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PRÁTICAS 
CLÍNICAS
Prof Juliana Babachinas
jbabachinas@uni9.pro.br
OBJTIVO DA 
AULA
• Discutir os principais fatores de 
risco para o acometimento de 
lesão por pressão (LPP), sua 
prevenção e tratamento. 
PELE
LESÃO POR 
PRESSÃO (LPP)
LESÃO POR PRESSÃO
• Os pacientes confinados ao leito por 
longos períodos, pacientes com 
disfunção motora ou sensorial e 
pacientes que experimentam atrofia 
muscular, estão propensos a lesão por 
pressão. As lesões por pressão (LPP) 
são áreas localizadas de tecido mole 
infartado. O sinal inicial da pressão é 
o eritema, (rubor da pele) provocado 
por hiperemia reativa, a qual 
normalmente desaparece em menos 
de uma hora. 
LESÃO POR PRESSÃO
• A pressão não aliviada resulta em 
isquemia ou anoxia tissular 
(tecidual). Os tecidos cutâneos são 
rompidos ou destruídos levando a 
destruição progressiva e necrose 
do tecido mole subjacente. A LPP 
resultante é dolorosa e exibe cura 
lenta.
FATORES 
DE RISCO
• Imobilidade;
• Cognição ou percepção sensorial 
prejudicada;
• Perfusão tissular diminuída;
• Estado nutricional diminuído;
• Forças de atrito e cisalhamento;
• Unidade aumentada;
• Alterações cutâneas.
IMOBILIDADE
• Quando uma pessoa está imóvel e inativa, a 
pressão é exercida sobre a pele e o tecido 
subcutâneo por meio de objetos sobre os quais a 
pessoa repousa como o colchão, o assento da 
cadeira ou aparelho gessado. O desenvolvimento 
da LPP está diretamente relacionada com a 
duração da imobilidade; se a pressão continuar 
por um período suficientemente longo ocorrem a 
trombose dos pequenos vasos e a necrose 
tissular resultando em uma LPP.
IMOBILIDADE
• As proeminências ósseas que 
sustentam o peso são mais 
suscetíveis ao desenvolvimento da 
LPP porque elas são revestidas 
apenas por pele e pequenas 
quantidades de tecido subcutâneo. 
As áreas suscetíveis incluem as áreas 
do sacro e coccígea, as 
tuberosidades isquiáticas, o 
trocanter maior, o calcanhar, joelho, 
maléolo, escápula e o cotovelo. 
COGNIÇÃO OU PERCEPÇÃO 
SENSORIAL PREJUDICADA
• Pacientes com perda sensorial, nível de 
consciência prejudicado ou paralisia podem não 
estar cientes do desconforto associado a pressão 
prolongada sobre a pele e por conseguinte não 
podem alterar sua posição sozinhos para aliviar a 
pressão. Essa pressão prolongada compromete o 
fluxo sanguíneo reduzindo a nutrição da pele e 
dos tecidos subjacentes. Uma LPP pode 
desenvolver-se em um período curto. 
PERFUSÃO TISSULAR 
DIMINUÍDA
• Qualquer condição que reduza a circulação e a 
nutrição da pele e nos tecidos subcutâneos 
aumenta o risco de desenvolvimento de LPP. Os 
pacientes com diabetes experimentam uma 
alteração na microcirculação de modo similar. 
Pacientes com edema apresentam circulação 
prejudicada e má nutrição do tecido cutâneo. 
Pacientes obesos apresentam grandes 
quantidades de tecido adiposo mal vascularizado 
o qual fica suscetível a ruptura.
ESTADO NUTRICIONAL 
DOMINUÍDO
• As deficiências nutricionais, anemias e 
distúrbios metabólicos também contribuem 
para o desenvolvimento da lesão por pressão. A 
anemia, a despeito de sua etiologia diminui a 
capacidade de transporte de oxigênio e 
predispõe o paciente a formação de LPP. Os 
pacientes que apresentam baixos níveis de 
proteína, experimentam perda tissular e 
reparação tissular inibida.
