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Cimentos Odontológicos

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Materiais – Aula 10 
Cimentos Odontológicos
- Cimentos dentários são materiais que tomam presa na cavidade oral e que são comumente utilizados para unir o dente e uma peça protética.
- A principal indicação do cimento é: cimentar/colar a peça protética no dente
- Cimentar é o termo utilizado quando nos referimos ao processo de instalação de uma coroa protética
- São classificados de acordo com sua reação química principal
- Indicações
- Base
Pode ser utilizado pra fazer uma base, um reforço da coroa, um reforço radicular
- Proteção pulpar
Pra evitar que os materiais restauradores entrem em contato direto com o tecido pulpar
- Material restaurador
- Agentes de cimentação
- Reação
- Ácido-base
A reação química que acontece entre os cimentos é uma reação química ácido-base.
Misturo catalisador com uma base e essa reação química acontece por si só (sozinha)
- Polimerização química ou por luz
A reação ácido-base pode ser iniciada por polimerização.
Tenho um catalisador e um ativador (que é o iniciador da reação). Esse ativador pode ser físico (fotopolimerizador, que vai ativar a canforoquinona) ou químico (peróxido de benzoila, que vai se quebrar em radicais livres e vai iniciar a reação através da amina terciária).
- Idealmente
- Os cimentos não causam danos ao dente
- Propriedades físicas adequadas
Precisamos observas as propriedades físicas, mecânicas, biológicas e ponderar pra ver qual a melhor indicação praquele cimento. 
- Formas de apresentação: pó e liquido e duas pastas
As formas de apresentação do cimento são sempre em duas. Ou é pó e liquido, ou é pasta-pasta.
	Materiais
	Formulação e Reagentes
	Tipo de Reação
	Fosfato de Zinco
	Pó: óxido de zinco (75%) e óxido de magnésio (13%).
Líquido: ácido fosfórico (38% a 59%), fosfato de alumínio (2% a 3%), agua
	Reação ácido-base.
O líquido controla o PH e a taxa de reação acido-base.
	Óxido de Zinco e Eugenol
	Pó: óxido de zinco
Líquido: eugenol 
	Reação ácido-base
	Cimento Resinoso
	Pasta base: monômeros metacrilato, partículas de carga, iniciadores para ativação química ou fotoativação. 
Pasta catalisadora: monômeros metacrilato, partículas de carga, ativador
	Polimerização fotoativada
Polimerização ativa quimicamente e fotoativada
- Geralmente utilizamos o Fosfato de zinco pra cimentar coroas metálicas, coroas metaloceramicas. Também tem outras funções.
O fosfato de zinco recebe esse nome pq tem óxido de zinco e ácido fosfórico em maior quantidade na sua composição. 
A sua reação é ácido-base.
- Óxido de Zinco e Eugenol está em desuso. Tem propriedades boas para melhorar a dor dos pacientes e é barato.
Seu nome também é de acordo com seus componentes, que são óxido de zinco e eugenol.
Eugenol é a base de cravo. Esse cimento está entrando em desuso pq ele escurece muito os dentes por causa do eugenol.
- Cimento Resinoso revolucionou a odontologia. É um cimento à base de resina. 
→ Tem monômeros que vão se modificar depois da sua reação e virar um polímero, que é uma cadeia monomérica. Tem como base o metacrilato, que é um plástico. Tem partículas de carga, mas numa quantidade bem menor que a resina. 
→ Se eu falo em cimentação, preciso de algo fluido. Por exemplo, o super bonder é fluido e ele cola muito. Mas o cimento não pode ser muito muito fluido, pq se não ele vai formar uma camada tão fina que não vai ter resistência pra manter a peça no local. O cimento tem que ter um bom molhamento, pra que ele consiga escoar e molhar aquela superfície. 
→ Vamos ter iniciadores. A canforoquinona, que é o iniciador da resina por fotoativação. A amina terciária é o iniciador que vai ativar a reação química. 
- Noção de resistência
	Cimentos
	Tempo de presa (min)
	Resistência a compressão em 24h (Mpa)
	Resistencia à tração em 24h (Mpa)
	Resposta Pulpar
	Fosfato de Zinco
	5,5
	104
	5,5
	Moderada
	Óxido de Zinco e Eugenol
	4,0 - 1,0
	6 - 28
	-
	Fraca
	Cimentos Resinosos
	2,0 – 4,0
	70 - 172
	40 - 77
	Moderada
- Focar só em Fosfato de Zinco e Cimentos Resinosos 
- O tempo de presa do fosfato de zinco é de 5,5 minutos e do cimento resinoso é de 2 a 4 minutos. Logo, o cimento resinoso é mais rápido, o paciente precisa ficar menos tempo com a boca aberta pro cimento endurecer.
