abriga um óvulo imaturo. Normalmente, apenas um folículo amadurece em um ovo, enquanto os outros morrem. Isso pode ocorrer por volta do dia 10 de um ciclo de 28 dias. O crescimento dos folículos estimula o revestimento do útero a engrossar em preparação para uma possível gravidez. Um aumento nos níveis de hormônio luteinizante e folículo-estimulante assinalam o início da fase ovulatória, na qual o nível de estradiol atinge seu máximo e a progesterona se eleva. Na fase lútea o hormônio luteinizante e folículo-estimulante diminuem, o folículo se fecha após soltar-se do óvulo e forma o corpo lúteo, que segrega progesterona. Caso o óvulo não seja fertilizado, o corpo lúteo se degenera e deixa de produzir progesterona, o nível de estradiol diminui e inicia um novo CM. Ovulação A ovulação é a liberação de um óvulo maduro da superfície do ovário. Isso geralmente ocorre no meio do ciclo, cerca de duas semanas antes do início da menstruação. Durante a fase folicular, o folículo em desenvolvimento causa um aumento no nível de estrogênio. O hipotálamo no cérebro reconhece esses níveis crescentes e libera uma substância química chamada hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Esse hormônio faz com que a glândula pituitária produza níveis elevados de hormônio luteinizante (LH) e FSH. Dentro de dois dias, a ovulação é desencadeada pelos altos níveis de LH. O óvulo é canalizado para a trompa de Falópio e para o útero por ondas de projeções pequenas e semelhantes à pelos. A vida útil do ovo típico é de apenas 24 horas. A menos que encontre um esperma durante esse tempo, ele morrerá. Fase lútea Durante a ovulação, o óvulo explode de seu folículo, mas o folículo rompido fica na superfície do ovário. Durante as próximas duas semanas, o folículo se transforma em uma estrutura conhecida como corpo lúteo. Esta estrutura começa a liberar progesterona, juntamente com pequenas quantidades de estrogênio. Essa combinação de hormônios mantém o revestimento espesso do útero, esperando que um óvulo fertilizado adira (implante). Se um óvulo fertilizado se implanta no revestimento do útero, ele produz os hormônios necessários para manter o corpo lúteo. Isso inclui a gonadotrofina coriônica humana (HCG), o hormônio que é detectado em um teste de urina para gravidez. O corpo lúteo continua produzindo os níveis elevados de progesterona que são necessários para manter o revestimento espesso do útero. Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo murcha e morre, geralmente por volta do dia 22 em um ciclo de 28 dias. A queda nos níveis de progesterona faz com que o revestimento do útero caia. Isso é conhecido como menstruação. O ciclo então se repete. Estradiol - Sua avaliação clínica deve ser realizada com o conhecimento do período menstrual da data da coleta. Dê preferência colher nos primeiros 7 dias do ciclo menstrual (fase folicular) ou no 21° dia (fase lútea). Estradiol é o estrogênio mais potente, produzido principalmente pelos ovários e em menor quantidade pelas adrenais e testículos. Nos homens, a maior parte é derivada da conversão periférica de testosterona. SUBCUTÂNEA VISCERAL Kusminski CM, Holland WL, Sun K, et al. MitoNEET, a key regulator of mitochondrial function and lipid homeostasis. Nature medicine. 2012;18(10):1539-1549. doi:10.1038/nm.2899. Quando a gordura não tem uma capacidade de expansão, leva: Maior hipertrofia do tecido; Produção de citocinas inflamatórias; Migração de Macrófago do tipo M1; Menor angiogênese; Maior hipóxia; Mais fibrose. O que é fibrose? Gorduradura / gordura velha Impacto metabólico Tecido adiposo por muito tempo inflamado, produzindo citocinas inflamatórias, ativando macrófagos do tipo 1 gerando fibrose. RI ou Diabetes Gordura no fígado Uma boa mensuração da prega cutânea Estética Metabólico Má mensuração da prega cutânea Implicação metabólica Hiperinsulinemia em jejum Primeira conduta para seguir: Tratar a Resistência à insulina; Avaliar a Proteína C Reativa; Avaliar o exame bioquímico! Valor ótimo de insulina em jejum <5µUI/ml Valor ruim de insulina em jejum > 15µUI/ml RI A dificuldade de emagrecimento Marcador inflamatório A utilização da razão triglicerídeo/ HDL-C (TG/HDL-C) apresenta-se como forte marcador aterogênico. Sou J Cardiol. 15 de julho de 2004; 94 (2): 219-22. Análise do exame: Possui uma baixa função tireoidiana; Afeta a qualidade de vida; Afeta a oxidação de gordura. Dar suporte para a função tireoidiana; ↑ PCR ↑ Insulina ↑ Ferritina ↑ TG/HDL Disfunção metabólica e processo inflamatório crônico Pensar nas disfunções metabólicas e no quadro metabólico!! Resultados: ↑ 15 calorias adicionais ao longo de um dia. Resultados: ↑ metabolismo em 4%. 150mg de cafeína / dia HURSEL, R. et al. The effects of catechin rich teas and caffeine on energy expenditure and fat oxidation: a meta-analysis. Obesity Reviews, v. 12, n. 7, p.573-581, 2 mar. 2011. DULLOO, Abdul G et al. Efficacy of a green tea extract rich in catechin polyphenols and caffeine in increasing 24-h energy expenditure and fat oxidation in humans. The American Journal Of Clinical Nutrition, v. 70, n. 6, p.1040-1045, 1 dez. 1999. Chá verde com cafeína WHITING, Stephen; DERBYSHIRE, Emma; TIWARI, B.k.. Capsaicinoids and capsinoids. A potential role for weight management? A systematic review of the evidence. Appetite, v. 59, n. 2, p.341- 348, out. 2012. Suplemento de capsaicina Resultados: ↑ o metabolismo em cerca de 50 calorias por dia; Se o paciente era sedentário e começa a fazer exercício físico e chega um momento que ele entra no efeito platô? O que fazer? Sugestões: Periodização na conduta alimentar: Redução de carboidrato; Cetogênica. Ou periodização no treinamento: HIIT; Aeróbico em jejum; Treino de Sprint. Promove maior biogênese e função mitocondrial. Quando ocorre aumento de mitocôndrias e sua função melhora, tem-se: Melhora da sensibilidade