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1
DIREITO DO TRABALHO II
AULA 4: Estabilidade e garantia de emprego:
Dirigente sindical. Representantes dos
empregados na CIPA e na CCP. Representantes
dos empregados no Conselho Curador do FGTS e
no Conselho Previdenciário; Servidor Público
Celetista da Administração direta, autárquica ou
fundacional.
MARIA INÊS GERARDO
www.mariainesgerardo.com.br
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
Art. 8º, VIII, CRFB/88 - é vedada a dispensa do empregado 
sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de 
direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que 
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se 
cometer falta grave nos termos da lei.
Art. 543, § 3º, CLT - Fica vedada a dispensa do empregado
sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro
de sua candidatura a cargo de direção ou representação de
entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um)
ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive
como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente
apurada nos termos desta Consolidação.
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
Estabilidade 
provisória
Art. 8º, VIII da CRFB/88
e
Art. 543, §3º da CLT
O empregado sindicalizado tem o emprego garantido desde o
registro da candidatura e, se eleito, inclusive como suplente,
até 1 (um) ano após o término do mandato, salvo se cometer
falta grave devidamente apurada por inquérito judicial.
OJ: 369, SDI-I, 
TST – Delegado 
sindical não
tem estabilidade, 
pois não é eleito, 
mas designado 
pela diretoria
(art. 523, da CLT)
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
OJ Nº 365, SDI-I, TST - ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO.
INEXISTÊNCIA
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à
estabilidade prevista nos arts. 543, §3º, da CLT e 8º, VIII, da
CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de
direitos da categoria respectiva, tendo sua competência
limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art.
522, §2º, da CLT).
DIRIGENTE DE ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL –
NÃO TEM DIREITO A ESTABILIDADE – ART. 8º, 
VIII, CRFB/88
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
Art. 543, § 5º, CLT - Para os fins deste artigo, a entidade
sindical comunicará por escrito à empresa, dentro de 24
(vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da
candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua
eleição e posse, fornecendo, outrossim, a este,
comprovante no mesmo sentido. O Ministério do
Trabalho e Previdência Social fará no mesmo prazo a
comunicação no caso da designação referida no final do
§ 4º.
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
O empregador não pode impedir o exercício das funções nem
transferir o dirigente sindical (art. 543, caput, CLT), mas se o
empregado solicitar ou aceitar a transferência perde o
mandato e a estabilidade (art. 543, §1º, CLT)
É assegurada a estabilidade provisória ao
empregado dirigente sindical, ainda que a
comunicação do registro da candidatura ou da
eleição e da posse seja realizada fora do prazo
previsto no art. 543, §5º, da CLT, desde que a
ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra
na vigência do contrato de trabalho.(Súmula nº
369, I, TST). NOVA REDAÇÃO – SET/2012
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
A estabilidade a que se refere o art. 543, §3.º, da CLT fica 
limitada a sete dirigentes sindicais e igual número de 
suplentes (Súmula 369, II, TST, alterada em maio de 2011), 
eis que o art. 522 da CLT foi recepcionado pela CRFB/88
O empregado de categoria diferenciada eleito
dirigente sindical só goza de estabilidade se
exercer na empresa atividade pertinente à
categoria profissional do sindicato para o qual
foi eleito dirigente (Súmula nº 369, III, TST).
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
SÚMULA Nº 369, TST DIRIGENTE SINDICAL.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito
da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir
a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de
dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda
que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que
inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das
Leis do Trabalho.
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
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DIREITO DO TRABALHO II 
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SÚMULA Nº 379, TST- DIRIGENTE SINDICAL.
DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL.
NECESSIDADE (conversão da Orientação
Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005,
DJ 20, 22 e 25.04.2005
O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por
falta grave mediante a apuração em inquérito judicial,
inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº
114 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997)
ESTABILIDADE- DIRIGENTE SINDICAL
DIREITO DO TRABALHO II 
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ESTABILIDADE-EMPREGADO ELEITO DIRETOR 
DE COOPERATIVA
Mesma estabilidade do 
dirigente sindical 
Art. 55 da Lei 5.764/71. 
Somente 
TITULARES, 
não abrange suplentes.
OJ - 253, SDI-I, TST.
OJ Nº 253, SDI-I, TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71.
CONSELHO FISCAL. SUPLENTE.
NÃO ASSEGURADA (inserida em
13.03.2002)
O art. 55 da Lei nº 5.764/71
assegura a garantia de emprego
apenas aos empregados eleitos
diretores de Cooperativas, não
abrangendo os membros suplentes.
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DIREITO DO TRABALHO II 
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SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
Segmento do direito do trabalho cuja
finalidade consiste em oferecer condições
de proteção à saúde do trabalhador no
local de trabalho, e de sua recuperação
quando não se encontrar em condições
de prestar serviços ao empregador.
