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Professor Diogo Jacintho 
 
 
 Disciplina 05 
Clínica Cirúrgica 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 Professor Diogo Jacintho Professor Diogo Jacintho @professordiogojacintho 
 
 1 
Clínica Cirurgica 
Tipos de Cirurgias 
Opcional: A cirurgia agendada por completo com a preferência 
do paciente. Ex: cirurgia cosmética 
Eletiva: O tempo aproximado para a cirurgia coincide com a 
conveniência do paciente. Ex: cisto superficial 
Necessária: A condição exige a cirurgia dentro de algumas 
semanas. Ex: catarata 
Urgente: O problema cirúrgico requer atenção dentro de 24 a 
48 horas. 
Emergencial: condição que requer intervenção cirúrgica 
imediatamente e sem demora. 
 
Terminologia Cirurgica 
Prefixos 
Angio: Vasos sanguíneos Oto: Pavilhao auricular 
Oftalmo: Olhos Rino: Nariz 
Blefaro: Palpebras Adeno: Glândulas 
Traqueo: Traquéia Cardia: Esfincter 
esofagogastrico 
Nefro: Rins Pielo: Pelve renal 
Cisto: Bexiga Oofaro: Ovários 
Flebo: Veia Gastro: Estômago 
Entero: Intestino delgado Cólon: Intestino grosso 
Hepato: Fígado Cole: Vias biliares 
Procto: Reto e ânus Espleno: Baço 
Laparo: Parede abdominal Salpingo: Tubas uterinas 
Colpo: Vagina Histero: Útero 
Orquio: Testículo Ósteo: Osso 
 
Sufixos 
Tomia: corte, incisão, 
abertura de parede ou algum 
órgão 
Stomia: fazer uma nova boca, 
comunicação de um órgão 
tubular ou oco com o meio 
externo 
Ectomia: arrancar, extirpar 
parcialmente ou totalmente 
um órgão ou tecido 
Plastia: reparação plástica da 
forma ou função do segmento 
afetado 
Rafia: costurar, sutura Scopia: visualizar o órgão, ou 
tecido 
Pexia: fixação 
 
Classificação das Cirurgias de Acordo com o Potencial de 
Contaminação 
Cirurgias limpas: Aquelas realizadas em tecidos estéreis ou 
passíveis de descontaminação, na ausência de processo 
infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras. 
Ex: Cirurgias cardíacas, artroplastia do quadril, neurocirurgia. 
Cirurgias potencialmente contaminadas: aquelas realizadas 
em tecidos colonizados por flora bacteriana pouco numerosa 
ou em tecido de difícil descontaminação, na prersença de 
processo infeccioso e inflamatório, com falhas técnicas 
discretas no transoperatório. Ex: histerectomia, cirurgia 
necrótico. 
Cirurgias contaminadas: aquelas realizadas em tecidos 
traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora 
bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil. Ex: 
cirurgias de cólons, desbridamento de queimados. 
Cirurgias infectadas: todas as intervenções cirúrgicas 
realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de 
processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, 
corpos estranhos e feridas de origem suja. Ex: Cirurgia de 
reto e ânus com pus, apendicetomia supurada. 
 
ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA 
É o termo utilizado para descrever os cuidados de 
enfermagem administrados na experiência cirúrgica total do 
paciente que compreende: pré-operatório; intra-operatório; 
pós-operatório. 
 
FASE PRÉ-OPERATÓRIA: 
A partir do momento em que se toma a decisão para a 
intervenção cirúrgica até a transferência do paciente para a 
sala cirúrgica. 
 
Considerações a se observar no pre-operatório: 
 Obesidade 
 Problemas hepaticos e renais 
 Terapia medicamentosa Associada 
 Problemas Pulmonares 
 Alcolismo 
 Diabetes Melitus 
 Doenças Cardiovasculares 
 Desequilíbrio Hidroeletrolítico 
 Nutrição Deficiente 
 
O risco cirúrgico é similar ao anestésico (ASA), a saber: 
ASA 1 - paciente sadio: nenhuma anormalidade sistêmica; 
ASA 2 – paciente com doença sistêmica leve, sem limitações 
funcionais: hipertensão ou diabetes controlada, por exemplo, 
obesidade, idade acima de 80 anos; 
ASA 3 – paciente com doença sistêmica severa com 
limitações funcionais: doença grave, insuficiência cardíaca 
compensada, IAM há mais de 6 meses, hipertensão ou 
diabetes mal controlados; 
ASA 4 – paciente com doença sistêmica severa que é 
constante risco de vida: insuficiência cardíaca grave, IAM há 
menos de 6 meses, doença hepática ou renal avançada; 
ASA 5 – paciente moribundo cuja sobrevida não é maior que 
24h, com ou sem operação; 
ASA 6 – doação de órgãos em paciente com morte cerebral 
constatada. 
 
 
 Professor Diogo Jacintho Professor Diogo Jacintho @professordiogojacintho 
 2 
ATENÇÃO – Tricotomia: A meta do preparo da pele é 
diminuir a quantidade de bactérias sem lesionar. Quando 
uma cirurgia não é de emergência, o cliente pode ser 
instruído a utilizar um sabonete contendo detergente-
germicida para limpar e diminuir a flora existente. Havendo 
a necessidade de retirada dos pelos, esta ação deve ocorrer 
o mais próximo possível da hora da cirurgia 
 
FASE INTRA-OPERATÓRIA 
Desde o momento em que o paciente é recebido na sala de 
cirurgia até quando é admitido na RPA. 
Divisão do Centro Cirúrgico: 
Restrita: áreas que apresentam limites definidos para 
circulação de pessoal, equipamentos e materiais. Ex.: sala 
de cirurgia, lavabo e corredor interno 
Semi-Restrita: áreas que possibilitam a circulação tanto do 
pessoal como de equipamentos, de maneira a não interferir 
nas rotinas de controle e manutenção da assepsia médico-
cirúrgica. Exemplo: sala de guarda de material, 
administrativa, expurgo. 
Área Não-Restrita: áreas de circulação livre na unidade, 
como os vestiários, corredor de entrada de pessoal e paciente. 
 
