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Radiografia de Tórax

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1 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
RADIOGRAFIA DE TÓRAX 
 POSIÇÕES PRINCIPAIS DO RAIO-X: 
1. PA: 
- Os feixes de raios X entram posteriormente, pelas costas do paciente, e a 
porção anterior do tórax encontra-se em contato com o filme radiológico. 
 
2. Perfil esquerdo: 
- O lado esquerdo entra em contato com o filme e a entrada do feixe vem 
pela direita. 
 
 
 
 
 
 COMO SABER SE A POSIÇÃO FOI CORRETA? 
OBJETIVO DESSAS DUAS INCIDÊNCIAS: EVITAR A 
MAGNIFICAÇÃO DO CORAÇÃO!!! 
 
2 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 Para que o exame esteja bem centrado, as bordas mediais das clavículas 
devem estar equidistantes do centro da coluna (apófise). 
 Além disto, as escápulas devem estar fora do campo. 
 
 COMO SABER SE O INDIVÍDUO INSPIROU CORRETAMENTE? 
 Quando a porção posterior da 10ª costela (+ horizontal) ou a porção 
anterior da 7ª costela (+ oblíquia) projeta-se ao nível da hemicúpula 
frênica direita. 
 
 COMO SABER SE O INDIVÍDUO FOI EXPOSTO ADEQUADAMENTE PARA 
TER UMA RADIOGRAFIA BOA? 
 Quando se consegue enxergar todo o parênquima e se consegue visualizar 
vasos atrás da imagem cardíaca. 
 Radiografia hipopenetrada: pouca radiação. 
 Radiografia hiperpenetrada: excesso de radiação. 
 
3 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
 TRAQUEIA: 
 Sempre deve estar na linha média. 
 Estrutura cartilaginosa e muscular com função de passagem do ar. 
 Pode aumentar ou diminuir de tamanho. Aumenta suas dimensões toda 
vez que tiver uma dificuldade do parênquima pulmonar de oxigenação 
(ex: enfisema agudo, DPOC). 
 
 BRÔNQUIOS: 
1. DIREITO: 
- Mais curto. 
- Mais verticalizado. 
- Mais largo. 
Obs: ele se divide no brônquio 
destinado ao lobo superior e no 
brônquio intermediário (que dá os 
ramos dos lobos médio e inferior). 
2. ESQUERDO: 
- Mais longo. 
- Mais horizontalizado. 
- Mais fino. 
 PULMÕES: 
1. DIREITO: 
a) PA: 
 Vamos tentar observar uma pequena linha, chamada de 
cissura horizontal ou pequena cissura pulmonar (“A” na 
imagem). 
Traqueia 
Brônquios 
Carina 
Traqueia 
desviada
! 
 
4 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
- Tudo que estiver acima dela é o lobo 
superior. 
- Da cissura horizontal para baixo quase 
tudo visível é o lobo médio. 
- Na base do hemitórax é o lobo inferior 
(pouco identificado porque fica atrás da 
hemicúpula frênica direita). 
 Também pode ser vista a cissura 
oblíqua (“B” na imagem). 
 
Característica da lesão Provável localização 
Apagamento da hemicúpula 
frênica direita 
Lobo inferior 
Apagamento do contorno 
cardíaco direito 
Lobo médio 
Apagamento do contorno 
mediastinal direito 
Lobo superior 
 
b) Perfil: 
 É mais complicado de observar. 
 Vamos tentar encontrar a cissura 
horizontal e a cissura oblíqua. 
 O lobo inferior é bem melhor visto no perfil. 
 
2. ESQUERDO: 
a) PA: 
 Lobo superior: do contorno cardíaco até o 
contorno mediastinal. 
 Lobo inferior: está bem abaixo, indo até atrás do coração. 
Obs: ver imagem da página anterior. 
Característica da lesão Provável localização 
Apagamento do contorno cardíaco ou 
da crosta da aorta ou do hilo pulmonar 
esquerdo 
Lobo superior (geralmente 
língula) 
Lesão atrás do coração Lobo inferior 
 
b) Perfil: 
 Mais fácil de visualizar. 
 