- Resistencia à compressão em mpa, o paciente morde em cima. O fosfato de zinco tem a resistência à compressão de 104 mpa, e o cimento resinoso tem de 70-172 mpa. Essa variação no cimento resinoso depende da forma como foi manipulado, da forma comercial e principalmente a composição. 
As partículas de carga da composição dão resistência. Quanto + partículas de carga, mais resistente. Quanto menos partículas de carga e se as partículas forem menores no tamanho, menos resistente.
- Resistencia à tração. O fato do paciente tracionar, com bala toffees por ex. O cimento de fosfato de zinco tem 5,5 de resistência. O cimento resinoso tem 
40-77 de resistência de força mpa. 
- Força mpa (mega pascal) é feito através de um ensaio in vitro. Pego uma coroa e colo em um dente de laboratório e levo isso em uma máquina. Uma parte da máquina vai grudar na coroa e a outra parte vai segurar o dente. A máquina vai puxar, quando ela puxa, ela diz a quantidade de força que ela aplicou pra fazer com que a coroa deslocasse/saísse. Por ex, com 10kg de força a coroa nem se mexeu. Com 70kg de força a coroa descolocou, isso significa que esse cimento consegue suportar até 70kg de força sem se descolar.
- A resposta pulpar vai ser moderada tanto pro cimento fosfato de zinco, quanto pro cimento resinoso. Vai depender da distância que está da polpa, se estiver mt distante, é seguro, se estiver próximo, é relativamente perigoso, se estiver muito próximo, vai ter injuria pulpar.
Essa é uma vantagem do cimento óxido de zinco e eugenol, ele não causa injuria pulpar.
Cimento Resinoso
- Ele tem a reação química dual. 
- Pode ser duplo, vai ter Canforoquinona e Amina terciária em sua composição. E pode ser somente fotoativado, sem ter a parte química dentro dele pra reagir.
- O maior benefício disso tudo, é que a amina terciaria é muito boa, ela inicia a reação quimica e quebra a molécula de peróxido de benzoila, liberando os radicais livres pra iniciar a reação química. Só que ela amarela com o passar do tempo. Com o cimento resinoso vamos cimentar coroas de dentes anteriores e posteriores e também vou cimentar lentes de contato.
Prova: Com qual cimento não posso cimentar de jeito nenhum as lentes de contato/facetas? R = Com cimento que tenha amina terciária, por que vai amarelar com o passar do tempo. Tenho que usar um cimento que tenha só canforoquinona pra cimentar lentes, pq a chance de amarelar o dente é muito menor.
- Qual a vantagem de ter amina já que ela amarela a coroa? Ela é um ativador químico que independe de luz, ele reage sozinho, sem precisar da luz do fotopolimerizador. Em dentes posteriores, por ex, a luz do foto não chega tão bem, então precisa de algo que reaja sozinho, sem precisar da luz. (prova)
Vou utilizar o cimento que tem amina pra cimentar coroas, inlays, onlays, peças protéticas que tenham maior expessura. Pq se utilizar pra finas expessuras vai funcionar tb, mas vai mudar a cor final da peça protética. Em áreas estéticas, cimento com amina terciária não é utilizado. (prova)
→ A diferença entre os dois tipos de polimerização dos cimentos cai na prova!!
- Cimentos Resinosos Duais
- Existem diversas marcas de cimentos resinosos. A diferença entre elas é que alguns cimentos resinosos duais necessitam de ácido, adesivo, necessitam que eu faça a camada de hibridização no dente. 
- Os cimentos que não precisam que passe sistema adesivo no dente pq eles são autoadesivos. Dentro do cimento já tem sistema autocondicionante. 
Entao, existem dois tipos de cimentos duais: o autoadesivo (já tem sistema adesivo dentro dele) e o que não é autoadesivo (preciso fazer todo o processo de aplicação do sistema adesivo antes de cimentar minha peça no dente).
- Qual a vantagem e desvantagementre eles?
