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Cognição, Emoção e Comportamento no Cérebro

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1
Profa. Mª Eliza P. Finazzi, Ph.D.
Faculdade de Filosofia São Bento
Curso de Filosofia
Disciplina Psicologia da Educação
2ª série - 3º sem. matutino
Novembro - 2010
 TDAH e Transtornos de Aprendizagem podem coexistir
 Cuidado no diagnóstico
 - TDAH X outros transtornos
 - TDAH X TA X retardo mental
 Problemas de adaptação
 - baixo rendimento escolar
 - dificuldades emocionais
 
Cognição, emoção e regulação do comportamento
2
3
Comportamento
 Conjunto de reações de um indivíduo frente às 
interações / estimulações propiciadas pelo meio ambiente
  sofre a interferência
condições emocionais / temperamento e humor
aparato cognitivo 
 para ser gerado 
 organizado,
 efetuado e regulado
4
Comportamento
 Lezak (1995) - 3 dimensões fundamentais: 
1) o intelecto, que corresponde ao tratamento da 
informação
2) a emoção, os sentimentos e a motivação
 
3) o controle, que atua como um gerenciador dos demais 
sistemas funcionais
5
Cognição
 ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, 
percepção, memória, raciocínio lógico, crítica, imaginação, 
pensamento e linguagem
processo de conhecimento
  
 Aprendizagem – mudança no
 comportamento
 Emoção  impulso neural que move um organismo 
para a ação - estado psicofisiológico
 Sentimento  emoção filtrada através dos centros 
cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, 
produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à 
mudança psicofisiológica – INTERPRETAÇÃO 
6
Emoção
7
Cognição, comportamento e cérebro
 
 Cérebro como centro de controle do 
comportamento, da emoção e do pensamento
 3 unidades funcionais de A. Luria
 
 
 
8
1a. Unidade Funcional
 Estruturas envolvidas: tronco
 encefálido e suas conexões pré – frontais
Funções: 
- Processos metabólicos do organismo: 
 respiratórios e digestivos; Sistemas de condutas instintivas – 
sexual e alimentação 
- Fluxo de informações do meio externo: produção de reflexo de 
orientação – alerta do indivíduo diante de mudanças que o meio 
oferece
- Formação de intenções e metas: refere-se ao que interessa e ao 
que o indivíduo decide – requer certa quantidade de energia e 
mobilização de esforços
Riesgo, 2006; Luria, 1966, 1984 
9
1a. Unidade Funcional
Primeira unidade funcional ou de 
vigília: 
 Papel importante na motivação e 
aprendizagem
 Estado de alerta é fundamental na 
aprendizagem - permite ao córtex 
selecionar os diversos estímulos 
que recebe e programar a resposta 
desejada
 Atenção é o pré-requisito primordial 
para a aprendizagem
Riesgo, 2006; Luria, 1966, 1984 
10
 Distúrbios do Sistema Reticular produzem:
 Fadiga rápida
 Tendência ao estado acinético
 Baixa de tônus
 Alterações da consciência
 Déficit de memória não específico
Todos os processos cerebrais dependem de um nível ideal 
de tônus cortical
1ª Unidade Funcional
11
Função: Recebimento, análise e 
armazenamento 
Estruturas envolvidas: Lobos parietais, 
occipitais e temporais
Alterações anatômicas ou funcionais: 
problemas com a noção de esquema 
corporal, espaço, tempo, cálculo e 
linguagem
Riesgo, 2006; Luria, 1966, 1984
 
 2ª Unidade Funcional
12
3ª Unidade Funcional Terceira unidade funcional: 
- Estruturas envolvidas: Lobos frontais
- Função: programação, regulação e verificação 
continuada da atividade
- memória de trabalho
- sustentação da atenção
- capacidade de concentração
- alternância do foco atencional para mais de uma 
variável 
Riesgo, 2006; Luria, 1966, 1984 
13
LOBO FRONTAL
• Possibilidade de colocar em segundo plano, estímulos 
irrelevantes no momento
 Capacidade de julgamento das situações
 Entendimento das intenções e capacidade de percepção de 
nuances: tônus emocional
 Comportamento não repetitivo, mas sim produtivo
14
O comportamento depende da ação combinada de todas 
as três unidades funcionais do cérebro:
 a primeira fornece o tono cortical necessário – 
CÉREBRO DESPERTO
 a segunda leva a cabo a análise e a síntese de
informações que chegam – CÉREBRO INFORMADO
 a terceira provê os requeridos movimentos de busca 
controlados que conferem à atividade perceptiva o seu 
caráter ativo - CÉREBRO PROGRAMADOR 
A. Luria, 1981 
 
