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Doenças exantemáticas

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Pediatria
Exantema súbito ou rosácea
Lactentes. 
Febre alta, com duração de 3 a 7 dias.
Não tem envolvimento com o estado geral, a criança se mantém ativa.
Há uma queda abrutpa na temperatura.
Aparecimento de rush maculopapular eritematoso que inicia-se em tronco e estende-se para braços, pescoços, envolvendo levemente a face.
A duração é de horas a dias.
O tratamento é de suporte. 
Eritema infeccioso
Parvovirus B19 > vúris de DNA de cadeira simples.
Maior frequência no final do inverno e início da primavera.
A transmissão é por contato com secreção do TR, transmissão vertical, exposição percutânea a sangue ou produtos do sangue.
Acomete crianças entre os 2 e os 14 anos de idade.
O vírus fica incubado por 14 a 21 dias antes de desenvolver a sintomatologia.
Sintomas sistêmicos:
Febre em 15 a 30%.
Exantema característico acometendo a face > vermelhidão de bochechas. 
Palidez perioral.
Geralmente o exantema é maculopapular, rendilhado, pruriginoso, acometendo também tronco, braços, nádegas ou coxas.
Primeiro as lesões centrais do corpo começam a desaparecer, depois as outras.
As lesões tendem a regredir, em média, após 11 dias.
Se a criança sofrer um nível de estresse grande, pode ocasionar um novo aparecimento de lesões.
O diagnóstico é clínico, mas pode ser feito por meio de IGM específico.
Tratamento suporte e sintomas.
Varicela 
Comum em crianças > principalmente em climas temperados.
Muito contagiosa.
Pico de incidência entre os 5 e 9 anos.
Sazonalidade > primavera.
Etiologia > vírus varicela zoter – herpes vírus.
A transmissão ocorre com contato direto, com gotículas ou por via aérea.
A transmissão inicia-se 1 ou 2 dias antes de surgir o rash. 
Termina quando tudo estiver em crosta > 7d
A incubação do vírus é de cerca de 10 a 21 dias.
Manifestações gerais:
Febre.
Baixo apetite.
Bom estado geral.
Dor no corpo.
Rinorreia.
As lesões são polimórficas e apresentam-se em diversos estágios diferentes. 
Lesões papulares.
Lesões vesiculares > bolhosas.
Lesões crostosas > lesões finais. 
As primeiras lesões geralmente ocorrem na cabeça e depois vão descendo para o resto do corpo.
Esse tipo de lesão tem potencial de gerar cicatriz, então, se a criança coça e retira a vesícula (principalmente) a lesão pode torna-se cicatricial.
A duração é de cerca de 7 a 14 dias + cicatrizes.
Tratamento específicos para casos graves > uso de aciclovir.
Não é indicado na maioria dos casos.
É usado em lesões mto extensas.
Senão, tratamento de suporte.
Vacina para Varicela >> com 1 ano de idade.
Está contina na tetraviral.
Escarlatina
Causada por bactéria. > streptoccocus do grupo A. 
Geralmente é uma complicação de faringites, tonsilites e piodermites.(impetigo bolhoso ou crostoso)
Está associada a baixos indicadores sócio-escoômicos.
Transmissão por gotícula e contato.
Pico de incidência de 5 a 15 dias.(mesma faixa etária de tonsilites bacterianas).
Manifestações clínicas >
O início é abrupto, há acometimento de estado geral. Febre alta, dor de cabeça, dor de barriga, dor no corpo.
Pode haver placas ou exsudatos nas amídalas. > hipertrofia, hiperemia > petéquias (lesões pontuais causadas pelo extravasamento de sangue – principalmente no palato mole).
Pode haver linfoadenomegalia cervical dolorosa.
Para caracterizar como escarlatina, precisa ter um exantema que começa no pescoço e no tronco e que possui um aspecto de lixa > pele muito áspera.
Inicia-se no pescoço e torna-se mais intenso em axilas e região inguinal e termina em pés.
Pode ocorrer descamação laminar.
Sinal de filatov > palidez perioral.
Sinal de pastia. > em regiões de dobras de fossa cubital, fossa poplítea.
Língua em framboesa.
O diagnóstico é clínico.
Tratamento com penicilina benzatina IM em dose única ou amoxicilina ou pen-V-oral por 10 dias.
Presença de tto de suporte.
Cuidado com alérgicos > podemos usar Eritromicina ou Clindamicina.
Enteroviroses
Doença viral-infecção primária no TGI,
Vírus com tropismo pelo TGI, para posteriormente causar doenças de pele, ou até mesmo doenças do SNC, com acometimento de meninges.
