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05 Líquidos Orais - Xaropes)

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29/04/2019
1
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Líquidos Orais
Professora: Ana Lucia Villa
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Farmácia
Departamento de Fármacos e Medicamentos
Farmacotécnica I
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Definições
 É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que
apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua
composição. Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes. Quando não
se destina ao consumo imediato deve ser adicionado de conservadores
antimicrobianos autorizados (Formulário Nacional, 2012);
 São preparações líquidas orais, cujo veículo é água purificada, concentrada de
sacarose ou outros açúcares, nas quais geralmente são adicionados fármacos
ou aromatizantes (adaptado AULTON, 2005);
 É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que
apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua
composição. Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes. Abreviatura:
xpe. Quando não se destina ao consumo imediato, deve ser adicionado de
conservadores antimicrobianos autorizados (Farmacopéia Brasileira 5ed, 2010);
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Características
 Por apresentar elevada concentração de açúcares, os xaropes atuam como
conservantes (promovem a desidratação dos microorganismos);
Apresentam elevada viscosidade impedindo o aparecimento de turvações ou
precipitações provocadas por reações ou pela fraca solubilidade de fármacos;
A sacarose pode ser substituída por:
 Outros açúcares: glicose, frutose;
 Polióis: glicerina, sorbitol, manitol (menos doce);
 Polímeros: Carboximetilcelulose, hidroximetilcelulose;
 Adoçantes: sacarina, ciclamato de sódio, aspartame.
29/04/2019
2
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Vantagens
 Veículo já edulcorado – mascaramento de sabores (fármaco com
sabor desagradável);
 Facilidade de administração;
 Fácil aceitação (crianças e idosos);
 Boa conservação – hipertônico;
 Líquido de constante dielétrica baixa (60) que facilita a dissolução
de certos fármacos.
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Desvantagens
 Incompatibilidades com o medicamento e cristalização do açúcar podem
permitir o crescimento de microorganismos;
 Apresenta elevada taxa calórica;
 Não indicado para pacientes diabéticos;
 Cariogênico;
Apresenta instabilidade de uma solução saturada.
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
(FN, 2012)
Xarope simples
Usado como veículo. 
Não necessita de 
conservantes.
Densidade: 1,31-1,33 g/mL
29/04/2019
3
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Xarope Medicamentoso
Conservantes;
Flavorizantes;
Corantes;
Solubilizantes;
Agentes de viscosidade;
Estabilizantes.
Princípio ativo ou 
fármaco
Adjuvantes 
farmacotécnicos
Xarope simples
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Métodos de preparo
 Dissolução por aquecimento
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Dissolução por aquecimento 
Vantagens X Desvantagens
 Vantagens
 Dissolução rápida do açúcar;
 Esterilização;
 Eliminação de CO2;
 Eliminação de microorganismos.
 Desvantagens
Não indicados para substâncias voláteis;
Xaropes amarelados pela caramelização do açúcar;
Temperaturas muito altas causam hidrólise da sacarose,
produzindo o chamado açúcar invertido (glicose + frutose)
mais amargo, mais escuro e mais susceptível a
contaminação bacteriana.
29/04/2019
4
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Métodos de preparo
 Dissolução por agitação sem aquecimento
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Dissolução por agitação sem aquecimento 
Vantagens x Desvantagens
 Vantagens:
 Maior estabilidade;
 Evita a inversão da sacarose.
 Desvantagens:
 Não promove a destruição dos microorganismos 
presentes na água e na sacarose;
 Xarope menos corado;
 Processo de fabricação mais demorado.
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Métodos de preparo
Adição de sacarose a uma solução medicamentosa
29/04/2019
5
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Exemplos de adjuvantes 
farmacotécnicos
 Conservantes – parabenos (0,1%), ácido benzoico (0,1 a 0,2%),
benzoato de sódio (0,1 a 0,2%).
 Flavorizantes – sintéticos ou naturais (vanilina, óleo de laranja)
 Corantes – hidrossolúveis (xarope de groselha, xarope de
framboesa, xarope de caramelo)
Metilparabeno Propilparabeno
Vanilina
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Etapas posteriores de 
obtenção do xarope
 Clarificação do xarope com adsorventes (carvão mineral, talco,
carbonato de magnésio)
 Filtração
Carbonato de magnésio
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Processo de fabricação -
Farmácia Magistral 
Água previamente pesada
Sacarose 
previamente 
pesada
29/04/2019
6
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Controle de qualidade 
do xarope simples
 Características Organolépticas
 Cor
 Odor
 Sabor
 Características Físicas
 Viscosidade (190 cP - 20°C)
 Densidade (1,31-1,33 g/mL)
 Polarímetro (+ 8°,26’ até + 8°,50’)
 Características Químicas
 Teor de sacarose e açúcar invertido
 Teor do fármaco ou princípio ativo
 pH
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
 Açúcar invertido
 O termo invertido decorre de uma característica física da sacarose, que 
se altera durante o processo de hidrólise;
 A sacarose é uma molécula dextrógira (D, +). Após o processamento de
inversão, a glicose (+52,7º) e a frutose (-92,4º) resultantes têm a
propriedade conjunta de desviarem a luz para a esquerda; ou seja, o
açúcar invertido é levogiro.