3 unidades funcionais
 quarta unidade funcional 
para Rebollo (1991): 
sistema límbico
 seleção dos estímulos 
segundo suas 
características e 
tonalidade afetiva
 porção orbitária do lobo 
frontal - planificação da 
conduta no seu aspecto 
afetivo
15
16
Cerebelo
 “pequeno cérebro” – participação 
nos eventos neurobiológicos do 
aprendizado – recepção das 
informações e modulação das 
respostas
- equilíbrio, tônus muscular, marcha e 
coordenação motora
- manutenção e mudança do foco 
atencional
Riesgo, 2006
 Recebemos sinais sensoriais tanto do exterior como do 
interior do nosso organismo;
 As informações excedem a capacidade de 
processamento;
 Necessidade de mecanismo estável que regule , 
focalize o organismo, selecionando e organizando a 
percepção;
 Permitindo que um estímulo possa dar lugar a um 
processo neural eletroquímico adaptado…
 Inserida em um continuum biológico que 
dispõem de diferentes graus de excitabilidade 
e de receptividade à informação sensorial;
 Varia da vigília ao sono, do estado de alerta ao 
coma.
 Definida como um processo cognitivo interno por meio 
do qual são selecionadas e processadas tanto 
informações do ambiente quanto de fontes internas 
(sensações, pistas viscerais e pensamentos);
 Engloba toda atividade cognitiva organizada que 
possui algum grau de direção;
 