Manifestações clínicas variadas.
Etiologia:
Picornavírus.
Poliovírus.
Echovíirus.
Coxsackie A e B.
Hepatite A
Enterovirus 68 a 72
Transmissão fecal-oral.
Sintomas:
Febre, manifestações respiratórias, neurológicas, cardíacas, gastrointestinais.
Exantemas > herpangina (lesões aftosas na garganta, perto das tonsilas) e síndrome mão-pé-boca (existem vesículas, também em palmas de mãos e plantas de pés).
os exantemas são pápulo-vesiculares.
O diagnóstico é clínico ou pela cultura de vírus. Sorologia ou pcr para pesquisa de vírus.
O tratamento é de suporte. 
O principal é prevenção > higiene das mãos e dos alimentos. Cuidado nas creches.
Sarampo
1992 > plano de erradicação do Sarampo > crianças de 9 a 14 meses foram vacinadas, resultando em queda expressiva do número de casos.
É uma doença de notificação compulsória desde 1968 e é potencialmente erradicável.
A meta sempre é vacinar 95% da população > no mínimo.
Na atualidade > presença de surtos de sarampo.
Necessidade de isolar paciente com surto de sarampo > muito virulenta.
Cuidado com imunodeprimidos > são contagiosos todo o tempo da doença
O agente etiológico > vírus do sarampo > morbilivírus .
Ocorre mais em fim de inverno e primavera.
Manifestações clínicas>
Febre baixa a moderada de 3 a 5 dias.
Rosse seca, coriza e conjuntivite.
4º dia > aparecimento das manchas de Koplik > pontos brancos acizentados com aréolas vermelhas a altura dos molares inferiores, que desaparecem em torno de 12 e 18 horas..
Exantema maculopapular de face, pescoço, braços e parte superior de tórax.
Atinge os pés em torno do 2º ou 3º dia.
O diagnóstico é clínico e com detecção de IGM ou aumento de IGG.
Tratamento de suporte.
Isolamento respiratório durante os primeiros 4 dias após início do exantema e durante toda a doença em pacientes imunodeprimidos.
Existem medidas de controle em um plano coletivo, com alta cobertura vacinal > acima de 95%.
Rubéola 
Rubivírus.
Fim de inverno e início de primavera.
A importância da vacinação e do diagnóstica da rubéola é pelo risco de pegar rubéola na gestação e causar a síndrome da rubéola congênita > Criança com exantema tem contato com paciente grávida, pode transmitir para o feto.
A vacinação trouxe uma diminuição de 99% dos casos entre crianças e adolescentes.
Manifestações clínicas. 
Exantema maculopapular.
Linfadenopatia. 
Febre baixa.
Pode causar dor articular.
Síndrome da rubéola congênita
Alterações olftalmológicas > catarata, retinopatia e glaucoma. > pode levar `cegueira.
Cardiopatias congênitas.
Alterações auditizas, neurológicas.
Hepatoesplenomegalia, trombocitopenia.
Diagnóstico por IGM ou IGG, isolamento do vírus.
Tratamento de suporte
Precauções respiratórias por 7 dias do início do exantema.
Crianças com rubéola congênita são capazes de infectar outras crianças durante todo seu primeiro ano de vida.
Mononucleose infecciosa.
Vírus Epstein-Barr > herpesvirus B-linfotrópico.
Pode disseminar por contato direto pelas secreções salivares. Pode ocorrer transmissão por transfusão sanguínea.
A excreção viral pelo TR pode continuar por muitos meses após a infecção.
Portadores assintomáticos são comuns.
As manifestações clínicas são extremamente variadas, podendo ser assintomática, até casos tão graves que mimetizam leucemia.
Hepatoesplenomegalia > baço e fígado aumentado.
Exsudato amidaliano blateral com placas branco-acizentadas. > a placa atinge toda a tonsila. 
A linfadenopatia é tão grande que pode obstruir faringe.
Linfadenopatia generalizada.
O exantema ocorre em 3 a 8% dos casos, é maculo-papular, eritematoso, com textura de lixa fina, podendo ser urticariforme, escarlatiliforme, morbiliforme, hemorrágico ou petequial. 
O uso de ampicilina leva a exantema em 70 a 100% dos casos. > quando utilizada em pacientes que possuem mononucleose, o medicamento causa o aparecimento dos exantemas em 2 a 3 dias. 
O diagnóstico é feito portestes laboratoriais inespecíficos.
Hemograma com leucocitose, linfocitose e 10 a 20% de atipia.
Aumento de transaminases e bilirrubina.
Tto de suporte, exceto em imunodeprimidos > uso de Aciclovir em altas doses.

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