ESTADO 
NUTRICIONAL 
DOMINUÍDO
• A albumina sérica constitui um 
indicador sensível da deficiência de 
proteína: os níveis séricos de 
albumina inferiores a 3 g/ml estão 
associadas ao edema tissular 
hipoalbuminemico e ao risco 
aumentado LPP. Nutrientes 
específicos como a vitamina C e os 
minerais são necessários para 
manutenção e reparação tissular. 
ATRITO E 
CISALHAMENTO
• As forças mecânicas também 
contribuem para o desenvolvimento 
da LPP. O atrito é a resistência ao 
movimento que acontece quando 
duas superfícies são movidas entre 
si. O cisalhamento é criado pela 
inter-relação das forças 
gravitacionais (forças que 
empurram um corpo para baixo) e o 
atrito. 
ATRITO E CISALHAMENTO
• Quando ocorre o cisalhamento as camadas 
tissulares deslizam uma sobre a outra, os vasos 
sanguíneos se alongam e torcem, e a 
microcirculação da pele e do tecido subcutâneo é 
rompida. O sacro e os calcanhares são os mais 
suscetíveis ao efeito do cisalhamento. As LPPs a 
partir do atrito e cisalhamento acontecem quando 
o paciente desliza para baixo no leito ou quando o 
paciente é movido ou posicionado de maneira 
inadequada. 
UMIDADE 
AUMENTADA
• O contato prolongado com a umidade 
devido a transpiração, urina e fezes ou 
drenagem, produz a maceração, ou 
seja amolecimento da pele. A pele 
reage a substâncias cáusticas nas 
excreções ou drenagem e fica irritada. 
A pele úmida e irritada é mais 
vulnerável a ruptura por pressão. 
Quando a pele se rompe a área é 
invadida por microrganismo ocorrendo 
a infecção. 
UMIDADE 
AUMENTADA
• A lesão pode aumentar e permitir 
uma perda continua de soro o que 
pode depletar ainda mais o corpo da 
proteína essencial necessária para a 
reparação e manutenção tissular. A 
lesão pode continuar a aumentar e 
estender-se profundamente dentro 
da fáscia, músculo e osso. Com as 
LPPs extensas as infecções 
sistêmicas podem se desenvolver 
com frequência. 
ÁREAS PREDISPOSTAS A LPP
ESTÁGIOS DA 
LESÃO POR 
PRESSÃO
LPP ESTÁGIO 1
• Área de eritema;
• O eritema não esmaece com a 
pressão.
• Temperatura da pele elevada;
• Tecido edemaciado e congesto;
• Paciente queixa-se de desconforto;
• O eritema progride para azul 
acinzentado.
LPP ESTÁGIO2
• A pele se rompe;
• Abrasão, bolha ou cratera rasa;
• Persiste o edema;
• A lesão drena;
• a infecção pode desenvolver-se.
LPP ESTÁGIO 3
• A lesão estende-se para dentro 
do tecido;
• A drenagem continua;
• Pode surgir necrose;
• A infecção se desenvolve.
LPP ESTÁGIO 4
• A lesão estende-se até o músculo 
e osso subjacentes;
• Desenvolve-se bolsões profundos 
de infecção;
• Continua a drenagem;
• Surge necrose.
PREVENÇÃO 
DA LPP
ALIVIANDO A 
PRESSÃO
• As frequências mudanças de 
posição são necessárias para aliviar 
e redistribuir a pressão sobre a pele 
do paciente e para evitar o fluxo 
sanguíneo reduzido prolongado 
para a pele e tecido subcutâneos. 
Isso pode ser feito ao se ensinar o 
paciente a mudar de posição ou ao 
virar e reposicionar o paciente. 