Equipe Cirurgica 
Cirurgião Principal; Cirurgião Auxiliar; Anestesista; 
Enfermeiro (membro ausente); Ténico em 
Enfermagem;Circulante de Sala. 
 
Tempos Cirurgico 
Diérese: consiste na separação dos planos anatômicos ou 
tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região. 
Na realidade é o rompimento da continuidade e contigüidade 
dos tecidos. A diérese pode ser mecânica ou física, sendo a 
mecânica realizada com o uso de instrumentos cortantes, 
como o bisturi e a tesoura; e a física com a utilização de uma 
fonte de elétrica que produz calor, como por exemplo, o 
bisturi elétrico. 
Hemostasia: é o processo através do qual se previne, detém 
ou impede o sangramento, podendo ser temporária ou 
definitiva. 
Cirurgia propriamente dita: é o tratamento cirúrgico 
propriamente dito. 
Síntese cirúrgica: é o procedimento utilizado para aproximar 
as bordas da ferida, com a finalidade de estabelecer a 
contigüidade dos tecidos e facilitar as fases do processo de 
cicatrização. 
 
Cuidados com o Bisturí Elétrico 
 É de responsabilidade do circulante de sala cirúrgica a 
colocação da placa dispersiva no paciente; 
 Colocar a placa dispersiva em área de massa muscular 
(panturrilha, face posterior da coxa, glúteos) próximo ao 
sítio cirúrgico; 
 Colocar a placa dispersiva afastada de próteses metálicas; 
 Evitar as superfícies muito pilosas, com pele escarificada, 
saliências muito pilosas, saliências ósseas que diminuem o 
contato da placa com o corpo do paciente; 
 Utilizar gel para aumentar a condutibilidade entre a placa e 
o corpo do paciente; 
 Colocar a placa após o posicionamento do paciente, cuidar 
para que não haja deslocamento da mesma quando houver 
mudança de posição do paciente; 
 Manter o paciente sobre superfície seca, sem contato com 
partes metálicas da mesa de cirurgia; 
 Atentar parao risco de combustão, quando houver uso de 
substâncias inflamáveis como anti-sépticos e anestésicos; 
 
Posições Cirurgicas 
Decúbito dorsal ou Supina: Utilizada para cirurgias de face, 
dentária, parte anterior do pescoço, toracotomia anterior, 
laparotomia, órgãos genitais internos, parte anterior dos 
membros superiores e inferiores. É a posição melhor tolerada. 
Decúbito ventral ou Prona: Usada nas cirurgias de parte 
posterior do corpo, como crânio, coluna vertebral, região 
lombo-sacrococcígea, parte posterior de membros inferiores. 
Decúbito lateral: Utilizada para cirurgias renais, lombotomias, 
toracotomia e toracolaparotomias (lateral intermediária); 
Posição ginecológica ou litotômica: Utilizada para cirurgias 
ginecológicas por via baixa, transperineais e exames urinários 
endoscópicos. 
Jacknife, Navalha, Depage ou V invertido: Utilizada em 
cirurgias retais. 
Trendelenburg: Esta posição é indicada para manter as alças 
intestinais na parte superior do abdome, em caso de vômito 
durante a cirurgia, evitando broncoaspiração. 
 
Assistencia de Enfermagem em Anestesiologia 
Os anestésicos dividem-se em duas classes, de acordo com as 
sensações que suprimem: 
– A consciência: anestesia geral; 
– Partes do corpo: anestesia loco-regional (local, tissular, 
plexar, epidural e raquianestesia). 
 
Anestesia geral: Na anestesia geral ocorre a ausência de 
percepção dolorosa, relaxamento muscular, depressão 
neurovegetativa e inconsciência resultante da ação de uma ou 
mais drogas no sistema nervoso. 
 
Anestesia regional: A anestesia regional é caracterizada pela 
administração do anestésico local nas imediações do axônio. 
 Anestesia peridural: – Obtém-se pela injeção do 
anestésico local no canal medular no espaço ao redor 
da dura-máter. 
 Anestesia espinhal ou raquianestesia: – É obtida com 
a punção lombar e, no mesmo ato, injeta-se a solução 
anestésica no líquido cefalorraquidiano no espaço 
subaracnóideo. 
 Bloqueio de Plexo: O anestésico é administrado na 
extensão de um plexo nervoso. Exemplo: Plexo 
Braquial. Indicado para cirurgias de mão, punho, 
cotovelo e parte distal do úmero. 
 Local: Pode ser tópica ou por infiltração. 
o Tópica - Os anestésicos são administrados nas 
superfícies mucosas do nariz, boca, árvore 
traquebrônquica, esôfago e trata geniturinário para 
produzir anestesia. Exemplo: A lidocaína pode ser 
administrada, na forma spray, 15 minutos antes de 
uma intubação orotraqueal. 
 
 Professor Diogo Jacintho Professor Diogo Jacintho @professordiogojacintho 
 3 
o Infiltração: A anestesia por 
infiltração consiste na injeção 
de uma solução que contém 
anestésico local nos tecidos 
através dos quais deve passar 
a incisão 
 
Complicações Intra-Operatórioa 
Potenciais 
– Náuseas e vômitos 
 – Anafilaxia 
 – Hipoxia 
 – Hipotermia 
 – Hipertermia maligna 
 
ATENÇÃO: Os sintomas iniciais da 
hipertermia maligna relacionam-se com 
a atividade cardiovascular e músculo-
esquelética. A taquicardia (acima de 150 
bpm) é, com freqüência, o sinal mais 
precoce. Além da taquicardia, a 
estimulação nervosa simpática leva à arritmia ventricular, 
hipotensão, débito cardíaco diminuído, oligúria e, mais 
adiante, à parada cardíaca. O tratamento é feito a partir do 
reconhecimento imediato dos sinais da hipertermia maligna e 
a interrupção imediata do anestésico O Dantrolene Sódico, 
um relaxante muscular esquelético, e o bicarbonato de sódio 
são administrados de imediato. A hipertermia maligna 
geralmente acontece dentro de 10 a 20 min iniciada a 
anestesia, porém pode aparecer dentro das 24h posteriores. 
 
RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 
Os critérios para admissão de um cliente na RPA são os 
seguintes: 
•Recebeu anestesia geral; 
•Teve períodos de hipotensão no decorrer do ato 
anestésico ou cirúrgico; 
•Teve grandes hemorragias ou existe o risco de tê-las 
novamente; 
•Sofreu acidentes graves no ato operatório; 
•Foi submetido à cirurgia demorada; 
 
Critérios para Alta da RPA 
- Sinais vitais estáveis aos níveis do pré-operatório; 
- Orientação quanto à pessoa, espaço, tempo; 
- Ausência de comprometimento da função pulmonar; 
- Leituras da oximetria de pulso indicando a saturação 
arterial de oxigênio adequada; 
- Débito urinário mínimo de 30 ml/h; 
- Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle; 
- Dor mínima. 
- O escore de Aldrete Modificado é utilizado para avaliar a 
alta do paciente em muitos hospitais. Neste escore, clientes 
com menos de 7 devem permanecer na RPA até que sua 
condição melhore. Acima de 7 pontos a alta é efetivada na 
RPA. 
 
FASE PÓS-OPERATÓRIA 
A partir do momento em que o paciente é admitido na RPA até 
a avaliação clínica/ acompanhamento. 
 
Complicações da Ferida Cirurgica 
Infecção 
Hemorragia 
Deiscencia 
Evisceração 
Inflamação 
 
Tipos de Cicatrização 
Cicatrização por primeira intenção (união primária) –Utiliza-se 
um curativo seco estéril, porém, o ideal é que a pele seja 
mantida limpa e exposta (desde que não haja risco de sujar ou 
ocorrer traumas), facilitando as trocas gasosas teciduais. 
Cicatrização por segunda intenção (granulação) –. O curativo é 
mantido umedecido com soro fisiológico e coberto com 
curativo seco, tudo realizado com total assepsia. Ex: 
queimaduras, lesões traumáticas, úlceras e feridas infectadas 
por supuração; 
Cicatrização pro terceira intenção (fechamento primário 
retardado ou sutura secundária) –O curativo é mantido 
umedecido com soro fisiológico e coberto com curativo seco, 
tudo realizado com total assepsia. 
 
SISTEMA DE DRENAGEM 
Ato a ser realizado para retirar uma quantidade de líquido de 
dentro de uma cavidade natural ou criada. Para evitar e 
prevenir complicações relacionadas às diversas cirurgias. A 
drenagem é feita através de tubos, que podem ser colocados em 
todas as partes do organismo. 
 
Classificação dos Dreno quato ao Material 
Borracha: Tubulares, rígidos ou laminares. São macios e 
maleáveis, ↓ lesão de estrutura. 
Polietileno: material plástico, são rígidos e com múltiplas 
perfurações, permitem saída de líquido por gravitação e sucção. 
Silicone: Material inerte, ↓ rígido que os de polietileno. 
 
 Professor Diogo Jacintho Professor Diogo Jacintho @professordiogojacintho 
 4 
Classificação Quanto a Estrutura 
Laminares→ + conhecido é dreno de penrose, apresenta 
diferentes larguras, utilizado em pequenas lojas e em grandes 
extravasamentos de secreções. 
Tubulares→ podem ser de polietileno, silicone e látex. 
Drenam por gravitação 
 
Classificação Quanto a forma de ação 
Capilaridade: A saída da secreção se dá através da superfície 
do dreno. Não há passagem de líquido pela sua luz. 
Gravitação: Dreno de tórax, abdominal conectados a um 
frasco ou bolsa. 
Sucção: São mais utilizados onde há acúmulo de líquido, 
refazendo vácuo o mesmo faz aspiração ativa 
 
Classificação Quanto ao sistema de drenagem 
Aberto – interação com o meio 
Fechado – não há interação co o meio 
 
Tipos de Dreno 
 
Dreno de Penrose 
Usados para estabelecer uma comunicação entre uma 
cavidade corporal e a superfície da pele. Pode-se colocar um 
curativo com gaze ou uma bolsa de ostomia sobre o dreno. 
 Complicação: retração para a cavidade peritoneal 
 Indicação: cirurgias com abscesso na cavidade, sendo 
exteriorizado por um orifício próximo à incisão 
cirúrgica. 
 Manipulação estéril: risco para infecção. 
PortovacÉ um sistema de drenagem fechado que utiliza de uma leve 
sucção (vácuo), apresentando um aspecto de sanfona. 
Consiste em manter a pressão dentro para facilitar a 
drenagem. 
 Indicações: É usada em cirurgias que se espera 
sangramento no pós-operatório, ou seja, secreção 
sanguinolenta. Pode ser usado em cirurgias 
ortopédicas, neurológicas e oncológicas. 
 Contra indicação: Não pode ser usado em cirurgias 
que a dura-mater não esteja totalmente fechada, ela 
aberta provoca dor, desconforto, e pode fazer sucção 
do LCR. 
 Risco de infecção: Fechar a ferida sem o dreno faz 
com o sangue se acumule entre os tecidos formando 
um hematoma, tornando meio de cultura. 
 Cuidados com o Portovac 
o Prazo de permanência: aproximadamente 48 
horas. 
o Não tracionar 
o verificar drenagem (presença de coágulos) 
o Manipulação asséptica 
 
Jackson-Pratt 
Utilizado para drenagem de resíduos da cirurgia como sangue 
ou outros fluídos. Drenos com reservatório JP, que funciona 
com pressão negativa e diferencia-se do anterior por possuir a 
forma de uma pêra. 
 Indicação: cirurgias abdominais. 
 Principal cuidado: manter vácuo (então culmina por 
alterar o volume drenado, podendo acumular o que 
provocaria dor, desconforto, alteração de sinais vitais 
e outras. 
 