a insulina; Aumento da oxidação de gordura. E quando o paciente não está conseguindo fazer a periodização? O que fazer? Pré workout/pré- treino. HURSEL, R; WESTERTERP-PLANTENGA, M S. Thermogenic ingredients and body weight regulation. International Journal Of Obesity, v. 34, n. 4, p.659-669, 9 fev. 2010. De modo geral, os termogênicos aumentam o metabolismo de 4 a 5% SAIBA MAIS Efeitos da cafeína e taurina na performance Cafeína Taurina Reduz a utilização de glicogênio; Aumenta a mobilização de AGL pela lipólise; Alteração neuromuscular e contração muscular; Efeito termogênico. Facilitadora da lipólise; Auxilia no manejo do cálcio do retículo sarcoplasmático, com melhorias no desempenho muscular; Melhora o turnover de ATP na célula muscular. Pré-treino Cafeína – 150mg Taurina – 500mg Aviar x doses em cápsulas transparentes, isentas de glúten, lactose, corantes e edulcorantes artificiais. Posologia: consumir 1 hora antes do treino. Foi efetivo por aumentar o gasto energético? Ou por ter melhorado a qualidade do treino? Cafeína: A investigação sobre as propriedades ergogênicas da cafeína revelou benefícios em toda uma gama de intensidades e durações de exercícios, com os maiores efeitos sendo exibidos em atividades aeróbicas sustentadas de alta intensidade (BURKE, 2008). A cafeína aumenta a excitabilidade do sistema nervoso simpático (SNS) (GLADE, 2010). O SNS é considerado como um componente essencial do sistema nervoso autônomo, desempenhando um papel importante na manutenção da homeostase energética através do controle hormonal e neural (WESTERTERP, 2010). A ativação do SNS mostrou suprimir a fome, aumentar a saciedade e estimular o gasto energético, em parte pelo aumento da oxidação da gordura (HARPAZ et al., 2017). Alguns estudos indicam que a utilização de 3 a 6mg de cafeína por kg de peso (até o limite de 420mg/dia) para atletas e praticantes de atividade física melhora o desempenho físico (ALTIMARI et al., 2006; MARIA; MOREIRA, 2007). Níveis elevados de cafeína aparecem na corrente sanguínea dentro de 15-45 minutos de consumo, atingindo um pico de cerca de 60 minutos após o consumo (GOLDSTEIN et al., 2010). ALTIMARI, L.R. Cafeína e performance em exercícios anaeróbicos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 42, n. 1, p. 17- 27, 2006. GOLDSTEIN, E.R. et al. International society of sports nutrition position stand: caffeine and performance. J Int Soc Sports Nutr. n. 7, v. 5, 2010. WESTERTERP-PLANTENGA, M. Physiology & behavior green tea catechins, caffeine and body-weight regulation. Physiol Behav. v. 100, p. 42-46, 2010. HARPAZ, E. et al. The effect of caffeine on energy balance. J Basic Clin Physiol Pharmacol. v. 28, n. 1, p. 1-10, 2017. Taurina: Sua ingestão pode facilitar a lipólise ao aumentar o coativador-1α do receptor g-ativado proliferador de peroxissoma no tecido adiposo branco (TSUBOYAMA-KASOAKA et al., 2006). TSUBOYAMA-KASAOKA, N. et al. Taurine (2-aminoethanesulfonic acid) deficiency creates a vicious circle promoting obesity. Endocrinology. v. 147, p. 3276-3284, 2006. Fonte: PUJOL, A. P. Manual de formulações para a prática clínica. IAPP, 2019. Suplementos e fitoterápico no emagrecimento Anti-inflamatórios Resistência à Insulina Estimulantes de AMPK Escurecimento do TAB Sacietógenos Compulsão? Estimulantes do sono Moduladores Intestinais Antioxidantes Função e Biogênese mitocondrial Lipolíticos Reguladores hormonais Destoxificantes Pré treino Impacto na redução da taxa metabólica Impacto no rendimento para o treino Impacto na compulsão alimentar Diminuição de 2 horas de sono/noite por 7 dias OU Redução na qualidade do sono Dificuldade de emagrecimento O que fazer? 1º) suplemento para melhorar a qualidade do sono. Analisar: Sinais e sintomas Exames bioquímicos Habilitado em fitoterapia NÃO é habilitado em fitoterapia Tem o título de especialista em fitoterapia pela ASBRAN Nutrientes; Compostos bioativos (polifenois, carotenoides) presentes no alimento; Probióticos; Chás; Nutracêuticos.SUGESTÃO: Verificar junto ao laboratório ou a farmácia de manipulação a classificação do produto. CONCLUIU ou iniciou a pós- graduação ANTES de maio de 2015 OU NUTRACÊUTICO Ativo patenteado: Morosil® Citrimax® Relora® São classificados como alimentos NÃO É PERMITIDO: Exemplos que encontram-se no livro ao lado, publicado em 2019: VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Somente via oral! Não é permitido ter na mesma formulação vitaminas, minerais e fitoterápicos. Fitoterápicos Vitaminas Vitamina lipossolúvel Qualquer dúvida: Entre em contato com o seu CRN VAMOS RELEMBRAR Proteínas; Aminoácidos; Carboidratos; Lipídios; Fibras; Vitaminas; Minerais; Polivitamínicos e poliminerais; Outros: carnitina, taurina, creatina; Substâncias bioativas; Enzimas digestivas; Probióticos; Plantas medicinais e drogas vegetais; Todos os ativos registrados ou classificados na ANVISA como alimento ou suplemento alimentar, incluindo os “nutracêuticos”; Produtos da Medicina Tradicional Chinesa. NÃO é habilitado em fitoterapia É habilitado em fitoterapia Todos os que podem ser prescritos pelos NÃO habilitados Medicamentos Fitoterápicos: fitoterápicos em cápsulas, drágeas, pastilhas, xarope, spray, extrato, tintura, alcoolatura ou óleo MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL NÃO é habilitado em fitoterapia É habilitado em fitoterapia Graduado em Nutrição sem habilitação para prescrição de fitoterápicos pela ASBRAN Graduado em Nutrição com habilitação para prescrição de fitoterápicos pela ASBRAN ou Pós-Graduação em Fitoterapia iniciada ou concluída antes de 14 de maio de 2015. Por que modular a microbiota intestinal? Porque normalmente os pacientes têm alterações na microbiota intestinal Obesos Eutróficos Microbiota Firmicutes Bacteroidetes Firmicutes Bacteroidetes HOLSCHER, H. D. et al. Fiber supplementation influences