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Teorias da Administração

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*
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Profa. Dra. Vera Luci de Almeida
*
TÓPICOS
 
Abordagem Clássica
Abordagem das Relações Humanas
Abordagem Neo-clássica
Abordagem Estruturalista
Abordagem Comportamentalista
Abordagem Sistêmica
*
Breve Histórico da Administração
Influência dos filósofos
- Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.) , Platão (429 a.C. – 347 a.C.) , Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) , Francis Bacon (1561 – 1626), Descartes (1595 – 1650), Thomas Hobbes (1588 –1679), Rousseau (1712 – 1778) , Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895). 
 Influência da organização da Igreja Católica
James D. Mooney 
Influência da organização militar (unidade de comando e a escala hierárquica)
Napoleão Bonaparte, General Clausewitz
*
Breve Histórico da Administração
Influência dos economistas liberais
Smith, Malthus, David Ricardo, James Mill
Influência da Revolução Industrial – A Revolução da Produção
1780 a 1860 – 1ª Rev. Industrial ou revolução do 
 carvão e do ferro.
1860 a 1914 – 2ª Rev. Industrial ou revolução do
 aço e da eletricidade.
A Revolução Industrial impulsionou:
O desenvolvimento de máquinas e preconizou a divisão do trabalho;
Ampliou a rede de transportes;
Estreitou as comunicações;
Empregou uma massa industrial de mão-de-obra;
Reduziu os custos de produção;
Transformou profundamente, não só o mundo das
 organizações, mas a sociedade.
*
Administração e 
Perspectivas
*
*
*
Administração e 
Perspectivas
*
Administração e 
Perspectivas
*
Administração e 
Perspectivas
*
Administração e 
Perspectivas
*
Administração e 
Perspectivas
*
Abordagem Clássica
*
A economia passou de uma base artesanal e manufatureira para produção industrial e mecanizada.
Surgiu um primeiro paradigma de administração, defendendo racionalização da produção, divisão de tarefas em múltiplas etapas, supervisão cerrada e obediência hierárquica
Teoria Clássica e Científica
*
Administração Científica
Os sistemas de pagamento da época faziam o trabalhador não se empenhar como os engenheiros e os empregadores achavam que seria adequado.
O caminho para resolver o problema dos salários era descobrir, de maneira científica e exata, qual a velocidade máxima em que o trabalho poderia ser feito, por meio do estudo sistemático e científico do tempo, que consistia em dividir cada tarefa em seus elementos básicos, cronometrá-las e registrá-las. 
Em seguida, eram definidos tempos-padrão para os elementos básicos. 
Posteriormente, percebeu-se que o estudo de tempos (e em seguida, tempos e movimentos) era um processo que tinha o valor intrínseco de permitir o aprimoramento do trabalho operacional, através da racionalização dos movimentos.
*
Administração Científica
O início do trabalho de Taylor: Americano de família enriquecida pelo comércio com a Índia. Obcecado por regras desde criança, via a necessidade de aplicar métodos científicos à administração, para garantir a consecução de seus objetivos de máxima produção a mínimo custo. 
Defendia os seguintes princípio:
Seleção científica do trabalhador
Tempo padrão
Planos de incentivo salarial
Trabalho em conjunto
Gerentes planejam, operários executam
Divisão do trabalho
Supervisão
Ênfase na eficiência
*
Considerações acerca da administração científica de Taylor:
Enfoque mecanicista do ser humano;
Homo economicus (incentivo monetário não se revela suficiente para promover a satisfação dos trabalhadores);
Abordagem fechada (não faz referência ao amb. da empresa)
Superespecialização do operário;
Exploração dos empregados.
Administração Científica
*
Outras características da Administração Científica: 
	Psicologia dos trabalhadores (precária), salários e supervisores ( inspetor, chefe de turma, chefe de velocidade, chefe de reparação, chefe de ordem de pagamento, chefe da rotina e chefe da disciplina)
Administração Científica
*
Contribuição de Henry Ford 
O Fordismo
O verdadeiro pai da administração?
Criou teorias e idéias próprias sobre a administração. 