 
 
5 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 MEDIASTINO: 
 É tudo que fica entre os dois pulmões. 
 Ao redor: esterno, parênquima pulmonar e coluna. 
 Estruturas: coração, aorta torácica, tronco da artéria pulmonar, 
artéria pulmonar direita, quarta pulmonar esquerda, esôfago, 
pericárdio, sistemas simpático e parassimpático, ducto torácico, 
linfonodos, timo, traqueia e brônquios principais. 
 Apenas algumas dessas estruturas formam os contornos do mediastino! 
 Contornos/linhas do mediastino na incidência PA: 
- Crossa/arco da aorta (se dilatar pode empurrar a traqueia). 
- Ventrículo esquerdo. 
- Átrio direito. 
- Veia cava superior. 
- Artéria subclávia esquerda. 
 CORAÇÃO: 
 Em PA visualizamos: AD e VE. 
 Em perfil visualizamos: AE, VD E VE. 
 
 Câmara cardíaca mais anterior  VD. 
 Ocupação > 2/3 do espaço claro retroesternal = aumento de VD!! 
(perfil) 
 
6 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
 Câmara cardíaca mais superior e mais posterior  AE. 
 O AE tem relação com o brônquio principal do pulmão esquerdo e com 
o esôfago atrás. 
 VEIA CAVA INFERIOR: 
 Pequena linha entrando no tórax. 
 Importância: a distância entre a VCI e o contorno cardíaco esquerdo 
não pode ser > 2,5 cm!!! Se for maior, indica que tem aumento do 
volume ventricular esquerdo. 
 
 Distância entre o contorno cardíaco e a hemicúpula frênica: deve 
ser no mínimo 0,5 cm. Caso seja menor, há aumento do VE. 
 ARTÉRIA PULMONAR ESQUERDA: 
 Fica sobre o brônquio principal do pulmão esquerdo. 
 Se estivermos procurando uma alteração da dimensão da artéria 
pulmonar esquerda devemos procurar sobre o brônquio principal 
esquerdo (numa radiografia simples de tórax). 
 ARTÉRIA PULMONAR DIREITA: 
 Não dá pra enxergar na radiografia PA do tórax! 
 Ela é uma estrutura intramediastinal, não formando contorno. 
 CAJADO DA VEIA ÁZIGOS: 
 
7 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 Se tiver uma lesão que determine uma oclusão da VCS (principalmente) 
ou da VCI, resultará em dilatação do cajado da veia ázigos. 
 ICC também pode dilatar a veia ázigos. 
 
 HEMICÚPULAS FRÊNICAS: 
 São estruturas musculotendíneas que auxiliam na respiração. 
 Além disso, separam o tórax do abdome. 
 No exame radiográfico: nunca devem estar na mesma posição. A 
hemicúpula direita é mais elevada do que a esquerda. 
 
 Como diferenciar a direita da esquerda na incidência em perfil? 
Aquela que não enxergamos seu contorno por inteiro será a esquerda 
(porque tem o coração tapando), ou seja, não dá pra identificar toda a 
extensão. Já a direita nós conseguimos traçar seu contorno desde a 
parede anterior do tórax. 
Obs: 1 na imagem = hemicúpula direita; 2 na imagem = hemicúpula 
esquerda. 
 
8 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
 Primeiro local que se visualiza derrame pleural numa radiografia em 
perfil  ângulo costofrênico posterior (ele fica obliterado!). 
 
ALTERAÇÕES NA DENSIDADE DO PARÊNQUIMA 
PULMONAR 
 DIVISÃO: 
 As patologias do parênquima pulmonar se dividem em: 
1. Lesões que diminuem a transparência (aumentam a 
densidade): absorvem mais a radiação - significa que o ar dos 
sacos alveolares foi retirado ou substituído; fica mais claro; podem 
ser: 
- Consolidação  uma opacidade parenquimatosa difusa; pode ter 
broncograma aéreo (estruturas tubulares com ar dentro); e não 
altera o volume do parênquima pulmonar (a única consolidação que 
altera o volume é a pneumonia por Klebsiella). 
- Atelectasia  sinais de redução volumétrica do parênquima 
pulmonar; deslocamento de fissuras pulmonares é um sinal 
importante de atelectasia; broncogramas aéreos podem estar 
presentes; atelectasia puxa o hilo e mediastino pro lado dela; ergue 
hemicúpula para o lado dela também!! 
- Infiltração do parênquima pulmonar  comprometimento do 
interstício do parênquima pulmonar. 
 
