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RESUMO P1 GENÉTICA MOLECULAR ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS · Ácidos nucléicos são polímeros · As unidades construtivas dos ácidos nucléicos são os NUCLEOTÍDEOS · Açúcares RIBOSE (mais estável; 3’OH e 2’OH) e DESOXIRIBOSE (menos estável; ausência de OH em 2’; 3’OH e 2’H) · Bases PURINAS (adenina e guanina) e PIRAMIDINAS (uracila, timina e citosina) · Pontes de H+ entre as purinas e piramidinas; quanto mais C e G mais pontes de H+, portanto mais estáveis · NUCLEOSÍDEO é um nucleotídeo sem o fosfato na posição 5’ · AMP (com hidroxila 2’) e DAMP (sem hidroxila 2’) · ADP (menos fosfato) e ATP (mais fosfato) · Nucleosídeos de bases piramídicas · Exemplo formação do DNA · Ligação fosfodiéster liga um nucleosídeo ao outro · Parte interna do DNA é muito hidrofóbica por isso as bases são ligadas internamente · Direção de síntese 5’-3’ · Estrutura do DNA foi definida por Watson e Crick em 1953 · Uma informação importante para a descoberta de Watson e Crick foi dada por Ewin Chargaff em 1950 proporções reativas de cada nucleotídeo não são casuais (quantidade de A=T e C=G) · DNA é formado por 2 fitas antiparalelas, pareadas pelas bases · O pareamento das bases é específico (A=T e C=G) · Formas linear e circular · Desnaturação e renaturação do DNA (quebra das pontes de H+) · O RNA molécula de fita simples · tRNAs estrutura secundária · Expressão gênica – dogma central DNA RNA PROTEINA · GENE unidade funcional do cromossomo (DNA) que é transcrita em RNA, e contém sequencias especificas que determinam sua regulação (gene = unidade de transcrição) · Função gênica alelo dominante e recessivo · Estrutura do gene (procariotos não possuem introns; eucariotos tem transcrição e tradução em regiões diferentes e possui introns) Obs. Introns região de DNA não codificador que intercalam os éxons, que são as regiões codificadas · INTRONS · Modelos de introns iniciais – introns sempre foram parte integrante dos genes. Nos genes sem introns, foram perdidos na evolução · Modelos de introns tardios – unidades codificadoras ancestrais não eram interrompidas · Genes que codificam proteínas – genes solitários; genes duplicados e divergentes; funcionais pseudogenes · Genes repetidos em sequência – rRNA; tRNA; histonas · DNA repetitivo – DNA de sequencia simples; DNA moderadamente repetitivo; etc · DNA espaçador não classificado REPLICAÇÃO DO DNA · Ciclo celular (24 horas): replicação ocorre na fase S (6 a 8 horas) · Replicação modelo semi-conservativo; Experimento de Meselcon-Stahl em 1958 mpstrou como ocorre a replicação de DNA, com essa metodologia foi possível distinguir fitas parentais das fitas filhas pois possuem densidades diferentes, o que evidencia esse tipo de modelo. · Formação da ligação fosfodiéster (DNA polimerase) sentido 5’-3’, com uma taxa de erros baixa pois existe uma atividade de revisão no sentido 3’-5’ · Polimerização do DNA ação da enzima DNA polimerase que depende de uma primase e não faz síntese de novo (na ausência de OH livre) Molde DNA-3’-OH +dNTP = Polinucleotídeo +PPi · DNA Polimerase - Atua sempre na direção 5’-3’ na fita - Apresenta atividade revisora - Precisa de um iniciador de RNA (primer) para iniciar a replicação (OH livre em 3’) - Depende da ação de outras enzimas (helicase, primase, topoisomerase) para realizar duplicação do DNA pois não faz síntese de novo · Atividade Revisora - Nas direções 5’-3’ e 3’-5’ - Atua como uma exonuclease - Taxa de erro sem atividade revisora é de 1x10-6; com atividade revisora cai para 1x10-9 (ou seja 1000x) · A origem de replicação com ponto de inicio - Mecanismo para replicação: 90% bidirecional - Região de origem de replicação é conservado · Proteína de reconhecimento da origem (DNAa) se associa a origem, reconhece o ponto de inicio da replicação e força a abertura da fita · Iniciando a replicação – ação da HELICASE · A necessidade de um primer iniciador a função da primase (uma RNA polimerase atuando na replicação do DNA) · O Primer de RNA e o inicio da replicação (sem a primase