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Exame físico da pele Inspeção e palpação: Ambiente bem iluminado (preferencialmente, luz natural), pode usar a lanterna. Temperatura adequada e não despir o paciente desnecessariamente, avaliando a região e despindo-a no momento. A doença pode ser propriamente da pele ou sistêmica. Perda de continuidade da pele: descrição semiológica de ferimento. Avalia-se o paciente com hipotensão postural por 5 minutos e verifica-se a sua PA. Após aferi-la, solicitar que o paciente fique em pé por 3 minutos e avalia de novo. Se houver uma queda maior que 30mmHg da sistólica ou 10mmHg da diastólica em pé para a deitada, há hipotensão postural. O que deve ser avaliado durante um exame físico da pele: Coloração: Termo para pele avermelhada: ruborizada. Termo para pele azulada: cianose. Sinais Fogísticos ou Sinais Cardinais de Função: dor, calor, rubor, edema, perda de função. Mobilidade: Pele rígida: após análise, descreve-se “perda de mobilidade da pele”. Geralmente ocasionada por excesso de colágeno. Pele normal: mobilidade natural da pele. Espessura: o belisco para pegar só pele, sem segurar o tecido subcutâneo adjacente (aumentada ou diminuída). Turbor: tecido celular subcutâneo. O melhor lugar para palpá-lo é o abdômen. Serve também como parâmetro de estado nutricional do paciente, mas não necessariamente quem tem turbor aumentado é obeso e quem tem baixo, é desnutrido. (Turbor aumentado ou diminuído). Elasticidade: o melhor lugar para palpar é na região superior do tórax, próximo ao osso do trapézio. (Elasticidade preservada ou prejudicada). O colágeno faz a elasticidade aumentar. É parâmetro para desidratação, principalmente em crianças. Quando há falta de água, a elasticidade é prejudicada. Em idosos, não serve como parâmetro para desidratação pois esses já têm suas fibras de colágeno prejudicadas e por isso, suas peles são naturalmente menos elásticas. Temperatura: deve ser aferir com o dorso da mão. Se tiver alta, considera-se um processo inflamatório (exercício físico é processo inflamatório). Se fria, processo vascular. Sensibilidade: sensibilidade tátil, térmica, dolorosa e vibratória. Essas sensibilidades são dadas pelas fibras nervosas. Pedir ao paciente que feche os olhos durante essa parte do exame e descrever o que fará. Fazer a contraprova mimetizando o exame. Fazer a contraprova mimetizando o exame. Tátil: deslizar um material de textura e perguntar ao paciente se ele sente o objeto e por onde o objeto está passando. Fazer dos dois lados do paciente e pedi-lo para tentar descrever o objeto. Térmica: encostar um objeto frio ou quente no paciente e fazer dos dois lados, perguntando qual a sensação do paciente. Vibratória: com o uso de um objeto vibratório, encostá-lo no paciente na região de algum osso e perguntá-lo qual a sensação que ele tem do objeto. Dolorosa: com o uso de um objeto fino, “espetar” o paciente para determinar se ele sente alguma coisa e pedi-lo para descrever (sempre deve ser a última sensibilidade testada). *Pele xerófica: pele seca. *Hiperemia: aumento ou congestão sanguínea em uma determinada região. Ou seja, um “edema avermelhado”, formando o rubor, pois ao invés de ser causado por uma alta concentração de linfa (líquido esbranquiçado transparente), são causados por intenso fluxo sanguíneo. Resumindo, hiperemia é a ação e o rubor é o resultado-sinal.
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