phylogenetic structure and functional capacity of the human intestinal microbiome: follow-up of a randomized controlled trial. American Journal of Clinical Nutrition, v.101, n.1, p. 55-64, jan. 2015 Níveis elevados de Firmicutes estão associados à expressão de genes associados à obesidade, RI ou diabetes, DCV e processos inflamatórios. A diferença da microbiota e a consequência da disbiose de um paciente obeso e um eutrófico: Consequência da disbiose em obeso: O indivíduo obeso possui bactérias do tipo firmicutes e menor diversidade microbiana. Os firmicutes são bactérias gram-negativas e possuem lipopolissacarídeos (LPS) em sua estrutura. Uma grande quantidade desse LPS, pode aumentar a permeabilidade intestinal, fazendo com que o LPS seja absorvido para a corrente sanguínea. Esses LPS por serem estruturas densas, também podem afrouxar as proteínas de ligação, as tight junctions, aumentando ainda mais a permeabilidade. O grande mal da absorção do LPS na corrente sanguínea se dá por conta da distribuição no organismo, podendo ir para o fígado, adipócito, musculo e ativar receptores do tipo toll like receptor 4 e 6, ativando a uma via de processos inflamatórios, que irá ativar as caspases e gerar o inflamassoma. O inflamassoma é responsável pela ativação de processos inflamatórios, que irá liberar mediadores inflamatórios, causando uma inflamação sistêmica. Podendo resultar em disfunção mitocondrial, estresse oxidativo, resistência à insulina e diabetes. O LPS pode atuar ainda em algumas estruturas moleculares como o GLUT 4 e JNK que pode acarretar em resistência à insulina e diabetes. A translocação do LPS, por gerar neuroinflamação leva a perda de termostatos, alterando sinais de fome e saciedade do nosso hipotálamo. Então o indivíduo irá comer mais e se saciar menos, aumentando seu risco para ansiedade, depressão, mudança de comportamento no seu consumo alimentar. Como a microbiota pode interferir na homeostase energética: Jan/2019 O objetivo do estudo foi mostrar que duas pessoas poderiam comer um mesmo alimento e ter diferente absorção energética por conta da diferença na microbiota intestinal! Microbiota tem diferentes respostas: Absorção; Produção de ácidos graxos de cadeia curta. Biodisponibilidade energética “Nem tudo o que é ingerido, é absorvido e essa absorção pode ser potencializada ou minimizada”. 1 Kcal 1 Kcal Ácidos graxos de cadeia curta: Favorece o emagrecimento Butirato Não favorece o emagrecimento Acetato A relação dos ácidos graxos pode ser equilibrada através da suplementação! Receptores específicos do intestino: GPR41 e GPR43 Regular a expressão de genes associados a beta oxidação Ativação de células enteroendócrinas Estimulam PYY e GLP1 Ligação entre intestino e cérebro Ativados pelos Ac. Graxos de cadeia curta Ativação da produção de neurotransmissores Aumentar o apetite Microbiota desiquilibrada estimula a produção de grelina Butirato: Aumenta lipólise; Melhora a betaoxidação; Aumenta a termogênese. Ácidos biliares: também aumentam a termogênese, pois eles sofrem metabolização pela microbiota, onde são transformados em ácidos biliares secundário. Este irão ativar os receptores TGR5, que, por sua vez, possuem função de aumentar a produção de gordura marrom, ou seja, promovendo o escurecimento da gordura branca em bege. Os ácidos graxos de cadeia curta: atuam no fígado diminuindo o acúmulo de lipídeo, sendo muito benéfico para os pacientes que tem esteatose hepática. SAIBA MAIS Diferença entre tecido adiposo BRANCO e o tecido adiposo MARROM ADIPÓCITO BRANCO Armazena os triglicerídeos em uma única e grande gota lipídica que ocupa a porção central da célula, deslocando o citoplasma, núcleo e demais organelas para a periferia. Adipócitos brancos maduros são células grandes que podem alterar acentuadamente seu tamanho, conforme a quantidade de triglicerídeos acumulados. Possui uma distribuição generalizada pelo organismo, envolvendo ou mesmo se infiltrando por quase toda a região subcutânea, por órgãos e vísceras ocas da cavidade abdominal ou do mediastino e por diversos grupamentos musculares. A função deste adipócito é fornecer proteção mecânica, amenizando o impacto de choques e permitindo um adequado deslizamento de feixes musculares, uns sobreos outros, sem comprometer a sua integridade funcional. Além disso, por possuir distribuição mais abrangente, incluindo derme e tecido subcutâneo, é também considerado um excelente isolante térmico. Capacidade de secretar hormônios e, portanto, ao seu papel endócrino. Tais hormônios são denominados de adipocinas e revolucionaram os conceitos sobre a função biológica do tecido adiposo branco, mostrando que sua função não é apenas de fornecer e armazenar energia, mas também ser um órgão dinâmico e central da regulação metabólica. ADIPÓCITO MARROM Tem como principal característica ser termogênico, ou seja, regular a produção de calor e consequentemente a temperatura corporal. Presente em adultos e crianças. Ao contrário do adipócito branco, o adipócito marrom é menor, possui várias gotículas de triglicerídeos de diferentes tamanhos, citoplasma relativamente abundante e numerosas mitocôndrias. A sua capacidade de produzir calor é pelo fato de que suas mitocôndrias não possuem o complexo enzimático necessário para a síntese de ATP e utilizam a energia liberada principalmente dos ácidos graxos para a termogênese. Esse processo ocorre através da proteína desacopladora-1 (UCP-1, também conhecida como termogenina), localizada na membrana mitocondrial interna. Ela atua como um canal de próton que permite o regresso de prótons (H+) gerados no ciclo de Krebs para a matriz mitocondrial, desviando-os do complexo F1F0 (ATP sintase), impedindo a síntese de ATP e permitindo que se dissipe em calor. A coloração escurecida (origem do nome “adipócito marrom”) é devido à alta concentração de citocromo