não ocorre replicação) (dnaB=helicase) · As fitas de DNA são antiparalelas · Forquilha de replicação fita líder é contínua e a oposta é descontínua · Complexo de polimerização - DNA Polimerase III atividade revisora 3’-5’; responsável pela polimerização do DNA (alta processividade); revisão considera o pareamento correto entre as bases - DNA Polimerase I atividade exonuclease na direção 5’-3’, retirada dos primers de RNA completando a fita de DNA; síntese da fita descontínua (ação da DNA polimerase I e da DNA ligase) · Separação das fitas causa um problema topológico = super-enrolamento · Movimento das forquilhas cria super-enrolamento POSITIVO · Topoisomerase tipo I usada para retirar os enrolamentos · Replicação do DNA – Procariontes x Eucariontes - Célula animal tem cerca de 50x mais DNA do que a bacteriana - Eucariotos possuem várias origens de replicação ao longo dos cromossomos · Replicação dos telômeros - Ação da telomerase (uma transcriptase reversa celular) · Complexo nucleoproteico da região telomérica - Fechado – Protegido e Aberto – Replicativo sem a correção, a replicação do DNA determinaria a perda de 50-100 nucleotídeos nas extremidades dos cromossomos a cada round de replicação (consumo dos telômeros) causando perda de informação genética · Sistema de replicação especial nas extremidades dos cromossomos envolvendo a enzima Telomerase (composta por RNA e proteína) · Mecanismo de ação da telomerase · Telomerase e senescência Nas células somáticas, a telomerase é expressa em baixos níveis, ou não é expressa – os telômeros são reduzidos a cada divisão celular; os telômeros são um pequeno sinal para a célula parar de se dividir · Telomerase é o relógio biológico da divisão celular · Tamanho do telômero serve de sinal para cessar a divisão celular · O telômeros são estruturas especializadas, nas pontas de um dos cromossomos. Os telômeros estabilizam os cromossomos evitando a perda de informação genômica após cada rodada de replicação do DNA · Telomerase e câncer células cancerígenas expressam telomerase (80-90%) e a presença da telomerase nas células permite manter o tamanho dos telômeros e viabilizam a divisão celular A Transcrição · O DNA transcrito em RNA pela RNA Polimerase · Tranferencia da informação contida no DNA para o RNA · Processo catalizado pela RNA Polimerase que utiliza uma das fitas do DNA como molde · Caracteristicas dos RNAs 1- RNAm transfere informação do gene para os ribossomos 2- RNAt transferência de aminoácidos para o complexo mRNA – ribossomo na ordem correta 3- RNAribossomico estrutura dos ribossomos 4- RNAheterogêneo · A enzima RNA Polimerase - Atua sempre na direção 5’-3’ durante a transcrição - Não possui atividade revisora - Não requer um iniciador para a transcrição – síntese de novo - Reconhece a fita do DNA a ser transcrita através da região promotora - Sem licases e proteínas acessórias para realizar “desdobramentos” - RNA-DNA hibrido para manter estabilidade da ponta 3’ para que ocorra corretamente a transcrição A transcrição em Procariotos – RNA Polimerase procariótica · E.coli – multinumérica sintetiza todos os RNAs bacterianos · 4 estágios da transcrição 1- Reconhecimento da região do DNA a ser transcrita – Promotor - Região conservada de nucleotídeos situada na porção 5’ do DNA (portanto do gene a ser transcrito) - Determina qual a fita do DNA a ser transcrita (fita molde) - Esta sequencia regulatória é reconhecida pelas enzimas envolvidas na transcrição (fator σ da RNA Polimerase no caso dos procariotos) - Subunidade sigma (σ) reconhece as sequencias consensuais situadas a -10 e -35, posicionando assim a holoenzima sobre o promotor 2- Iniciação - A RNA Polimerase (holoenzima) encontra o promotor e liga-se fracamente a um complexo fechado. S sequencia -35 é importante para este reconhecimento - Forma-se o complexo aberto:desenrolam-se 17 pares de bases, começando pela sequencia -10 - A transcrição começa no nucleotídeo de iniciação (+1) 3- Alongamento 4- Terminação - Depende do fator rho - Independente de rho estrutura secundaria afetando processividade