ALIVIANDO A 
PRESSÃO
• Os membros da família do paciente 
devem ser ensinados sobre como 
posicionar e virar o paciente em 
casa de modo a evitar a LPP. O 
deslocamento do peso possibilita 
que o sangue flua para dentro das 
áreas isquêmicas e ajuda os tecidos 
a se recuperarem os efeitos da 
pressão. Assim o paciente deve ser 
cuidado da seguinte maneira:
ALIVIANDO 
A PRESSÃO
• Virado e 
reposicionado em 
intervalos de uma a 
duas horas;
• Encorajado a deslocar 
ativamente o peso a 
cada 15 minutos; 
POSICIONANDO 
O PACIENTE
• O paciente deve ser posicionado 
em decúbito lateral (direito e 
esquerdo) e dorsal, a menos que 
uma posição não seja tolerada ou 
esteja contra indicada. A posição 
reclinada é preferida a posição de 
semi-fowler por causa da área de 
superfície corporal de sustentação 
aumentada nessa posição.
POSICIONANDO 
O PACIENTE
• Além da mudança regular devem 
ocorrer pequenos deslocamentos do 
peso corporal quando do 
reposicionamento de um tornozelo, 
cotovelo, ombro. A pele deve ser 
inspecionada a cada mudança de 
posição e avaliada para a elevação da 
temperatura. Se rubor ou calor for 
percebido ou se o paciente se queixar 
de desconforto, a pressão sobre a 
área deve ser aliviada. 
POSICIONANDO O 
PACIENTE
• Pode se empregar um travesseiro ou um 
protetor de calcanhar para apoiar os 
calcanhares. Posicionar travesseiros superior e 
inferiormente ao sacro aliviar pressão sacral. 
Sustentar o paciente em uma posição de 
decúbito lateral a 30 graus evita a pressão sobre 
o trocanter. Colocar um coxim sob um ombro ou 
quadril permite dar um retorno do fluxo de 
sangue para a pele na área em queo paciente 
está sentado ou deitado.
USANDO 
DISPOSITIVOS DE 
ALÍVIO DE PRESSÃO
• Por vezes equipamentos e leitos 
especiais podem ser necessários para 
ajudar a aliviar a pressão sobre a 
pele. Estes se destinam a fornecer o 
apoio para áreas específicas do corpo 
ou para distribuir uniformemente a 
pressão. Os pacientes sentados em 
poltronas por períodos prolongados 
devem ter almofadas adaptadas. 
USANDO 
DISPOSITIVOS DE 
ALÍVIO DE PRESSÃO
• O objetivo consiste em redistribuir a 
pressão para fora das áreas em 
riscos de lesão, porém nenhuma é 
capaz de eliminar por completo a 
pressão excessiva. O paciente deve 
ser lembrado de deslocar 
frequentemente o peso e para 
elevar-se durante alguns segundos 
a cada 15 minutos quando estiver 
sentado na cadeira. 
USANDO 
DISPOSITIVOS DE 
ALÍVIO DE PRESSÃO
• Os dispositivos de apoio estáticos 
como revestimentos de colchão de 
espuma de alta densidade ou ar 
distribuem uniformemente a 
pressão ao colocar uma maior 
quantidade da superfície corporal do 
paciente em contato com a 
superfície de sustentação. As 
almofadas de flutuação do tipo gel, 
reduzem a pressão. 
USANDO DISPOSITIVOS DE 
ALÍVIO DE PRESSÃO
• O acolchoamento macio que absorve a umidade 
também é útil por que a maciez e a maleabilidade 
do acolchoamento propicia uma distribuição igual 
da pressão e a dissipação e absorção de umidade 
juntamente com a ausência de rugas e atritos. As 
proeminências ósseas podem ser protegidas com 
acolchoamento com gel ou com espuma macia 
abaixo do sacro, dos trocanteres, dos calcanhares, 
cotovelos, escápulas e parte posterior da cabeça 
quando existe pressão sobre esses locais.
MELHORANDO A 
MOBILIDADE DO 
PACIENTE
• O paciente é encorajado a 
permanecer ativo e a deambular 
sempre que possível. Exercícios ativos 
e passivos aumentam o tônus , 
cutâneo e vascular. A atividade 
estimula a circulação que alivia a 
isquemia tissular. Para o paciente em 
risco de LPP, horários para mudança 
de posição e exercícios são essenciais. 