Os cimentos autoadesivos vão ter a mesma vantagem do sistema adesivo autocondicionante, vão promover uma menor injuria pulpar quando houver uma cavidade muito profunda. Mas a força de adesão do cimento autoadesivo é menor do que o cimento convencional (que precisa do sistema adesivo). A força de adesão do cimento que precisa de sistema adesivo é mt maior. 
Então, quando tiver cimentando uma peça protética que eu não consiga colocar muita luz, geralmente o sistema autoadesivo dual é mais vantajoso, pq a luz não vai chegar pra polimerizar o adesivo. Um caso assim é o pino de fibra de vidro, qualquer pino. Então, nesses casos que não chegue luz é mais vantagem utilizar um cimento resinoso de presa dual, que tem as duas formas, que seja autoadesivo.
- Todo cimento resinoso é pasta/pasta, não existe cimento resinoso pó/liquido! 
Vamos usar a mesma proporção/tamanho de catalisador e base e misturar, manipular ele na placa até ficar uma cor homogênea e utilizar. 
- Cimentos Resinosos Fotopolimerizados
- Nos cimentos fotopolimerizados só vai ter canforoquinona na sua composição.
- Geralmente ele é vendido um kit que vem com as seringas dos cimentos e as pastas teste, que se chamam Try in. Cada seringa do cimento, tem a sua pasta teste correspondente. As pastas teste se chamam Variolink Veneer, as indústrias as vezes mudam o nome, mas é a mesma coisa. As pastas testes tem cores. 
Por exemplo, mandei confeccionar uma lente de contato pro meu paciente. Quando a lente chega, vejo que ela está muito clara, o que faço? Coloco um cimento mais escuro pra tirar esse brancão. Se tiver muito escuro, uso um cimento que vai deixar mais clara, aumentar o valor*. 
- O cimento dual tem cor, mas geralmente é a mesma cor da escala de cor que estamos habituados.
- Se acabar uma seringa de cimento, nós compramos só uma pasta teste. Mas se mudou a conformação, vc não vai ter a pasta try in, então tem que comprar a pasta try in e a seringa de reposição. A pasta try in vai ter a mesma cor do cimento que vc vai cimentar. Vc enche a lente de pasta try in e leva na boca do paciente, vai ficar como se tivesse cimentada/colada e o paciente vai experimentar, se o paciente confirmar que é isso mesmo que ele quer, vc tira as lentes da boca do paciente, lava a pasta try in (a pasta é a base de glicerina) e faz a cimentação com o cimento real.
- Se tenho o cimento b1, tenho que ter a pasta try in b1.
- Todo cimento resinoso vai ter o nome veneer, cimento resinoso tipo veneer. Tipo veneer é um tipo de cimento resinoso que tem na sua base somente canforoquinona e ele é somente fotoativado. 
- Aplicação prévia a cimentação
- O campo operatório tem que estar completamente livre de saliva, então a primeira coisa que faço é isolar o campo operatório.
- No meu preparo, o dente que estava com provisório, tenho que fazer a limpeza previa dele. Com uma escovinha ou taça de borracha com pedra pomes e água.
- Provar todas as peças protéticas, primeiro individualmente (uma por uma) e depois provar em conjunto, vejo os ajustes que devem ser feitos com ponta ou disco diamantado. 
- Radiografo, vejo como está o término da peça, se estiver tudo certo aí posso colar, pq depois que colar não tem volta.
- Se estiver td certo vou condicionar todas as peças somente na parte interna por 60s com ácido hidrofluoridrico 10%, se o ácido tiver 5% geralmente aumento o tempo para 2 minutos. (não confundir com ácido fosfórico).
- Lavo abundantemente. O ácido de forma alguma pode tocar na parte externa da coroa, pq se ele colar na parte externa vai tirar o brilho da coroa, principalmente se for uma coroa de porcelana. O ácido cria microporosidades na cerâmica pra fazer com que o adesivo penetre nessas microporosidades e promova a micro-retenção.
- Se eu estiver usando porcelana a base de dissilicato de lítio, vou deixar o ácido hidrofluoridrico nela só por 20s, se deixar mais, as microporosidades vao ficar muito profundas.
- Depois que lavar e tirar o ácido hidrofluoridrico, utilizo o ácido fosfórico pra limpar o ácido hidrofluoridrico. Pro uso do a. fosfórico não tem tempo, passo ele sobre o dente e lavo. 