OBS. REGIOES PROMOTORAS região conservada de nucleotídeos situada na porção 5’ do DNA; determina qual fita do DNA ser transcrita Transcrição em Eucariotos · Aumento da complexidade · RNA Polimerases Nucleases 1- I (A) - Subunidades grandes: 195-197 e 117-126 - Subunidades pequenas: 61-51, 49-44, 29-25 e 19-16,5 - 2 a 3 formas variáveis - Nucleolar – sintetiza os rRNAs 2- II (B) - Subunidades grandes: 240-214 e 140 -Subunidades pequenas: 41-34; 29-25; 27-20; 19,5; 19 e 16 - 3 a 4 formas variáveis - Sintetiza os mRNAs 3- III (C) - Subunidades grandes: 155 e 138 - Subunidades pequenas: 89, 70, 53, 49, 41, 32, 29, 19 - 2 a 4 formas variáveis - Sintetiza dos tRNAs e o RNA 5s · Nosso foco RNA Polimerase II - RNAs codificadores (mRNA) são transcritos pela RNA Polimerase II -Transcrição pela RNA polimerase II é altamente regulada - Mecanismos de regulação são variados · Fases 1- Iniciação - Fenômeno complexo e não depende exclusivamente da RNA Polimerase - Inúmeros fatores de transcrição (FTs) são necessários para que isso aconteça e para que o promotor seja reconhecido -A combinação especifica de FTs disponíveis determina como e quando um gene será transcrito OBS. FATORES GERAIS DE TRANSCRIÇÃO · São adicionados sequencialmente durante a formação do complexo de iniciação · Cada qual desempenha uma função especifica · RNA Polimerase é recrutada para o promotor · Os FTs adicionais funcionam como estimuladores ou repressores 2- Alongamento 3- Termino · Processamento dos mRNAs - Adição do CAP em 5’ - Adição do poli(A) em 3’ - Remoção dos introns em forma de laço (envolve reações de mudança de ligações fosfodiester) · Evidencia dos introns mRNA é menor do que a fita molde de DNA · Spliceossomo – complexo ribonucleoproteico de reconhecimento · Splicing alternativo da tropomiosina introns são removidos de maneira alternativa originando diferentes mRNAs · Consequencias de mutações 15% das mutações de causam doenças genéticas afetam o padrão de splicing alternativo EX: homofilia A (recessivo ligado ao X – fator VIII); Sindrome de marfan (autossômica dominante – tecido conjuntivo – fibrilina 1) · RNA polimerases dependentes de RNA (RdRP) - Envolvidas na síntese de dupla de RNA - Participam das vias de silenciamento gênico (RNAi) – síntese de siRNA - algumas RdRP atuam como replicases virais - RNA Polimerasse II pode atuar como RdRP BIOSSINTESE DE PROTEINAS – A TRADUÇÃO · Codigo genético é “universal” – 1 aminoácido pode ser codificado por mais de um códon T em inicio (códon iniciar – START AUG) e fim (códons de parada – STOP) · Exceção a essa universalidade são as mitocôndrias · A tradução da informação contida no mRNA na forma de nucleotídeos para aminoácidos (nas proteínas) requer um adaptador · A molécula adaptadora tem um papel primordial · Adapta a sequencia de nucleotídeos em aminoácidos · O tRNA funciona como adaptador · Aminoacil-tRNA sintetase · Pareamento de bases códon-anticódon pode ser oscilante · Os ribossomos - São responsáveis pela varredura da molécula de mRNA durante a tradução; - Determina a fase de leitura a partir do AUG iniciador da tradução - Coordena a entrada dos tRNAs carregados com aminoácidos no sitio A - Formado por proteínas e RNAs, contendo duas subunidades · A importância da fase de leitura correta o erro na leitura de um nucleotídeo (G) leva a tradução de uma outra proteína totalmente diferente da original Tradução em Procariotos · Tradução é concomitante à transcrição · Inicio da tradução em procariotos: Os códons de iniciação são precedido por sequencias especiais, chamadas sequencias de shine-dalgarno · OBS. A sequencia de shine-dalgarno no mRNA é complementar ao rRNA 16s · Uma vez pareado, o inicio se da na posição correta · Termino da tradução em procariotos: o papel do fator de terminação (RF) Tradução em Eucariotos · Inicio da tradução em procariotos e eucariotos: em eucariotos o tRNAimet é estruturalmente diferente do tRNAmet · A transcrição e a tradução ocorrem em compartimentos separados na célula eucariótica. · Iniciação e o processo de varredura · Ideal de iniciação: