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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II Respondido eDITADO

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Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu
executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia
ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética,
pergunta-se: a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? Resposta: Não, pois as obrigações são autônomas. Não merece ser acolhida a defesa apresentada, tendo em vista que ao lançar sua assinatura no título o endossante vincula sua obrigação de pagar como garantidor, sendo que as obrigações são autônomas e independentes.
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela?
R: Princípio da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação às demais , independentemente da situação ( art. 7 e 17 LUG 57663/1966).
QUESTÃO OBJETIVA 1:
São princípios gerais dos títulos de crédito: e) cartularidade, literalidade e autonomia
QUESTÃO OBJETIVA 2:
Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto afirmar: e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, visto que não dependem de causa específica para serem emitidos.
Fernando Lopes emite uma letra de câmbio em face de Luan e a favor de Eduarda, que a endossa em branco para Rebeca, a qual endossa em preto para Maria que, por sua vez, também endossa em preto para João. Este endossa em branco e repassa o título para Dora, que repassa o título por tradição para Eunice, e assim vai por Emerson e Vitor. Por
fim, Vitor transmite o título para Miro, através de endosso em preto. Diante disso: 
a)Determine quais os obrigados pelo pagamento do referido título.
Resposta: Fernando Lopes, Luan, Eduarda, Rebec a, Maria e Vitor
b) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Vitor.
Resposta: O principal efeito do endosso em preto é fazer com que o titulofique nominal e caso o portador queira tran sferi-lo, obrigatoriamente devera faze-lo por endosso.
QUESTÃO OBJETIVA 1:
No que se refere ao instituto do aval, assinale a alternativa correta:
c) no caso das letras de câmbio, é permitido o aval parcial, por força de previsão em legislação especial.
 (VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 2012) Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. Antes do vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar o protesto da nota promissória, Caio procura um advogado com as seguintes indagações:
a)Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido?
Resposta: Sim, em razão do principio da autonomia das obrigações cambiais, a obrigação do avalista se mantem mesmo no caso de a obrigação que ele garantiu ser nula, desde que não seja por vicio de forma, art. 32 ou art 7 do Dec 57663/66 (LUG)
B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória? Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e indicando os dispositivos legais pertinentes.
Resposta: Poderá cobrar do avalista Bianca ou do João, n os ter mos d o art. 47 do Dec 57663/66 (LUG).
QUESTÃO OBJETIVA :
(MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) É correto afirmar que o cancelamento do protesto, após quitação do débito:
b) é ônus do devedor
 (OAB – XIV Exme – Prático-Profissional – 2ª Fase – 2014) Uma letra de câmbio foi sacada por Celso Ramos com cláusula “sem despesas” e vencimento no dia 11.09.2013. O tomador, Antônio Olinto, transferiu a cambial por endosso para Pedro Afonso no dia 03.09.2013. O título recebeu três avais, todos antes do vencimento, sendo dois em branco e superpostos, e um aval em preto em favor de Antônio Olinto. A letra de câmbio foi aceita e o endossatário apresentou o título para pagamento ao aceitante no dia 12.09.2013. Diante da recusa, o portador, no mesmo dia, apresentou o título a protesto por falta de pagamento, que foi lavrado no dia 18.09.2013. Com base nas informações contidas no texto e na legislação cambial, responda aos seguintes itens.
A) Quem é o avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio? São avais
simultâneos ou sucessivos? Justifique.
R: O avalizado dos avais em branco prestados na letra de câmbio é o sacador, no caso Celso Ramos. Além disso os avais em branco e superpostos são considerados simultâneos ( súmula 189 STF) .
B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá serdemandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário?
R: O endossatário poderá demandar apenas o ace tante em eventual ação cambial , porque o título foi apresentado a pagamento do dia 12 de setembro, ou seja, após o prazo de vencimento. Assim houve perda do direito de ação em face dos coobrigados.
.QUESTÃO OBJETIVA:
(TJMG – Juiz – 2014) Com relação à nota promissória, analise as afirmativas,
assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título. ( ) A ação cambial contra o endossador e o avalista da nota promissória prescreve em trinta e seis meses contados do dia em que ação pode ser proposta. ( ) O devedor somente poderá opor ao portador da nota promissória exceção fundada em direito pessoal, na nulidade de sua obrigação e na falta de requisito necessário ao exercício da ação cambial. ( ) Sendo a nota promissória rural, emitida por uma cooperativa em favor de seus cooperados, um título de crédito de natureza causal, a respectiva execução se encontra vinculada à eficácia do negócio jurídico subjacente. Assinale a alternativa que apresenta sequência CORRETA. b) VFVV
Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco Brasileiro S.A. Para efetuar o pagamento de um tratamento dentário da esposa, Bernardo emite um cheque no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor do dentista Alberto. Sendo assim, o dentista depositou o cheque e foi surpreendido pela devolução do cheque por falta de fundos. Tendo em vista que não conseguiu o pagamento do cheque, Alberto promoveu execução em face de Maria, tendo em vista que foi a usuária do tratamento dentário. Analisando caso concreto, responda as seguintes questões:
a)Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de Maria?
