Buscar

Atenção+Primária+Aula+8+-+Tuberculose (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Aula Tuberculose 
1 
Fisioterapia na 
Saúde do Adulto na 
Atenção Primária 
Profª. Carolina Kruleske da Silva 
Educação em Saúde nos 
Programas de Atenção Básica 
Tuberculose 
Profª. Carolina Kruleske da Silva 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf 
O que é Tuberculose? 
• Doença causada pelo espécie Mycobacterium 
tuberculosis, também conhecido como bacilo de koch. 
 
• É considerada uma doença socialmente determinada: 
• relacionados ao modo de viver e ao trabalho do indivíduo. 
 
• A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e 
generalizada da doença (75-90%). Porém, o bacilo da 
tuberculose pode afetar também outras áreas como a 
laringe, ossos,articulações, pele, gânglios linfáticos, 
intestino, rins e sistema nervoso. 
 
Tuberculose 
• Mycobacterium tuberculosis 
 
 
 
• Infecção pulmonar 
 
Sintomas mais comuns: 
 
Aula Tuberculose 
2 
Contágio 
• É transmitida pelos bacilos expelidos por um indivíduo 
contaminado quando tosse, fala, espirra ou cospe. 
 
• Contactos próximos (pessoas que tem contato frequente) 
têm alto risco de se infectarem. 
 
• A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com 
tuberculose infecciosa ativa 
 (e não de quem tem a doença latente). 
Tuberculose 
• A TB continua sendo mundialmente um importante 
problema de saúde. 
 
• OMS: 22 países concentram 80% da carga mundial de TB. 
• Brasil – 17º lugar. 
 
• Brasil: cerca de 70 mil casos novos por ano. 
• Sétima posição em gastos com internação no SUS por doenças 
infecciosas. 
• Primeira causa de morte em pacientes com AIDS 
 
• Anualmente 4,5 mil mortes por TB no Brasil. 
• Doença curável e evitável. 
(OMS, 2016/ BRASIL, 2016). 
 
 
Evolução da doença 
• A resposta imunológica do 
organismo mata a maioria 
dos bacilos, levando à 
formação de um granuloma 
(os "tubérculos“) ,que são 
pequenas lesões (cicatrizes) 
de tecidos mortos contendo 
a bactéria da tuberculose. 
 
• A infecção inicia quando o bacilo atinge os pulmões e, a 
partir dali, pode se espalhar para outras regiões. 
 
Evolução da doença 
• Em indivíduos saudáveis, em 90% dos casos o sistema 
imunológico é capaz de conter o bacilo. 
• 5% desenvolve a doença nos dois primeiros anos. 
• 5% desenvolve a doença vários anos mais tarde. 
 
• Pessoas com maior risco de desenvolver a TB: 
• Infecção por HIV, diabetes, uso prolongado de corticoides, uso 
de medicações imunossupressoras, indivíduos com CA, 
leucemia, doença renal e indivíduos com baixo peso. 
Dados Londrina 
 
Epidemiologia 
• Casos novos no mundo: 9,27 milhões 
• Ásia (55%) 
• África (31%), 
• Mediterrâneo Oriental (6%) 
• Europa (5%) 
• Américas (3%) 
 
Aula Tuberculose 
3 
 
Sintomáticos Respiratórios 
• Qualquer pessoa com tosse por tempo igual ou superior 
a três semanas 
• Populações especiais – considerar 2 semanas. 
 
 
• Sintomático respiratório: 
 estima-se 1% da população. 
 
 
Busca Ativa de Sintomáticos 
Respiratórios – SR 
 
• Deve ser uma estratégia priorizada para interromper a cadeia 
de transmissão da TB 
• 60% dos pacientes com tuberculose pulmonar são bacilíferos – 
principal fonte de disseminação da doença; 
 
• A cada 100 SR examinados, espera-se encontrar, em média, de 
três a quatro doentes bacilíferos. 
 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
Ingresso por transferência/paciente 
com BK- e/ou TB 
extrapulmonar/pacientes com 
TB/HIV 
Casos novos/suspeitas de 
recidivas e/ou reingresso após 
abandono 
Encaminhar para o Centro De 
Referência 
Consulta médica e tratamento na 
UBS 
Crianças após avaliação da pediatria, 
encaminhar para o Centro de 
Referência 
Adultos 
 Colher 2 amostras BK com cultura: 
-Se BK+ iniciar tratamento supervisionado, preenchendo 
a ficha de TDO. 
-Solicitar medicamento para CAF. 
-Preencher F.E. e enviar para o Centro de Referência. 
-Consulta médica e controle de BK mensais. 
-Realizar teste rápido para HIV. 
 
 
 
SOLICITAR RAIOS-X 
Raios-x suspeito para TB e BK-, 
encaminhar para o Centro de 
Referência. 
 