Produção em larga escala (produção em massa), 
 produção desde a matéria-prima até o produto acabado (concentração vertical) e distribuição comercial dos produtos acabados por meio de agências próprias (concentração horizontal). 
Produção em massa = consumo em massa. O segredo é a simplicidade.
*
Princípios básicos de Ford:
Princípio da intensificação: tempo de duração do processo para velocidade da entrada do produto no mercado;
Princípio da economicidade: ao mínimo o volume de matéria prima em transformação; e
Princípio de produtividade: a capacidade de produção do homem no mesmo período por meio de especialização da linha de montagem. O operário ganha + e o empresário tem + produção.
*
Escola Clássica de Fayol
Características:
Sua teoria sofreu influência das necessidades oriundas da Primeira Guerra Mundial, mas só se impôs nos anos 60; 
O Fayolismo é conhecido por ser uma “escola de chefes”;
O francês Henri Fayol obteve seu reconhecimento nos Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial.
A Administração constitui um fator de grande importância na direção dos negócios: de todos os negócios grandes ou pequenos, industriais, comerciais, políticos religiosos ou de outra qualquer índole.
*
Escola Clássica de Fayol
Henri Fayol (Fayol)
14 princípios gerais da administração.
1 Divisão de trabalho: Executando somente uma parte da tarefa, um trabalhador pode produzir mais e melhor com o mesmo esforço. A especialização é a maneira mais eficiente de usar o esforço humano;
2 Autoridade e Responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e conseguir obediência; responsabilidade é um corolário de autoridade;
3 Disciplina: É necessário haver obediência às regras da organização. A melhor maneira de ter bons chefes e regras justas e claras, e bons acordos, é aplicar as sanções e penalidades com justiça;
*
Escola Clássica de Fayol
Henri Fayol (Fayol)
14 princípios gerais da administração.
4 Unidade de comando: Deve haver somente um chefe para cada empregado;
5 Unidade de direção: Todas as unidades da organização devem seguir em direção aos mesmos objetivos através de um esforço coordenado;
6 Subordinação do interesse individual ao interesse geral: Os interesses da organização devem ter prioridade sobre os interesses dos empregados;
*
Escola Clássica de Fayol
 Henri Fayol (Fayol)
14 princípios gerais da administração.
7 Remuneração do pessoal: O salário e a compensação para o pessoal devem ser justos, tanto para o pessoal como para a organização;
8 Centralização: Deve haver um equilíbrio entre o envolvimento do pessoal, através da descentralização, e a autoridade final do administrador, através da centralização;
9 Cadeia de comando (linha de autoridade), ou hierárquica: As organizações devem ter uma via de autoridade e comunicação, que vem do alto até os níveis mais baixos e deve ser seguida pelos administradores e pelos subordinados;
*
Henri Fayol (Fayol)
14 princípios gerais da administração.
10 Ordem: Pessoas e materiais devem estar em lugares adequados e no tempo certo para o máximo de eficiência – isto é, um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar;
11 Eqüidade: É necessário bom senso e experiência para assegurar um tratamento justo a todo o pessoal, os quais devem ser tratados da mesma forma;
12 Estabilidade do pessoal: A rotatividade de mão-de-obra deve ser diminuída, para manter a eficiência da organização;
Escola Clássica de Fayol
*
Escola Clássica de Fayol
Henri Fayol (Fayol)
14 princípios gerais da administração.
13 Iniciativa: Os empregados devem ser encorajados a desenvolver e a implementar planos de melhorias; e
14 Espírito de equipe (esprit de corps): A administração deve promover um espírito de unidadee harmonia entre o seu pessoal, para um trabalho em grupo.