R : Não. Segundo entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça, apenas o assinante da cártula ain da que pertencente a con ta Conjunta, deve responder pela falta de fundos no pagamento do cheque e havendo assim uma ilegitimidade pa ssiva da esposa no caso em tela.
b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque?
R: O art. 1º da Lei n.º 7.357/85, expõe os requisitos essenciais que o cheque deve conter, a saber: I) a denominação “cheque” inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido (literalidade); II) a ordem incondicional de pagar quantia determinada (autonomia); III) o nome do banco (sacado) ou da instituição financeira que deve pagar (cartularidade); IV) a indicação do lugar do pagamento; V) a indicação da data e do lugar de emissão ; VI) a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário como poderes especiais (cartularidade). Sendo o cheque um título formal, está revest ido de requisitos que a lei lhe impõe, e faltando qualquer um desses requisitos, descaracteriza-se o documento como cheque, salvo as ressalvas legais, deixando de ser um título camb iário, e, portanto insuscetível de ser transmitido por endosso,p assando a ser um simples papel destituído da fe ição de cheque, uma simples prova de confissão de dívida, sujeitando-se à disciplina do direito comum.
.
QUESTÃO OBJETIVA:
(TJCE – Juiz – 2014) Antônio emitiu um cheque nominativo a José contra o Banco Brasileiro S.A. No mesmo dia, José endossou o cheque a Ricardo, fazendo constar do título que não garantiria o seu pagamento e que a eficácia do endosso estava subordinada à condição de que Maria, irmã de Ricardo, lhe pagasse uma dívida que venceria dali a dez (10) dias. Vinte (20) dias depois da emissão do título e sem que Maria tivesse honrado a dívida para com José, Ricardo apresentou o cheque para pagamento, mas o título lhe foi devolvido porque João não mantinha fundos disponíveis em poder do sacado. Nesse caso, 
e) a despeito do inadimplemento de Maria, Ricardo ostenta legitimidade para cobrar o pagamento do título porque se reputa não escrita qualquer condição a que o endosso seja subordinado.
 (TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam a constituição do crédito cambial na forma esclarecida.
Resposta: Duplicata virtual, dá -se o seu saque quando o saca dor ( prestador de serviços) emite dados referentes ao negócio juríd ico re alizado e /ou c oncretiza do, podendo ser uma compra de produto, ou v enda de s erviço pelo sistema v irtual e informa o t eor (dados) da negociação a uma instituição financeira competente que gerará um boleto e assim cobrará a devedor/comprador ou tomador de serviço , para que efetue o pagamento (s acado ). Acrescente -se que tal boleto não é um título de crédito, mas possui as características de uma duplicata na forma v irtual . 
QUESTÃO OBJETIVA: (Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples indicações do portador, na falta de devolução do título.
 (TJRJ – XLIV Concurso – Magistratura – 2ª fase – adaptada) A Representações de Papéis Ltda, com sede nesta cidade, é notificada por B Celulose S/A, dando conta da extinção do contrato firmado entre as partes, em maio de 2017, que vigorava por prazo indeterminado. Na oportunidade, foi esclarecido que a partir do recebimento da referida notificação, novos negócios em nome da notificante, não poderiam ser realizados, pois esta passaria a operar diretamente com os clientes os respectivos pedidos. Inconformada,
A propõe ação em face de B, onde sustenta que fez grandes investimentos no interesse desta última, não deu causa à extinção do contrato, cujos negócios dele oriundos representavam 80% do seu faturamento, não tendo sido bservado o prazo legal para que a notificação pudesse surtir o efeito pretendido. Além disso, a cessação abrupta da atividade desenvolvida acarretara danos materiais e morais que pretendia ver indenizados. Esclareça qual a disciplina legal a ser adotada, bem como explique as peculiaridades do contrato e o alegado direito à indenização.
R: Além disso, nos termos do código civi l vigente, não há como se conceber a extinção do contrato de forma unilateral na espécie, visto a grandeza dos investimentos aplicados pela empresa no tificada e que ainda, pelo curto espaço de tempo entre a aplicação dos valores e a extinção contratual, não restou possibilidade de a mesma ter retorno dos recursos aplicados , devendo sim, caso não haja a prorrogação do contrato até o que se dêo tempo razoável a fim de mitigar os prejuízos , a parte prejudicada ser indenizada pelos danos materiais decorrentes dos investimentos que fez ainda na vigência da avença e que serão certa mente perdidos , em razão da forma repentina em que se dera a quebra contratual.