 Dando caráter mais focalizado aos processos 
cognitivos e psíquicos , base sobre a qual os 
processos mentais se organizam, se alinham e se 
articulam;
 Atua como um controlador semi-independente 
da ação e da percepção;
 Modo pelo qual o organismo se torna receptivo 
aos estímulos e a partir do qual ele inicia o 
processamento de excitações (externas ou 
internas)
 (Muszkat, 2008)
 Envolve o retraimento de algumas coisas para lidar de 
maneira efetiva com outras;
 Sistema no qual processos sequenciais em uma série 
de estágios visam seleção e manutenção de inputs;
 Implica em orientação e seletividade.
 (Muszkat, 2008)
 Diferentes sistemas cerebrais estão 
envolvidos;
 Sistema com uma capacidade 
limitada.
(Lezak et al. ; 2003)
 Excitação
 Orientação
 Detecção de novidade e recompensa
 Organização executiva
 Excitação : capacidade de aumentar o estado de 
alerta
 Orientação:
• processo multidimensional e involuntário;
• responsável pelo desligar-se ou prender-se de 
determinado estímulo de forma contínua; 
 Detecção de novidade e recompensa:
• acessar estímulos não familiares e sensações de 
prazer com atribuição emocional às informações;
 Organização executiva
• atividade planejada e autorregulada; 
• dispõem nossas ações em relação aos objetivos a 
curto e longo prazos.
31
- Sua modulação envolve processo neuropsicológicodenominado executivo central ;
- Realiza processos inibitórios que dependem das funções 
do córtex pré-frontal;
- São importantes para a seletividade e para a 
discriminação de informação;
- Relevantes tanto para a cognição quanto para as funções 
mais instintivas da espécie (fome, sede, necessidade 
reprodutiva)
 (Muszkat, 2008)
• Observe os estímulos que serão apresentados 
no próximo slide e responda quantos 
estímulos-alvo estão inseridos no quadro?
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 Capacidade e foco de atenção
 Atenção seletiva 
 Atenção constante e vigilância
 Atenção dividida
Atenção separada em grandes sistemas funcionais, 
pode-se separar em 4 mecanismos básicos 
fundamentais:
 Excitação ou alerta
Orientação motora
Detecção de novidade
Orientação executiva
 Atenção voluntária: organização social da 
atenção mediada pela linguagem e depende 
da programação intencional e motivacional, 
que são a base do comportamento humano 
adaptativo e organizado.
 Atenção seletiva
 Atenção dividida 
 Atenção sustentada
 Capacidade de escolha de uma categoria ou seleção 
entre diferentes fontes de informação, para deter o 
foco da conciência;
 Dividida em dois estágios: 
• Estágio pré-atentivo 
(detecta a presença da informação, e requer poucos 
recursos cognitivos)
. Estágio atentivo focalizado 
(detecta combinação de estímulos e envolve manipulação 
e inibição de distratores).
 Ex: Festa na qual selecionamos em que vamos prestar 
a atenção e descartamos o que não nos interessa. 
 Orienta a conciência para um determinado estímulo 
dentre uma variedade de outros estímulos para 
conseguirmos extrair algum significado;
 Direção da seletividade:
. Do estímulo para o contexto (botton up)
 Ex: rosa para jardim.
. Do contexto para o estímulo (top dow).
 Habilidade para atender preferencialmente à um 
contexto e simultaneamente ignorar detalhes não 
relevantes.
 Ex: harmonia dos instrumentos de uma orquestra, que 
tocam as melodias de instrumentos isolados.
Botton up
 Top dow
 Competição entre processos sensoriais diversos 
 (ex: audição e visão);
 competição entre processamentos automáticos que têm 
capacidade limitada (ex: dirigir e ler);
 Dificuldade de monitorar em paralelo, mais que um 
número determinado de tarefas;
 Quando fazemos duas coisas ao mesmo tempo, ao 
menos uma delas deve estar automatizada;
 O desempenho depende:
. do processamento controlado, necessário para 
desempenhar tarefas não rotineiras e da estratégia que é 
utilizada para um processamento eficiente; 
 Relacionam-se habilidade e treino.
 Prolongamento da atenção durante períodos 
maiores de tempo;
 O engajamento com a tarefa modifica-se com 
o tempo;
 Pode levar a fadiga e a desmotivação;
 Lapsos de atenção: 
. resultam de mudanças fásicas do alerta 
resultando num decréscimo da receptividade 
ao estímulo por péríodos curto de tempo
 Mudança não programada do foco da atenção 
por estímulos externos que pode estar em 
conflito com a expectativa e o contexto;
 Desencadeada quando a estimulação é 
intensa, complexa, surpreendente, 
incongruente e inédita;
• Observe os estímulos que serão apresentados 
no próximo slide e responda quantos 
estímulos-alvo estão inseridos no quadro?
• Qual esfera atencional está sendo recrutada 
na execução desta tarefa?
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 Se dão por saturação, por estimulação externa 
e por mudanças da homeostase do organismo, 
determinadas pelo estado de vigilância, por 
necessidades instintivas (fome, sede e sexo);
 Podem representar desvios momentâneos ou 
permanentes da atenção;
 Podem levar a mudanças substanciais do foco;
 Tornando a atenção um processo instável e 
muito fragmentado, chamada atenção 
picotada.
 Ex: TDHA
1952 – DSM I (1a edição)
1980 – DSM III
1987 – DSM III-R
1994 – DSM IV
Previsão:
05/2013 – DSM V 
 CID – Classificação Internacional das Doenças 
(CID 10)
 Expressão que implica em uma distinção entre 
transtornos mentais e físicos
 Existência de físico nos transtornos mentais e muito de 
mental nos transtornos físicos
 Não existiria uma definição específica 
 Não apresenta definição operacional consistente que 
cubra todas as situações
 As condições médicas são definidas em vários níveis 
de abstração: 
. Patologia estrutural (ex: colite ulcerativa)
. Apresentação sintomática (ex: cefaléia)
. Desvio de uma norma fisiológica (ex: hipertensão)
. Etiologia (ex: pneumonia pneumocócica)
 Transtornos Mentais têm sido definidos por uma 
variedade de conceitos (ex: sofrimento, descontrole, 
desvantagem, incapacitação, irracionalidade, padrão 
de síndrome, etiologia e desvio estatístico) 
 Cada um pode ser um indicador útil, mas não equivale 
ao conceito , e diferentes situações exigem diferentes 
definições
 Entretanto pode ser útil para ajudar a orientar 
decisões nos limites entre a normalidade e a patologia
 Cada um dos transtornos mentais é conceitualizado como uma 
síndrome ou padrão, comportamental ou psicológico, clinicamente 
importante , que ocorre em um indivíduo e que está associado 
com um sofrimento (ex: prejuízo em uma ou mais áreas 
importantes do funcionamento ) ou com um risco 
significativamente aumentado de sofrimento atual, maorte, dor, 
deficiência ou perda importante da liberdade
 Esta síndrome ou padrão não deve ser meramente uma resposta 
previsível e culturalmente sansionada a um determinado evento 
(ex: morte de um ente querido), ou comportamento que apresente 
desvio (ex: religiosos, político etc…), ou conflito primeriamente 
entre o indivíduo e a sociedade.
56
www.medicina.ufg.br/tdah/imagens/tdah4.jpg
 Diagnostico usado para descrever crianças e adultos que são 
incapazes de modular a atenção, o controle do impulso e a 
atividade motora apropriadamente
 A atenção tem um papel central
 Um dos transtornos neuropsiquiátricos mais frequentes na infância 
(5,29% das crianças de todo o mundo)
 Mais diagnosticado em meninos do que em meninas
 Persiste na adolescência em 70% dos casos
 Com prevalência na via adulta estimada entre 2,9% e 4,4%, sem 
diferença de gênero 
58
TDAH – Tríade de Sintomas
 Impulsividade
Desatenção Hiperatividade
 Desatenção
 Hiperatividade 
 Impulsividade
� Desatenção:
Geralmentenão presta atenção à detalhes
Ex:
•não copia da lousa uma frase completa 
•não acentua palavras corretamente 
•apresenta trabalho escolar confuso e desor- 
ganizado
•muda de tarefa com frequência
•distrai-se facilmente
•esquece com frequencia seus pertences 
•falta de atenção sobre o que os outros dizem.
� Hiperatividade:
Inquietação psicomotora
Ex:
• inquietude na carteira, abandonando-a com frequencia
• agitação de mãos e pés
• dificuldade de permanecer sentada
• dificuldade de brincar ou se envolver silenciosamente 
em atividades de lazer 
• anda, corre e fala demasiadamente
� Impulsividade:
Intolerância à frustração, incapacidade de adiar 
gratificação,capacidade reduzida de reflexão, e 
precipitação ao ato, ou desejo de experimentação , 
busca por novidades, e necessidade de manter um alto 
nível de estimulação.
 