*
Escola Clássica de Fayol
Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
*
Considerações acerca da Teoria Clássica 
 Obsessão pelo comando: autoridade e responsabilidade;
 A empresa como sistema fechado;
 Manipulação dos trabalhadores: foi tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscam explorar os trabalhadores. Muitos empresários fizeram e ainda fazem uma aplicação deturpada dos princípios defendidos por Fayol;
Princípios de Taylor X Funções Gerenciais de Fayol
*
Críticas à Teoria Clássica 
 Abordagem simplificada da organização 
 formal: não há consideração sobre o 
 conteúdo psicológico e social com a devida importância;
 Ausência de trabalhos experimentais: as teorias são baseadas na observação e senso comum, quando postas em experimentação se dissolvem;
 O extremo racionalismo na concepção da administração: há certo sacrifício da clareza de idéias em prol da lógica, racionalismo e formalismo;
 Teoria da máquina: comportamento mecânico da máquina, o operário sabe muito a respeito de pouca coisa ; e
 Abordagem incompleta da organização: o descuido da organização informal (problemas humanos)
*
Principais Diferenças entre a Teoria de Taylor e a de Fayol
Adm. Científica de Taylor
Ênfase nas tarefas
Seu objetivo: aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento de eficiência ao nível operacional (operação das máquinas)
outras:
Negação da unidade de comando;
Restrição da aplicação do seu estudo às organizações do tipo industrial (chão de fábrica)
Escola Clássica de Fayol
Ênfase na estrutura
Seu objetivo: aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das inter-relações estruturais
 
outras: 
Afirmação da unidade de comando;
Abrangência da aplicação do seu estudo a todos os tipos de organizações
*
Abordagem Humanística
*
ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS
ORIGENS:
Originou-se nos Estados Unidos;
A Crise de 29 – Liberalismo ao Intervencionismo;
Necessidades de se humanizar e democratizar a Administração, influenciado pelos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica;
O desenvolvimento das chamadas ciências humanas como a sociologia e a psicologia vieram a demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica;
Idéias de Kurt Lewin (Psicologia Dinâmica) e de John Dewey (Filosofia Pragmática) e de Elton Mayo (Fundador da Teoria das Relações Humanas)
Conclusões da Experiência de Hawthorne.
*
A Experiência de Hawthorne
Em 1927, Mayo iniciou um estudo em uma indústria telefônica em Chicago, chamada Western Eletric Company, no bairro de Hawthorne;
Primeira fase da experiência: efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários;
Segunda fase da experiência: sala de experiência de montagem de relés através de observações de 06 moças de nível médio;
Terceira fase da experiência: programa de entrevistas; e
Quarta fase da experiência: sala de observações de montagem de terminais. 
*
A Experiência de Hawthorne
Conclusões da experiência
Nível de Produção é resultante na Integração Social;
Comportamento Social dos Empregados;
As recompensas e Sanções Sociais;
Grupos Informais;
As Relações Humanas;
A importância do Conteúdo do Cargo; e
Ênfase nos Aspectos Emocionais.
*
Ainda, a Experiência de Hawthorne:
Eficiência X Cooperação Humana;
	Mayo passa a defender o seguinte:
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal;
O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social;
A Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar;
A pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade de “estar junto”, de ser “reconhecida”;
A civilização industrializada trata como conseqüência a desintegração dos grupos;
*
Funções básicas da 
Organização formal
Produzir bens e serviços (função econômica que busca o equilíbrio externo) e distribuir satisfações entre os seus participantes (função social que busca o equilíbrio interno na organização).
Organização técnica X organização humana (social)
*
TEORIA DAS RH: CARACTERÍSTICAS 
INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO HUMANA: 
Teoria de Campo de Lewin; C = f (P,M)
As Necessidades Humanas Básicas: necessidades fisiológicas, necessidades psicológicas, necessidades de auto-realização;
Ciclo motivacional;
Frustração e compensação; e
O moral e atitude.
*
TEORIA DAS RH: CARACTERÍSTICAS 
LIDERANÇA: é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por meio do processo da comunicação humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos.
 Outras contribuições importantes para a Abordagem Humanística:
 Oliver Sheldon , Alfred Marrow, Ordway Tead e Mary Parker Folett’
*
APRECIAÇÃO CRÍTICA A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Oposição cerrada a Teoria Clássica;
Inadequada visualização dos problemas das Relações Industriais;
Concepção Ingênua e Romântica do Operário;
Limitação do Campo Experimental;
Parcialidade das Conclusões;
Ênfase nos Grupos Informais;
Enfoque Manipulativo das Relações Humanas.