oxidase dessas mitocôndrias. Paciente com DISBIOSE não tem uma boa conversão TRIPTOFANO SEROTONINA Irá ter gases fétidos (cheiro ruim): putrecina; Diminuição da serotonina no intestino e no cérebro; Menor ativação do nervo vago; Menor produção de serotonina; Maior produção de lipopolissacarídeo endotaxemia metabólica Quanto maior o peso, maior a quantidade de LPB (Marcador de lipopolissacarideos no sangue) O LPS está envolvido na transição de macrófagos do fenótipo M2 para o M1; Ativa a caspase- 4/5/11; Morte celular; Tamanho do adipócito. Inflamação além do tecido adiposo Efeitos dos Lipopolissacarídeos: Transl Res. 2018 jan; 191: 29-44. doi: 10.1016 / j.trsl.2017.10.004. Epub 2017 3 de novembro O lipopolissacarídeo irá levar a ativação do Toll like receptor 4, promovendo a migração do NFkB para o núcleo, resultando na ativação de citocinas inflamatórias. Vão ativar a proteína AP1, que irá sair do núcleo para o citoplasma, interferindo no JNK. E , e assim, ocasionando a Resistência à Insulina; A inflamação ativa TNF-α, e seu receptor quando ativado, também ocasiona alteração da JNK que leva a alteração da AP1, levando a inflamação e Resistência à Insulina. Ela é uma bactéria gram-negativa, que é favorável ao hospedeiro. Estudos já mostram sua associação a um estado metabólico mais saudável. Diminuição do processo inflamatório, atuando: Na tight junction; Toll like receptor 2; Amuc_1100. Previne: Esteatose hepática; Inflamação; RI e diabetes tipo 2. Promove formação do muco; Ativa a proteína UCP1 (estimula/ faz a conversão do tecido adiposo marrom). Obesos AKKERMANSIA MUCINIPHILA Menor quantidade da bactéria: AKKERMANSIA MUCINIPHILA: Front. Microbiol., 22 September 2017 Ativação da AMPK Os ácidos graxos de cadeia curta podem inibir a enzima ácido graxo sintase, levando ao bloqueio da lipogênese e o acumulo de gordura no fígado. Como mostra na imagem abaixo: Diferença entre uma microbiota benéfica e uma microbiota disbiótica: Um dos mecanismos relacionados saúde da microbiota intestinal na prevenção e tratamento da obesidade é a ativação da enzima AMPK. Em pessoas com uma microbiota intestinal “equilibrada” (esquerda), ocorre maior fosforilação (ativação) da enzima AMPK, onde poderá inibir enzimas chave para o acúmulo de gordura, como acetil-CoA carboxilase 1 (ACC1) e SREB1c. Além disso, AMPK estimula a β-oxidação (utilização de gordura), a captação de glicose no músculo esquelético e inibe a gliconeogênese no fígado. Durante a disbiose (direita), a microbiota intestinal “desequilibrada” inibe a fosforilação da AMPK, influenciando negativamente na oxidação gordurosa hepática e favorecendo a lipogênese, resultando em armazenamento excessivo de gordura no fígado e na obesidade. Lambertz, Jessica et al. “Fructose: A Dietary Sugar in Crosstalk with Microbiota Contributing to the Development and Progression of Non-Alcoholic Liver Disease.” Frontiers in Immunology 8 (2017): 1159. PMC. Web. 21 June 2018. Microbiota e metabolismo de sais biliares Os TGR5 são ativados por ácidos biliares (convertido pela microbiota) e promovem a homeostase energética, além disso: Efeito sobre a regulação do metabolismo da glicose Altera a função dos macrófagos do tecido adiposo e melhora a ação da insulina Estimula GLP1 Aumenta o nível de desiodinase iodotironina tipo 2 uma das principais proteínas termogênicas no BAT Biogênese mitocondrial Guo C, Chen W-D, Wang Y-D. TGR5, Not Only a Metabolic Regulator. Frontiers in Physiology. 2016;7:646 ATIVAÇÃO DE TGR5 POR ÁCIDOS BILIARES CONJUGADOS Guo C, Chen W-D, Wang Y-D. TGR5, Not Only a Metabolic Regulator. Frontiers in Physiology. 2016;7:646 Homeostase energética Homeostase dos ácidos biliares Metabolismo da glicose. INTESTINO-CÉREBRO As múltiplas rotas bidirecionais de comunicação entre o cérebro e a microbiota intestinal . Essas rotas incluem o nervo vago, o eixo hipotálamo-hipófise- adrenal (HPA), citoquinas produzidas pelo sistema imunológico, metabolismo de triptofano e produção de ácidos graxos de cadeia curta. AGCC – ultrapassam a BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA e tem efeitos antidepressivos e ansiolíticos. ESTRESSE (Journal of psychiatric research, v. 63, p. 1-9. 2015; Neurotherapeutics, p. 1-24. 2017.) O HUMOR É FUNDAMENTAL NAS ESCOLHAS ALIMENTARES DESTOXIFICAÇÃO As substâncias lipofílicas acumulam no tecido adiposo e geram: Escolha por alimentos saudáveis Escolha por alimentos menos saudáveis Disfunção da homeostase energética Disfunções metabólicas Microbiota contribui para a destoxificação de xenoestrógenos SAIBA MAIS Efeitos da microbiota Protege contra agentes patogênicos (ácido lático, bacteriocinas) Facilita a digestão (lactose, CHO) Fornecenutrientes e energia – função barreira Inibição de hdac BDNF e nervo vago Metabolismo TGR5 Sintetiza vitaminas – D, B12, B6, B5, B3, K PYY, GLP-1 E GLP- 2 Modulação da inflamação sistêmica e hipotalâmica Aumento da leptina e redução da grelina Modula eixo HPA Reforço de junções intestinais epiteliais secreção de muco Neurotransmis- sores Redução de cortisol Produz AGCC Metaboliza xenobióticos Metabolismo da glicose DIETA DESFAVORÁVEL À MICROBIOTA Ainda são necessários mais estudos! Microbioma Microbiota Genes Peptídeos de colágeno: São moléculas pequenas formadas por glicina-prolina-hidroxiprolina; 50% na forma de dipeptídeos ou tripeptídeos; Peso molecular: 2-3kDA. QUAIS SUPLEMENTOS UTILIZAR PARA MODULAR A MICROBIOTA E DIMINUIR A PERMEABILIDADE INTESTINAL? Resultado: Possui efeito protetor sobre a barreira do tight junctions (TJ) contra a estimulação de TNF-a. Os peptídeos contendo prolina podem permanecer intactos e continuar no cólon porque são resistentes a enzimas proteolíticas. TNF-α eleva a permeabilidade intestinal e induz defeitos na barreira com posterior rompimento da barreira. TNF-α ativa NFκB e ERK1 / 2 Peptídeos bloqueiam o TNF-α e