Ex:
• dificuldade para aguardar a sua vez (jogo, fila etc...)
• dá respostas precipitadas antes da pergunta ter sido 
formulada ou completada
• Interrompe repetidamente
•Se interrompe nos próprios assuntos
 Impulsividade: déficit no controle inibitório não conseguir 
suprimir uma resposta → responder sem pensar; 
incapacidade de resistir à distratores
  regulação do comportamento
 Distratibilidade/Desatenção: inabilidade para “sustentar” 
comportamentos em determinadas tarefas, hiperfoco em 
outras 
 - atenção sustentada e memória de trabalho
 Hiperatividade: (física ou mental) inquietação motora, pular 
de um assunto ou atividade para outra
63
 Nascimento pré-maturo
 Condições psicológicas e sociais adversas
 Condições familiares precárias (ex: muito 
conflito,pouco coesas)
 Hereditariedade (participação de vários genes)
 Multiplicidade de possíveis fatores como causa
 Na maioria pacientes têm inteligência normal e 
sem disfunção cognitiva maior;
 Manutenção da atenção prejudicada, 
especialmente quando a informação não é 
motivadora;
 Dificuldade de inibição seletiva
 Traz consequências importantes para a vida 
familiar, escolar e social da criança, do 
adolescente e do adulto.
 Questão central: atenção / motivação / inibição
 Dificuldade para sustentar a atividade e controlar 
impulsos vem da recompensa imediata
 ou pela antecipação do reforço positivo ou negativo
 Déficit na programação, automonitorização e correção 
de comportamentos
67
Funções executivas (Córtex Frontal)
 Controle inibitório: processo que tem por objetivo suprimir 
interferências internas ou externas durante uma ação em curso 
 Memória de trabalho: habilidade para manter a informação na 
mente enquanto esta é processada e manipulada
 Auto-regulação do afeto e da motivação
 Linguagem não consegue exercer sua função reguladora, ou de 
controle do comportamento  problema na antecipação e no 
planejamento do ato voluntário (a ação conscientemente 
orientada para um objetivo específico)
 fator determinante para o desempenho eficiente das 
funções executivas
 implica que as informações, para atingir um determinado 
objetivo, sejam conhecidas e conservadas mnesticamente
 regula e limita a distribuição das fontes atencionais e 
coordena a informação, controlando a capacidade das 
memórias visual e espacial
 essencial para a compreensão de textos
 modula o comportamento
69
 cria condições adequadas para o controle motor
 fluência das etapas planejadas
 regulação do self (relações afetivas precoces)
 funcionamento adaptativo para obter o objetivo
 
 Esquema para solução de problemas e a seqüência 
planejada para realizá-lo, criando a representação 
mental da tarefa, sua execução e o monitoramento dos 
procedimentos
70
Funções executivas (Córtex Frontal)
 Comprometimento da memória de trabalho não – verbal: 
manifesta-se na dificuldade de manter os eventos em mente, 
manipulá-los ou agir de acordo com eles
 Dificuldade de antecipar consequências futuras 
 Diminuição do sentido de tempo e da organização temporal 
das ações
 Comprometimento da memória de trabalho verbal: 
dificuldade para utilizar auto-instruções verbais, déficits na 
capacidade de reflexão, no auto questionamento e solução 
de problemas verbais
 