*
Estilos de Administração (Douglas McGregor)
Pressuposições da Teoria Y
Pressuposições da Teoria X
 As pessoas são preguiçosas e indolentes
As pessoas evitam o trabalho
As pessoas evitam a responsabilidade, afim de se sentirem mais seguras
As pessoas precisam ser controladas e dirigidas
As pessoas são ingênuas e sem iniciativa
 As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer
O trabalho é uma atividade tão natural como brincar
As pessoas procuram e aceitam responsabilidades
As pessoas podem ser automotivadas
As pessoas são criativas e competentes
*
DIFERENÇAS ENTRE A TEORIA CLÁSSICA 
E DAS RH
Teoria Clássica
Trata a organização como uma máquina;
Enfatiza as tarefas ou a tecnologia;
Inspirada em sistemas de engenharia;
Autoridade centralizada;
Linhas claras de autoridade;
Especialização e competência técnica;
Acentuada divisão de trabalho;
Confiança nas regras e nos regulamentos; e
Clara separação entre linha e staff.
Teoria das Relações Humanas
Trata a organização como grupos de pessoas;
Enfatiza as pessoas;
Inspirada em sistemas de psicologia;
Delegação plena de autoridade;
Autonomia do empregado;
Confiança e abertura;
Ênfase nas relações humanas entre as pessoas;
Confianças nas pessoas; e
Dinâmica grupal e interpessoal.
*
Abordagem Neoclássica
*
- Teoria Neoclássica
- Tipos de Organização
- Departamentalização
- Administração por Objetivos (APO)
*
Teoria Neoclássica
Origens: EUA
- Na década de 1950, os valores sócio-econômicos passavam por grandes transformações;
Após as privações e dificuldades de consumo impostas pela II G.M. as pessoas passaram a ver no consumo sua possibilidade de auto-realização;
A filosofia materialista da época estimulava a produção em massa e o desenvolvimento de novas formas de comunicação;
A difusão da TV acirrava a competição entre os produtos e incentivava a cultura do consumismo.
*
A supervalorização dada ao homem pela Escola das Relações Humanas e aprofundada no período da II G.M, resultou num movimento de busca pelo reequilíbrio organizacional.
Desta forma ...
Características da Teoria Neoclássica
Reafirmação dos postulados clássicos; 
Ênfase na prática da administração;
Ênfase nos princípios gerais de administração;
Ênfase nos objetivos e nos resultados;
Ecletismo.
*
Administração como Técnica Social
Para os autores neoclássicos, a “Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. E o bom administrador é, naturalmente, aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos ao mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis”.
*
Aspectos administrativos comuns às organizações:
Quanto aos objetivos:o objetivo da organização está sempre fora dela (indivíduo e sociedade) e deve ser bem definido para avaliar resultados e eficiência;
Quanto a administração: podem ser diferentes em seus objetivos, mas semelhantes na área administrativa.
Quanto ao desempenho individual: é a eficácia dos indivíduos que trabalham na organização
Eficácia: Capacidade de satisfazer uma necessidade da sociedade por meio de seus produtos (bens/serviços)
Eficiência: Relação técnica entre entradas e saídas, ou seja, entre custos e benefícios;
*
MODELO BUROCRÁTICO
Características da Burocracia:
Ética Protestante (vida dedicada ao trabalho duro);
Homem Organizacional (dedicado a vários papéis);
Racionalidade;
Divisão de Trabalho e Hierarquia;
Autoridade, Poder, Dominação e Administração;
Promoção e Seleção;
Separação entre Propriedade e Administração/ e
Organização Informal.
Características segundo Weber:
Caráter legal das normas e regulamentos;
Caráter formal das comunicações;
Caráter racional e divisão do trabalho;
Impessoalidade nas relações;
Hierarquia de autoridade;
Rotinas e procedimentos estandardizados;
Competência técnica e meritocracia;
Especialização da administração
Profissionalização dos participantes
Completa previsibilidade do funcionamento.
Origens da Burocracia: A racionalidade da Revolução Industrial tornava a inconstância do ser humano um empencilio ao bom funcionamento do novo modelo de organização industrial. A teoria burocrática surgiu como paradigma de gestão, regulada pelas normas e inflexibilidade hierárquica.