O reposicionamento deve ocorrer 
durante todo o período de internação.
MELHORANDO A 
PERCEPÇÃO SENSORIAL
• A enfermagem deve ajudar o paciente a reconhecer 
e a compensar a percepção sensorial alterada. 
Dependendo da origem da alteração são 
selecionadas intervenções específicas. As 
estratégias para melhorar a cognição e a percepção 
sensorial podem incluir estimular o paciente para 
aumentar a consciência de si próprio no ambiente 
encorajando-o a participar nos cuidados pessoais 
ou sustentar os esforços do paciente no sentido da 
compensação ativa para perda da sensação. 
MELHORANDO A 
PERCEPÇÃO 
SENSORIAL
• Quando existe percepção sensorial 
diminuída a enfermagem deve 
inspecionar as potenciais áreas de 
pressão visualmente a cada 
manhã. Qualquer alteração deve 
ser imediatamente anotada e 
comunicada, para que intervenções 
possam ser implementadas. 
MELHORANDO A 
PERFUSÃO TISSULAR
• O exercício e o reposicionamento melhoram a 
perfusão tissular. A massagem das áreas 
eritematosas é evitada porque pode ocorrer o 
comprometimento dos capilares e tecidos 
profundos. Nos pacientes que apresentam 
evidências de comprometimento da circulação 
periférica o posicionamento e a elevação da parte 
do corpo edemaciada visa promover o retorno 
venoso e diminuir a congestão melhorando a 
perfusão tissular. 
MELHORANDO O 
ESTADO NUTRICIONAL
• Uma dieta rica em proteínas pode ser 
valiosa. As preparações com ferro 
podem ser necessárias para elevar a 
concentração de hemoglobina de 
modo que os níveis de oxigênio 
tissular podem ser mantidos dentro 
dos limites aceitáveis. O ácido 
ascórbico é necessário para a cura 
tissular. Outros nutrientes associados 
a pele saudável incluem a vitamina A, 
vitamina B12, zinco e enxofre. 
MELHORANDO O 
ESTADO 
NUTRICIONAL
• Com a nutrição e hidratação 
balanceada a pele é capaz de 
permanecer saudável e os tecidos 
lesionados podem ser reparados. 
Para avaliar a resposta do estado 
nutricional as estratégias 
terapêuticas, é necessário monitorar 
a hemoglobina, a albumina e peso 
corporal do paciente semanalmente. 
REDUZINDO O ATRITO 
E CISALHAMENTO
• O cisalhamento acontece quando o 
paciente é puxado, quando se 
permite que ele deslize ou quando 
se move afundando os calcanhares 
ou cotovelos no colchão. A elevação 
da cabeceira do leito mesmo por 
alguns centímetros aumenta a força 
de cisalhamento sobre a área sacral 
por conseguinte a posição semi 
reclinada é evitada nos pacientes 
em risco. 
MINIMIZANDO A UMIDADE 
IRRITATIVA
• A umidade contínua da pele deve ser evitada 
através de medidas de higiene. Suor, urina, fezes e 
drenagem devem ser removidos de imediato da 
pele. A pele suja deve ser lavada imediatamente 
com sabão brando e água e seca com leves toques 
de uma toalha macia. A pele pode ser lubrificada 
com loção hidratante para mantê-la macia e 
maleável. São evitados os agentes secantes e talco. 
Barreiras com pomada tópicas podem ser valiosas 
na proteção da pele dos pacientes incontinentes. 
TRATAMENTO 
DA LPP
PROMOVENDO A CURA DA 
LPP
• Independente do estagio da LPP, a pressão 
sobre a área deve ser eliminada, porque a lesão 
não irá se curar até que toda a pressão seja 
removida. O paciente não deve deitar-se ou 
sentar-se sobre a LPP mesmo durante alguns 
minutos. Esquemas individualizados de 
posicionamentos e mudança de posição deve 
ser escrito no plano de cuidados de enfermagem 
e seguidos com rigor. 
