Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
�PAGE�3� LOMOSSI ALISSONI LOMOSSI RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA SOBRE A FORMAÇÃO DE IMAGENS UNIVERSIDADE PUNGUE TETE 2019 Lomossi Alissoni Lomossi RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA SOBRE A FORMAÇÃO DE IMAGEN O trabalho, a ser apresentada no departamento de Ciências Naturais e Matemática, na cadeira de Laboratório Oscilações, Ondas e Óptica, como Requisito de avaliação. dr: Inaca Macapa Universidade Pungue Tete 2019 RELATÓRIO SOBRE A FORMAÇÃO DAS IMAGENS RESUMO O espelho é um material bem conhecido do homem, sua capacidade de refletir imagens nos encanta, quando imaginamos um espelho pensamos naquele em que reflete totalmente, porém quando temos uma superfície que reflete parte do que vemos e conseguimos ver do outro lado, temos um semi-espelho. Um exemplo de semi-espelho são os insulfilms dos carros, quando observamos do lado de fora ele nos permite ver muito pouco do lado de dentro e reflete a imagem do lado de fora para quem está dentro do carro.O espelho infinito irá abordar essa propriedade para a construção de várias imagens iguais, simplesmente colocando um espelho e um semi-espelho e observaremos as imagens formadas. ÍNDICE Introdução...............................................................................................................................4 Objectivos.................................................................................................................................4 Fundamentos Teóricos...............................................................................................................4 Procedimento experimental........................................................................................................5 Resultados obtidos......................................................................................................................7 Conclusão....................................................................................................................................8 Referências bibliográficas...........................................................................................................9 INTRODUÇÃO Às vezes empregamos um sistema de espelhos. Alguns arranjos produzem efeitos deveras interessantes. Com eles podemos obter muitas imagens de um objeto, simulando situações deveras impressionantes. Outras vezes estamos apenas interessados em construir sistemas ópticos simples.Consideremos dois espelhos colocados perpendicularmente um em relação ao outro. É fácil verificar que nesse caso são formadas três imagens. À medida em que o ângulo aumenta, o número de imagens diminui. Vale o contrário também. À medida em que o ângulo diminui o número de imagens aumenta. Uma situação curiosa é aquela na qual os espelhos são dispostos paralelamente um ao outro. Formam-se infinitas imagens. Por que as imagens se multiplicam? Isso ocorre porque algumas imagens se transformam em objetos colocados na frente do espelho. As imagens na frente de um espelho se comportam como objetos na frente dos mesmos produzindo uma nova imagem. Quando a imagem de um espelho se coloca atrás do outro espelho o processo se torna inviável a partir desse ponto. OBJECTIVOS Verficar a formacao de imagens nos espelhos planos. Compreender a variacao de angulos de incidencias FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Temos o surgimento de formas primitivas de espelho na civilização Olmeca (1500 a 400a.C.) no atual centro-sul do México. Seus materiais podiam ser, por exemplo, a antracita e a obsidiana, poderiam vir também em colares esculpidos de tal maneira que serviam de espelhos. A qualidade da visibilidade e reflexão de tais espelhos nos descreve a maneira como o material foi cortado, a precisão do corte nos mostra a evolução da civilização e como elas a utilizaram. Podemos encontrar também já nessa época o domínio de técnicas para construção de lentes de aumento e polarizadoras. Com o avanço das épocas o espelho se tornou um produto caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como da Renascença. A democratização do artigo começou em 1660, quando o rei da França Luis XIV (1638- 1715) ordenou que um de seus ministros subordinasse artesãos venezianos para obter o segredo deles. O resultado pode ser conferido na sala dos espelhos no palácio de Versalhes. Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu permitindo a popularização dos espelhos. MATERIAL NECESSÁRIO Transferidor Dois espelhos Objecto Lâmina Vela Fósforo PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Sobrepor dois espelhos sobre determinado ângulo e verifica o número de imagens. Quando temos uma associação de espelhos, como no nosso experimento, a imagem sofre uma série de reflexões nos dois espelhos antes de emergir do sistema, podemos dispor eles de tal forma que gerem múltiplas reflexões, controlando o ângulo (α) de abertura entre eles teremos um número (N) de imagens formadas. Ordem Ângulo entre os espelhos Número de imagens formadas 1 36º 9 2 40º 8 3 50º 6 4 60º 5 5 70º 4 6 80º 4 7 90º 3 8 120º 2 9 150º 1 NÚMERO DE IMAGENS X=X1+X2+X3+X4+X5+X6+X7+X8+X9/9 X=9+8+6+5+4+4+3+2+1/9 X=42/9 X=4,667 Desvio d1=X1-X d1=9-4,667=4,33 d2=X2-X d2=8-4,667=3,33 d3=X3-X d3=6-4,667=1,333 d4=X4-X d4=5-4,667=0,333 d5=X5-X d5=4-4,667=-0,667 d6=X6-X d6=4-4,667=-0,667 d7=X7-X d7=3-4,667=-1,667 d8=X8-X d8=2-4,667=-2,667 d9=X9-X d9=1-4,667=-3,667 Desvio médio Dmedio=d1+d2+d3+d4+d5+d6+d7+d8+d9/9 Dmedio=4,33+3,33+1,33+0,333-0,667-0,667-1,667-2,667-3,667/9 Dmedio=-0,012/9=-0,001 Desvio Relativo Drelativo=dmedio/x Desvio re=-0,001/4,667=2.10^-4 RESULTADOS OBTIDOS No caso de dois espelhos paralelos localizados a uma distância d o número de imagens é infinita. Isso porque cada imagem se comporta como um objeto para o outro espelho. Temos assim um número infinito de imagens. Tem a imagem e a imagem da imagem e assim sucessivamente. A localização de cada uma das imagens é muito simples. CONCLUSÃO Um dos factos observados, é que faz parte da literatura, é que quando o raio de incidência aumenta diminui o número de imagens e quando se diminui o ângulo de incidência aumenta o número das imagens. A medida que variávamos a angulação do raio incidente, a diferença para o número de imagens variavam. Outra observação importante, foi que com o aumento do ângulo do raio incidente, diminui o número de imagens a intensidade do raio refletido e diminuía, sendo esta observação mais acentuada a partir de um ângulo de incidência maior que 30º. Este raio refletido obedecia a Lei da Reflexão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] BONJORNO, Regina Azenha et al “Física Fundamental: 2º grau, volume único” – São Paulo: FTD, 1993. p. 274 – 327. [2] CARVALHO, Carlos de et al “Apostila de Física Experimental II: Universidade Federal do Paraná” – Curitiba, 2005. p. 1 – 6. [3] SEARS, F.; ZEMANSKY M. W.; YOUNG, H. D. “Física 4: ondas eletromagnéticas, óptica, física atômica” 2ª ed. – Rio de Janeiro: LTC, 1985. p. 788 – 799.
Compartilhar