*
Abordagem Comportamental
*
O Movimento Behaviorista
1 – Surgiu como uma evolução de uma dissidência da escola das Relações Humanas;
2 – Foi bastante influenciado pelo desenvolvimento de estudos comportamentais em vários campos da ciência, como a antropologia, a psicologia e a sociologia;
3 – Trabalhos fundamentais: Barnard (cooperação na organização formal) e Simon (participação dos grupos no processo decisório da organização).
*
Aspectos Organizacionais enfatizados pelo Behaviorista
Processo decisório – diante de uma série de alternativas os decisores selecionam as que representam a melhor seleção;
Liderança – se refere a qualidade do comportamento dos indivíduos, através do qual eles guiam pessoas ou sua atividade em esforço organizado. Depende do indivíduo, seus seguidores e condições em que ocorre;
Autoridade e consentimento;
Homem administrativo – os homens são racionais diante de uma situação com vários dados. Na tomada de decisão tem um comportamento apenas satisfatório e não otimizante;
Conflito de objetivos – conflito entre os objetivos dos indivíduos e da organização.
*
Apreciação Crítica à Teoria Comportamental
Ênfase nas pessoas;
Abordagem mais descritivas e menos prescritiva;
Profunda Reformulação na Filosofia Administrativa;
4) Dimensões Bipolares: análise teórica X empírica, análise macro e micro, organização formal X informal, análise cognitiva X afetiva
*
5) A relatividade das teorias da motivação: teoria de Maslow, teoria de McGregor, teoria de Herzberg;
6) Profunda influência das teoria do Comportamento sobre as teorias a Administração;
7) A Organização como um Sistema de Decisões;
8) Análise Organizacional a partir do Comportamento;
*
Abordagem Estruturalista
*
Abordagem Estruturalista
Estrutura
“Conjunto formado, natural ou artificialmente, pela reunião de partes ou elementos, em determinada ordem ou organização”. (Aurélio).
*
Abordagem Estruturalista
Surgiu a partir das críticas a impessoalidade de Weber;
Preocupação com os componentes internos de um sistema e suas interações;
Precursora da abordagem sistêmica; e
Teve forte influência da Segunda Guerra Mundial.
De volta da Guerra, os profissionais colocaram em prática algumas técnicas de pesquisa operacional (PO). 
*
Abordagem Estruturalista
Pesquisa Operacional (PO)
Prós: grandes contribuições para o estudo e a prática da administração.
Contras: base matemática muito complicada para a compreensão e uso imediato; e inadequada para se lidar com os componentes psicológicos e comportamentais das atividades no local de trabalho.
*
Abordagem Estruturalista
Mérito da abordagem
Conciliou as idéias das abordagens clássica e comportamental; e
Ampliou-se o campo de análise de forma a trazer ganhos a todos com o expressivo acréscimo de obras de outros segmentos de negócios e serviços.
*
Abordagem Estruturalista
Surgiu como um desdobramento da burocracia, buscando resolver os conflitos existentes entre a teoria clássica (abordagem mecanicista do homem econômico), a teoria das relações humana (visão ingênua do homem social) e a própria teoria burocrática (amplitude de um modelo organizacional ideal e universal – inviável na prática);
A idéia básica do estruturalismo é considerar a organização em todos os seus aspectos como uma só estrutura, fornecendo uma visão integrada da mesma: analisar a influência de aspectos externos sobre a organização, o impacto de seus próprios aspectos internos, as múltiplas relações que se estabelecem entre eles.
*
Características do Estruturalismo
Submissão do indivíduo à socialização – o desejo de obter recompensas materiais e sociais faz com que o indivíduo aceite desempenhar vários papéis sociais em seu trabalho;
Conflitos inevitáveis – entre o interesse dos funcionários e da empresa. Podem ser reduzidos, mas não eliminados;
Hierarquia e comunicação – a hierarquia é um pré-requisito funcional para a coordenação de uma organização formal. Sua disfunção é considerada um custo inevitável, que poderá ser reduzido, mas não eliminado;
Incentivos mistos – os indivíduos, sendo seres complexos, precisam se realizar em diversos aspectos (materiais e sociais).