 Ações comandadas pelo presente imediato
 Existência de subtipos
 Alta taxa de comorbidade (ocorrência de 
dois ou mais transtornos na mesma 
pessoa). 
Ex: depressão, transtorno s de ansiedade, 
transtorno de conduta etc...
 Diferentes níveis de resiliência entre as 
pessoas afetadas
 Saber da história de vida pelo próprio indivíduo e 
através de alguém que o conheça bem (auto-
observação imprecisa)
 A informação (presença ou ausência de sintomas) 
pode variar dependendo do informante
 Professores tendem a valorizar mais os sintomas que 
os pais
 Uso de múltiplas fontes de informação 
 Divergências sobre a existência deste transtornos em 
menores de 7 anos
 Na adolescência pode-se verificar concomitância com 
alcoolismo e uso e abuso de substâncias
 50% das crianças permanecem com os sintomas na idade 
adulta
 Impacto de  de autoestima, baixa tolerância à 
frustração, acessos de raiva, instabilidade do humor, 
prejuízo acadêmico e dificuldade de interação social
 Avaliação e tratamento multiprofissional
 Drogas estimulantes (metilfenidato e derivados de 
anfetaminas)
 Aumentam o funcionamento frontal por meio dos 
circuitos da dopamina e da norepinefrina 
(neurotransmissores muito utilizados nesta região)
 Maior funcionamento desta região permite a 
focalização da atenção e a inibição das redes
 Na presença de efeitos colaterais (ex:  da ansiedade e 
dificuldade para dormir, redução do apetite, cefaléia e dor 
abdomnal) escolhe-se então antidepressivos
 Terapia Cognitivo-Comportamental 
 Orientação ou terapia familiar
 Treino cognitivo baseado na avaliação neuropsicológica 
(sessões para fortalecer habilidades como: atenção 
sustentada, flexibilidade cognitiva, memória de trabalho e 
funções executivas) , com o objetivo de estimular o 
indivíduo a generalizar este desempenho das sessões a 
outras situações de vida, para favorecer o controle do 
comportamento e da sintomatologia do TDHA.
79
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS 
Complexo sindrômico caracterizado por 
alterações do humor, de psicomotricidade e 
por uma variedade de distúrbios somáticos e 
neurovegetativos (Assumpção, F.B., 2001)
 Prevalência dos estados depressivos (17,1% da população geral) 
tem importante impacto como problema de saúde pública
 Acarretam limitações na rotina social e na subjetividade
 Baixo acesso ao diagnóstico e aos tratamentos adequados
 Suicídio pode ocorrer em até 15% dos estados depressivos
 Assim como dependência de droga decorrente
 Alguns autores sugerem  nas faixas etárias mais jovens apartir 
da 2ª Guerra 
 Uso de critérios diagnósticos para aumentar a 
fidedignidade
 DSM-III-R, DSM-VI e CID 10
 Diferem quanto ao tempo de duração da 
sintomatologia
 Realizado em bases clínicas
 Utilização de múltiplos termos e atenção com as 
expressões não-verbais
 Estudos genéticos
 Neurobiologia (eixo hipotálamo-pituitário-
adrenal, hormônio do crescimento, alterações 
do sistema serotonérgico, teste de supressão 
de dexametasona)
 Questões psicossociais (interações familiares 
negativas, perdas, estilo cognitivo negativo)
 Humor deprimido
 Complexo sindrômico caracterizado por 
alterações do humor, da 
psicomotricidade e uma variedade de 
distúrbios somáticos e neurovegetativos 
 Estado Afetivo: sentimento normal e 
compreensível 
 Não é foco de atenção médica e Não será entendido como psicopatologia
 Como Sintoma:
Pode surgir em vários quadros clínicos (TSPT , demência, esquizofrenia, alcoolismo, 
doenças clínicas etc...)
Pode ocorrer em resposta a situações estressantes , ou em situações econômicas e 
sociais adversas
 Como Síndrome (descrição de sinais e sintomas no momento, quadro clínico do 
momento):
Inclui uma gama de aspectos (alteração cognitiva, psicomotora, e vegetativas) além 
de tristeza irritabilidade, falta de capacidade de sentir prazer, apatia etc...
Transtorno (diagnóstico psiquiátrico caracterizado por um conjunto 
 Como Doença (pressupõem existência de um mecanismo patológico particular 
que o caracteriza como uma entidade mórbida): 
Tem sido classificada de várias formas ao longo da história dependendo do autor e da 
época (transtorno depressivo maior, distimia, depressão integrante do transtorno 
bipolar de tipos I e II etc...)
 Transtornos Depressivos:
- T. Depressivo Maior
 
- T. Distímico
- T. Depressivo sem outra 
especificação
 Sentimento de tristeza e vazio
 Perda de capacidade de experimentar prazer 
(anedonia)
 Sensação de fadiga ou perda de energia
 Redução de interesse pelo ambiente
 Queixa de cansaço exagerado
 Leva em conta aspectos:
Sintomas psíquicos
Fisiológicos
Evidências comportamentais
Sintomas Psíquicos
 Humor Depressivo (sensação de tristeza, auto-
desvalorização, sentimento de culpa e idéias de suicídio)
 Redução da capacidade de experimentar prazer na maior 
parte das atividades antes consideradas como agradáveis
 Fadiga e sensação de perda de energia
 Diminuição da capacidade de pensar, se concentrar e tomar 
decisões 
Sintomas Fisiológicos 
 Alteração do sono (insônia ou hipersonolência)
 Alteração do apetite (perda ou excesso) 
  do interesse sexual 
Alterações no Comportamento
 Retraimento social
 Crises de choro
 Comportamento suicida
 Retardo psicomotor e lentificação ou agitação generalizada
 
 Passou a ser descrita em adultos, crianças e 
adolescentes desde o séc. XVII
 Atualmente são aplicados os mesmos critérios para 
criança, adolescente e adulto
 Principalmente na criança observa-se a dificuldade da 
descrição do seu estado interno, referido somente como 
tristeza ou solidão
 Buscar compreender a criança quanto aos seus 
sentimentos
 Descrita desde o sec. XVII (Robert Burton, 
1621)
 Sec. XIX ( Emil Kraepelin, 1921; Rene Spitz, 
1946; Anthony e Scott , 1960)
 Déc. de 50 a 70: visão psicanalítica e 
mascaramento da presença da depressão
 Déc. 70: desenvolvimento de critérios 
operacionalizados e entrevistas estruturadas 
 Os sentimentos são de difícil identificação
 Muitas vezes pode-se observar somente sensibilidade, 
choro fácil e irritablidade 
 Expressões não verbais: mudança de comportamento 
abrupta, conduta destrutiva e agressiva, com violações 
das regras sociais (podendo ser decorrente da 
alteração do humor disfórico)
 