Ácido fosfórico como limpeza e não como condicionador.
- Lavar com água por 20s pra remover totalmente o ácido e secar. Quando a gente secar, a peça vai ficar extremamente fosca, principalmente se for cerâmica, aí aplico silano.
- Aplicar silano na peça (Podemos usar ar quente para fazer com que o silano penetre mais e evaporar por completo, deixando somente o embricamento mecânico provocado na peça) Embricamento mecânico é a formação de tags.
Quem mexe mt com isso geralmente tem secador de cabelo no consultório.
- Sobre o silano vou aplicar o adesivo hidrofóbico, secar e não precisa fotopolimerizar.
- Guardo as peças e vou pro dente.
- Faço todo o processo no dente. Pedra pomes no preparo, acido fosfórico, primer, seco, aplicação do adesivo, seca, fotopolimeriza. Se for adesivo autocondicionante, ácido so em esmalte, lava, seca, primer na dentina, seca p evaporar o solvente, adesivo, seca, fotopolimeriza. 
- Aplicar o adesivo no preparo de acordo com as orientações do fabricante
- Aplicar cimento sobre a peça e posicionar a peça.
- Se for um cimento autoadesivo, o que não faço? Não aplico o sistema adesivo no dente, na peça precisa. Pq o cimento é autoadesivo para o dente.
- Cerâmicas não condicionáveis
- Existem cerâmicas que tem fase vítrea e cerâmicas que tem fase cristalina. Cerâmicas que possuem fase vítrea são condicionáveis, as cerâmicas que não possuem fase vítrea e possuem fase cristalina, não são condicionáveis. 
Isso significa que se eu passar ácido hidrofluoridrico, ácido fosfórico, se o ácido ficar 24h em cima da peça, não vai mudar nada na peça, pq ela não é condicionável, ela não muda a sua conformação. 
- É preciso outra coisa pra promover o embricamento mecânico, tenho que jatear a superfície da peça. Fazer uma silicatização (aplicar uma camada de sílica, por deposição). Ao invés de passar ácido, vou pegar um aparelhinho chamado microjet/coejet e jatear a peça com sílica. A sílica vai se impregnar naquela região e vai causar a retenção ideal pra que eu promova a força de união “do adesivo” na peça. 
- Depois que jatear, lavo, passo silano, seco p evaporar o silano, passo adesivo e depois coloco o cimento e faço todo o processo igual.
- Posso usar o primer metálico pq ele vai fazer a união do metal com o cimento (substituindo o silano). 
- O jateamento só vai substituir o ácido hidrofluoridrico. 
- Cimento de fosfato de zinco
- Características
- Grande resistência
Grande resistência à compressão
- Baixa solubilidade
- Proteção às injurias de ordem mecânica
Pode ser utilizado como proteção de injurias de ordem mecânica pq ele tem resistência à compressão.
O metal não vai absorver o impacto das forças mastigatórias sem passar para o dente, a resina que faz isso. O metal vai funcionar como um pilão, vai passar a força para o dente.
- Eficaz isolante térmico e químico
Posso utilizar ele em todas as minhas próteses que forem a base de metal. O cimento de fosfato de zinco é um excelente isolante térmico e por isso é mais utilizado para cimentar coroas metálicas e metalocerâmicas. 
O metal ganha e perde calor com facilidade, se o cimento for isolante térmico, não vai permitir que o metal que está na boca do paciente transmita esse calor e esse resfriamento rápido que ele vai sofrer, para o paciente.
A gente tem variáveis oscilações de temperatura na boca o tempo inteiro, as vzs a gente come quente e frio junto, por isso preciso de metais que não tenham tanto ganho/transferência de calor. 
- O cimento fosfato de zinco é o cimento mais antigo que tem. Quando ele foi inventado não era utilizado só pra cimentação, também era utilizado pra restauração. Ou se usava metal pra restauração, ou esse cimento fosfato de zinco.
- A reação é exotérmica e requer manipulação cuidadosa para minimizar o efeito da geração de calor
- Não apresenta adesão química a estrutura dentaria e não apresenta adesãoquímica a peça protética. Ele é somente por retenção mecânico. Então, obrigatoriamente quando eu for cimentar com cimento fosfato de zinco, eu tenho que ter um preparo com paredes paralelas, pra que a peça protética se assente e já promova uma retenção mecânica, pq só o fato deu encaixar ali, ela já vai querer ficar.