*
Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO)
Origens:
1) A relativa dificuldade de se operacionalizar os conceitos das diversas teorias sobre a organização;
2) O aprofundamento dos estudos sobre a motivação humana e a sua interferência dentro da dinâmica das organizações;
3) A criação do National Training Laboratory de Bethel (1947);
4) A publicação do livro T-Group Theory and Laboratory Methods/
*
5) A pluralidade de mudanças no mundo que deram origem ao desenvolvimento organizacional: 
( transformação rápida e inesperada do ambiente organizacional, aumento do tamanho das organizações, complexidade da tecnologia moderna, mudança do comportamento administrativo)
6) A fusão de duas tendências no estudo das organizações;
7) Inicialmente o D.O. limitou-se ao nível de conflitos interpessoais, de pequenos grupos, passando da Adm. Pública para as demais organizações;
8) Os diversos modelos de D.O. consideram 05 variáveis: o meio ambiente, a organização, o grupo social e o indivíduo.
*
Mas afinal, o que é D.O?
... é toda mudança planejada
O desenvolvimento da organização é um processo planejado de modificações culturais e estruturais, permanentemente aplicado a uma organização, visando institucionalizar uma série de tecnologias sociais, de tal forma que a organização fique habilitada a diagnosticar, planejar e implementar essas modificações com ou sem existência externa.
*
Pressupostos do D.O:
1 – A constante e rápida mutação do ambiente;
2 – A necessidade de contínua adapatação;
3 – A interação entre organização e ambiente;
4 – A interação entre indivíduo e organização;
5 – Os objetivos individuais e organizacionais;
6 – A mudança organizacional deve ser planejada;
7 – A necessidade de participação e comprometimento;
8 – O incremento da eficácia organizacional e do bem- estar da organização;
*
 9 – A variedade de modelos e estratégias de D.O.
10 – O D.O é uma estratégia para as mudanças;
11 – Um objetivo essencial das organizações é o de melhorar a qualidade de vida;
12 – As organizações são sistemas abertos.
Aplicações do D.O:
Modificar estratégia administrativa, tornar o clima das organizações maisconsistentes, mudar cultura organizacional, mudar estruturas e posições, melhorar colaboração grupal, aperfeiçoar sistema de comunicação, necessidade de melhorar planejamento e metas, enfrentar problemas de fusão, mudança de motivação da equipe de trabalho e necessidade de adaptação a um novo ambiente.
*
Processo de D.O:
1 – Colheita de dados;
2 – Diagnóstico Organizacional;
3 – Ação de intervenção.
Críticas ao Desenvolvimento Organizacional
1 – Aspectos Mágicos do D.O;
2 – Imprecisão no Campo do D.O;
3 – Ênfase na Educação “Emocional”;
4 – As aplicações distorcidas do D.O.
*
Abordagem Sistêmica
*
- Teoria Cibernética 
- Teoria Matemática 
- Teoria dos Sistemas
*
Teoria Cibernética
Cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal, seja na máquina. A comunicação é que torna os sistemas integrados e coerentes e o controle é que regula seu comportamento. A Cibernética compreende os processos e sistemas de transformação da informação e sua concretização em processos físicos, fisiológicos, psicológicos etc. de transformação.
*
Origens da Teoria Cibernética:
- Movimento iniciado por Nobert Wiener em 1943 para esclarecer as áreas brancas da ciência;
- Os primeiros estudos sobre a teoria matemática;
- Estudos e experiências com computadores
A II G.M. provocou o desenvolvimento dos equipamentos de artilharia aérea na Inglaterra;
Desenvolvimento da T.G.S. (1947);
No início a Cibernética restringiu seus estudos à criação de máquinas, depois aplicou-se a Engenharia, Biologia, Medicina, Psicologia, Sociologia e enfim a Administração.
*
Alguns Conceitos utilizados na Cibernética
Campo de estudo: SISTEMAS “qualquer conjunto de elementos dinamicamente relacionados”
Entradas, saídas, processamento, caixa negra, retroação, homeostasia, informação.
A Teoria da Informação proporcionou uma visão mais ampla dos fenômenos de informação e comunicação dentro das organizações.