preservam ocludinas e zonulinas, duas principais proteínas de junção. Peptídeos de colágeno são interessantes para melhorar a barreira intestinal. Dose: 2,5g Curcuma longa Possui uma baixa biodisponibilidade, mas a quantidade absorvida já é capaz ter efeito a nível sistêmico e intestinal. Reduz cortisol; Reduz citocinas inflamatórias; Auxilia na modulação da microbiota; Tem polifenois: alimentam as bactérias boas; Ativa BDNF menor permeabilidade intestinal. Akkermansia Muciniphila Auxilia na permeabilidade intestinal, através: Produção de AMUC-1100; Ativação de TLR2 anti-inflamatória; Produção de IL10. SAIBA MAIS O que é TLR? Os TLRs (do inglês, toll-like receptors) desempenham um papel crucial na imunidade inata e adaptativa. Sua capacidade de detectar os DAMPS (do inglês, danger associated molecular patterns) endógenos e PAMPs (do inglês, pathogen associated molecular patterns) exógenos ajuda-os a gerar transdução de sinal mediada por ligante, a qual está finalmente envolvida com a manifestação da resposta inflamatória. Há evidências crescentes nos últimos dias que sugerem o significado de TLRs e seus ligantes em muitas condições patológicas, como inflamação, tumorigênese e distúrbios auto- imunes. Curiosamente, eles também têm um papel significativo na imunoterapia e vacinação. VIDYA, Mallenahally Kusha et al. Toll-like receptors: Significance, ligands, signaling pathways, and functions in mammals. International Reviews Of Immunology, [s.l.], v. 37, n. 1, p.20-36, 13 out. 2017. Glutamina Fonte de energia para os enterócitos; Ativa MTOR favorecendo: crescimento, proliferação e sobrevivência de enterócitos; Atua na claudina 1 (tight junction) via microRNA29. Doses: 5-10g Lactobacillus plantarum L. plantarum TIFN101 Faz reparo intrínseco da mucosa do intestino delgado no nível de transcrição gênica, via proteínas de junção e muco (via regulação do gene mucina 2). WANG, Bin et al. Glutamine and intestinal barrier function. Amino acids, v. 47, n. 10, p. 2143-2154, 2015. Permeabilidade intestinal L-glutamina – 5g Peptídeos de colágeno – 2g Aviar X doses em pó, isentos de lactose, glúten, corantes e edulcorantes artificiais. Posologia: consumir 1 dose ao dia, de noite. Zinco Vitamina A Vitamina D Ingestão duas vezes ao dia, durante o café da manhã e jantar, por 7 dias consecutivos: 5,9 x 1010 reduziu a permeabilidade intestinal. FIBRAS Melhoram a relação Bacteroidetes/Firmicutes L plantarum GKM3 Alterou a composição da microbiota intestinal. Reduziu a absorção lipídica intestinal e no fígado. Aumentou a perda de gordura nas fezes. Reduziu o ácido úrico. O QUE MAIS POSSO UTILIZAR? Ácidos Graxos de Cadeia Curta: Compreendem principalmente o acetato, o propionato e o butirato, e são produzidos sob condições anaeróbicas no intestino grosso pela fermentação de fibras alimentares. Eles têm a função de manter a barreira intestinal reduzindo o pH luminal, alimentando as células epiteliais e aumentando a produção de mucina, podendo ser eficaz na inibição da sobrevivência de microrganismos patogênicos. O butirato é o principal substrato energético utilizado pelos colonócitos e de 70 a 90% do Consumo de 30g de fibras Relação Prevotella*/Bacteroides Perda de peso Oxidação de gordura DE ONDE VEM OS AGCC? O QUE É NECESSÁRIO PARA SER PRODUZIDO? *Prevotella é uma bactéria benéfica butirato é metabolizado por essas células. Por isso, a grande necessidade de se ter fibras no plano alimentar. VINOLO, M.A.R. Effect of short chain fatty acids on neutrophils function. Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, 2010 Atuação dos prebióticos e probióticos: A disbiose na microbiota intestinal pode levar à obesidade por meio de diferentes mecanismos. (A) Um desequilíbrio na microbiota intestinal leva a um aumento de AGCC e permeabilidade do intestino e diminuição no FIAF (uma proteína que inibe a depuração dos triglicerídeos no plasma) e AMPK; e (B) Uma microbiota restaurada por prebióticos e / ou probióticos pode inibir os mecanismos descritos em (A) e levar a um aumento nos hormônios PYY e GLP-1 e diminuir na grelina. Fibras mais favoráveis FIBRAS PREBIÓTICAS Sanchez M, Panahi S, Tremblay A - Int J Environ Res Public Health (2014) Se o indivíduo apresentar tendência para gases, distensão abdominal ou Síndrome do Intestino Irritável (SII), o indicado será a utilização de fibras que fermentam menos. Outros exemplos: FOS Inulina Galacto- oligossacarídeo Antigamente: FOS Inulina Prescrito para constipação Hoje: Inúmeras formas Utilizado até para emagrecer e oxidar gordura Fibregum® (Acacia gum) Ganoderma lucidum (Prebiótico estimulante da microbiota) Benefícios: Substrato energético para a microbiota Produção de ácidos graxos de cadeia curta Alteração na composição da microbiota Redução no peso corporal, no IMC, bem como na energia e ingestão de gordura em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 Reduções do TGL e LDLc Redução na glicose e insulina Aumento de PYY 24g de inulina PSICOBIÓTICOS Uma nova classificação que vai atuar: Exemplos: Lactobacillus helveticus Bifidobacterium longum 3x109 Cognição AnsiedadeEstresse Depressão Atenuou o sofrimento psicológico; Redução do cortisol. Gut microbes, v. 2, n. 4, p. 256-261, 2011. Resultados: Houve melhora na ansiedade e depressão nos participantes suplementados. Por que não a utilização de um suplemento que traz esses benefícios? Estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo Nutritional Neuroscience, 2016. Melhora metabólica Melhora ansiedade Estímulo da saciedade Resultados: Ocorreu diminuição dos escores de depressão diminuição da atividade cerebral em áreas envolvidas no processamento de emoções negativas. Bifidobacterium longum 6 semanas Resultados: 64%, dos pacientes com SII que tomavam o Bifidobacterium longum liofilizado diminuíram os escores de depressão. Bifidobacterium longum 10 semanas