 Disforia: ansiedade, irritabilidade, tristeza
(disforia cotidiana: não compromete condutas 
adapatativas e são breves)
 
 Prevalência de 0.4% a 8,3% em adolescentes
 Prevalência ao logo da vida em adolescentes : 
15% a 20% (semelhante a encontrada em 
adultos)
 Depressão de adultos freqüentemente inicia-se 
na adolescência
 Incidência 4,7% 
.Comprometimento do funcionamento social, 
familiar e escolar
.Risco de suicídio
. Morbidade psiquiátrica na vida adulta
. Comorbidades psiquiátricas na adolescência 
(Transtorno de Personalidade, Distimia, 
Transtorno do Comportamento Disruptivo, 
Ansiedade , TDAH e Abuso de Álcool e 
Drogas)
 Taxa de suicídio nos últimos anos está 4xs 
maior
 Responsável por 12% das mortes em 
adolescentes
 Tentativa de suicídio: prevalência em um ano 
de 1,7% a 5,9%, e no decorrer da vida de 3,0% 
a 7,1% (Gill et al. 2001)
 Queixas dos pais e da escola:
- Irritabilidade, oposicionismo, negativismo
- Sem limites
- Queixas físicas inexplicáveis e exageradas
- Hiperatividade, impulsividade
- Desinibição, falta de crítica e agressividade
- Problemas de aprendizagem
 
 Humor depressivo
 Irritabilidade
 Falta de reatividade
 Variação diúrna do humor
 Culpa excessiva ou inapropriada
 Anedonia (falta de prazer) (aborrecimento = falta de prazer)
 Fadiga, falta de energia
 Dificuldade de concentração e pensamento lentificado
 Agitação e retardo psicomotores
 
 Insônia (inicial e final)
 Hiper ou hiposonia
 Anorexia (não come) e /ou bulimia (vomita o que comeu)
 Perda ou ganho de peso
 Pessimismo perceptível a partir do olhar negativo sobre o 
futuro
 Ideação suicida
• Podem passar desapercebidas ou serem mal 
diagnosticadas
• Baixa especificidade para criança, diagnóstico diferencial 
inclui vários problemas orgânicos e psiquiátricos 
 Necessidade de identificação da depressão e 
intervenção precoces
 Desenvolvimento de estudos 
etiológicos,atualizações epidemiológicas, 
avaliação diagnóstica e tratamento 
(psicossocial e farmacológico)
104
 Hipócrates – melancolia (bile negra) e mania (estar 
louco)
 1854: descrições independentes
- FALRET e BAILLARGER
1- loucura circular (folie circulaire)
2- loucura de forma dupla (folie à double forme)
 Início do século XX: EMILE KRAEPELIN 
esquizofrenia (demência precoce) 
 X 
 sanidade maníaco-depressiva
105
 1921 – KRAEPELIN: doença única, incluindo mania e 
depressão.
 Atualmente – definida pelos critérios do DSM-IV ou da 
CID-10 (F 30 – 39).
 A doença reflete um quadro complexo de distúrbios 
que compartilham aspectos tais como:
- Alta taxa de recorrência
- Risco alto de psicose
- Alternâncias do estado de humor
106
 Transtornos Bipolares:
- T. Bipolar I (um ou mais episódios de mania)
 