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Tipos de embalagens
 Vidro âmbar ou plástico âmbar (cheios);
 Tampa de rosca e batoque (de plástico);
 Colheres ou copinhos de medidas;
 Preenchimento de quase todo o volume da embalagem para
evitar a cristalização do açúcar na superfície.
29/04/2019
7
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Alterações em xaropes
(FN, 2012)
 Agentes atmosféricos (oxigênio e anidrido carbônico)
Aquecimento (facilita hidrólise e a caramelização da sacarose, e alteração do
fármaco)
Açúcar invertido = 1 mol glicose + 1 mol frutose
 Exposição à luz (alteração dos fármacos, catálise).
 Interações dos componentes do xarope (reação entre os fármacos, adjuvantes e
sacarose)
 Proliferação microbiana (adição de conservantes: metil e propilparabenos)
Fatores que podem desencadear a alteração dos xaropes:
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Xaropes para diabéticos
(FN, 2012)
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Exemplos de xaropes medicamentosos
(FN, 2012)
Antialérgico Antianêmico
29/04/2019
8
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Análise de rótulos
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Análise de rótulos
XAROPE ABRILAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
VIA ORAL
Composição
Cada 1 ml de xarope contém:
extrato seco de folhas de Hedera helix L.*........................7mg;
excipientes q.s.p. ............................................................. 1 ml 
(água, sorbato de potássio, ácido cítrico, solução de sorbitol a 70%, 
goma xantana e aromatizante de cereja).
* corresponde a 0,75 mg/Ml +/- 20% do marcador Hederacosídeo C.
Cada 1 ml de Abrilar® contém 550 mg de sorbitol, à 70%.
Função: efeito mucolítico e broncodilatador
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Análise de rótulos
XAROPE DE ACETILCISTEÍNA- GENÉRICO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO 20 mg/ml
USO ADULTO 40 mg/ml
VIA ORAL
Composição de Acetilcisteína
Cada ml de xarope 20 mg/ml e de 40 mg/ml contém:
acetilcisteína . . . . . . . . . . . . . . . .20 mg ........40 mg
veículo *q.s.p . .. . . . . . . . . . . . . .1 ml .............1 ml
*hietelose, sacarina sódica, ciclamato de sódio, propilparabeno, 
metilparabeno, hidróxido de sódio, essência de framboesa, edetato dissódico 
di-hidratado, propilenoglicol e água purificada.
Função: expectorante que ajuda a eliminar as secreções produzidas nos 
pulmões
29/04/2019
9
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Análise de rótulos
PERCOF XAROPE 
Xarope 6 mg/mL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
(crianças acima de 2 anos)
Uso oral
Composição:
Cada 1 mL de xarope contém:
levodropropizina ........................................................ 6 mg
Excipientes q.s.p. ....................................................... 1 mL
Excipientes: sacarose, metilparabeno, propilparabeno, ácido cítrico, hidróxido 
de sódio, essência de framboesa, corante eritrosina e água deionizada.
Função: tratamento sintomático da tosse
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Análise de rótulos
KOIDE D XAROPE 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
USO ORAL
Composição 
Cada 5 mL contém:
maleato de dexclorfeniramina .................... 2 mg
betametasona ....................0,25 mg
Excipientes q.s.p. ....................5 Ml
Excipientes: açúcar granulado, ácido cítrico, benzoato de sódio, sorbitol, 
propilenoglicol, cloreto de sódio, aroma de groselha, corante vermelho e 
água deionizada.
CELESTAMINE XAROPE 
Cada 5 ml contêm 2 mg de maleato de dexclorfeniramina e 0,25 mg de
betametasona.
Componentes inativos: propilenoglicol, sacarose, sorbitol, benzoato de sódio,
ácido cítrico, cloreto de sódio, aroma artificial de morango e água.
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Exemplos de xaropes 
29/04/2019
10
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
Melitos
 Definição:
São preparações líquidas apresentando uma consistência
xaroposa, que é devida à grande porcentagem de mel que contêm,
o qual se encontra dissolvido num veículo aquoso.
 Preparo:
 Dissolução do mel em água – melito simples – ou numa solução
aquosa;
 Clarificação;
 Densidade: 1,32 a 15°C.
Farmacotécnica I - XaropesFarmacotécnica I - Xaropes
(FN, 2012)
Referências
• ALLEN, L.; ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação
de Fármacos. 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 716p.
• AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
677p.
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 5.ed, volume 1.
Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2010. 545p
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Comissão da Farmacopeia Brasileira.
Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira. 2.ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, 2012. 224p.
• DESTRUTI, A.B.C.B. Noções básicas de farmacotécnica. São Paulo; Editora Senac, 1999.
70p.
• GIL, E.S. Farmacotécnica compacta. São Paulo: Pharmabooks, 2006. 100p.
• THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto Alegre:
Artmed, 2006. 576p.

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