 
Hemovac 
Dreno que atua por sucção e são utilizados quando se prevê o 
acúmulo de líquidos em grande quantidade. 
 
Dreno de Torax 
 
A Drenagem de Tórax O mecanismo normal da respiração 
funciona sob o princípio da pressão negativa, isto é, a pressão 
na cavidade torácica normalmente é inferior à pressão 
atmosférica, fazendo com que o ar se mova para dentro dos 
pulmões durante a inspiração. Sempre que o tórax é aberto, 
existe uma perda da pressão negativa, que pode resultar no 
colapso do pulmão. O acúmulo de ar, líquido ou outras 
substâncias no tórax pode comprometer a função 
cardiopulmonar. As substâncias patológicas que se acumulam 
no espaço pleural incluem a fibrina ou sangue coagulado; 
líquidos (fluidos serosos, sangue, pus, quimo); e gases (ar 
proveniente do pulmão, árvore traqueobrônquica ou esôfago). 
 
TODA MANIPULAÇÃO DESTE SISTEMA DEVERÁ SER 
REALIZADA COM TÉCNICA ASSÉPTICA. Após colocar a 
água, o enfermeiro fecha o frasco e oferece, quando solicitado, 
a ponta do látex ao cirurgião para ser conectado ao dreno de 
tórax. O dreno, que se encontra pinçado, após ser conectado ao 
sistema coletor, deverá ser aberto. Porém, antes disto, o 
enfermeiro deverá realizar uma ordenha de segurança, para 
retirar o ar que ficou no interior das conexões, evitando que o 
mesmo chegue à pleura do paciente. 
Técnica da Ordenha: Segurar com firmeza o tubo de extensão 
de látex próximo ao dreno com a mão esquerda e adaptar logo 
abaixo a pinça de ordenha, tracionar o látex com auxílio da 
pinça em direção descendente, ou seja, sentido paciente – 
frasco coletor. Deixe que a borracha volte ao tamanho normal e 
repita a manobra por duas a três vezes. NUNCA ORDENHAR 
EM DIREÇÃO AO PACIENTE. Caso não tenha a pinça de 
ordenha, utilizar a própria mão direita, deslizando-a através do 
látex com auxílio de algodão embebido em álcool. Qualquer 
que seja o método usado (pinça ou mãos) deve ser feito com 
cuidado, uma vez que ele altera a pressão intrapleural, provoca 
dor e pode deslocar o dreno. Após a ordenha o cirurgião 
despinça o dreno e o sistema começa a funcionar. Para verificar 
se o sistema de drenagem torácica está funcionando, o 
enfermeiro deverá observar a oscilação da coluna de água que 
faz o selo d’água. Em condições normais de funcionamento 
ocorrerá a oscilação, para cima e para baixo, a cada ciclo 
respiratório do paciente, indicando que o sistema está 
funcionando adequadamente. 
 A oscilação da coluna d’água cessará em duas situações: No 
momento que a pleura visceral encostar-se à extremidade 
aberta do dreno, indicando que houve a reexpansão do pulmão, 
e que provavelmente não há mais conteúdo a ser drenado. 
Obstrução do dreno por coágulos, aí então se faz a ordenha do 
dreno. O enfermeiro deverá marcar, no frasco coletor, onde se 
encontra a linha d’água do selo, para que o valor seja 
diminuído do total drenado, o volume de água utilizado para 
fazer o sistema de selo. Exemplo: se o frasco coletor possui 
capacidade de coleta de 2000 ml e o enfermeiro utilizou 500ml 
de água para fazer o tubo central imergir 2 cm na água (selo 
d’água), quando este frasco encher toda sua capacidade de 
coleta, o paciente terá drenado 1.500ml, pois deverão ser 
descontados os 500 ml iniciais de água utilizados para fazer o 
selamento do sistema. 
Caso o enfermeiro observe o borbulhamento no sistema, e não 
sendo caso de pneumotórax (drenagem de ar), esta situação 
 
 Professor Diogo Jacintho Professor Diogo Jacintho @professordiogojacintho 
 5 
pode indicar vazamento, ou seja, entrada de ar indevida no 
sistema de drenagem, com risco de pneumotórax para o cliente. 
Desta forma, o enfermeiro deverá procurar onde é o vazamento 
e caso seja necessário, realizar a troca de todo o sistema. A 
troca do sistema de drenagem é realizada a cada 24h ou quando 
o frasco coletor alcançar sua capacidade máxima de coleta. 
Para trocar o sistema o enfermeiro deverá pinçar o dreno com 
uma pinça, trocar o sistema coletor pelo novo sistema, realizar 
a ordenha do sistema e despinçar o dreno. Esta operação deverá 
ser realizada rapidamente, pois o pinçamento do sistema 
aumenta a pressão pleural e pode levar à lesão na mesma. 
 Orientar o paciente que deambula quantos aos cuidados com o 
dreno: Manter o frasco sempre abaixo do nível da região 
coxo-femural; 
- Não pinçar o dreno ao sair do leito para deambular. O 
pinçamento do dreno NÃO deve ser realizado em hipótese 
alguma, exceto quando se for trocar o sistema. É um grave 
erro pinçar o dreno para o cliente tomar banho, transportá-lo 
para exames na maca (onde o dreno deverá ser colocado 
abaixo do nível da maca e ABERTO), deambular. 
O pinçamento do dreno eleva a pressão pleural aumentando o 
risco de lesão. Em qualquer situação o dreno deverá ser 
mantido aberto, exceto na troca ou em casos excepcionais 
quando precisará ser elevado acima da linha do tórax 
(mudança de decúbito, por exemplo). 
A vantagem deste sistema, de um frasco, é a maior 
mobilidade do paciente, que poderá deambular levando 
apenas um frasco coletor. 
A desvantagem é a perda da capacidade de coleta do frasco 
coletor, com a utilização do sistema de selo d’água. 
A drenagem de tórax fechada simples também pode ser feita 
através de dois frascos onde: Um é o FRASCO DO SELO 
D’ÁGUA, que forma o tampão de água formando o selo, 
sendo constituído de uma tampa de borracha com um tubo 
curto que funciona como suspiro e um tubo longo que fica 
imerso a 2cm abaixo do nível da água; o outro frasco é o 
FRASCO DE DRENAGEM (COLETOR), que entra em 
contato com o paciente. É constituído de uma tampa de 
borracha com dois tubos curtos: um que é ligado ao tubo 
longo do frasco do selo d’água e o outro que é ligado ao 
dreno de tórax do paciente, através de extensões de látex. 
Este frasco coleta o líquido e o ar drenado do pulmão. O 
 funcionamento é rigorosamente igual ao do sistema de um 
frasco. A vantagem do sistema de dois frascos é a maior 
capacidade de coleta do frasco coletor, enquanto a 
desvantagem é a dificuldade do paciente deambular com os 
dois frascos 
 