Resultados: Redução da reatividade cognitiva geral e os pensamentos negativos. Resultados: A suplementação reduziu gordura abdominal, através do aumento da atividade enzimática antioxidante. B. bifidum, B. lactis, L. acidophilus, L. brevis, L. casei, L. salivarius e Lactococcus lactis (total de 5 bilhões de UFC) Mesmo em pessoas não deprimidas Lactobacillus acidophilus e casei; Lactococcus lactis; Bifidobacterium bifidum e lactis 2 bilhões de UFC/dia Resultados: Houve mais redução da gordura visceral daquele indivíduo que suplementou com o lactobacillus gasseri. Recomendação para a formulação de probióticos no tratamento da obesidade: Multicepas; 1 Lactobacillus; 1 Bifidumbacterium; Lactococcus; L. gasseri; Verificar sinais e sintomas. Lactobacillus gasseri Para aprofundamento nesse tema: BIOintestil Nutracêutico patenteado em geraniol e 6-gingerol: Geraniol vem do capim e limão Cymbopogon martinii; 6-gingerol vem da raiz do gengibre Zingiber officinale. Geraniol Liberado no intestino grosso Ação mais específica dos compostos bioativos Síndrome do Intestino Irritável: Muito recomendado para os pacientes com SII, visto que o BIOintestil promove: Diminuição da distensão abdominal; Melhora da frequência intestinal. A associação de BIOintestil + Probióticos é muito benéfico. Ex. Intest Booster Doses: 600mg/dia Manter a suplementação no mínimo 30 dias A partir do segundo mês passar para 300mg/dia Consumido após as refeições Em cápsulas gastroresistentes (por conta do gosto do capim e limão na boca e do desconforto) BIOintestil é rico em POLIFENOIS Microbiota Current Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, v. 19, n. 6, p. 471-476, 2016. Suplementação para o intestino: Saúde intestinal Probióticos Prebióticos FibrasPolifenois Sulforafanos Quais são os polifenois: Os polifenois podem aumentar ou manter a Akkermansia: ANONYE, Blessing O. Commentary: Dietary Polyphenols Promote Growth of the Gut Bacterium Akkermansia muciniphila and Attenuate High-Fat Diet-Induced Metabolic Syndrome. Frontiers in immunology, v. 8, p. 850, 2017. QUAIS SÃO OS COMPONENTES QUE TEM MAIOR AÇÃO NA SOBREVIVÊNCIA E PROLIFERAÇÃO DA AKKERMANSIA? Os polifenois podem ser encontrados no próprio alimento ou no próprio extrato. Uva Cranberry Maçã J Clin Biochem Nutr . 2018 jul; 63 (1): 33-35. Os estudos que buscaram avaliar os efeitos dos polifenois na akkermansia utilizaram os extratos dos alimentos. Inulina EGCG Metformina MAMPS BIOMAMPS É interessante a associação de Ex. BIOMAMPS de gasseri + lactobacillus gasseri: Modular a microbiota; Modular o sistema imune; Modular a inflamação. BIOMAMPS Probióticos Correlação positiva entre a maior abundância de A. Muciniphila, oxidação lipídica e processos de escurecimento de tecido adiposo Alimentados com HFD Suplementado com extratos de chá ou café (ácido clorogênico) As proantocianidinas mostraram aumentar a sobrevivência e o crescimento da akkermansia muciniphila. Este estudo analisa o efeito da epigalocatequina-3-galato (EGCG) sobre a obesidade induzida por dieta através da regulação da sinalização BA e da microbiota intestinal. Os dados revelaram que o EGCG reduzia efetivamente a obesidade na dieta, a gordura visceral e a resistência à insulina. Pela promoção da floração intestinal de Akkermansia muciniphila. Mecanismos dos polifenois no tratamento da obesidade: Possíveis mecanismos subjacentes ao efeito dos polifenois na doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Os polifenois podem prevenir o dano celular nos hepatócitos associados à DHGNA através de diferentes mecanismos de ação, incluindo: (a) redução da lipogênese através da regulação negativa da proteína 1c (SREBP-1c), (b) aumento do ácido graxo β ( FA) oxidação pela up-regulation do PPARα, (c) melhora da sensibilidade à insulina (d) redução do estresse oxidativo através do aumento dos níveis de defesa antioxidante via fator nuclear relacionado ao fator eritróide 2 (Nrf2), (e) atenuação das vias inflamatórias. Presumivelmente, a regulação negativa do SREBP-1c e a up-regulation do PPARα são moduladas pela ativação da AMPK (por fosforilação). TNFR (receptor de TNFa); IL6-R (receptor de IL-6); IR (receptor de insulina); CD36 (grupo de diferenciação 36/FA translocase); p-AMP (proteína kinase α ativada por AMP fosforilada); ACC (acetil-CoA carboxilase); FAZ (ácido graxo sintase); SCD (estearoil-CoA dessaturase); GPAT (glicerol-3-fosfato aciltransferase); CPT-1 (carnitina palmitoil transferase 1); ACO (acil-CoA oxidase); PGC-1, PGC1α, coativador PPARγ-1α; JNK; PKC, proteína C kinase; mTOR. Rodriguez-Ramiro, I., D. Vauzour, and A. M. Minihane. "Polyphenols and non-alcoholic fatty liver disease: impact and mechanisms." Proceedings of the Nutrition Society 75.01 (2016): 47-60. Padronizado em 40% Ác. elágico Utilizado para pele, estímulo de síntese de colágeno, para mancha na pele e entre outros. Processo inflamatório gera estresse oxidativo. Disfunçãomitocondrial Resistência à insulina Obesidade A ativação do PGC1α leva a melhora da função mitocondrial. GLUCOROFANINA Tem efeito na microbiota e na destoxificação de estrogênio. É indicado para mulheres que possuem retenção de líquidos e celulite. Ou, ainda, o homem que possui muita gordura visceral e ginecomastia pela expressão da aromatase. Polifenois são ESSENCIAIS para pacientes que querem reduzir gordura corporal. Glucosinolato rico em compostos sulforafanos Fórmulas para modulação da microbiota na obesidade DISBIOSE INTESTINAL Lactobacillus acidophilus - 1 bilhão de UFC Bifdobacterium bifdum - 1 bilhão de UFC Lactobacillus bulgaricus - 1 bilhão de UFC Lactobacillus casei - 1 bilhão de UFC Lactobacillus rhamnosus - 1 bilhão de UFC Streptococcus faecium - 1 bilhão de UFC Aviar X doses em cápsulas. Posologia: consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. Associar com: Biointestil® - 300mg Cúrcuma