INVESTIGAR CONTATOS 
-Avaliar os contatos de 4/4 meses por 2 anos 
(podem tornar-se casos de TB) 
-Oferecer Teste Rápido HIV para todos os contatos. 
Se sintomático respiratório (tosse há mais de 3 
semanas) colher 2 amostras de escarro e solicitar 
raios-x 
Sem sintomas para Tuberculose, solicitar raios-x 
e avaliar. 
Conduta frente aos casos suspeitos 
 
 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
Ingresso por transferência/paciente 
com BK- e/ou TB 
extrapulmonar/pacientes com 
TB/HIV 
Casos novos/suspeitas de 
recidivas e/ou reingresso após 
abandono 
Encaminhar para o Centro De 
Referência 
Consulta médica e tratamento na 
UBS 
Crianças após avaliação da pediatria, 
encaminhar para o Centro de 
Referência 
Adultos 
 Colher 2 amostras BK com cultura: 
-Se BK+ iniciar tratamento supervisionado, preenchendo 
a ficha de TDO. 
-Solicitar medicamento para CAF. 
-Preencher F.E. e enviar para o Centro de Referência. 
-Consulta médica e controle de BK mensais. 
-Realizar teste rápido para HIV. 
 
 
 
SOLICITAR RAIOS-X 
Raios-x suspeito para TB e BK-, 
encaminhar para o Centro de 
Referência. 
 
INVESTIGAR CONTATOS 
-Avaliar os contatos de 4/4 meses por 2 anos 
(podem tornar-se casos de TB) 
-Oferecer Teste Rápido HIV para todos os contatos. 
Se sintomático respiratório (tosse há mais de 3 
semanas) colher 2 amostras de escarro e solicitar 
raios-x 
Sem sintomas para Tuberculose, solicitar raios-x 
e avaliar. 
Aula Tuberculose 
4 
Coleta de escarro 
• 2 amostras de escarro para pesquisa de BAAR 
• 1ª no dia da suspeita 
• 2º na manhã do dia seguinte, em jejum. 
 
• 100% o número de sintomáticos respiratórios devem ser 
examinados! 
 
 
A coleta deve ser realizada em área externa, com boa 
ventilação. 
Não realizar dentro da unidade. 
Aula Tuberculose 
5 
Tratamento Diretamente 
Observado 
• Consiste na tomada diária (de segunda a sexta-feira) da 
medicação sob supervisão do profissional de saúde, 
possibilitando interação, corresponsabilidade e 
aprendizado de todos os atores (enfermeiro, técnico e 
auxiliar de enfermagem e agente comunitário de 
saúde). 
 
Tratamento Diretamente 
Observado 
• Deve ser instituído idealmente para todos os casos: 
• não é possível predizer os casos que irão aderir ao 
tratamento 
 
• É necessário construir um vínculo entre o 
doente e o serviço de saúde. 
 
• Reduz significativamente o abandono do 
tratamento. 
• 14% dos casos no Brasil. 
 
 
 Melhorar a atenção ao doente por meio do acolhimento 
humanizado. 
 Possibilitar a adesão, garantindo a cura. 
 Reduzir a taxa de abandono. 
 Interromper a cadeia de transmissão da doença. 
 Diminuir o surgimento de bacilos multirresistentes. 
 Reduzir a mortalidade. 
 Realizar uma educação em saúde mais efetiva, de forma 
individualizada voltada para orientar e corresponsabilizar o 
indivíduo e a família/comunidade nas ações de saúde. 
OBJETIVOS DO TDO 
Organização dos serviços 
• Garantir ao paciente que receba o TDO na UBS mais próxima. 
• Administração da medicação no domicílio, unidade de saúde 
ou trabalho, auxiliada pelo profissional de saúde (enfermeiro, 
técnico e auxiliar de enfermagem, agente comunitário de 
saúde) 
• Dois profissionais da UBS se responsabilizem 
concomitantemente pelo TDO. 
 
• Disponibilização do tratamento para cada doente que ingresse 
no programa de tuberculose. 
• Fluxo para a realização dos exames e entrega dos resultados. 
 
• Garantiade internação do paciente quando necessário. 
• Garantia da referência e contra-referência. 
 
Na unidade de saúde 
• Organização dos registros de informações dos usuários sob 
investigação e em tratamento da tuberculose, a saber: 
 
a) Registro de sintomático respiratório no serviço de saúde. 
b) Registro de pacientes em companhamento de Tuberculose. 
c) Ficha de Notificação/Investigação de Tuberculose (Sinan). 
d) Registro dos Contatos. 
f) Ficha de Acompanhamento da tomada diária da medicação. 
g) Agenda para marcação de consultas. 
 
Aula Tuberculose 
6 
Livros oficiais 
CUIDADOS DOMICILIARES 
O paciente deve receber orientações sobre cuidados 
domiciliares enquanto estiver com resultado de 
baciloscopia positiva: 
• Manter a casa arejada 
• Não cuspir no chão 
• Levar a mão à boca ao tossir com um lenço 
• Utilizar máscara comum à noite se dividir quarto 
(fornecer ao pcte) 
• Se houver criança de colo a mãe deverá utilizar a 
máscara durante todo o tempo; 
 
Estratégias operacionais: 
• Interrogar sobre a presença e duração da tosse aos usuários 
dos serviços de saúde, independentemente do motivo da 
procura. 
• Orientar os SR identificados para a coleta do exame de 
escarro. 
• Registrar as atividades nos instrumentos padronizados 
• Estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos 
à baciloscopia 
• Busca em populações especiais (Presídios, asilos, albergues, 
população de rua...)

Outros materiais