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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE Bruna de Alencar Peres Trabalho sobre Bioquímica Metabólica, ministrada pela Professora Pós Doutora Regina El Dib na disciplina de Bioquímica. São Paulo 2018 SUMÁRIO Introdução.......................................................................................................03 Glicogênese......................................................................................................03 Glicogenólise...................................................................................................04 ÍNDICE DE IMAGENS Figura 1: Esquema da síntese de Glicogênio – pág. 03 Figura 2: Esquema da quebra de Glicogênio – pág. 04 Figuras 3 e 4: Comparação da Glicogênese e Glicogenólise – pág. 05 3 INTRODUÇÃO Nesse trabalho, tem-se por finalidade conceituar e explicar o que são os processos de Glicogênese e Gliconólise; entretanto, deve-se explicar, primeiro, o que é o Glicogênio e qual sua importância no metabolismo humano. Glicogênio, nada mais é, do que uma das fontes de obtenção de energia. Principal polissacarídeo armazenado pelas células animais, é mais compacto que o amido, além de possuir ramificações, as quais conferem resistência e melhor armazenamento em menor espaço. GLICOGÊNESE A Glicogênese é o processo de síntese do glicogênio. Ocorre a partir da degradação da glicose, e ocorre tanto no fígado, para a manutenção da glicemia sanguínea, quanto nos músculos. Sua atividade é estimulada pela Insulina, hormônio secretado pelas células beta do pâncreas. O esquema sobre a síntese de glicogênio está exposta na figura abaixo: Figura 1: Esquema do processo de síntese de Glicogênio (Glicogênese) Na 1ª etapa, a enzima Hexoquinase adiciona um grupo Fosfato (de um ATP) na molécula de glicose, mais especificamente no C-6 (carbono-6). 4 Logo em seguida, uma nova enzima, a Fosfoglicomutase, altera o grupo Fosfato para o C-1 da molécula. Na 2ª etapa, a UTP (Uridina Trifosfato) cede um Fosfato Inorgânico (PPi) para a molécula de Glicose-1-Fosfato. Assim, essa molécula modifica-se para UDPG (Uridina Difosfato Glicose). Na 3ª etapa, a partir de uma molécula preexistente de Glicogênio, e sob a ação da enzima Glicogênio-sintetase, há a liberação do PPi para a molécula de UDP, e há a união de uma nova molécula de glicose incorporada. E, finalmente, na 4ª etapa, ocorre a “quebra” da cadeia linear no C-4 pela ação da Enzima Ramificadora. Por causa de sua ação, o glicogênio é melhor armazenado, pois ocupa menos espaço dentro das células hepáticas e musculares. GLICOGENÓLISE Já a Glicogenólise é o processo de transformação do glicogênio novamente em glicose, devido à baixa glicemia no sangue. Sua ação é inversa à Glicogênese, e sua atividade metabólica é estimulada pelo Glugacon, hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas, ou pela Adrenalina, hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais (ou adrenais). Na imagem abaixo, tem-se o esquema da Glicogenólise: Figura 2: Esquema do processo de quebra do Glicogênio (Glicogenólise) 5 Na 1ª etapa, a enzima Fosforilase, a partir da adição de um Fosfato Inorgânico (PPi), transforma a molécula de Glicogênio 1-4 em Glicose 1- Fosfato. Por sua vez, a Fosfoglicomutase novamente altera a posição do grupo fosfato, formando a molécula Glicose 6-Fosfato (ou Glicose 6-P). Na 2ª etapa, a enzima Glicose 6-Fosfatase retira o grupo fosfato da molécula, deixando apenas a molécula de Glicose. E, por último, na 3ª etapa, a glicose 1-6 sofre ação da Enzima Desramificadora, a qual forma a molécula de Glicose pronta para a lieração na corrente sanguínea. Vale ressaltar que, nos músculos, a 2ª e 3ª etapas não ocorrem, visto que, como necessitam de energia mais rapidamente, assim que há a formação da molécula de Glicose 6-P, já inicia-se o processo da Glicólise, a qual ocorrerá liberação de ATPs. Para exemplificar o que foi explicado, abaixo há um esquema com ambos os processos: Figuras 3 e 4 (respectivamente): Comparação da Glicogênese e Glicogenólise 6 Como já dito anteriormente, esses processos metabólicos são muito importantes, pois mantêm a homeostasia do indivíduo, regulando as reservas energéticas orgânicas como também a ação de citocinas e mediadores químicos, como os hormônios.
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