 
 
 
 
__________________________________________________ 
Exercícios: 
1. A verificação do aumento do tempo de protrombina leva a 
riscos pós-operatórios.Assinale a alternativa que indica corretamente 
um desses riscos. 
(A) Infecção. 
(B) Queda de pressão arterial. 
(C) Baixo débito urinário. 
(D) Arritmia cardíaca. 
(E) Sangramento 
 
2. Na admissão do paciente no Centro Cirúrgico, é importante 
verificar se: 
I. O termo de consentimento de 
cirurgia foi preenchido corretamente e assinado 
pelo paciente. 
II. O prontuário, os exames de laboratório e de imagem foram 
encaminhados junto com o paciente. 
III. Os dados do paciente conferem com a pulseira de 
identificação. 
IV. O tempo de jejum foi respeitado
 e se as próteses foram retiradas, 
quando necessárias. 
Está correto o que consta em: 
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I, II, III, apenas. 
(D) I, II, IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV 
 
3. É considerada cirurgia potencialmente 
contaminada: 
A) cirurgia cardíaca para inserção de marca-passo definitivo. 
B) cirurgia de mediastino. 
C) neurocirurgia com acesso através da nasofaringe. 
D) cirurgia ortopédica eletiva. 
E) cirurgia para retirada de nódulos da mama. 
 
4. Uma cirurgia pode ser realizada por uma série de razões, 
como diagnóstica, paliativa, curativa ou de reparação. Quanto à 
categoria de cirurgia com base na URGÊNCIA, a cirurgia pode ser 
classificada em 
(A) ambulatorial eletiva, hospitalar. 
(B) ambulatorial, hospitalar de urgência. 
(C) ambulatorial eletiva, hospitalar de urgência. 
(D) emergência, eletiva. 
(E) emergência, urgência, requerida, eletiva, opcional. 
 
5. Paciente, 70 anos, sexo feminino, foi submetida a uma 
cistectomia parcial, sob anestesia geral e peridural. Qual das 
alternativas a seguir está relacionada com o procedimento realizado? 
(A) Exame direto do interior da bexiga. 
(B) Abertura para a retirada de um cisto. 
(C) Abertura da bexiga para drenagem da urina por sonda. 
(D) Extirpação total ou parcial da bexiga. 
(E) Remoção da vesícula biliar. 
 
6. Para que os profissionais de saúde possam comunicar-se 
entre si, de maneira mais fácil, foi criada uma terminologia específica. 
Assinale a alternativa que contemple o significado correto do primeiro 
elemento da composição das palavras: adeno; blefaro; colecisto; 
ooforo. 
a) Adenóide; Baço; Cólon; Osso. 
b) Glândula; Pálpebra; Vesícula; Ovário. 
c) Vaso; Artérias; Útero; Ouvido. 
d) Rim; Meninges; Reto; Trompa. 
 
 
 
 
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7. De acordo com os riscos de contaminação, as cirurgias são 
classificadas como limpas, potencialmente contaminadas, 
contaminadas e infectadas. Qual das cirurgias a seguir corresponde à 
cirurgia POTENCIALMENTE CONTAMINADA? 
(A) Cirurgia vascular. 
(B) Cirurgia de mediastino. 
(C) Herniorrafia. 
(D) Safenectomia. 
(E) Gastrectomia. 
 
8. Dentre as complicações no pós operatório, podemos citar 
alterações respiratórias, cardíacas, distúrbios hidroeletrolítico, 
processos alérgicos entre outras. Assim, a EVISCERAÇÃO é: 
(A) deiscência parcial de sutura cirúrgica. 
(B) drenagem de exsudato purulento pela cicatriz cirúrgica. 
(C) hemorragia, sangramento visível ou não no local da incisão. 
(D) ruptura parcial ou total dos planos anatômicos que compõem 
a ferida cirúrgica. 
(E) deiscência completa ou total com saída para o exterior de 
vísceras intraperitoniais. 
 
9. Os principais objetivos da terminologia cirúrgica são: 
fornecer por meio da forma verbal ou escrita uma definição do termo 
cirúrgico e descrever os tipos de cirurgia. Ao solicitar a um paciente 
informações sobre a história de doenças e cirurgias em sua família, o 
enfermeiro obteve as seguintes respostas: 
• a mãe foi submetida à retirada da bexiga. 
• a irmã foi submetida à retirada das trompas uterinas. 
• o pai foi submetido à retirada do baço. 
• um irmão foi submetido à fixação do testículo na bolsa 
escrotal. Assinale a alternativa CORRETA. Ao fazer as anotações 
utilizando os termos técnicos adequados, o profissional registrou: 
(A) histerectomia – ooforectomia – hepatectomia – postectomia. 
(B) cistectomia – histerectomia – colecistectomia – orquipexia. 
(C) cistectomia – salpingectomia – esplenectomia – orquipexia. 
(D) cistostomia – trompectomia – bacectomia – postectomia. 
(E) cistectomia – salpingoplastia – hepatectomia – 
testiculoplastia. 
 
