Buscar

TRABALHO PARTE 2 4 SEMESTRE

Prévia do material em texto

SITUAÇÕES PROBLEMAS:
 Situação Problema 1: Bruno Vinícius tem 28 anos e se envolveu em um acidente automobilístico há 8 anos. No acidente, sofreu uma lesão na medula espinhal na 5ª vértebra lombar e com isso é usuário de cadeira de rodas. Desde o acidente, Bruno não se engajou em práticas de atividades físicas e está sedentário. Em sua última avaliação no médico, foi diagnosticado com excesso de gordura e que seu perfil lipídico estava alterado. O médico de Bruno recomendou que conhecesse o programa Basquetebol para Todos, que oferece práticas de basquetebol em cadeiras de rodas para pessoas com deficiência motora.
Descreva uma atividade para o ensino do fundamento drible no basquetebol adaptado para o aluno usuário de cadeira de rodas. Quais são as adaptações da regra convencional do basquetebol relacionadas ao drible para a modalidade basquete em cadeira de rodas? Comente sobre uma sequela da lesão medular que deve ser levada em conta quando for trabalhar com um aluno usuário de cadeira de rodas.
 RESPOSTA:
Para começar, cabe notar o que diferencia o basquete convencional do praticado em cadeiras de rodas. As dimensões da quadra, altura da cesta, tempo de jogo, quantidade de faltas, número de jogadores, tudo é exatamente igual. A diferença é que os praticantes possuem deficiências nos membros inferiores, locomovendo-se, portanto, com o uso de uma cadeira de rodas. O uso da cadeira exige uma adaptação nas regras de drible mas, fora isso, não há grandes diferenças. As regras são as mesmas, o contato ainda é intenso e o rendimento e as exigências igualmente elevados.
A diferença na regra de drible é, na verdade, muito simples. Após parar de quicar a bola, o jogador cadeirante pode passar a bola, arremessar ou então dar dois toques no aro de propulsão e quicar a bola novamente. A violação é marcada quando há mais de dois toques no aro, portanto. É bem mais fácil de compreender do que parece, basta assistir uns segundos de jogo para pegar o funcionamento da coisa. Além disso, outra adaptação ao basquete convencional é a "classificação funcional". Os atletas têm deficiências diferentes, alguns são amputados, outros têm lesões medulares, alguns poliomelite. Cada uma dessas deficiências tem um grau de comprometimento diferente, então cada jogador é classificado com um número, variando entre 1.0 e 4.5 para indicar isso. Obviamente, um amputado abaixo do joelho tem bem menos comprometimento do que um lesado medular, mas com o sistema de pontuação todos ganham a oportunidade de jogar. Isso porque cada time não pode ter em quadra jogadores somando, juntos, mais do que 14 pontos. Os mais comprometidos, portanto, recebem a pontuação 1.0, enquanto os menos comprometidos recebem o máximo de 4.5. A marcação é feita após uma análise rigorosa de cada jogador, analisando cada condição individualmente. O que me leva a crer que, se vissem a mobilidade do Eddy Curry em quadra, dariam-lhe uma pontuação negativa de -15. 
O esporte e o lazer começam a fazer parte do tratamento médico por serem fundamentais no processo de enfrentamento da “desvantagem” pelos deficientes físicos. O esporte tem um papel fundamental na reabilitação: complementa e amplia as alternativas; estimula e desenvolve os aspectos físicos, psicológicos e sociais e favorece a independência . São objetivos do esporte para paraplégicos e tetraplégicos: promover a educação para a saúde, educar o indivíduo para a vida em sociedade e para o tempo livre, oferecer vivências de êxito, aumentar a tolerância à frustração, promover o contato social, tornar os indivíduos mais independentes, melhorar a auto-imagem e a auto-estima, desenvolver o potencial residual, melhorar a condição orgânica e funcional e aprimorar as qualidades físicas (resistência, força e velocidade). Os benefícios relatados na literatura sobre o treinamento de atletas com LME são: melhora do consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo), ganho de capacidade aeróbica, redução do risco de doenças cardiovasculares e de infecções respiratórias, diminuição na incidência de complicações médicas (infecções urinárias, escaras e infecções renais), redução de hospitalizações, aumento da expectativa de vida, aumento nos níveis de integração comunitária, auxílio no enfrentamento da deficiência, favorecimento da independência, melhora da auto-imagem, auto-estima e satisfação com a vida e diminuição na probabilidade de distúrbios psicológicos .
http://www.efdeportes.com/efd143/o-esporte-adaptado-em-cadeira-de-rodas.ht
http://ededfisica.blogspot.com/2010/06/drible-no-basquete-de-cadeira-de-rodas.html