9 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
2. Lesões que aumentam a transparência (diminuem a 
densidade): deixam a radiação passar - aumentam a quantidade do 
ar dentro dos sacos alveolares. 
PATOLOGIAS QUE AUMENTAM A 
DENSIDADE TORÁCICA 
 CONSOLIDAÇÃO: Não é sinônimo de pneumonia! 
 É o preenchimento dos alvéolos por 
diversos tipos de produtos patológicos. 
 Causas: exsudato inflamatório 
(pneumonia), conteúdo gástrico 
(pneumonia aspirativa), transudato 
(edema), sangue (hemorragia alveolar), 
material lipoproteináceo (proteinose 
alveolar) e células (carcinoma 
bronquioloalveolar, linfoma e pneumonia em organização). 
 RX e TC: opacidade homogênea que causa apagamento do 
contorno dos vasos pulmonares. 
 Os contornos são mal definidos, exceto na área em contato com a 
pleura ou com a cissura. 
 Se os brônquios estão pérvios: imagens tubulares com ar - 
broncogramas aéreos. 
 RX: pode haver borramento da silhueta cardíaca, da aorta ou do 
diafragma. 
 
 
 Existem muitos diagnósticos diferenciais, portanto, depende-se muito 
da clínica e do exame de imagem para identificá-los. 
 
Etiologia Área típica da consolidação 
Broncopneumonia Multifocal 
Pneumonia eosinofílica Periferia 
Aspiração de conteúdo gástrico Segmento dependente 
Edema pulmonar hidrostático Peri-hilar 
SARA Difusa 
CONSOLIDAÇÃO NO RX 
CONSOLIDAÇÃO NA TC 
 
10 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
Hemorragia pulmonar Focal ou difusa / aspecto em vidro fosco 
Pneumonite actínica Na região irradiada 
 
1. Broncopneumonia: 
 É multifocal. 
 Lesões em múltiplas áreas dos pulmões. 
 Essas áreas de consolidação do parênquima pulmonar são 
segmentares (vários “pedaços”). 
 Associa-se a imagem com a história clínica do paciente para 
o diagnóstico. 
 
2. Pneumonia eosinofílica: 
 São áreas de consolidação na periferia dos pulmões. 
 
3. Edema pulmonar hidrostático: 
 Esse tipo de consolidação se dá mais na região central do 
tórax, preservando a periferia. 
 Associada a grande aumento de volume cardíaco. 
 Exsudato a nível dos alvéolos: IC. 
 Tem aspecto em “asa de borboleta”. 
 
11 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
4. Síndrome da Angústica Respiratória Aguda (SARA): 
 Consolidações difusas em ambos os pulmões. 
 Paciente que está na CTI, teve um processo infeccioso 
severo ou sente muita falta de ar  pensar em SARA! 
 Na TC: praticamente não se vê alvéolos perfundidos, a 
maioria deles fica preenchido por processo 
inflamatório/infeccioso. 
 