10. Michael, 45 anos, foi submetido à craniotomia para drenagem de 
hematoma subdural após acidente de esqui. Não apresenta lesões 
externas. Esse tratamento cirúrgico pode ser classificado quanto ao 
MOMENTO OPERATÓRIO, FINALIDADE E POTENCIAL DE 
CONTAMINAÇÃO, RESPECTIVAMENTE como: 
(A) Emergência – Diagnóstico – Limpo. 
(B) Urgência – Curativo – Limpo. 
(C) Emergência – Paliativo – Potencialmente Contaminado. 
(D) Urgência – Radical – Potencialmente Contaminado. 
(E) Emergência – Curativo – Limpo. 
 
11. Fazem parte dos cuidados de enfermagem no período pré-
operatório IMEDIATO para esse paciente, EXCETO: 
(A) suspender medicação antihipertensiva. 
(B) jejum de 06 a 08 horas. 
(C) orientar e supervisionar a retirada de próteses e possíveis 
adornos. 
(D) controle de sinais vitais. 
(E) encaminhar ao banho de aspersão, antes da administração do 
pré- anestésico. 
 
 
12. N. B., 27 anos, foi submetido à esplenectomia após acidente 
automobilístico com trauma abdominal fechado e com hemorragia 
interna. Esse tratamento cirúrgico pode ser classificado, quanto ao 
Momento Operatório, Finalidade e Potencial de Contaminação, 
respectivamente, COMO: 
(A) Urgência – Paliativo – Contaminado. 
(B) Emergência – Radical – Limpo. 
(C) Urgência – Paliativo – Potencialmente Contaminado. 
(D) Urgência – Radical – Limpo. 
(E) Eletivo – Curativo – Limpo. 
 
13. É o processo de destruição de microorganismos patogênicos 
não incluindo os esporos: 
a) Esterilização. 
b) Assepsia. 
c) Desinfecção. 
d) Anti-sepsia. 
e) Cauterização. 
 
14. Constitui finalidade do curativo, EXCETO 
 a) proteger o ferimento. 
b) promover a hemostasia. 
c) aliviar a dor. 
d) absorver secreções e facilitar a drenagem. 
e) proporcionar o aparecimento de infecção. 
 
15. Constituem fatores que afetam a cicatrização das feridas, 
EXCETO, 
a) ânimo do paciente. 
b) quantidade de resíduos junto a ferida. 
c) tipo de lesão. 
d) condição de saúde do paciente. 
e) presença de infecção. 
 
16. Ao realizar a troca de fixação do cateter venoso periférico da 
Sra. M.A., o técnico em enfermagem observa eritema no local de 
inserção do cateter e a paciente refere ausência de dor nesse local. 
Para fins de acompanhamento de sua evolução, o profissional deve 
registrar, em sua comunicação escrita, ocorrência de flebite: 
a. Grau 0 
b. Grau 1 
c. Grau 2 
d. Grau 3 
e. Grau 4 
 
17. O técnico de enfermagem é orientado para realizar o 
curativo com papaína gel a 2%, cujo mecanismo específico de ação é 
a. promover a quimiotaxia e angiogênese, mantendo o meio 
seco com aceleração do processo de granulação tecidual. 
b. provocar dissociação das moléculas de proteínas, resultando 
em desbridamento químico enzimático, com ação bactericida e 
bacteriostática, estimulando a força tensil da cicatriz e acelerando o 
processo de cicatrização. 
c. promover a limpeza da ferida, devido ao alto poder de 
absorção e eliminação de odor. 
d. proteger a ferida de traumas, realizando o 
desbridamentoautolítico com a presença de partículas de celulose. 
e. favorecer a umidade da ferida pela presença de íons cálcio 
que, em contato com os íons de sódio da úlcera, mantémo meio 
úmido ideal para o desenvolvimento da cicatrização. 
 
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18. São denominados lesões por pressão os danos localizados na 
pele e(ou) em tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma 
proeminência óssea, causados por pressão intensa e(ou) prolongada, 
em combinação com o cisalhamento do tecido. Classifica-se como 
lesão de estágio 3 a lesão por pressão caracterizada por 
a. pele intacta ou não, com presença de bolha com exsudato 
sanguinolento. 
b. perda da pele em sua espessura total e perda tissular. 
c. pele íntegra com área localizada de eritema que não 
embranquece.` 
d. perda da pele em sua espessura total, com visibilidade do 
tecido adiposo. 
e. perda da pele em sua espessura parcial, com exposição da 
derme. 
 
19. Categoria da lesão por pressão 
I. Estágio 
II. Estágio 
III. Estágio 
IV. Estágio 
V. Não Classificável 
Definição 
( ) Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição 
ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem 
ou osso. 
( ) Pele íntegra com área localizada de eritema que não embranquece e 
que pode parecer diferente em pele de cor escura. 
( ) Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a 
extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo 
esfacelo ou escara. 
( ) Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. 
( ) Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, 
frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas 
enroladas) estão presentes. 
Considerando o quadro acima, a sequência da definição que 
corresponde à respectiva categoria está descrita, de cima para baixo, 
em 
a. I, II, III, IV e V. 
b. IV, I, V, II e III. 
c. V, IV, III, II e I. 
d. II, V, I, III e IV. 
e. III, I, IV, V e II. 
 