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA CIBERNÉTICA PARA A ADMINSTRAÇÃO:
AUTOMAÇÃO E INFORMÁTICA
*
Teoria Matemática
Origens:
O trabalho clássico sobre a teoria dos jogos (1947 e 1954)
O estudo do processo decisório por Herbert Simon e o surgimento da Teoria das Decisões;
A existência de decisões programáveis;
O desenvolvimento dos computadores.
*
O Processo Decisorial: a teoria matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão;
O processo decisorial é a seqüência de etapas que formam uma decisão. Constitui o campo de estudo da Teoria da Decisão, que é considerada como uma Teoria Matemática
Necessidades da Teoria Matemática para a Administração:
Simulação de situações reais da administração;
Resolução de problemas de tomada de decisões;
*
Pesquisa Operacional
Descende da Administração Científica de Taylor, à qual acrescentou métodos mais redefinidos: a tecnologia computacional e uma orientação rumo aos vários problemas.
P.O. é a aplicação de métodos, técnicas e instrumentos científicos a problemas que envolvem as operações de um sistema de modo a proprocionar, aos que controlam o sistema, soluções ótimas para o problema em foco.
*
Seis fases para construção de uma P.O.
Formular o problema;
Construir o modelo Matemático;
Deduzir uma solução do modelo;
Testar o modelo e a solução;
Estabelecer controle sobre a solução;
Pôr a solução em funcionamento (implementação)
Principais campos de aplicação da P.O.
Relativamente às pessoas, às pessoas e máquinas e relativamente aos movimentos.
*
Técnicas de P.O.
Teoria dos Jogos;
Teoria das Filas de Espera;
Teoria das Decisões;
Teoria dos Grafos;
Programação Linear;
Probabilidade e Estatística Matemática;
Programação Dinâmica.
*
Críticas à Teoria Matemática
A teoria matemática presta-se a aplicações individualizadas de projetos ou de trabalhos;
Baseia-se na total quantificação dos problemas administrativos;
Oferece excelentes técnicas de aplicação a níveis organizacionais, mas poucas em níveis mais elevados de hierarquia empresarial;
Ênfase nos objetivos numa área problema;
Tentativa de incorporar e quantificar todas as variáveis num problema;
Compensação de dados quantificáveis com recursos matemáticos e estatísticos úteis.
*
Origens da Teoria dos Sistemas
Ludwig von Bertalanffy
Objetivo da T. G. S  produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações práticas na realidade empírica. Pressupostos básicos:
Origens:
 “Existe uma nítida tendência para a integração das várias ciências naturais e sociais.
 Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas.
 Pode ser uma maneira de estudar os campos não-físicos do conhecimento científico (ciências sociais)
 Desenvolve princípios unificadores que atravessam universos científicos, aproxima-os de um objetivos comum.
 Pode nos levar a unificação tão necessária da educação científica.
*
Conceito: Sistema “é um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário”.
	Idéia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo (emergente sistêmico - existe no sistema como um todo e não nos elementos considerados isoladamente)
Premissas Básicas:
 Os sistemas existem dentro de sistemas
 Os sistemas são abertos
 As funções de um sistema dependem de sua estrutura
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Características Básicas de um Sistema: 
 Propósito ou objetivo - definição de um arranjo elementar que prima sempre por um objetivo.
 Globalismo ou totalidade - O sistema sempre reagirá globalmente a qualquer estímulo produzido em qualquer parte ou unidade. Das mudanças e dos ajustamentos contínuos do sistema decorrem dois fenômenos: o da entropia e o da homeostasia.
Ambiente
Ambiente
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SISTEMAS ABERTOS
Tal como os organismos vivos, as empresas têm seis funções primárias:
 Ingestão - ingerem materiais e matérias -primas para sua manutenção;
 Processamento - correlato ao processamento animal com eliminação de refugos existentes. A venda é o estágio final do processamento;
 Reação ao ambiente - ora deve fugir, ora deve atacar para manter a sobrevivência;
 Suprimento das partes - Os participantes são supridos não só do significado de suas funções, como também de recompensas em forma de salários e de benefícios. O dinheiro é muitas vezes considerado o sangue da empresa;
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 Regeneração das partes - As partes de um organismo vivo perdem sua eficiência com o passar do tempo, bem como as pessoas aposentam-se e adoecem;
 Organização - Pressuposto básico é a existência de um sistema de comunicação (sistema nervoso central) para efetivar o controle das funções e a tomada de decisões.