- T. Bipolar II ( um ou mais episódios depressivo maior)
- T. Ciclotímico
- T. Bipolar sem outra especificação
107
 História de Episódio Maníaco
- Início precoce
- Episódios mais frequentes
- Retardo psicomotor, hipersonia e hiperfagia
- Ansiedade e insônia menos frequente
- Maior probabilidade de abuso de substância
108
 Humor e Afetividade
- Expansivo, eufórico, irritável e desinibido
- Exibe grande entusiasmo por interações 
interpessoais, sexuais ou profissionais
- Crises de choro e / ou hostilidade
- Nervosismo, descontrole e agressividade
109
 Cognição e Percepção
- Idéias de grandeza, autoconfiança e otimismo 
exagerados
- Pode exibir delírios grandiosos: de cunho 
religioso, financeiro, político e sexual
- Alucinações: sentimentos de influência ou 
inspiração profética
110
 Cognição e Percepção
- Lembram com facilidade eventos passados 
(hipermnésia)
- Distraibilidade e dificuldade de manter a atenção 
voluntária
- Memória de fixação prejudicada
111
 Comportamento e Psicomotricidade
- Ativação da Psicomotricidade, aceleração do 
pensamento e do discurso (taquipsiquismo)
- Pensamento arborizado
- Fuga de idéias
- Indiscreto e invasivo (impulsividade e 
desinibição)
112
 Mania Atenuada
- Não é acompanhada por sintomas psicóticos
- Não leva ao comprometimento funcional
- Aumento da atividade física, social e da 
motivação
- Irritável e impaciente
- Menos sono, autoconfiança, iniciativa e energia
- Tabaco, álcool, tranquilizantes, comer 
compulsivo
113
 “Depressão Agitada”
 “Mania ansiosa”
 Mania com pobreza de pensamentos
 Depressão com fuga de idéias
 Mania inibida
- Presença concomitante de sintomas maníacos e 
depressivos
114
 Transtornos de Ansiedade
 Uso de Álcool e Drogas
 Transtornos Alimentares
 Transtornos Somatoformes Transtornos de Personalidade
 Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade
115
116
117
Evento estressante  ansiedade
Natureza do evento 
+ 
significado atribuído 
+ 
recursos, defesas e mecanismos de enfrentamento 
(personalidade)
Conflito é essencial para o desenvolvimento da ansiedade 
(tensão entre ir e não ir, fazer e não fazer)
118
 Resposta inadequada, em intensidade e duração às 
solicitações de adaptação
 Respostas excessivas ao estímulos ambientais
Qualidade X Intensidade
119
Transtorno de Pânico
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Transtorno Obssessivo Compulsivo
Fobias Específicas
Fobia Social
Transtorno de Ansiedade de Separação 
 Choro imotivado
 Paralisação e situações nas quais se agarram 
aos pais ou figura de confiança
 Crises de birra
 Medo de que os pais morram
 Medos específicos etc...
Estima-se que 10 a 15% das crianças sejam 
afetadas por um destes transtornos 
120
 Vivência de medo excessivo e percebido como irracional, 
acompanhado de comportamento de ansiedade e evitação
 Diferente do medo normal
 Idade de aparecimento variada:
. Fobias de insetos por volta dos 5 anos
. Agorofobia (fobia de sair de casa) principalmente na adolescência
. Medo de animais por volta dos 2 ou 3 anos
. Medo do escuro por volta dos 3 anos em diante
. No período escolar aumento do medo de animais que comem, 
mordem 
. Medo de altura altura , tempestade tem início variável
121
 Medo significativo e persistente de situações sociais ou 
de performance social (levar em conta as competências da 
fase de desenvolvimento)
 Manifestações: choros, paralisias, “chiliques”
 Medo de ir à lousa, ou responder questões que lhe são 
dirigidas pela professora
 Evitam brincar em grupo
Por vezes não vão ao banheiro na escola ou fora de casa 
cm medo de serem vistas por outros
 A fobia social em crianças apresenta associação com 
fobia social no adulto
122
Início na infância
 Preocupação excessiva, com prejuízo funcional em vários 
aspectos (ex: segurança pessoal, interação social, eventos 
futuros e passados
 Geralmente são preocupações seguidas de sintomas 
somáticos (dores de cabeça e de estômago)mais 
frequentes em meninas
 Associação entre ansiedade generalizada e transtorno 
depressivo (estudos em animais sugerem alterações 
funcionais nas formações hipocampais
 Amígdala descrita como região importante neste 
processo (apresentam-se maiores nestas crianças) 
123
 Ansiedade quando separadas de seus pais ou figura de 
confiança, principalmente em ambientes estranhos
 Ansiedade excessiva e inapropriada quando longe de casa 
ou dos pais
Necessidade de prejuízo no funcionamento geral 
(comprometimento escolar, de passeios etc...)
Muitos casos de recusa escolar pode ser secundária a 
ansiedade de separação
 Estudos revelam associação com transtorno de pânico 124
 Recorrência inesperada de ataques de pânico, seguido de 
pelo menos um mês de preocupação com a possível 
recorrência do ataque, ou suas consequencias
 Medo de sair de casa (agorafobia) pode ou não estar 
presente 
 Sua descrição em crianças é recente 
 Dois componentes do pânico: Cognitivo e Somático
125
 Questionamento sobre a possibilidade das crianças 
conseguirem elaborar os componentes cognitivos antes da 
aquisição do pensamento abstrato
 A criança relaciona os sintomas somáticos (corporais) a 
eventos externos ou objetos
 Os adolescentes já conseguem relacionar a sentimentos e 
sensações que ocorrem durante a crise
 O quadro inicia-se mais frequentemente entre 15 e 20 
anos, mas já existem relatos de início aos 3 anos 
126
127
 Obsessões ou compulsões recorrentes suficientemente 
severas para consumirem tempo (consomem mais de 
uma hora por dia), ou causar sofrimento acentuado ou 
prejuízo significativo
 Pode haver o reconhecimento, ou não, da irracionalidade 
das obsessões e das compulsões
 Causam sofrimento por tomar muito tempo da vida do 
indivíduo
 Podem interferir significativamente na rotina normal
 
128
 Podem substituir um comportamento útil e gratificante , e 
perturbar , em muito, o funcionamento geral
 As intrusões obsessivas podem provocar distrações, 
resultando em desempenho ineficiente em tarefas 
cognitivas que exigem concentração (ex: na leitura, em 
cálculos etc...)
 Comportamento evitativo de algumas situações, podendo 
restringir severamente o funcionamento geral
 
