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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Graduação em Engenharia Química
Brenda Martins Dias
PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS
Shale gas
Belo Horizonte
2018
De acordo com a lei 9478, de 06 de agosto de 1997, capitulo 3, seção 2, art. 6° da Agência Nacional do Petróleo, o gás natural ou gás é definido por todo hidrocarboneto que apresenta estado gasoso nas condições atmosféricas, sejam eles extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos(CAMPOS DE LIMA; ARAUJO DOS ANJOS, 2015). O gás de xisto, conhecido também como Shale gas ou gás folhelhos, apresentam altas concentrações de enxofre, além disso, este gás é formado pela presença de hidrocarbonetos com elevado peso molecular, deste modo para este gás apresentar características do gás natural convencional é necessário passar por um processo de dessulfurização e neutralização ácida. 
As principais reservas de shale gas, segundo estimativas, estão localizadas na China, seguida dos Estados Unidos, da Argentina e do México. O Brasil, encontra-se como décimo colocado no ranking mundial de reservas(CAMPOS DE LIMA; ARAUJO DOS ANJOS, 2015). Com uma das maiores produções de gás de xisto, os Estados Unidos apresentou no último século avanços nas técnicas de exploração desse recurso, dentre as mais utilizadas encontra-se fraturamento hidráulico.
O fraturamento hidráulico consiste na injeção de um fluido específico de fraturamento que pode mudar de acordo com a composição da rocha. O mesmo é inserido no substrato a uma pressão e vazão controladas. Com isso, fraturas são abertas, deste modo o gás é extraido. A principal desvantagem do uso desta técnica é o risco de contaminação dos lençóis freáticos e aquíferos. As fraturas, quando mal monitoradas, podem causar a migração do fluido de fraturamento para outras camadas e, devido à presença de agentes químicos presentes no mesmo, a contaminação pode ser inevitável. Uma forma de prevenir tal catastrofe é o monitoramento sísmico, onde será possível garantir que o fraturamento hidráulico induza atividades microssísmicas somente dentro do reservatório (CAMPOS DE LIMA; ARAUJO DOS ANJOS, 2015). Outro risco associado é a possibilidade de abalos sísmicos de baixa magnitude.
No Brasil, as reservas de shale gas, foram estimadas em mais de 200 trilhões de pés cúbicos, com a análise de apenas três bacias sedimentares: Parecis, Parnaíba e Recôncavo. A falta de uma política de incentivo à produção de gás natural no Brasil mostra-se um problema função das grandes oportunidades de investimento em E&P no segmento offshore. O custo de escoamento do gás natural offshore frente à elevada rentabilidade da comercialização de petróleo reduz o interesse das empresas na produção do gás (COLOMER; ALMEIDA, 2015). Por este motivo, o Brasil é um dos países que menos produz gás natural. Isto é, enquanto países como os Estados Unidos e Austrália produzem mais gás natural do que petróleo, no Brasil a produção de gás representa apenas cerca de 20% da produção de petróleo.
REFERÊNCIAS 
CAMPOS DE LIMA, Átila ; ARAUJO DOS ANJOS, José Ângelo. Shale Gas: riscos ambientais de sua produção para o Brasil. Florianópolis, 2015. 14 p. Disponível em: <http://file:///C:/Users/note/Downloads/3353-7649-1-SM.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2018.
COLOMER, Marcelo; ALMEIDA, Edmar. Desafios da Produção de Gás NãoConvencional noBrasil.RiodeJaneiro,abr2015.Disponívelem:<http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/pesquisa/textos_sem_peq/texto0704.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2018.

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