 ATELECTASIA: 
 Atelectasia  redução volumétrica do parênquima pulmonar! 
 Redução parcial ou completa da insuflação pulmonar. Diminuição do ar 
intrapulmonar associado a volume pulmonar reduzido. 
 5 mecanismos: 
 
Mecanismo Causas mais importantes 
Obstrução brônquica (atelectasia de 
reabsorção) 
Corpo estranho, lesão endobrônquica, 
plugs de secreção 
Compressão do pulmão (atelectasia 
compressiva) 
Derrame pleural, massa pulmonar, 
osteófitos, eventração, paralisia ou hérnia 
do diafragma 
Retração (atelectasia passiva) Pneumotórax, atelectasia pendente 
Falta de surfactante (atelectasia adesiva) Síndrome da membrana hialina, 
pneumonite actínica 
Cicatrização ou fibrose Tuberculose crônica, fibrose pulmonar 
idiopática 
 
 
12 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 Sinais diretos: deslocamento das fissuras interlobares (sinal mais 
importante!), aproximação de brônquios e vasos na área atelectasiada. 
 Sinais indiretos: aumento da opacidade do lobo atelectasiado, sinais 
que compensam a perda de volume (elevação do hemidiafragma, 
desvio do mediastino e hiperinsuflação do pulmão remanescente). 
Broncogramas aéreos podem ser encontrados. 
 Sinais vistos na imagem ao lado: 
 Opacidade do hemitórax direito. 
 Traqueia desviada para o lado direito. 
 Pulmão esquerdo com hiperinsuflação 
pulmonar. 
Obs: a atelectasia pulmonar total 
geralmente é secundária à obstrução 
completa de um brônquio principal e 
associa-se a aumento da opacidade do 
pulmão atelectasiado. 
 
a) Atelectasia do lobo superior direito (LSD): 
 A pequena cissura (horizontal) desvia-se para cima e a 
metade superior da grande cissura (oblíqua) desloca-se 
anteriormente. 
Obs: a pequena cissura pode ser puxada para cima de 
maneira retilínea ou de maneira em forma de S (sinal do “S” 
de Golden). 
 Também são desviados para cima: hemicúpula frênica 
direita e hilo pulmonar direito. 
 Há opacidade do contorno do mediastino.
 
 Sinal do “S” de Golden: abaulamento característico na 
porção medial da pequena cissura, com configuração em S 
invertido - sugere fortemente carcinoma de pulmão como 
causa da atelectasia. 
 
13 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
b) Atelectasia do lobo superior esquerdo (LSE): 
 Vai fazer que haja deslocamento anterior e cefálico da 
grande cissura pulmonar esquerda. 
 Além disso, vai apagar a borda cardíaca esquerda e vai ter 
hiperinsuflação do lobo inferior.
 
 Nota-se opacidade do hemitórax esquerdo / indefinição 
do contorno cardíaco esquerdo. 
 Pode ter desvio traqueal para a esquerda. 
c) Atelectasia do lobo médio: 
 Ao reduzir o tamanho do lobo médio, ocorre 
apagamento/opacidade/indefinição do contorno cardíaco 
direito.
 
 Isso gera a aproximação das cissuras horizontal e 
oblíqua direitas. 
d) Atelectasia dos lobos inferiores: 
 
14 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 Tem um sinal fácil de visualizar: o sinal do esquadro. Esse 
aspecto vale para qualquer um dos pulmões. 
 
 A imagem com o triangulo (opacidade atrás do coração) é 
justamente o lobo inferior atelectasiado. Se tiver o sinal do 
esquadro do lado esquerdo, onde está a atelectasia? No 
lobo inferior esquerdo. 
 
 Se tiver o sinal do esquadro do lado direito, onde está a 
atelectasia? No lobo inferior direito. 
 
e) Atelectasia laminar: 
 Ocorre em pacientes que ficam muito tempo deitados, que 
tem dor torácica/abdominal, que não respiram 
adequadamente. 
 É como se fossem lâminas/estrias fibróticas dentro do 
parênquima pulmonar. 
 
15 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
 Não dão alterações significativas no volume. 
 Risco maior de infecção. 
f) Atelectasia redonda: 
 A atelectasia redonda se apresenta na forma de massa 
arrendondada ou oval, adjacente à superfície pleural, que se 
encontra espessada. 
 Melhor vista na TC. 
 Saem estrias dela, como se fosse uma cauda de cometa. 
 
 Diagnóstico diferencial com neoplasia (nódulo no 
parênquima pulmonar). 
 