longa, extrato seco padronizado a 95% de curcuminoides - 500mg Bioperine® - 1mg Aviar X doses em cápsulas gastroresistentes. Posologia: consumir 1 dose ao dia após o almoço. DISBIOSE INTESTINAL COM CONSTIPAÇÃO Lactobacillus acidophilus - 2 bilhões de UFC Bifdobacterium bifdum - 1 bilhão de UFC Lactobacillus rhamnosus - 1 bilhão de UFC Lactobacillus paracasei - 1 bilhão de UFC Lactobacillus gasseri -1 bilhão de UFC Aviar X doses em cápsulas. Posologia: Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço Associar com: Fibregum B®, Acácia gum, caule - 5g Aviar X doses em sachês. Posologia: Diluir o conteúdo em 200ml de água. Consumir uma dose ao dia. Associar com: Glutamina – 5g Aviar X doses em sachê/pó. Posologia: Diluir o conteúdo em 200ml de água. Consumir uma dose ao dia antes de dormir. REDUÇÃO DE APETITE E OXIDAÇÃO LIPÍDICA Lactobacillus gasseri – 10 bilhões Aviar X doses em cápsulas. Posologia: Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. Associar com: Citrimax®, Garcinia camboja, extrato seco padronizado em no mínimo de 50% de ácido hidroxicítrico – 500mg Laminaria japonica Aresch, extrato seco padronizado à 10% de fucoxantina - 200mg Aviar X doses em cápsulas. Posologia: Consumir uma dose, três vezes ao dia, antes das principais refeições. Associar com: Picolinato de cromo - 100µg Cobre quelado - 900µg Aviar X doses em cápsulas. Posologia: Consumir 1 dose, três vezes ao dia, antes das principais refeições Deve-se sempre avaliar a disponibilidade dos ativos na sua região e orçar com as farmácias de manipulações para ver se será viável ao seu paciente. RESISTÊNCIA À INSULINA (RI) O que é? É considerada um pré-diabetes, pois pode levar com que o indivíduo tenha diabetes tipo 2 futuramente, quando não bem controlado. Diabetes tipo 2 Resistência à insulina De qual forma ocorre? Como as células beta pancreáticas trabalham demais para dar conta da produção de insulina, elas acabam entrando em disfunção, conhecido como “disfunção das células beta pancreáticas”. Por conta disso, muitos pacientes com RI acabam se tornando diabéticos. *aponta que a expansão adipocitária não é tão eficiente, com isso, se o paciente não tem RI, futuramente ele poderá ter. Receptores insulínicos não atuam adequadamente Insulina não consegue entrar para dentro da célula Sobra glicose na corrente sanguínea Pâncreas produz insulina Insulina não atua corretamente Pâncreas passa a produzir mais insulina (hiperprodução) Hiperinsulinemia e hiperglicemia Mais gordura visceral Menos gordura glúteo femoral Gordura no fígado* Paciente com RI + inflamado + fome (CHO) Come de 3 em 3 horas (se não ele tem hipoglicemia) Causa: mediadores inflamatórios Os macrófagos entram no tecido adiposo e produzem citocinas inflamatórias, que atuam em: Receptores de TNF-α. A ativação desse receptor atua em proteínas como a JNK, IRS1, Akt, P85 e entre outras. Levando a RI e também à geração de radicais livres; Ativam receptores do tipo Toll, que vão ativar NfkB, PPARy e levam a RI. Gordura no fígado é uma manifestação hepática da resistência à insulina ALTA INSULINA ESTIMULA ADIPOGÊNESE 3 mais eficientes fatores adipogênicos in vivo: IGF1; INSULINA; GLICOCORTICOIDE. QUAL É O PROBLEMA EM O PACIENTE TER UMA INSULINA ALTA QUANDO O OBJETIVO É O EMAGRECIMENTO? Handbook of obesity: etiology and pathophysio-logy. New York, USA: Marcel Dekker; 2004. Estimulação β-adrenérgica Proteínas Gs AMP em AMPc Ativação proteína quinase A - PKA Estímulo da via lipolítica (fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina). A Insulina rouba o P da LSH Liberação de glicerol e Ácidos graxos Lipólise do TGL Beta oxidação A ativação da termogênese inicia-se pela ativação do SNS e de seus receptores adrenérgicos. A via mais significativa e mais estudada é a via da estimulação β- adrenérgica, sendo o β3-adrenoreceptor o mais importante. O β3-adrenoreceptor geralmente acopla-se a proteínas Gs para promover a termogênese. A partir dessa etapa, o sinal termogênico da noradrenalina é mediado pela adenilil ciclase que, uma vez ativa, converte o ATP em AMPc. Em seguida, esse segundo mensageiro ativa a proteína quinase A, a qual pode fosforilar proteínas citosólicas, tais como a lipase hormônio sensível (ativação) e a perilipina (desativação), a fim de estimular a via lipolítica; e proteínas nucleares, como o fator de transcrição CREB, a qual ativa a transcrição de genes, incluindo o gene da UCP-1 (UCP-1 Termogenina é uma proteína transmembranar encontrada na mitocôndria do tecido adiposo marrom). A gordura marrom defende contra a hipotermia e obesidade através da termogênese mediada por mitocondrial UCP1. A fosforilação da lipase hormônio sensível e da perilipina, estimulam a lipólise do triaciglicerol das gotículas de gordura do adipócito, resultando em liberação de glicerol e de ácidos graxos dentro da célula, sendo a maioria deles conduzidos para mitocôndria, onde servem como substrato para termogênese e ativando a UCP-1. ALTA INSULINA INIBE AMPK E SUAS INÚMERAS VIAS Por isso, uma estratégia para aquele paciente que tem níveis alto de insulina é a restrição de carboidrato. Pois, ao restringir, diminuirá o nível de insulina e irá ativar a oxidação lipídica através da AMPK. E QUAL O PROBLEMA DA HIPERGLICEMIA? RESISTÊNCIA À INSULINA Insulina em jejum >15 μUI/mL Caso tenha: Esse paciente provavelmente já tem Resistência à Insulina. QUAL O MARCADOR BIOQUÍMICO PARA RESISTÊNCIA À INSULINA? Insulinaem jejum >15 μUI/mL Gordura central IMC > 27Kg/m 2 Excesso de gordura corporal SAIBA MAIS Valores ótimos dos exames bioquímicos Perfil glicídico Exames Valores ótimos de referência Glicose 80 a 95 mg/dL Homa IR < 1,2 Hemoglobina glicada < 5,4 % Insulina < 5 µUI/ml ÍNDICE DE HOMA Análise dos resultados: > 2,5 Marcador para RI Outro parâmetro: A amplitude da insulina de acordo com a glicose (cursa de glicose e de