20. A coluna da esquerda apresenta as fases de cicatrização da 
ferida e a da direita, característica de cada fase. Numere a coluna da 
direita de acordo com a da esquerda. 
1 - Fase inflamatória 
2 - Fase de proliferação 
3 - Fase de maturação 
( ) A epitelização só é possível na presença de tecido vascular viável. 
( ) Começa no momento da lesão inicial, e dura de 4 a 24 dias. 
( ) Surge um tecido vermelho, brilhante, com aspecto de carne viva e 
granuloso. 
( ) As fibras de colágeno se reorganizam e se remodelam. 
( ) Os macrófagos substituem os leucócitos e produzem fatores de 
quimiotaxia e de crescimento, que atraem para o local as células 
necessárias à reparação tecidual. 
Assinale a sequência correta. 
a. 2, 1, 2, 3, 1 
b. 
b. 1, 2, 3, 3, 2 
c. 2, 1, 2, 2, 3 
 
21. Quanto à camada da pele lesada, a ferida é classificada em 
estágios 
a. 0 (zero) quando atinge epiderme e derme; I quando atinge 
subcutâneo; II quando atinge músculo; III quando atinge ligamentos e 
estruturas ósseas. 
b. I quando atinge os músculos e estruturas ósseas; II quando 
atinge fáscia muscular; III quando atinge subcutâneo; IV quando 
atinge derme e epiderme. 
c. I quando atinge subcutâneo; II quando atinge músculos; III 
quando atinge ligamentos e aponeuroses e IV quando atinge estruturas 
ósseas. 
d. 0 (zero) quando atinge epiderme; I quando atinge derme e 
subcutâneo; II quando atinge ligamentos; III quando atinge músculo e 
estruturas ósseas. 
e. I quando atinge epiderme; II quando atinge derme; III 
quando atinge subcutâneo; IV quando atinge músculo e estruturas 
ósseas. 
 
22. O tipo de curativo que tem ação de promoção de 
quimiotaxia e angiogênese, mantêm o meio úmido e acelera a 
granulação é: 
a. Colagenase 
b. Alginato de cálcio 
c. Hidrocolóide 
d. Filme transparente 
e. AGE (Ácidos Graxos Essenciais) 
 
23. Um local com intensa reação inflamatória e microrganismos 
que podem produzir exsudato purulento com odor fétido, como por 
exemplo na deiscência de sutura, é uma ferida classificada como 
______________. Assinale a alternativa que completa corretamente a 
lacuna. 
a. Limpa 
b. Infectada 
c. Contaminada 
d. Potencialmente contaminada 
e. Crônica 
 
24. A respeito dos tipos de feridas, de acordo com a Resolução 
COFEN nº 0501, de 9 de dezembro de 2015, analise as afirmativas 
abaixo: 
I- A ferida crônica não apresenta a fase de regeneração no tempo 
esperado, havendo um retardo na cicatrização. 
II- A ferida limpa é aquela produzida, voluntariamente, em local de 
assepsia ideal. 
III- A ferida infectada é escavada e circunscrita na pele. 
IV- A ferida contaminada ocorre após trauma com proliferação de 
microorganismos. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a. I e II. 
b. I e IV. 
c. II e III. 
d. III e IV. 
e. II e IV. 
 
 
 
 
 
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25. A indicação para realização de um curativo tem várias 
finalidades, inclusive 
a. fornecer isolamento térmico para estimular o processo de 
fibrinólise. 
b. manter baixa umidade no leito da ferida, favorecendo o 
processo cicatricial. 
c. ser permeável às bactérias do tipo anaeróbicas, agindo como 
barreira protetora. 
d. absorver o excesso de exsudato para evitar a maceração dos 
tecidos adjacentes. 
e. ser isento de substâncias angiogênicas que auxiliam no 
processo de epitelização. 
 
26. Diversas coberturas podem ser utilizadas em curativos, 
necessitando que o Técnico em Enfermagem conheça as indicações 
específicas de cada uma delas. A cobertura e a respectiva indicação 
estão corretamente descritas em: 
a. Hidrogel Pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas. 
b. Membranas ou filmes semipermeáveis Feridas com muito 
exsudato e infectadas 
c. Carvão ativado Feridas limpas e lesões por queimaduras. 
d. Alginato de cálcio Lesões superfíciais em ou com pouca 
exsudação e em lesões por queimadura. 
e. Placa de hidrocolóide Prevenção de úlcera por pressão e 
tratamento de feridas abertas não infectadas. 
 
27. As úlceras por pressão são lesões decorrentes de hipóxia 
celular, que levam à necrose tecidual. No estágio II, essas úlceras 
caracterizam-se por: 
a. presença de drenagem de exudato e abrasão. 
b. eritema e edema discreto. 
c. perda total de pele e do tecido subcutâneo. 
d. bolhas e perda parcial do epitélio. 
e. cratera pouco profunda e infecção. 
 
28. A cicatrização de qualquer ferimento é uma resposta 
complexa do tecido com solução de continuidade causada por uma 
agressão. Assinale a opção que apresenta a causa mais comum de 
retardo na cicatrização do ferimento em pacientes no pós- 
operatório. 
a. Condição imunológica. 
b. Infecção local. 
c. Idade do paciente. 
d. Diabetes. 
e. Contaminação exógena. 
 
29. Uma ferida no abdômem causada por arma de fogo e uma 
apendicectomia não perfurada são classificadas, respectivamente, 
como ferida: 
a. contaminada e ferida infectada. 
b. infectada e ferida contaminada. 
c. contaminada e ferida aberta contaminada. 
d. contaminada e ferida aberta. 
e. aberta contaminada e ferida infectada. 
 
30. Estoma é uma abertura feita cirurgicamente no corpo do 
paciente com o objetivo de facilitar a comunicação com o meio 
exterior, para a saída de fezes e urina ou para auxiliar na respiração 
ou na alimentação. Denomina-se de ileostomia o procedimento de 
criação de um estoma que permite a comunicação entre o exterior e 
a. o intestino delgado. 
b. o estômago.c. a traqueia. 
d. o intestino grosso. 
e. os condutos urinários. 
 
31. Um paciente deverá ser levado ao centro cirúrgico para que se 
resolva um problema muito sério que o coloca em risco; trata-se de 
uma obstrução intestinal. Dessa forma, pode-se entender que será 
submetido a uma cirurgia classsificada como: 
a. Opcional. b. Eletiva. 
c. de Rotina. d. de Emergência. 
e. de Urgência. 
 