“Output”
“Input”
Sistema
Subsistemas
Feedback
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Sumário entre as Principais Diferenças 
entre Sistemas Vivos e Organizados:
Sistemas Vivos (Organismos) 
Sistemas Organizados 
(Organizações)
 Nascem, herdam seus traços naturais.
 Morrem, seu tempo de vida é limitado.
 Têm um ciclo de vida predeterminado.
 São concretos - o sistema pode ser descrito em termos físicos e químicos.
 doença é definida como um distúrbio no processo vital.
 São completos - parasitismo e simbiose são excepcionais
 São organizados, adquirem sua estrutura em estágios
 Podem ser reorganizados, 
teoricamente têm uma vida ilimitada, podem ser ressurgidos.
 Não têm ciclo de vida definido.
 São abstratos - o sistema pode ser descrito em termos psicológicos e sociológicos.
 Problema é definido como um desvio nas normas sociais.
 São incompletos - dependem de cooperação com outros.
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Área de
Suprimentos
(Insumos)
Homens
Materiais
Máquinas
Energia
Empresa
Área de suprimentos onde a administração procura controlar a ação
Combinados
para produzir mercadorias
Área de
Entregas
(Exsumos)
Mercados
Conta 
Bancária
Receitas
Dívidas
Impostos
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A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA ABERTO:
 interação constante(característica de interdependência)
 constitui um todosinérgico (soma de contribuições é necessariamente maior)
 orientação para um propósito (finalidade)
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Modelos de Organização:
- Modelo de Katz e Kahn
a. A organização sendo um sistema aberto constitui-se de um ciclo de eventos (entradas, processamentos e saídas)
Eventos
Tempo
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- Modelo de Tavistock
Subsistema
Social
Subsistema
Técnico
Importação
Exportação
 Instalações Físicas
 Máquinas 
 Tecnologia
 Exigências da Tarefa
 Pessoas
 Relações Sociais 
 Habilidades e Capacidades
 Necessidades e Aspirações
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Ideias Centrais da Teoria dos Sistemas
1 – Homem Funcional
Os papeis são mais enfatizados do que as pessoas em si. Nas organizações, as pessoas se relacionam através de um conjunto de papeis. 
Diferentes variáveis interferem nestes papeis: variáveis organizacionais, de personalidade e interpessoais.
A interação de todas elas é fundamental para que a organização alcance maior produtividade.
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Ideias Centrais da Teoria dos Sistemas
2 – Conflitos de papeis
As pessoas não agem em função do que são, mas em função dos papeis que representam. Cada papel estabelece um certo tipo de comportamento: transmite uma imagem, define o que uma pessoa deve supostamente fazer ou não. Cada membro influencia e é influenciado pelos outros.
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Ideias Centrais da Teoria dos Sistemas
3 – Incentivos mistos
Conforme a integração específica de seus grupos, a empresa deve encontrar o melhor equilíbrio entre incentivos monetários e não monetários. 
4 – Equilíbrio integrado
O sistema aberto define-se como um sistema em troca de matéria com o seu ambiente, apresentando importação e exportação, construção e demolição dos materiais que o compõe.
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Ideias Centrais da Teoria dos Sistemas
5 – Estado estável
Para impedir a entropia, a empresa procura manter uma relação constante de troca de energia com o ambiente. A organização se diferencia dos demais sistemas sociais pelo seu alto nível de planejamento.
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Apreciação Crítica à Teoria dos Sistemas
1 – Cientificidade excessiva no tratamento dos problemas da organização;
2 – A TGS pode ser responsável por uma ilusão científica, pois utiliza-se de instrumentos de análise importados de outras ciências (como biologia)
3 - Ênfase desproporcional no ambiente.
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Referências
FERREIRA, A.A.; REIS, A.C.F.; PEREIRA, M.I. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 1997.
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
ARAUJO, L.C.G. Organização, sistemas e métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2000. 
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