PADRÕES INTERSTICIAIS 
 PADRÃO SEPTAL: 
 Resulta do espessamento dos septos interlobulares, que separam 
os lóbulos pulmonares secundários. 
 Dentro desses septos interlobulares encontramos bronquíolo 
respiratório, artéria, veia e alvéolos. 
 Os septos interlobulares espessados (linhas septais) são vistos nas 
radiografias como linhas (de no máximo 2 cm) perpendiculares e 
contínuas à pleura (linhas B de Kerley - B de base). 
 Quando essas linhas forem mais altas na porção central do pulmão são 
chamadas linhas C de Kerley e quando forem nos ápices linhas A de 
Kerley. 
 Linhas B de Kerley  significa que o espaço intersticial está 
retendo líquido  90% das vezes representam insuficiência 
cardíaca esquerda! 
 
16 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
 Na TC: na periferia do pulmão - linhas de 1 a 2 cm de comprimento, 
separadas por 0,5 a 2 cm de distância, perpendiculares à pleura. 
 Nas regiões centrais dos pulmões: aspecto de arcadas poligonais. 
 
 O espessamento pode ser liso, nodular ou irregular. Se for irregular 
geralmente representa processo neoplásico maligno (ex: linfangite 
carcinomatosa). 
 As principais causas são: edema, disseminação linfangítica de 
carcinomaou linfoma. 
 Pode ser encontrado também na fibrose pulmonar idiopática, 
sarcoidose e proteinose alveolar. 
 PADRÃO RETICULAR E RETICULONODULAR: 
 Padrão reticular (RX): inúmeras opacidades lineares entrelaçadas que 
lembram uma rede. Este padrão pode resultar do somatório de linhas 
intralobulares lisas, regulares ou irregulares, linhas septais ou de 
espaços císticos cujas paredes se apresentam como linhas ao RX. 
 Padrão reticulonodular (RX): opacidades lineares paralelas ao feixe 
de RX ou pequenas opacidades nodulares superpostas a um padrão 
reticular. 
 
17 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
 PADRÃO CÍSTICO: 
 Múltiplas formações císticas parenquimatosas. 
 Faveolamento: ocorre nos estágios mais avançados da fibrose 
pulmonar. Ocorre destruição dos espaços aéreos distais, desarranjo da 
arquitetura pulmonar e formação de cistos localizadas na região 
subpleural principalmente nos lobos inferiores. Os cistos geralmente 
dispõem-se em múltiplas camadas. 
 
 PADRÃO NODULAR: 
 Múltiplos pequenos nódulos pulmonares com menos de 1 cm, 
localizados difusamente. 
 Na TC: pode ocorrer distribuição randômica (miliar), perilinfática, 
centrolobular e pleural. 
 Distribuição randômica  sugere neoplasia. 
 Distribuição que segue vasos/cissura  sugere sarcoidose. 
 
 Os nódulos centrolobulares muitas vezes estão associados a 
opacidades nodulares ou lineares ramificadas, com pequenas 
nodulações nas extremidades: padrão de árvore em brotamento. 
 
18 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
 OPACIDADE EM VIDRO FOSCO: 
 Na TC: aumento da densidade do parênquima pulmonar, em que 
permanecem visíveis os contornos dos vasos e brônquios. 
 
 O número e o calibre dos vasos encontram-se preservados tanto nas 
áreas de atenuação em vidro fosco quanto nas áreas com atenuação 
normal. 
 Se houver distorção da arquitetura pulmonar indica fibrose. 
 Diagnósticos diferenciais: pneumonia por pneumocystis ou CMV, 
SARA, edema pulmonar ou hemorragia pulmonar. 
 PADRÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM MOSAICO: 
 Superposição de vidro fosco + espessamento liso dos septos 
interlobulares e linhas intralobulares. 
 
 Ocorre principalmente na proteinose alveolar. 
TESTES – RX 
 1. QUAL MAIS PROVÁVEL PADRÃO? 
 
