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prova final filosofia geral e da educação

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1.
	O filósofo Sócrates foi um "divisor de águas" na história da filosofia grega e um marco de referência no pensamento pedagógico. Procurando inverter a prática habitual de ensino na qual o aluno pergunta e o professor responde, Sócrates desenvolveu um método que levava seus alunos ao questionamento. Partindo desse pressuposto, disserte sobre as características da maiêutica.
	Resposta Esperada:
A filosofia socrática tinha por fundamento o método de ensino que valoriza o autoconhecimento. Assim, o indivíduo, ao perceber a sua falta de conhecimento ou ignorância sobre algum assunto, prepara-se, motiva-se a aprender mais e a se superar, pois quem acha que já sabe tudo se fecha para novos aprendizados. O método socrático chamado de maiêutica era uma analogia com a atitude da parteira para as mulheres. O objetivo era fazer um 'parto de ideias", no qual o educador ajuda o educando a ter suas próprias ideias ou ser agente do seu próprio desenvolvimento. Sócrates compreendia seu papel como um parteiro, cuja finalidade era de dar à luz novos conhecimentos e desenvolver a capacidade intelectual. O modelo da maiêutica quebra a lógica de que o professor sabe tudo e transmite o conhecimento. O que ocorre é que nesse modelo o aluno se torna agente participante em seu desenvolvimento intelectual.
	2.
	Com a passagem do trabalho artesanal para o trabalho fabril, o trabalhador perde o controle do processo de produção, para se tornar uma peça de um sistema. Nesse contexto, disserte sobre a análise filosófica do trabalho alienado, desenvolvida por Marx.
	Resposta Esperada:
O trabalho se torna algo fora de controle do trabalhador, gerando sofrimento e desgaste físico. O trabalho passa a ser visto como um peso, e a folga como um bem. A função do trabalho se desliga da personalidade do trabalhador e se torna um conceito de negação da felicidade. O trabalhador fabril passa a ser um executor de tarefas fragmentadas, no qual ele desconhece o todo da produção. No processo em que vende o seu tempo de trabalho, o trabalhador deixa de ser dono de seu tempo e de sua força produtiva. A alienação também pode ser analisada do ponto de vista da separação entre trabalho intelectual e trabalho braçal.

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