O cimento de fosfato de zinco exige que o preparo tenha paredes paralelas e que a peça protética seja paralela pra promover o mesmo efeito que o copo faz (morse) e que ele consiga firmar a peça por retenção.
(Quando um copo gruda no outro, tem agua entre eles e não consigo soltar = fenômeno morse. Isso acontece pq tem um espaço mt fino entre um copo e outro e formou uma película ali de água)
- Mistura acídica até as 24h seguintes, conforme a presa evolui, a acidez é neutralizada mantendo o ph ideal.
- Indicação
- Agente cimentante para restaurações definitivas
- Forramento de cavidades
- Cimentação de aparelhos, principalmente bandas ortodônticas. Mas é pouco utilizado.
- Fatores que influenciam o tempo de trabalho e de presa
- Relação P/L (pó/liquido)
- Velocidade de incorporação do pó com o liquido tem que ser estabelecida e mantida de acordo com os tempos. Esse pó tem que ser incorporado em pequenos incrementos para que se gere menos calor e, com isso, mais pó é incorporado ao líquido.
- Tempo de espatulação aumentado fragmenta a matriz do cimento e reduz o tempo de presa.
- É importante agitar o frasco de pó antes de usar a colher dosadora/iniciar a dosagem
- Sobre a placa de vidro insira 1 porção de pó e dispense 4 gotas de líquido (em algumas marcas pode ser 3 gotas de liquido)
- A mistura é sempre gradativa e misturamos o pó da porção menor para a maior.
- A espatulação deve ser iniciada pelas porções menores (1/16) com o líquido, gradativamente, com a face da espátula contra a placa de vidro e realizando movimentos circulares, utilizando toda a área da placa. 
- Temos 4 gotas de líquido / E aqui ↑ representa uma colher dosadora de pó
- Divido o pó ao meio. Depois divido ao meio de novo na horizontal, ficando 4 partes de pó. Aí divido uma das 4 partes de pó ao meio e divido ao meio de novo uma das metades. Com uma colherzinha do pó divide esse tanto de vezes.
- Como vou fazer a manipulação? 
1 – Porção de 1/16 por 10s
Na primeira gota, vou manipular 1/16 avos por 10 segundos
2 – Porção de 1/16 por 10s
Na mesma gota, vou inserir a segunda porção de 1/16 avos e manipular por 10 segundos 
3 – Porção de 1/8 por 10s
Ainda na primeira gota, vou inserir e manipular uma porção de 1/8 por 10 segundos
4 – Porção de 1/4 por 15 segundos
Agora junto a segunda gota à primeira e insiro ¼ de pó e manipulo por 15 segundos.
5 – Porção de 1/4 por 15 segundos
Junto a terceita gota e manipulo mais 1/4 por 15 segundos
6 – Porção de 1/4 por 30 segundos
Quarta e última gota e última porção de pó por 30 segundos
- Totalizando 90 segundos de espatulação. Quando eu terminar os 90 segundos, vou ter um cimento fluido, com um bom grau de viscosidade e brilhoso. Sempre que vou inserir um cimento na cavidade ele tem que ter brilho, pra dizer que a reação de presa não está completa.
- Concluída a espatulação, verificar a consistência do material (ponto de fio)
- Primeiras três partes: 1ª gota
 Quarta parte: 2ª gota
 Quinta parte: 3ª gota
 Sexta parte: 4ª gota
- Tem como misturar de uma vez mas aí pode ser que interfira no tempo de trabalho, consistência etc. 
- Hidróxido de Cálcio
- É agente protetor da polpa que tem como finalidade favorecer a sua recuperação biológica na ausência de infecção e inflamação irreversível, estimulando a mineralização e/ou neoformação de uma barreira de dentina, bloqueando a ação de agentes irritantes.
- Formas de apresentação
Tem como forma de apresentação pó e pasta.
- Quando ele é pó, ele pode ser:
→ Solução de Ca(OH)2 
→ Suspensão de Ca(OH) Água destilada
→ Pasta de Ca(OH)2
- Quando ele é pasta, é quando eu manipulo na placa de vidro o pó e o liquido.
- Se eu deixar o pó misturado com a água destilada parado, vai formar a água de cal. E em baixo vai ficar a pasta decantada e eu posso utilizar essa pasta também pra fazer a proteção pulpar.
- Como funciona a diluição? Para 1 litro de água, 1,7 gramas de pó de hidróxido de cálcio.