19 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
a) Consolidação do espaço aéreo. 
b) Alargamento do mediastino. 
c) Derrame pleural encistado. 
d) Massa pulmonar. 
Explicação: tem contornos irregulares exceto nas áreas em que encosta na 
pleura e na cissura; possui broncogramas aéreos; apaga o contorno do 
mediastino. 
 2. A LESÃO É ANTERIOR OU POSTERIOR? 
 
a) Anterior. 
b) Posterior. 
Explicação: é posterior porque não promove o borramento do contorno 
cardíaco esquerdo. 
 3. QUAL O PADRÃO RADIOLÓGICO? 
 
a) Consolidação. 
b) Cavidade. 
c) Cisto. 
d) Derrame pleural. 
 
20 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
Explicação: imagem de formato arredondado, com nível dentro (pra baixo é 
líquido e pra cima é ar); a espessura da parede da cavidade é mais grossa 
do que do cisto; se fosse cisto seria bem fininho. 
Obs: tanto cavidade como cisto podem ter nível hidroaéreo em seu interior. 
 4. QUAL A HIPÓTESE PRINCIPAL? 
 
a) Tuberculose. 
b) Cisto pulmonar. 
c) Abscesso. 
d) Tumor. 
Explicação: diferenciamos um abscesso de um tumor pela borda interna da 
lesão; a lesão que tenha bordas internas irregulares ou a parede > 1,5 cm 
de espessura será um tumor; no abscesso as bordas internas são 
regulares. 
Obs: a tuberculose tem um local preferencial no parênquima pulmonar 
(segmento apical e segmento posterior dos lobos superiores ou segmento 
apical dos lobos inferiores). 
 5. A LESÃO É: 
 
a) Anterior. 
b) Posterior. 
c) Impossível saber. 
d) Extra pulmonar. 
Explicação: é anterior porque borra o contorno cardíaco esquerdo; essa 
lesão está na língula (lobo superior esquerdo). 
 6. A LESÃO ESTÁ EM QUE TOPOGRAFIA? 
 
21 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
a) Lobo superior direito. 
b) Lobo superior esquerdo. 
c) Lobo médio. 
d) Lobo inferior direito. 
Explicação: ao olhar um RX de perfil já devemos imaginar os locais das 
cissuras pulmonares; neste caso, a lesão está no lobo inferior direito. 
 7. A LESÃO É: 
 
a) Pulmonar. 
b) Mediastinal. 
c) Impossível definir. 
d) Não há lesão, apenas alongamento da aorta. 
Explicação: a linha direita do mediastino está empurrada; o espaço claro 
retro-esternal está ocupado. 
 8. A LESÃO É: 
 
a) Anterior. 
b) Média. 
 
22 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
c) Posterior. 
d) Não há lesão, apenas alongamento da aorta. 
Explicação: o mediastino anterior vai da parede esternal até a parede 
cardíaca anterior; o mediastino médio vai da parede cardíaca anterior até a 
parede posterior; o mediastino posterior vai da parede cardíaca posterior 
até as costelas. A lesão desse caso está atrás do esterno! 
Tumores frequentes do mediastino anterior: 4 T’s (timoma, teratoma, tumor 
de tireoide e “terrível” linfoma). 
Tumores frequentes do mediastino médio: cistos (esofágico, brônquico, 
pericárdico) e linfoma. 
Tumores frequentes do mediastino posterior: tumores de etiologia 
neurogênica (neurinoma, neurofibroma, neuroganglioma) e linfoma. 
 9. QUAL O PADRÃO RADIOLÓGICO? (A LESÃO TEM 1,5 CM) 
 
a) Nódulo pulmonar. 
b) Massa pulmonar. 
c) Atelectasia. 
d) Cavidade. 
Explicação: nódulo vai de 0,5 a 3 cm; massa é acima de 3 cm; o que as 
diferencia é o diâmetro interno. 
Obs: massa tem grande chance de ser maligna. 
 10. ONDE ESTÁ A LESÃO? 
 
a) Lobo superior esquerdo. 
b) Lobo inferior direito. 
c) Língula. 
d) Lobo inferior esquerdo. 
Explicação: a lesão está bem atrás, no lobo inferior esquerdo. 
 11. QUAL O SINAL MAIS IMPORTANTE PARA CARACTERIZAR ESSA 
CONSOLIDAÇÃO? 
 