PROMOVENDO A CURA DA 
LPP
• Além disso, o estado nutricional inadequado e as 
anormalidades hidroeletrolíticas devem ser 
corrigidas para promover a cura. As feridas que 
drenam líquidos corpóreos predispõem a 
hipoproteinemia e as infecções secundárias 
graves. As deficiências de proteína devem ser 
corrigidas para curar a LPP. Os carboidratos são 
necessários para “poupar” a proteína e 
proporcionar uma fonte de energia. A vitamina C 
e os elementos residuais, principalmente o zinco 
são necessários para a formação do colágeno e 
para a cura. 
ESTÁGIO 1
• Para permitir a cura da LPP no estágio 1, a 
pressão é removida para propiciar o 
aumento da perfusão tissular, os equilíbrios 
nutricionais e hidroeletrolíticos são 
mantidos, o atrito e o cisalhamento são 
reduzidos e a umidade da pele é evitada. 
ESTÁGIO 2
• As LPPs em estágio 2 apresentam a ruptura 
da pele. Além das medidas listadas para as 
LPPs em estágio 1, deve ser fornecido um 
ambiente úmido no qual a migração das 
células epidérmicas sobre a superfície da 
lesão ocorre com maior rapidez visando 
ajudar a cura da ferida. A lesão é limpa 
suavemente com soro fisiológico. Os 
curativos oclusivos semipermeáveis de 
hidrocolóide e os curativos úmidos são 
valiosos na geração de um ambiente úmido 
para cura e na minimização da perda de 
líquidos e proteínas pelo corpo.
ESTÁGIO 
3 E 4
• Caracterizam-se por comprometimento 
tissular extenso. Além das medidas para o 
estágio 1, essas lesões devem ser limpas para 
criar uma área que irá curar. O tecido necrótico 
desvitalizado favorece o crescimento 
bacteriano, retarda a granulação e inibe a cura. 
O curativo é desconfortável, por conseguinte a 
enfermagem deve preparar o paciente para o 
procedimento ao explicar o que irá acontecer e 
administrar analgesia prescrita. O 
debridamento pode ser feito através de trocas 
de curativos molhados para úmidos lavagem 
mecânica do exsudato necrótico e infeccioso, 
aplicação de preparações enzimáticas 
prescritas ou dissecção cirúrgica. 
ESTÁGIO 
3 E 4
• O exsudato pode ser absorvido por curativos 
ou pós hidrofílicos pérolas ou géis especiais. 
São obtidas as culturas das lesões infectadas 
para orientar a seleção de terapia com 
antibiótico. Depois que uma lesão é limpa o 
tratamento tópico é prescrito para promover 
a granulação. O novo tecido de granulação 
deve ser protegido contra a reinfecção, 
ressecamento e lesão devendo os cuidados 
ser empreendidos para evitar a pressão e o 
trauma adicional da área.
ESTÁGIO
3 E 4
• Curativos, soluçõese pomadas aplicadas na 
lesão não devem romper o processo de cura. 
Múltiplos agentes e protocolos são utilizados 
para tratar as LPPS porém a consistência é 
uma chave importante para o sucesso. A 
cada 4 a 6 dias deve ser feita a avaliação 
objetiva da LPP (medição da visão e inspeção 
para o tecido de granulação). Para resposta 
ao protocolo de tratamento, tirar fotografia 
da lesão em intervalo semanais constitui 
uma estratégia confiável para a monitoração 
do processo de cura o qual pode demorar de 
semanas a meses para se completar.
ESTÁGIO
3 E 4
• A intervenção cirúrgica é necessária 
quando a lesão é extensa, quando existem 
complicações potenciais e quando a lesão 
não responde ao tratamento. Os 
procedimentos cirúrgicos incluem o 
debridamento, incisão e drenagem, 
ressecção óssea e enxerto cutâneo. 
REFERÊNCIA 
BIBLIOGRÁFICA
• Brunner& Suddarth, Tratado de 
Enfermagem médico cirúrgica, 
Guanabara Koogan, 2005

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