Situação Problema 2: A mãe de Ricardo teve complicações durante o parto, e com isso bebê teve uma situação de hipóxia e nasceu com paralisia cerebral. Infelizmente este é um quadro ainda frequente no nosso país, mesmo que possa ser evitado. Como o problema durante o parto de Ricardo foi solucionado rapidamente, sua lesão cerebral foi de pequena magnitude. Com isso ele apresenta algumas dificuldades em coordenar seus movimentos, principalmente os movimentos mais precisos e minuciosos, mas sua locomoção é independente e Ricardo tem autonomia para realizar suas atividades cotidianas. Ricardo pratica exercícios físicos regulamente e interessou-se pelo futebol de 7, por se encaixar em suas características
Quais são as adaptações da regra do futebol convencional em relação ao tempo de jogo, a regra do impedimento e a cobrança de lateral para o futebol de 7? Descreva as características das classes funcionais FT1, FT2 e FT3 dos praticantes do futebol de 7
RESPOSTA:
O futebol de 7 é praticado por atletas com paralisia cerebral, decorrente de sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou de acidentes vasculares cerebrais. As regras são da FIFA, mas com algumas adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem, no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m. A marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol.
Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 10. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a 
A partir de janeiro de 2018, a classificação funcional passou a dividir os atletas do futebol de 7 para paralisados cerebrais em três novas classes funcionais: FT1, FT2 e FT3. Estas novas classes levam em consideração os graus de comprometimento dos atletas das antigas classes C5, C6 e C7, já que dentro de cada uma delas existe uma grande variação no impacto nas performances dos mesmos. Por exemplo, um atleta que hoje possui um hemiplegia e é da classe C7, se tiver muito pouco comprometimento, será classificado como FT3. Se for muito comprometido, será da classe FT1. A classe FT2 será um meio termo entre as duas outras. Os atletas que hoje são da classe C8 automaticamente serão alocados na classe FT3, ou podem até serem considerados inelegíveis.
Na regra atual é obrigatório que exista sempre pelo menos um atleta da classe FT1 em campo. Caso não seja possível, o time deve jogar com seis ou cinco jogadores. Cada equipe só pode contar com no máximo um atleta da classe FT3 em campo, durante toda a partida.
http://www.cpb.org.br/modalidades-visualizacao/-/asset_publisher/4O6JOgZOhDhG/content/id/22729 
Situação Problema 3: Cláudia tem 13 anos e tem Síndrome de Down. Periodicamente a mãe de Cláudia a leva no médico para acompanhamento de sua saúde, pois também apresenta quadro de hipotireoidismo. Na última consulta o médico recomendou que Cláudia realizasse práticas regulares de atividades físicas. Na avaliação física verificou-se que Cláudia está com níveis de força muito baixos, além disso apresenta dificuldades no desenvolvimento das capacidades coordenativas.
Cite e explique a característica da Síndrome de Down que explica os baixos níveis de força de Cláudia. Descreva três atividades que possam ser utilizadas para o desenvolvimento das capacidades coordenativas em CláudiaRESPOSTA:
A hipotonia muscular é uma das características das pessoas com Síndrome de Down. Ela consiste em uma dificuldade no controle e recrutamento das fibras musculares que resulta em um baixo controle postural e problemas de equilíbrio.
Combinada à hipotonia muscular, a frouxidão dos ligamentos articulares dificulta o controle de movimentos mais complexos, interferindo nas capacidades de proficiência física, como a flexibilidade e a resistência muscular.
Além disso, a menor taxa de metabolismo basal, associada ao hipotireoidismo, favorece o ganho de peso nas pessoas com Down, comprometendo ainda mais a capacidade motora.
Alguns recursos estão sendo utilizados para estimular crianças com Down, desenvolvendo a aptidão física e também as habilidades motoras. Vamos conhecê-los a seguir:
ATIVIDADES ARTESANAIS
Atividades manuais, como artesanato, reciclagem e pintura ajudam no desenvolvimento motor fino das pessoas com Down, melhorando também sua coordenação, criatividade e concentração. Integrar estas atividades ao cotidiano das pessoas com Down oferece estímulos que facilitam a sua interação social, e a descoberta de novas habilidades.
ATIVIDADES FÍSICAS ORIENTADAS
A prática de exercícios físicos vem demonstrando resultados positivos no desenvolvimento motor de pessoas com Down, principalmente quando estas atividades são iniciadas já na infância, respeitando as particularidades da criança, e avançando conforme ela vai se desenvolvendo.
Atividades lúdicas que possibilitem o fortalecimento muscular são os mais indicados para auxiliar na melhora postural e no conhecimento do próprio corpo. Além disso, a participação em jogos de grupos também facilita o desenvolvimento social e afetivo da criança.
http://www.incluo.com.br/blog/como-exercitar-a-capacidade-motora-de-pessoas-com-sindrome-de-down/
http://www.efdeportes.com/efd113/atividade-motora-sindrome-de-down.htm

Continue navegando