23 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
 
a) Broncograma aéreo. 
b) Opacidade. 
c) Borramento do contorno cardíaco. 
d) Borramento da cúpula frênica. 
Explicação: nesse caso é o sinal do broncograma aéreo, porque os outros 
sinais também são bem comuns em atelectasia. 
 12. QUAL DAS HIPÓTESES É A MENOS PROVÁVEL? 
 
a) Pneumonia. 
b) Contusão pulmonar. 
c) Hemorragia. 
d) Derrame pleural. 
Explicação: o derrame pleural tem sua imagem própria, uma curva sobre a 
hemicúpula frênica. 
Obs: nome dessa curva  curva de Damoiseau. 
 13. QUAL O PADRÃO RADIOLÓGICO? 
 
a) Consolidação. 
b) Atelectasia. 
c) Cisto. 
 
24 www.medresumos.com.br ✓ Eduardo Toaza ✓ Imaginologia 
d) Massa pulmonar. 
Explicação: é um cisto, pois tem uma parede bem fininha. 
 14. QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO? 
 
a) Tuberculose. 
b) Enfisema pulmonar. 
c) Abscesso. 
d) Derrame pleural. 
Explicação: o enfisema pulmonar avançado pode se apresentar como 
cistos pulmonares. As paredes são finas e alguns cistos contêm nível 
líquido. 
MAIS TESTES – RX 
 1. QUAL O PADRÃO RADIOLÓGICO? 
 
a) Atelectasia. 
b) Nódulo pulmonar. 
c) Consolidação. 
d) Cavidade 
Explicação: há redução do volume pulmonar do lobo superior direito; hilo 
pulmonar direito puxado para cima; traqueia desviada. 
 2. ONDE SE ENCONTRA A LESÃO? 
 
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a) Campo superior direito. 
b) Campo inferior direito. 
c) Campo superior esquerdo. 
d) Campo inferior esquerdo. 
Explicação: há indefinição da estrutura vascular no quadrante inferior 
direito; a causa provável seria uma neoplasia. 
 3. EM QUE POSIÇÃO SE ENCONTRA A LESÃO?a) Anterior. 
b) Médio. 
c) Posterior. 
d) Retrotraqueal. 
Explicação: os corpos vertebrais de cima estão muito mais densos do que 
os de baixo, demonstrando que tem uma lesão alterando a transparência 
na região; encontra-se posterior. 
 4. QUAL O PADRÃO RADIOLÓGICO? 
 
a) Massa com broncograma aéreo. 
b) Nódulo. 
 
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c) Cavidade. 
d) Cisto. 
Explicação: a lesão é mal definida e > 3 cm. 
 5. A PATOLOGIA MENOS PROVÁVEL É: 
 
a) Pneumonia. 
b) Carcinoma bronquíolo-alveolar. 
c) Metástase. 
d) Linfoma. 
Explicação: na metástase não vamos ver brônquios pérvios dentro da 
lesão. 
 6. NESTA RADIOGRAFIA TEMOS UMA CAVIDADE NO CAMPO SUPERIOR 
ESQUERDO, UMA OPACIDADE MAL DEFINIDA NA BASE ESQUERDA E 
UMA OPACIDADE HETEROGÊNEA, COM CARACTERÍSTICAS RETRÁTEIS 
NO LOBO SUPERIOR DIREITO. QUAL DAS HIPÓTESES É A MAIS 
PROVÁVEL? 
 
a) Linfoma. 
b) Metástases. 
c) Tuberculose. 
d) Focos de pneumonia. 
Explicação: toda vez que o indivíduo tiver lesão cavitária em lobo superior 
tem que se pensar em tuberculose pós-primária; lesão retrátil geralmente é 
tuberculose. 
Obs: a tuberculose primária se apresenta de forma diferente, com 
linfonodos aumentados. 
 7. A LESÃO É: 
 