insulina). Inserir os dados de glicose e insulina em jejum Deve-se tratar a RI, pois caso não ocorra o tratamento. Dificilmente o paciente vai ter uma redução de peso. Pois como foi visto antes, a hiperinsulinemia bloqueia a LHS e a AMPK. Identificar qual vai ser a resposta de insulina de acordo com o estimulo de glicose SAIBA MAIS Como interpretar a curva de glicose e insulina A Insulina de qualquer tempo NÃO deve exceder 10 vezes o valor de jejum. Exemplo: uma pessoa com insulina basal de 5,2 mcU/mL, o valor não deverá ultrapassar os 52mcU/mL. t 30 60 mcU/mL Após 30 minutos, a insulina NÃO deverá ultrapassar 60 mcU/mL > 120 mg > 10x o valor de jejum < 15 uUmL – ótimo <5,0 < 95 mgdL Para tratar a RI deve-se Modular a microbiota e reduzir a inflamação; Tratar a esteatose hepática não alcoólica. O QUE POSSO UTILIZAR PARA ATIVAR AMPK? A AMPK gera a expressão de enzimas relacionadas à lipólise e oxidação lipídica. O papel emergente da proteína quinase ativada por AMP (AMPK) no tecido adiposo marrom e bege Painel esquerdo: No desenvolvimento de adipócitos marrons, ativadores naturais e farmacológicos podem ativar a AMPK para produzir mais adipócitos expressando a proteína desacopladora 1 (UCP1). Os reguladores positivos (setas sólidas) e negativos (linhas sólidas com barras ao longo da extremidade) da AMPK afetam a atividade da AMPK dentro dos adipócitos marrons. A presença e atividade da AMPK leva à formação de adipócitos castanhos funcionais, enquanto a ausência leva a células indiferenciadas, semelhantes a fusos, ou adipócitos com abundância de fibrogênese. Painel direito: Na promoção da saúde mitocondrial em adipócitos marrons/beges, os ativadores naturais e farmacológicos podem aumentar a ativação da AMPK para promover a termogênese sem tremores. A atividade da AMPK é regulada por múltiplos substratos no tecido adiposo marrom/bege, e quando ativada, a AMPK promove a saúde mitocondrial equilibrando a degradação de mitocôndrias antigas/disfuncionais via autofagia/mitofagia - fosforilando a cinase ativadora da autofagia unc-51 (ULK1) - e promovendo biogênese através da estimulação do fator de transcrição EB (TFEB) e PGC1α. Por sua vez, isso resulta em uma abundância de mitocôndrias que podem gerar calor. Para resumir, a ativação de AMPK em adipócitos marrons e beges pode aumentar a termogênese sem tremores; promover a captação e oxidação de glicose, ácidos graxos e triglicerídeos; melhorar a sensibilidade à insulina, baixar os níveis de glicose e lipídios do fígado; e potencialmente reduzir os riscos associados à obesidade, doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), diabetes tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares (DCV). DESJARDINS, Eric M.; STEINBERG, Gregory R. Emerging Role of AMPK in Brown and Beige Adipose Tissue (BAT): Implications for Obesity, Insulin Resistance, and Type 2 Diabetes. Current diabetes reports, v. 18, n. 10, p. 80, 2018. +Pterostilbeno Nicotinamida Ribosídeo NPJ aging and mechanisms of disease, v. 3, n. 1, p. 17, 2017; Free Radic. Biol. Med.(2016). Exemplo de suplementação: Polifenois: catequina e resveratrol + nicotinamida ribosídeo (Niagen®). Ácido clorogênico: ativador da AMPK e outras vias SANTANA-GÁLVEZ, J; CISNEROS-ZEVALLOS, L; JACOBO-VELÁZQUEZ, D. A. Chlorogenic acid: Recent advances on its dual role as a food additive and a nutraceutical against metabolic syndrome. Molecules, v. 22, n. 3, p. 358, 2017. Onde é encontrado: Nutracêutico: ALTILIXTM Ou Fitoterápico: Coffea arábica, Café verde, padronizado em 70% de ác. Clorogênico. RESVERATROL Possui também Expressa Aumenta a expressão Trans-resveratrol – 150mg 11 obesos 30 dias Resultados: Ativou AMPK, aumentou os níveis de proteína SIRT1 e PGC-1α. Funções do resveratrol: Rupasinghe, H.P.V., et al., Phytochemicals in regulating fatty acidβ-oxidation: Potential underlying mechanisms and their involvement in obesity and weight..,Pharmacology & Therapeutics(2016) Ativa a enzima AMPK - PGC-1 alfa – browning; Inibe o PPAR gama, SREBP-1 e ChEBP; Inibe a produção de malonil-CoA e FAS. O resveratrol tem uma baixa biodisponibilidade, por isso, deve-se utilizar: Trans-resveratrol ou Trans-pterostilbeno ou Resveravine®: 5 a 30 mg Vinoxin®: 250 mg Para amentar a biodisponibilidade: Quercetina (Base lipossolúvel, 5 a 15mg, cápsulas com excipiente lipofílico qsp). Deve-se também melhorar a microbiota para ter uma maior biodisponibilidade. Enzimas que transformam CHO em gordura Formas em que o resveratrol pode atuar na obesidade: Mecanismos moleculares propostos subjacentes ao efeito anti-obesidade do resveratrol e do pterostilbeno através da regulação da ingestão de energia, ciclo de vida e função dos adipócitos, inflamação do WAT, gasto de energia e microbiota intestinal. Resveratrol é um dos suplementos mais completo CURCUMINA Wang, Shan, et al. "Curcumin promotes browning of white adipose tissue in a norepinephrine-dependent way." Biochemical and biophysical research communications 466.2 (2015): 247-253. AMPK, PGC1 alfa, CTP1, ACC Inibe enzimas lipogênicas no fígado Ativa HSL Inibe FAS Pouco conhecida no Brasil IMC ≥ 25 kg m -2 e RCQ ≥ 0,90 RCQ ≥ 0,85 80 indivíduos Gynostemma pentaphyllum (n = 40, 450 mg/dia ) Placebo (n = 40) 12 semanas Resultado: Houve uma redução significativa de gordura visceral. BERBERINA Funções: Nutricionistas não podem prescrever Berberina Nutricionistas podem prescrever o fitoterápico, Phellodendron amurense, padronizado em 97% de berberina. Reduz relação Firmicutes: Bacteriodetes; Ativador de AMPK; GLUT4 ; JNK, PPAR alfa Bloqueio da ACC - >redução da Malonil-coa –> menor síntese de AG e TGL –> aumento da CTP1; Aumento de PGC1α e UCP; Redução da absorção de carboidratos; Melhora sensibilidade à insulina; Redução da expressão gênica para lipogênese; Redução de peso, TGL.
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