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Aula nº 4 FORMULAÇÃO DE XAROPE SIMPLES Anápolis, 16/03/2018 1. INTRODUÇÃO Xarope é uma forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua composição. Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes. Quando não se destina ao consumo imediato, deve ser adicionado de conservadores antimicrobianos autorizados.Assim, existem xaropes para tosse onde o medicamento ativo é geralmente a codeína ou o zipeprol. . Os xaropes apresentam duas vantagens: correção de sabor desagradável do fármaco e conservação do mesmo na forma farmacêutica de administração e também podem ser medicinais e/ou edulcorantes (HOWARD,et al, 2000). O ácido lático é bastante utilizado pela indústria alimentícia e de bebidas na produção de cerveja, carnes curadas, fermentos químicos, queijos não curados, coolers, iogurtes, sorvetes, maionese, bombons, recheios, picles, produtos marinados, sucos artificiais, refrigerantes e conservas vegetais. O ácido lático é também conhecido pela sua propriedade umectante, propiciando à pele uma maior retenção de água, por isso é tão utilizado na indústria de cosméticos; e além de hidratar a pele, também atua como rejuvenescedor e clareador (MIRANDA, 1997). Na Medicina, usa-se o ácido lático como antisséptico, o que se deve ao seu poder de inibir o crescimento de microrganismos patogênicos; e também no tratamento de problemas de pele como dermatoses, acnes, verrugas, hiperqueratoses, rugas e outros, pois é capaz de promover a elasticidade das fibras. Outros processos como o curtimento de couro, refino de óleo de soja, a fabricação de polímeros (termoplásticos, transparentes e biodegradáveis) e o tingimentos de tecidos muito dependem da participação do ácido lático (MIRANDA, 1997). Uma coisa que tem um benéfico enorme para nosso organismo através do acido lático e que, aqueles que têm bactérias produtoras de ácido láctico têm efeitos benéficos à saúde, inclusive, com o de aliviar a dor e o mal-estar do estômago.Isso porque essas bactérias são saudáveis e atuam naturalmente no sistema digestivo, atuando principalmente na flora intestinal humana (DATTA, 1995). 2. OBJETIVO · Elaboração de um xarope simples. 3. MATERIAIS 3.1. Equipamentos Balança analítica Bastão de plástico Béquer de 250 mL Chapa aquecedora Frasco âmbar de 120 mL Proveta de 50 e 150 mL 3.2. Reagentes Ácido lático Açúcar Água destilada Aroma de cereja 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS · Pesou-se 102 g de açúcar e adicionou-se ao béquer, dissolveu-se a açúcar com o auxílio de um bastão de plástico, adicionando lentamente 50 mL de água, até completar o volume de120 mL. · Levou-se o béquer contendo o xarope para chapa aquecedora, aqueceu-se mexendo até ficar translucido. · Retirou-se o xarope da chapa aquecedora e deixou-se esfriar. · Adicionou-se 6 mL de ácido lático e 1,2 mL de aroma de cereja. · Transferiu-se o xarope para uma proveta de 150 mL e completou o volume até 120 mL. · Após a manipulação transferiu-se o xarope para um frasco âmbar de 120 mL e rotulou-se. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO · Na Tabela 1, estão descritos os componentes utilizados na formulação do xarope simples e a sua atividade farmacológica: Tabela 1- Componentes utilizados na formulação do Xarope Simples. Componentes da fórmula Qtd (%) Qtd a ser pesada Atividade farmacológica e função farmacotécnica dos componentes Ácido lático 5% 6 mL Aumenta a imunidade Açúcar 85% 102 g Viscosidade Água destilada qsp 100mL 59 mL Veículo Aroma de cereja 1% 1,2 g Sabor · Após a manipulação do xarope verificou-se que todas as etapas foram realizadas corretamente, visto isto o nosso xarope apresentou um aspecto com viscosidade e um ótimo aroma. · Para esse procedimento observou-se que a densidade do xarope é diferente a da água, esses dados foram utilizados nos cálculos. · O xarope ajuda as bactérias boas a permanecer na digestão aumentando a imunidade, cada 5 mL equivale a uma dose, devendo ser tomado 1 dose 3 vezes ao dia;o ácido lático utilizado tem característica azeda deixando o xarope agradável. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DATTA, R. Technological and economic potential of poly(lactic acid) and lactic acid derivatives. ),(06 0LFURELRORJ\ 5HYLHZV. n. 16, 1995. HOWARD, C. ANSEL; NICHOLAS G. POPOVICH; LOYD V. ALLEN JR. FARMACOTÉCNICA, Formas Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos.São Paulo. Editora: Premier, A Ciências Em Livros. Ano: 2000. MIRANDA, T. L. S. Extração de ácido lático por membranas líquidas surfatantes. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1997. .
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