AUG · Iniciação · iniciação da tradução: complexo 40s · Fatores de iniciação associam-se a estrutura do CAP em 5’ · Uma vez no lugar, o complexo se move no sentido 5’-3’ e desenrola as regiões com pareamento de base · Complexo fechado esse mecanismo garante que só moléculas de mRNA intactas sejam traduzidas · Inicio/alongamento EF é o fator de alongamento · É durante o alongamento que o ribossomo se assemelha a uma fabrica. · Terminação RF é o fator de terminação (quando aparece um códon de parada) · A maioria dos antibióticos inibe a tradução · Tradução independente do CAP (vírus) – ação do Polivirus - RNA genômico do vírus da pólio não tem CAP - Tradução ocorre por iniciação interna usando uma IRES - Em células infectadas pelo vírus, o IF4G é clivado impedindo a tradução de mRNAs celulares portando CAP em 5’ MUTAÇÃO, REPARO E RECOMBINAÇÃO · Moléculas biológicas são lábeis: RNA, por exemplo, é altamente sensível à hidrolise · Danos à essas moléculas ocorrem durante os processos celulares normais ou pela interação com o meio ambiente · Vários tipos de danos podem ocorrer no DNA, estes são reparados constantemente por diferentes mecanismos · Danos são temporários, mas falhas no reparo dos mesmos provoca mutações · Defeitos nesses mecanismos de reparo estão correlacionados com aumento da incidência de doenças como o câncer · Dano ao material genético X variabilidade genética · Balanço dinâmico mutações · Natureza das mutações: 1- Transição: substituição de uma pirimidina por outra pirimidina ou de uma purina ou outra purina 2- Transversão: substituição de uma pirimidina por uma purina, ou vice e versa 3- Mutações pontuais ou de ponto: pequenas inserções ou deleções (um dos poucos nucleotídeos) – INDEL; mudanças mais drásticas deleções e inserções longas, rearranjos, quebras. · MUTAÇÕES - Pontos preferenciais (hotspots) – ex: regiões de microssatélites onde a DNA Polimerase pode cometer deslizes em função da presença de nucleotídeos repetidos – gera polimorfismo - As mutações são perpetuadas pela replicação do DNA · Replicação do DNA e a atividade revisora da DNA Polimerase - Sitio ativo da DNA Polimerase III - Erro da DNA Polimerase: 1/104-105 nt - Atividade revisora intrínseca das polimerases (exo 3’5’) 1/106-108 nt - Tende a minimizar os erros aumentando em um fator de ~100 a fidelidade - Erros escapam e podem causar mal pareamento · Danos espontâneos gerados por hidrólise - Desaminação determina o surgimento de pareamentos não naturais do DNA - Depurinação gerada pela hidrolise espontânea de uma ligação N-glicosilica produzindo um sítio abásico (AP site); a ausência da base (sitio apurinico ou apirimidinico) gera problemas durante a replicação do DNA · Lesões não espontâneas agentes químicos, radiação (alquilação, espécies reativas de O2, UV e radiação gama e ionizante – quebra) 1- Danos químicos - Alquilação adição de grupos etil ou metil às bases ou aos fosfatos - alquilação no DNA gera dano oxidativo oxidação da guanina; pareia com A ou C (transversão G:C para A:T) comum em cânceres 2- Danos por radiação UV - Efeito do dímero de timina no DNA · Mecanismos de reparo são diversos e empregam mecanismos variáveis (direto, mal pareamento, excisão, quebra) · Reparo direto fotoreativação (ação da DNA fotoliase) Não há remoção de base ou nucleotídeo · Reparo direto ação das metiltransferases Alto custo pois a metiltransferase não é catalítica – não pode ser utilizada novamente · Reparo de mapeamento em humanos · Reparo de excisão de bases (BER) – glicosilases BER atua em danos causados por agentes interno -DNA glicosilases removem a base danificada - Reconhecimento dabase danificada no interior da fita dupla - AP endouclease cliva do lado 5’ do sitio AP e AP liase cliva do lado 3’ do sitio AP (Remoção do nucleotídeo) · Reparo de excisão de nucleotídeos (NER) - NER atua em danos químicos e naquelas causados pela exposição a radiação - Ocorre a detecção da lesão, a sua excisão e posterior reparo da fita pela DNA Polimerase I e ligase - Mecanismo é o mesmo em mamíferos – 25 ou mais polipeptideos · Transcrição acoplada ao reparo – transcription coupled repair (TCR) - Transcrição é interrompida pela lesão no DNA - RNA Polimerase bloqueada recruta enzimas envolvidas no reparo por excisão de nt (UvrA e UvrB) - Requer a atividade helicase do TFIIH · Danos por quebra quebra na fita simples ou nas duas fitas de DNA a ser replicado - Reparo envolve o cromossomo homólogo - Inversão do DNA de fita dupla homólogo · Recombinação – Modelo de Holliday · Reparo de quebras por recombinação homóloga REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA · Regulação ocorre em vários níveis · Procariotos Resposta direta a variações nas condições nutricionais (genes ativados e reprimidos) Transcrição acoplada a tradução · Eucariotos Transcrição ocorre em compartimento distinto da tradução eliminando possibilidade de acoplamento Limitação na resposta direta às variações nas condições nutricionais · Papel das proteínas regulatórias - Controle negativo (repressor) inibe transcrição - Controle positivo (ativador) facilita transcrição · Papel dos efetores sinalização Controle da expressão gênica em procariotos · Ocorre por meio de um controle positivo ou negativo, induzindo ou reprimindo a expressão gênica · Características - Resposta direta às variações nas condições nutricionais e ambientais (genes ativados e reprimidos) - Transcrição é citoplasmática e não existe impedimento físico (cromatina, histonas) - Transcrição pode ser acoplada com a tradução (é simultânea) - O controle traducional pode acontecer mas está basicamente relacionado à estabilidade do mRNA · Conceitos - Os mecanismos de regulação negativa e positiva não são mutuamente excludentes - Alguns genes são regulados de maneira positiva e negativa – maior sensibilidade - Regulação por inibição feedback – atividade enzimática · Promotor procariótico região do operador delimita onde o repressor vai se ligar · Definições - Genes de economia domestica são constitutivas (aparentemente não regulados e expressos a todo momento) - Genes constitutivos são regulados pelas sequencias -10 e -35 do promotor - Divergências nas sequencias consenso determinam redução da taxa de iniciação a partir do promotor · Expressão constitutiva Genes constitutivos possuem nível de transcrição aproximadamente constante na célula. (EX. proteínas estruturais e enzimas de vias metabólicas) · Taxa de transcrição de genes constitutivos é dada pela afinidade da ligação de RNA polimerase à região promotora · Elementos regulatórios - Elementos cis-atuantes (sequencias de nucleotídeos ao longo do DNA) - Elementos trans-atuantes (proteínas especificas que se ligam aos elementos cis) OPERON LAC – METABOLISMO DE LACTOSE · O operon lac via metabólica degradativa – permanece desligada - lacZ – β-galactosidase - lacY – lactose permesase - lacA – tiogalactosídeo transacetilase - lacI – repressor · Ação da β-galactosidase quebra lactose e produz galactose e glicose · Indução do operon lac pela disponibilidade de lactose (repressão quando não tem lactose) · Isopropril- β-D-tiogalactosídeo (IPTG) indutor que não é metabolizado; atua como análogo da lactose; sua concentração continua constante na célula (ideal em estudos fisiológicos) · Transcrição do operon lac Repressão (-) Indução (+) (indutor = lactose) · Complementação funcional – operon lac 1- Restauração do fenótipo de mutantes 2- Tipos diferentes de fenótipos: material genético 3- Mutação com fenótipo adiciona DNA (produto do gene) verifica se há a restauração do fenótipo · Controle positivo do operon lac 1- Remoção do repressor não é suficiente para ativar o operon lac 2- O operon lac tem um mecanismo de resposta aos níveis de glicose presentes na célula 3- Quando a concentração de glicose é elevada – ocorre repressão 4- Mas quando a concentração de glicose é baixa – ocorre indução da transcrição · Regulação do operon lac pelo complexo cAMP-CAP – Regulação positiva · Operon arabidinose repressor especifico · Operon trp – repressão catabólica via de síntese; atenuação da transcrição
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