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a) Anterior. 
b) Posterior. 
c) Impossível definir somente com a radiografia frontal. 
d) Não há lesão. 
Explicação: lesão projetada sobre as clavículas – mediastino posterior; 
pensar em lesão expansiva (tumores neuronais). 
 8. QUAL O PADRÃO RADIOLÓGICO? 
 
a) Atelectasia. 
b) Nódulos pulmonares. 
c) Consolidação. 
d) Cavidade. 
Explicação: lesão que altera a transparência do parênquima pulmonar; 
possui contornos nítidos onde encosta na cissura e na parede; tem 
broncogramas aéreos em seu interior. 
 9. QUAL DESSAS HIPÓTESES É A MENOS PROVÁVEL? 
 
 
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a) Pneumonia. 
b) Carcinoma bronquíolo-alveolar. 
c) Proteinose alveolar. 
d) Tuberculose miliar. 
Explicação: a tuberculose miliar vai se manifestar como micronódulos 
distribuídos difusamente nos pulmões, nunca será área de consolidação. 
 10. QUAIS AS ALTERAÇÕES: 
 
1. Massa à direita e dilatação da artéria pulmonar. 
2. Massa, linfonodomegalias no hilo e nódulo. 
3. Cavidade e nódulo. 
4. Consolidação, aumento hilar e nódulo. 
Explicação: massa na direita, linfonodo aumento na direita e nódulo na 
esquerda. 
 11. RESPONDA COM SIM OU NÃO: 
 
Tem processo intersticial? Sim / Não. 
Tem sombra cardíaca aumentada? Sim / Não. 
Tem aumento hilar? Sim / Não. 
Tem redistribuição do fluxo? Sim / Não. 
Obs: redistribuição do fluxo pulmonar é quando se tem alteração de pressão 
nas bases dos pulmões e começa a ter mais fluxo nos lobos superiores (sinal 
de ICC). 
 12. QUAL A HIPÓTESE PROVÁVEL? 
 
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a) Bolha de enfisema. 
b) Pneumonia. 
c) Atelectasia. 
d) Tumor de pulmão. 
Explicação: essa lesão cavitária possui bordos internos bem irregulares, 
direcionando para uma neoplasia. 
 13. QUAL DAS HIPÓTESES É A MAIS INTERESSANTE? 
 
1. Cistos pulmonares. 
2. Tuberculose. 
3. Abscessos. 
4. Tumor de Pancoast com metástases pulmonares. 
Explicação: o tumor de Pancoast ocorre no ápice do pulmão e é bastante 
agressivo; às vezes invade costelas. 
 14. QUAL A MELHOR DESCRIÇÃO? 
 
1. Brocotoma no campo superior direito. 
2. Cavidade no campo superior direito com opacidade adjacente. 
3. Consolidação do espaço aéreo com cavitação. 
4. Cavidade no campo superior direito, com nódulo no seu interior e 
opacidade mal definida ao redor. 
 
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Explicação: a cavidade tuberculosa muitas vezes pode ser invadida em seu 
interior por algum fungo. 
 15. QUAL A MELHOR HIPÓTESE? 
 
1. Bola de fungo no interior de uma cavidade de tuberculose. 
2. Abscesso com conteúdo espesso. 
3. Metástase escavada. 
4. Cisto hidático com cisto filho. 
Explicação: apergiloma/aspergilose. 
 16. QUAL A MELHOR DESCRIÇÃO? 
 
1. Infiltrado reticulo-nodular. 
2. Padrão micronodular (miliar). 
3. Opacidades mal definidas. 
4. Nódulos acinares. 
Explicação: esse aspecto micronodular localizado difusamente em ambos 
os pulmões caracteriza a tuberculose miliar. 
 17. ONDE ESTÁ A ATELECTASIA? 
 
a) Lobo superior esquerdo. 
b) Lobo superior direito. 
c) Lobo médio. 
d) Lobo inferior esquerdo. 
Explicação: as cissuras estão bem aproximadas, o que é característica da 
atelectasia do lobo médio do pulmão direito. 
 
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REFERÊNCIAS: 
1. Google. 
2. Prof. Senair.

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