- As formas de apresentação: pó de hidróxido de cálcio e cimento de hidróxido de cálcio.
- O cimento de hidróxido de cálcio vem duas pastas, uma pasta base e uma pasta catalisadora e tem a coloração amarelo gema de ovo que deixa a restauração feia.
- Vantagens 
- Bacteriostático e Bactericida – inibe as enzimas microbianas pelo elevado PH (principal vantagem ↑). Elimina as bactérias que estavam causando cárie no dente pelo elevado ph ácidico.
- Biocompatível – tem a capacidade de estimular a regeneração pulpar, além de protegê-la contra estímulos lesivos e possuem uma comprovada propriedade de induzir a neoformação dentinária.
- Hemostático. 
Promove a hemostasia (prevenção e interrupção de sangramentos e hemorragias)
- Alta solubilidade 
se jogar água ele dissolve, isso tb pode ser considerado desvantagem
- Não é permanente
- Não apresenta adesividade à dentina
Então tem que ser extremamente fino e aplicado só no local mesmo, se tiver por cima de toda a cavidade não vai ter adesão e vai cair.
O hidróxido de cálcio tem que ser utilizado somente quando for indicado e no local que é indicado.
- Baixo custo
- Fácil utilização
- Desvantagens
- Falta de adesão à estrutura dental
- Baixa resistência à compressão de cimentos
- Pequeno tempo de trabalho oferecido após a espatulação
- Alta solubilidade
- Incapacidade de induzir dentinogênese reparadora sem necrose superficial do tecido pulpar exposto
- O hidróxido é comumente utilizado pra:
→ Fazer capeamento pulpar direto
→ Medicação intracanal em endodontia
- Nos casos em que há exposição pulpar, qual a sequência?
- Planilha de proteção – Hidróxido de cálcio PA
1 – Lavo com água de cal e seco
2 – Coloco pasta ou pó de hidróxido de cálcio PA
3 – Coloco cimento de hidróxido de cálcio em cima do pó ou pasta↑
4 – Coloco CIV
5 – Restauração em resina composta
(Essa é a técnica sanduiche)
- Conter o sangramento. Lavo com água de cal (água de hidróxido de cálcio PA) pq ele promove hemostasia. Lavo e seco. 
- Se parou de sangrar, coloco em cima a pasta de hidróxido de cálcio P.A. ou o próprio pó. O pó pode ser colocado com o porta amalgama, isso ajuda que o pó fique só na exposição. Se levar com a espátula, vai acabar “sujando” outros lugares de pó. Como o pó é extremamente solúvel, coloco cimento de hidróxido de cálcio em cima dele tomando cuidado pra ele não sujar outros lugares e se manter somente no lugar em que houve a exposição.
- Em cima do cimento de hidróxido de cálcio, coloco CIV e em cima do CIV coloco resina composta ou amálgama. 
- Capeamento pulpar direto é diretamente sobre a polpa.
- Quando faço capeamento pulpar direto? 
Quando tem exposição acidental da polpa. 
Quando o paciente cai e fratura o dente e expõe a polpa, posso fazer o capeamento pulpar direto, pq a chance de sucesso é enorme.
- Se a exposição pulpar for onde tem a cárie, faço todo esse procedimento de capeamento até o CIV e paro. Não restaura definitivo, preenche toda a cavidade de CIV e pede pro paciente retornar de 45 a 60 dias, pq tenho que esperar o dente responder e o paciente dizer que não teve sintomatologia, se tiver tudo certo eu desgasto a superfície do ionômero e coloco resina ou amalgama. 
Se o paciente sentiu dor, apresentou fistula, na radiografia ainda aparece muito tecido cariado em volta e não houve remineralização, encaminho pra endodontia. 
- Se a exposição pulpar foi em um local que não tem cárie, faço o capeamento pulpar direto, pq a chance de dar certo e remineralizar é maior, pq minha polpa não está doente. E foi acidental, não tenho cárie, ficou pouco tempo exposto e tal. Sempre observando se o sangue é vermelho vivo, se há sintomatologia etc.
- Quando há capeamento pulpar indireto?(não é em cima da polpa, é só perto)
 A polpa não está exposta, não está sangrando mas por estar tão perto consigo até ver o vermelhinho da polpa. 