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES (CIPA)
A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT) nos artigos 162 a 165 e pela
Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na
portaria 3.214 de 08.06.78.
Tem como objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
A CIPA será obrigatória para empresas com mais de 20
empregados, dependendo do grupo a que estiver vinculado
na empresa, que é determinado pelo Ministério do
Trabalho. O objetivo é desenvolver atividades para prevenir
acidentes de trabalho, e doenças profissionais.
Composição:
▪ representante da empresa – indicado pelo
empregador – presidente da CIPA;
▪ representantes dos empregados – eleitos pelos
empregados -Vice-Presidente - mandato - de um ano
(admitida uma reeleição). Estabilidade provisória –
vedada a dispensa arbitrária dos empregados eleitos.
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
Fiscalização do trabalho – as empresas são
inspecionadas mesmo antes de entrar em funcionamento
(art. 160, CLT). Os estabelecimentos poderão serinterditados se não respeitar as normas de segurança
(art. 161, CLT). O desrespeito as normas ensejam a
aplicação de multas – art. 201, CLT. Vide também art. 626
e seguintes da CLT que tratam de normas de fiscalização
do trabalho e aplicação de multas em caso de
desrespeito de suas normas.
Agentes fiscalizadores – são os denominados fiscais do
trabalho, auditores fiscais do trabalho, que são os
responsáveis pelas inspeções nas empresas com a
finalidade de verificar o cumprimento das normas
trabalhistas.
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
Art. 165, CLT - Os titulares da representação dos empregados
nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Art. 10, ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a
que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões
internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato;
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
(CIPA)
DIREITO DO TRABALHO II 
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Art. 164, CLT - Cada CIPA será composta de representantes da
empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que
vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo
único do artigo anterior.
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes,
serão por eles designados.
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes,
serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus
representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão,
dentre eles, o Vice-Presidente.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
(CIPA)
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DIREITO DO TRABALHO II 
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Estabilidade-Representação dos empregados na CIPA
Garantia de 
emprego
Art. 10, II, a, do ADCT/88
e
Art. 165 da CLT
Desde o registro da 
candidatura até 1 (um) 
ano após o término do 
mandato
Súmula nº 339, TST
Presidente CIPA = designado
pelo empregador (art. 164,
§ 5º, CLT = NÃO tem
estabilidade
Cipeiro eleito pelos
empregados tem
estabilidade, mas
pode ser dispensado
por motivo: técnico,
econômico,
financeiro e
disciplinar
DIREITO DO TRABALHO II 
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Súmula nº 339 do TST
CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988
(incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 25 e 329
da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no
art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição
Federal de 1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ
22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996)
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem
pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA,
que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa.
Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária,
sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do
período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)
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DIREITO DO TRABALHO II 
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ESTABILIDADE-REPRESENTAÇÃO DOS 
EMPREGADOS NA CCP
Garantia de 
emprego
Art. 625-B, §1º da CLT
Até 1 (um) ano após o 
término do mandato
Art. 625-A, §1º, CLT 
É vedada a dispensa dos 
representantes dos 
empregados membros da 
Comissão de Conciliação 
Prévia, titulares e suplentes, 
até um ano após o final do 
mandato, salvo se 
cometerem falta grave, nos 
termos da lei.
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
ESTABILIDADE- EMPREGADO NOMEADO PARA 
REPRESENTAR OS TRABALHADORES NO 
CONSELHO CURADOR DO FGTS 
(art. 3º §9º, Lei nº 8.036/90)
➢Prazo: desde a nomeação até um ano após o término do
mandado
➢Abrange titulares e suplentes
➢Somente podem ser demitidos por motivo de falta grave,
regularmente comprovada através de processo sindical
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
ESTABILIDADE – EMPREGADO NOMEADO PARA 
REPRESENTAR OS TRABALHADORES NO 
CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
(art.3º, §7º, Lei nº 8.213/91)
➢Prazo: desde a nomeação até um ano após o término do
mandado
➢Abrange titulares e suplentes
➢Somente podem ser demitidos por motivo de falta grave,
regularmente comprovada através de processo judicial
DIREITO DO TRABALHO II 
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Súmula nº 390 do TST
ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL.
APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA E
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. INAPLICÁVEL (conversão das
Orientações Jurisprudenciais nºs 229 e 265 da SBDI-1 e da
Orientação Jurisprudencial nº 22 da SBDI-2) - Res. 129/2005, DJ 20,
22 e 25.04.2005
I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou
fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da
CF/1988. (ex-OJs nºs 265 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002 - e 22 da
SBDI-2 - inserida em 20.09.2000)
II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia
mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público,
não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº
229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)
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DIREITO DO TRABALHO II 
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SERVIDOR 
PÚBLICO 
CELETISTA
❖Administração direta,
autárquica, fundacional
(inclusive de dir. privado
que recebe dotação ou
subvenção do poder
público (OJ- 364, SDI-I,
TST)
❖Sociedade economia 
mista e empresa pública
Regido
pela 
CLT
Direito
do 
Trabalho
Estabilidade 
após 3 anos 
efetivo serviço 
S. 390, I, TST
Não tem 
estabilidade 
S. 390, II, TST
OJ – 247, SDI-I, TST
A dispensa 
independe de 
motivação, salvo, 
empregado da ECT
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
OJ Nº 247, SDI-I, TST. SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA
CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA
PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
POSSIBILIDADE (alterada – Res. nº 143/2007) - DJ 13.11.2007
I - A despedida de empregados de empresa pública e de
sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso
público, independe de ato motivado para sua validade;
II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à
motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado
à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à
execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos
e custas processuais.
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DIREITO DO TRABALHO II 
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DISPENSA DISCRIMINATORIA
Art. 1o , Lei nº 9.029/95 - É proibida a adoção de
qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de
acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por
motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação
familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade,
entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses deproteção à criança e ao adolescente previstas no inciso
XXXIII do art. 7º da Constituição Federal (Redação Lei nº
13.146/2015)
DIREITO DO TRABALHO II 
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Art. 4º O rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, nos
moldes desta Lei, além do direito à reparação pelo dano moral,
faculta ao empregado optar entre:
I - a reintegração com ressarcimento integral de todo o período de
afastamento, mediante pagamento das remunerações devidas,
corrigidas monetariamente e acrescidas de juros legais; (Lei nº 13.146,
de 2015)
II - a percepção, em dobro, da remuneração do período de
afastamento, corrigida monetariamente e acrescida dos juros legais.
DISPENSA DISCRIMINATORIA
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DIREITO DO TRABALHO II 
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Súmula nº 443 do TST - DISPENSA DISCRIMINATÓRIA.
PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇA
GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO À
REINTEGRAÇÃO
Presume-se discriminatória a despedida de empregado
portador do vírus HIV ou de outra doença grave que
suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o
empregado tem direito à reintegração no emprego.
DISPENSA DISCRIMINATORIA
DIREITO DO TRABALHO II 
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CASO CONCRETO (OAB XV/2014 - ADAPTADO): Rogéria,
balconista na empresa Bolsas e Acessórios Divinos Ltda.,
candidatou-se em uma chapa para a direção do sindicato dos
comerciários do seu Município, sendo eleita posteriormente.
Contudo, o sindicato não comunicou o registro da candidatura,
eleição e posse da empregada ao empregador. Durante o
mandato de Rogéria, o empregador a dispensou sem justa
causa e com cumprimento do aviso prévio. Rogéria, então,
enviou um e-mail para o empregador, dando-lhe ciência dos
fatos, mediante prova documental. Apesar das provas, a
empresa não aceitou suas razões e ratificou o desejo de
romper o contrato de trabalho. Sobre o caso narrado, de
acordo com a jurisprudência do TST, analise a questão e
informe se a empresa Bolsas e Acessórios Ltda agiu
corretamente.
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB XVII/2015) Jonas é empregado da
sociedade empresária Ômega. Entendendo seu empregador por
romper seu contrato de trabalho, optou por promover sua imediata
demissão, com pagamento do aviso prévio na forma indenizada.
Transcorridos 10 dias de pagamento das verbas rescisórias, Jonas
se candidatou a dirigente do sindicato da sua categoria e foi eleito
presidente na mesma data. Sobre a hipótese apresentada, de
acordo com o entendimento consolidado do TST, assinale a
afirmativa correta
a) Jonas poderá ser desligado ao término do aviso prévio, pois não
possui garantia no emprego.
b) Jonas tem garantia no emprego por determinação legal, porque,
pelo fato superveniente, o aviso prévio perde seu efeito.
c) Jonas passou a ser portador de garantia no emprego, não
podendo ter o contrato rompido.
d) Jonas somente poderá ser dispensado se houver concordância
do sindicato de classe obreiro.
DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
Próxima aula: Semana 5
Aviso Prévio
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DIREITO DO TRABALHO II 
Professora: Maria Inês Gerardo - www.mariainesgerardo.com.br
“A Noite Estrelada” – 1889-1890
Vincent Van Gogh -
"Você nunca 
sabe que 
resultados virão 
da sua ação. 
Mas se você não 
fizer nada, não 
existirão 
resultados.”
Mahatma 
Gandhi
Maria Inês Gerardo
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