32. Com relação à assistência ao paciente cirúrgico, de acordo com a 
classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão 
cirúrgica, assinale a opção correta. 
a. As cirurgias limpas são aquelas realizadas em tecidos 
recentemente traumatizados e abertos, colonizados com flora 
bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou 
impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas 
técnicas grosseiras na ausência de supuração local. 
b. Cirurgias infectadas são todas as intervenções cirúrgicas 
realizadas em qualquer tecido ou órgão em presença de processo 
infeccioso e de tecido necrótico. 
c. As cirurgias realizadas em tecidos colonizados por flora 
bacteriana muito numerosa ou em tecido de fácil descontaminação 
são denominadas potencialmente contaminadas. 
d. Nas infecções pós-cirúrgicas, não deve ser levado em 
consideração o número de microrganismos presentes no tecido a ser 
operado. 
e. Cirurgias contaminadas são aquelas realizadas em tecidos 
estéreis ou passíveis de descontaminação. Normalmente são 
cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem 
drenagem aberta. 
 
33. A hemorragia é uma complicação incomum da cirurgia, porém 
grave, podendo resultar em choque hipovolêmico e morte. Em relação 
à hemorragia pós- cirúrgica, analise as afirmativas a seguir. 
I A hemorragia pode se apresentar insidiosamente ou em caráter de 
emergência em qualquer momento do período pós-operatório 
imediato ou até vários dias após a cirurgia. 
 II Quando o sangramento é evidente deve-se utilizar uma 
compressa de gaze estéril e um curativo compressivo. 
III A respiração pode tornar-se ofegante e o paciente sentirá calor 
intenso devido aos tremores. 
IV O paciente pode apresentar hipertensão, pulso rápido e filiforme, 
desorientação, inquietação, poliúria e pele quente e ruborizada. 
Dentre as afirmativas, estão corretas 
a. III e IV. 
b. II e III. 
c. I e II. 
d. I e IV. 
 
34. A posição de litotomia é usada para 
a) exames da coluna vertebral e do aparelho digestivo. 
b) parto, cirurgia ou exame de períneo e vagina. 
c) conforto, pois facilita a respiração do paciente. 
d) exames de certas anormalidades ortopédicas ou 
neurológicas. 
e) exames e cirurgias do reto e do aparelho digestivo. 
 
 
 
 
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35. Um jovem de 27 anos foi admitido no centro cirúrgico para 
submeter-se a apendicectomia por método cirúrgico aberto. O 
tempo cirúrgico em que ocorre a abertura do abdome, secção dos 
tecidos, permitindo o acesso ao apêndice é a 
a) hemostasia. 
b) diérese. 
c) exérese. 
d) síntese. 
 
36. A cirurgia realizada em tecidos de difícil descontaminação, na 
ausência de processo infeccioso e sem contaminação significativa, 
que tenha ocorrido penetração no trato respiratório, digestivo ou 
geniturinário, é classificada quanto ao grau de contaminação como 
a. limpa 
b. contaminada 
c. infectada 
d. potencialmente contaminada 
 
37. Tempo cirúrgico é o termo caracterizado pela sequência de 
procedimentos utilizada na manipulação dos tecidos e vísceras 
durante a cirurgia. É correto afirmar que a exérese, um dos tempos 
cirúrgicos, consiste: 
a) No ato de cortar com tesoura ou lâmina de bisturi para 
abertura do campo operatório 
b) Na cirurgia propriamente dita, ocorrendo a retirada de uma 
parte ou a totalidade de um órgão ou tecido, com a finalidade 
terapêutica 
c) Na prevenção do extravasamento sanguíneo no período 
intra-operatório 
d) Na aproximação das bordas dos tecidos selecionados 
 
38. Em virtude da necessidade de se obter um método confiável 
e objetivo para descrever as condições clínicas do paciente na 
recuperação Pós-anestésica, Aldrete e Kroulik (1970) 
desenvolveram um índice de avaliação, baseado em cinco 
parâmetros. Quais são eles? 
a. Atividade, irritabilidade, reflexos, abertura ocular e cor. 
b. Irritabilidade, responsividade, reflexos, atividades e tônus. 
c. Respiração, irritabilidade, fala, responsabilidade e tônus. 
d. Atividade, irritabilidade, tônus, abertura ocular e fala. 
e. Atividade, respiração, circulação, consciência e cor. 
 
39. Analise as proposições abaixo referentes ao Sistema de 
Assistência de Enfermagem 
I. O período pré-operatório imediato é aquele que compreende as 
24 horas que antecedem o procedimento anestésico-cirúrgico, 
estendendo-se até o encaminhamento do paciente ao Centro 
Cirúrgico, devendo o enfermeiro promover medidas físicas e 
emocionais que garantam maior segurança e conforto ao paciente. 
II. O período intraoperatório compreende desde o momento em 
que o paciente é recebido na unidade de Centro Cirúrgico até sua 
saída da sala de operações, devendo o enfermeiro atentar-se para 
cuidados como instalação de oxímetro de pulso e uso da placa de 
bisturi de cautério. 
III. A recuperação pós-anestésica compreende as primeiras 24 
horas após a intervenção anestésico-cirúrgica. A permanência na 
sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) ou na Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI), assim como a recuperação no domicílo, 
também se incorporam a esse período. 
IV. O período pós-operatório mediato inicia-se após as primeiras 
24 horas que se seguem à cirurgia e se estende até a alta do 
paciente ou mesmo após seu retorno ao domicílio. O enfermeiro 
deve avaliar a complexidade do procedimento anestésico-cirúrgico 
realizado e implementar o plano de cuidados para pacientes 
internados, até a sua alta. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a. Somente as proposições II e III estão corretas. 
b. Somente as proposições I e III estão corretas. 
c. Somente as proposições I e IV estão corretas. 
d. Somente as proposições II e IV estão corretas. 
 
40. Assinale a opção que apresenta apenas complicações 
cirúrgicas. 
a) hemorragia e infecção da ferida operatória. 
b) choque hipovolêmico, e traqueostomia. 
c) deiscência e infecção da ferida operatória. 
d) hemorragia e deiscência. 
e) pneumonia e tromboflebite.

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