129
Obsessões:
 pensamentos ou idéias (p. ex. dúvidas), impulsos, 
imagens, cenas, que invadem a consciência de 
forma repetitiva, persistente e estereotipada 
 seguidos ou não de rituais destinados a 
neutralizá-los
 experimentados como intrusivos, inapropriados 
ou estranhos
 causa ansiedade ou desconforto acentuados
130
Obsessões:
 pessoa tenta resistir, ignorar ou suprimir os 
pensamentos com ações ou com outros 
pensamentos
 não são simplesmente medos exagerados 
relacionados com problemas reais
131
Compulsões:
 comportamentos repetitivos (p.ex.lavar as mãos, 
fazer verificações), ou atos mentais (rezar,contar, 
repetir palavras ou frases) 
 são destinados a prevenir ou reduzir o 
desconforto gerado pela obsessão, prevenir 
algum evento ou situação temidos e em geral não 
possuem uma conexão realística ou direta com o 
que pretendem evitar, ou são claramente 
excessivos 
132
 Dúvida crônica – incertezas – ações repetitivas
 Perfeccionismo – definição rígida de sucesso – 
“nada é suficiente”
 Senso inflamado de responsabilidade 
 Diminuição da crítica
 Lentidão para decidir
133
 DSM-IV-R : Funcionamento intelectual significativamente inferior à 
média acompanhado de limitações significativas no funcionamento 
adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidade: 
comunicação, auto-cuidado, vida doméstica, habilidades sociais e 
interpessoais, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, 
habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança. 
 O início deve ocorrer antes dos 18 anos 
 Desempenho intelectual, avaliado por testagem psicológica de 
inteligência, com Quociente de Inteligência (QI) de aproximadamente 
70 ou abaixo , acrescido de dois ou mais déficits significativos 
descritos acima 
134
 Para o CID 10 : condição do desenvolvimento mental interrompido ou 
incompleto , caracterizado por prejuízo de habilidades manifestado 
durante o período do desenvolvimento , contribuindo para o nível 
global de inteligência(ex: capacidade cognitiva de linguagem, motora 
e social)
 As habilidade desenvolvem-se em graus semelhantes em cada 
pessoa, entretanto no retardo mental é bastante heterogênea, e uma 
determinada pessoa pode exibir discrepância de desempenho 
significativas com relação as diversas habilidades 
135
 Retardo mental leve – desempenho entre 50 e 70 em testes 
padronizados de inteligência, QI (uso da linguagem é frequentemente 
atrasado em graus variados, e as dificuldades da fala podem interferir 
no desenvolvimento da independência)
 Retardo mental moderado - desempenho intelectual entre 35 a 55 em 
testes padronizados de inteligência, QI (perfis cognitivos de 
capacidade variável . Ex: habilidades visoespaciais maiores do que 
as de linguagem, incordenação motor com interação social moderada
 - desenvolvimento da linguagem é 
variável, variando da capacidade dede participar de conversas 
simples à capacidade de apenas comunicar necessidades básicas
136
 Retardo mental severo - desempenho intelectual entre 20 - 25 e 35 – 
40, QI (semelhante ao grupo moderadamente retardadoem relação 
ao quadro clínico e à presença de anormalidade cerebral , bem comoincapacidades associadas)
 - Marcado prejuízo motor e déficits associados
 Retardo mental profundo – desempenho intelectual menos que 25 em 
testes padronizados de inteligência, QI (compreensão e uso da 
linguagem limitados a entender comandos simples e fazer pedidos 
simples)
 - Função adaptativa é variável e certas 
habilidades visoespaciais , como combinar e escolher, podem ser 
adquiridas através de orientação e supervisão 
 
137
• Arnold, L.E e Jensen, P.S. – Transtorno de Déficit de Atenção. In: Tratado 
de Psiquiatria – Kaplan, H.I e Sadock B. Vol 3 – Porto Alegre. ArtMed 1999.
• Carlson, G.A. e Abbot,S.F. – Transtornos do Humor e suicídio. In: Tratado 
de Psiquiatria – Kaplan, H.I e Sadock B. Vol 3 – Porto Alegre. ArtMed 1999.
• Bregman, J.D e Harris, J.C. – Retardo Mental. In: Tratado de Psiquiatria – 
Kaplan, H.I e Sadock B. Vol 3 – Porto Alegre. ArtMed 1999.
• Fletcher, J.M.; Lyons, G.R.; Fuchs, L.S. e Barnes, M.A. - Transtornos de 
Aprendizagem - Da identificação à Intervenção. Porto Alegre - ArtMed ; 
2009.
138
e-mail: elizafinazzi@uol.com.br
139
Créditos 
Profa. Dra.Cristiana Castanho Rocca
Psicóloga do Serviço de Psicologia e Neuropsicologia do IPq-
HC-FMUSP
Aulas: 
“Transtorno do Déficit de Atenção e Transtornos de 
Aprendizagem”
“Neuropsicologia da Depressão e Estados Ansiosos

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