Quando não há exposição da polpa, eu coloco o cimento de hidróxido de cálcio onde está vermelho/rosa e por cima do cimento de hidróxido de cálcio, coloco o CIV. 
Só não posso colocar ali em cima, agentes que vão causar injuria na polpa, como ácido, sistema adesivo autocondicionante, CIV.. todos eles vão causar injuria na polpa por estar muito próximo da polpa.
O CIV é considerado como um agente de proteção pulpar, só que ele tem ácido na sua composição. Ele tem alto peso molecular e é incapaz de atravessar barreiras desde que haja uma expessura mínima, então se to vendo a polpa rosa, não vou colocar ionômero ali em cima pq ele tem ácido na composição. 
Coloco cimento de hidróxido de cálcio e em cima coloco CIV pq o cimento de hidróxido de cálcio é solúvel, dissolve com a água, então não posso deixar ele exposto. E pra colocar resina preciso colocar o ácido e lavar o dente depois, então não posso ter um material solúvel exposto.
O CIV vem em cima pq ele é biocompativel, não é solúvel, tem o coeficiente de expansão térmica semelhante ao da estrutura dentária. (ler as propriedades do civ)
- Indicações
- Agente para capeamento pulpar indireto
- Base como isolamento térmico
- Agente cimentante temporário
Pra fazer provisório, utilizamos o cimento de hidróxido de cálcio pra colar.
- Manipulação: Junto com as pastas vem um conjunto de folhas, elas tem dois lados, um lado opaco e um lado brilhante. Para a manipulação desse cimento iremos usar o lado brilhoso, pois esse lado brilhoso impede a absorção de umidade.
 - O forramento não tem resistência mecânica suficiente 
Se eu coloco ele em grande quantidade ou em grande expessura, na hora que o paciente mastigar, o cimento de hidróxido de cálcio vai rachar e vai ser um ponto em que a restauração vai descolar. Tenho que utilizar uma camada fina e pequena pra que não tenha interferência na resistência mecânica da restauração.
- Pode neutralizar ácidos que poderiam migrar em direção à polpa e no processo induz a formação de dentina secundária.
- Cimento de Óxido de Zinco-eugenol
- Aplicações
- Base
- Cimento provisório
- Cimentação permanente
- Restauração provisória
- Obturadores de canal 
Escurece o dente, caiu em desuso
- Cimento cirúrgico
caiu em desuso, pq a maioria das cirurgias gengivais hoje estão sendo feita a laser e dispensam a utilização do cimento cirúrgico. 
- Adequação do meio
- Cimento de óxido de zinco-eugenol é indicado para técnica de ART.
Como esse cimento óxido de zinco-eugenol promove efeito analgésico, vai fazer com que o paciente sinta menos dor pós-operatoria.
- Propriedades Biológicas
- Bactericida
- Bacteriostático
- Isolante térmico e elétrico
O fato dele ser isolante térmico fez com que ele fosse utilizado muitos anos na base de restaurações metálicas, principalmente pelo fato dele ser isolante elétrico, por que ele evita a corrente galvânica que acontece no metal.
- Biocompatibilidade – ph em torno de 7
- Selamento inicial minimizando a micro infiltração
- Efeito analgésico (principal)
Deprime respiração celular, por isso diminui a dor
- Baixa solubilidade em água
- Manipulação
- Proporcionar pó e liquido sobre a placa de vidro
- Misturar rápida e completamente 50% do pó com o líquido
Geralmente divido o pó em 3 partes, divido ao meio e divido uma metade em dois. Misturo a primeira metade (a maior), misturo a segunda e a última metade.
A consistência ideal pra fazer a técnica ART e restaurações provisórias é colocar na luva e conseguir fazer uma bolinha, sem tá grudento. 
Quando for usar pra agente cimentante, ele tem que ficar mais fluido, se tiver na consistência “massa de vidraceiro” anterior não vou conseguir assentar a peça.
A consistência do cimento é de acordo com a indicação
- Espatular vigorosamente por 10 a 15 segundos, completando 1 minuto
- Inserção do cimento e acomodação
- Após a presa em 5 min, verificação dos contatos
- O cimento de óxido de zinco-eugenol NUNCA pode ser utilizado com resina composta.
- O cimento de óxido de zinco-eugenol:
- Atua como isolante
- Atua na regularização da cavidade
- Pode ser usado como restaurador provisório
- Só pode ser usado por intermédio do amálgama, não pode ser usado com resinas.

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