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BIOLOGIA MOLECULAR – AVALIAÇÃO REGIMENTAL PROCESSAMENTO PÓS-TRADUCIONAL DNA RNAm Proteína Processamento pós-tradução Proteína biologicamente ativa - primária: resíduos de aa Organização estrutural das proteínas - secundária: alfa-hélice - terciária: cadeia de polipeptídeos - quaternária: subunidades agregadas Processamento proteico: - enovelamento: ocorre durante a tradução, feito pelas chaperonas moleculares (HSP60 E HSP70) e o resultado são as chaperoninas (pós-tradução) Cadeia polipeptídica cresce → N-terminal enovela → C-terminal enovela → proteína enovela completamente após liberação do ribossomo - clivagem: ocorre na direção amino-terminal. Há remoção de metionina iniciadora (AUG)e sequência inicializadora de 20 aa responsável pelo endereçamento; e adição de grupo químico acetil. GERA RESIDUO AMINOTERMINAL - glicosilação: adição de carboidrato na superfície celular da glicoproteína e no reticulo endoplasmático, que transfere para o complexo de Golgi. - ligação a lipídeos: glicolipídeos na membrana plasmática RER → polirribossomos livres (citosol, núcleo, perixossomos e mitocôndrias) e aderidos (no RER, Golgi, lisossomos, membrana ou que foram secretados) Tipos de tradução: - diferença quanto a local/tipo de síntese proteica: no entroblasto permanecem no citosol, no eosinófilo acumulam em grânulos, no plasmocito não acumulam e na célula acnosa do pâncreas acumulam e secretam por exocitose. - síntese proteica no RER: a sequência-sinal ou peptídeo-sinal é reconhecido pela partícula de reconhecimento de sinal Translócons: complexos SEC 61, TRAM, TRAP, OST e peptidase sinal - síntese proteica no Golgi: elementos (faces cis ou proximal e trans ou distal; cisterna media), é pós-traducional, a glicosilação terminal é a hidrolise parcial da porção glicídica e adição de novos açúcares (manose 6-fosfato), a via secretora é a rede trans (fluxo continuo e rede secretora regulada), ele possui três tipos de vesícula → claritina (endocitose, transporte de enzimas e reciclagem de receptores), coatômero (cop 1 faz transporte entre os sacuolos, reciclagem e transporte p/ membrana; cop 2 faz transporte de RER para golgi) - via ubiquitina-proteassomos CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA ** Na diferenciação celular irreversível é errado dizer que houve perda de genes mas é correto dizer que houve mudança na expressão gênica ** Os sinais externos alteram a expressão gênica, como a insulina por exemplo; e o mesmo sinal gera respostas diferentes em diferentes células (como o cortisol – cortisona) - Em procariotos: A região reguladora é composta pela sequência consenso e pelas proteínas de regulação/reconhecimento (fatores de transcrição) A região promotora é regulada pelo operador, que faz controle positivo, negativo ou ambos. Ex: controle repressor de triptofano na bactéria: Operon lac → ativador versus receptor - Em eucariotos: Eucariotos x Procariotos SEMELHANÇAS DIFERENÇAS Interação proteína e DNA Nos eucariotos: mais proteínas envolvivas, regiões são maiores, é mais complexa, uma região controla a expressão de vários genes ou varias regiões de controle controlam um gene, há regulação da cromatina Enhancer → região de controle dos genes, remodela a cromatina direta ou indiretamente, sua função é atrair, modificar e posicionar os fatores gerais da transcrição e da rna polimerase. SILENCIAMENTO DE GENES: Remodelamento da cromatina → ocorre modificações em histonas. Há remodelamento do nucleossomo, depois sua remoção, em seguida sua substituição e por último a modificação Como começa a transcrição? PROTEINA DE ATIVAÇÃO GÊNICA LIGA-SE À CROMATINA → REMODELAMENTO DA CROMATINA ATRAVÉS DE UM COMPLEXO → MODIFICAÇÃO COVALENTE DE HISTONAS POR ENZIMAS → PROTEINAS ATIVADORAS SE LIGAM À REGIÃO GÊNICA → Ligação à região promotora: A ligação DNA – proteína é chamada de interação, pode se dar através de ligação de hidrogênio com uma ligação iônica, interação que é hidrofóbica. Os tipos dessa ligação são: Hélice volta hélice Homeodomínio Hélice volta hélice Dedos de zinco Folhas β pregueadas Alça de sulco maior e menor Zíper de leucina Heterodimerização Hélice alça hélice → Diferenciação do DNA A memória de diferenciação é gerada através da metilação do DNA, modificação de histonas e retroalimentação + Os mecanismos para essa geração são retroalimentação – e +, FlipFlop e alimentação direta → Controle pós-traducional Feito através de: Atenuação da transcrição Ribocontroles Splincing alternativo Transporte de mRNA Fosforilação dos fatores de tradução – G0 Desestabilização do mRNA Encurtamento da cauda poliA Remoção do cap 5´ miRNA X iRNA *iRNA → silenciamento pós-transcricional conservado evolutivamente, onde o RNA dupla fita ocasiona degradação de uma sequencia especifica no RNAm quando introduzido na célula. A função disso é proteger o genoma através do silenciamento de vírus invasores e elementos transponíveis (aqueles que conseguem atravessar o RNA) *O DNA codificante em humanos corresponde a apenas 5%, o resto é DNA não-codificante → Sequenciamento do genoma No inicio não funcionava em mamíferos → a resposta imune através do interferon por invasão viral degradava o DNA e causava apoptose Foram descobertos os microRNAs (miRNA), os quais são um processo similar ao iRNA. Controlam 1/3 dos genes. Há também o siRNA (RNA de interferência), o qual compete com o miRNA e faz inativação cruzada, por isso deve-se saber a dose correta e ter certeza do alvo. TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR PCR – Reação da polimerase em cadeia É uma técnica laboratorial que usa ácidos nucleicos isolados, amplifica o DNA e o RNA (produz grande numero de copias), é especifica (só determinada região do acido nucleico é ampliada) Utilizada para detecção de organismos infecciosos e mutações genéticas, amplifica marcadores genéticos, dentre outros. O que se usa para realizar a técnica? Tampão de Reação Mix dNTPs (dATP, dCTP, dGTP, dTTP) DNA Molde (aproximadamente 1 μg) Oligonucleotídeo sense (“primer foward”) Oligonucleotídeo antisense (“primer reverse”) Enzima Taq polimerase ddH2O Anelamento: É preciso conhecer a sequencia do DNA que quer amplificar para se fazer o PCR SÃO NECESSARIOS 2 PRIMERS, CADA UM COMPLETA UMA FITA DO DNA MOLDE CADA PRIMER DEVE APONTAR SUA EXTREMIDADE 3’ PARA O OUTRO PRIMER (síntese apenas em 5’ → 3’) Os primers são oligonucleotideos, temperatura depende do seu comprimento e sequencia, possuem alta especificidade. Tecnologia do PCR: 94C, 1 min = desnaturação = rompimento das pontes de H entre as duas fitas de DNA 55C, 1 min = anelamento = os primers hibridam em suas posições específicas 72C, 1 min = extensão = a DNA polimerase sintetiza novas fitas de DNA Eletroforese em gel de agarose Nele, os fragmentos de DNA são separados pelo tamanho em pares de bases (pb). A realizada em gel de agarose usa brometo de etidio → raios UV → Teste de paternidade: feito por unidades repetitivas de DNA que aparecem em diferentes freqüências em cada indivíduo. Dependendo do número de repetições em cada alelo, o indivíduo poderá ser homozigoto ou heterozigoto RT PCR – Real Time PCR Utiliza a enzima TRANSCRIPTASE REVERSA. O segundo filamento do cDNA (DNA complementar) é sintetizado pela DNA polimerase, e, na sua forma de dupla hélice, funciona como alvo para a amplificação da PCR. Utiliza solução tampão Qualitativo e quantitativo Sequenciamento Ligação fosfodiester → ligação entre os nucleotídeos O sequenciamento do DNA é feito através do PCR, onde os produtos da reação são aplicados em uma camada de gel e sofrem purificação e desnaturação, o DNA migra e a informação é passada através de um computador. Possibilitadetecção de doenças genéticas (infarto, falência renal, câncer, hipertrofia do ventrículo) e infecto-contagiosas(infecção por bactéria, vírus de dna e rna) Hibridizacao de ácidos nucleicos: dna genomico → digestão por enzima → dna genomico digerido Southern blotting: hibridização que pode ser feita por gel de agarose FISH: descobre a leucemia mieloide crônica Microarrays: Investigação de milhares de genes de maneira simultânea Sonda complementar (probe) - fixas Molécula alvo marcada com fluoroforo (CY3 e CY5) HPV DNA recombinante: Função = degradação DNA viral Produzidas por bactérias Genoma próprio protegido por metilação Clonagem: Inserção de um gene em um seguimento autorreplicava – Plasmideo/ vírus/ Cromossomos artificiais (vetor) Extração de DNA: Romper célula Detergente forte – SDS Proteinase K – degradação de proteínas Extração: Ácidos nucleicos – Fenol - Solução heterogenia - Desnatura proteína e separação Salting Out – precipitação de proteína excesso de ions) Precipitação com Etanol
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