.QUESTÃO OBJETIVA:
(ADVOGADO PETROBRÁS – CESGRANRIO/2011) Quando um empresário licencia o uso de sua marca a outro, prestando-lhe serviços de organização empresarial, com ou sem venda de produtos, mediante remuneração direta ou indireta, sem que fique caracterizado vínculo empregatício, tem-se um contrato de:
c) franquia.
 (XIII Exame OAB - 2014.1 (FGV – MAR/14) Direito Empresarial Banco Colares S/A, com fundamento no inadimplemento de contrato de alienação fiduciária em garantia
celebrado nos termos do artigo 66-B, da Lei nº 4.728/65, requereu a busca e apreensão do bem, com pedido de liminar. Previamente ao pedido, o fiduciário comprovou o não
pagamento por Augusto Corrêa, fiduciante, das quatro últimas parcelas do financiamento. O pedido foi deferido e a liminar executada. O fiduciante não apresentou resposta no
prazo legal, porém, dois dias após executada a liminar, pagou a integralidade da dívida pendente, em conformidade com os valores apresentados pelo fiduciário na inicial.
Diante do pagamento comprovado nos autos, o Juiz determinou a entrega do bem livre de ônus, mas este já havia sido alienado pelo fiduciário durante o prazo legal para o
pagamento da dívida. O fiduciário justificou sua conduta pela ausência de resposta do fiduciante ao pedido de busca e apreensão.
a) Poderá ser aplicada alguma penalidade ao fiduciário pela alienação do bem, ou este agiu em exercício regular do direito? Justifique
R:Sim, é possível a aplicação de penalidade de multa em favor do fiduciante , uma vez que o fiduciário realizou a alienação antes da consolidação da propriedade e posse plena do bem no seu patrimônio. Com o pagamento integral da divida dois após a execução da liminar, o fiduciante tem direito à restituição do bem, com base no § 2° e no §6° do arti go 3 do de cre to lei 911/ 69.
b) Comprovado pelo fiduciante que a alienac¸a~o do bem lhe causou danos emergentes e lucros cessantes, que medida podera´ propor seu advogado em face do fiducia´rio?
R: O advogado poderá pleitear em juízo, através de ação própria, o pagamento de indenização pelo fiduciário, diante de ilicitude de sua conduta pois a imposição de multa pelo juiz não exclui a responsabilidade por perdas e danos , com base no artigo 3º, §7º do de creto -l ei nº911/69. 
QUESTÃO OBJETIVA:
(MAGISTRATURA/DF – 2011) Espécie de leasing em que o bem arrendado já pertence à empresa arrendadora é: C) leasing operacional;
:
(XXII Exame de Ordem Unificado – 2017.1) 
a) Deveria ter sido convocada assembleia de credores para eleição dos representantes da
classe dos credores com garantia real, como sustenta a credora Xinguara Participações
S/A? R: Não. Como o Banco J apurá S/A tem 58% do total dos créditos de sua classe, portanto a maioria, o j uiz, independentemente da realização de assembleia, determinar á a nomeação do representante e dos suple nt es da respectiva clas se ainda não represent ada no Comitê , com fundame nto no Art. 26, § 2º, inciso I, da Lei nº 11.101/2005 
b) Deve ser acatada a opinião do administrador judicial sobre a dispensa de oitiva do
Comitê de Credores por falta de previsão legal? R Não. O Com itê de Credor es terá a atribuiç ão, na recuperação judicial, de se manifestar nas hipóteses previstas nesta Lei), de acordo com o Ar t. 27, inciso I, alínea f, da Lei nº 11.101/2005
 QUESTÃO OBJETIVA:
(Ministério Público/SP – 2011) A atual Lei de Falências, que regula a Recuperação Judicial, a Extrajudicial e a Falência do empresário e da sociedade empresária, instituída
por meio da Lei n.º 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, trouxe uma profunda reforma no direito falimentar brasileiro. Das alternativasa seguir, a única correta é:
e) a intimação do Ministério Público será realizada, no processo de Recuperação Judicial, após o deferimento do processamento da Recuperação Judicial.
 (FGV - OAB – VIII Exame – Prova Prático-Profissional – 2014 – adaptada E, examinando os autos em cartório, constata que o quadro-geral de credores ainda não foi homologado pelo juiz. Diante da situação narrada no enunciado da questão, qual seria a medida processual cabível e o respectivo fundamento legal para que a sociedade XYZ Cadeiras Ltda. Possa ser incluída no quadro de credores da referida recuperação judicial? R: Diante do caso concreto citado e após o estudo do mesmo, fica claro que nos termos do artigo 10, caput, da Lei n. 11.101/2005, o credor pode pedir o seu ingresso no processo de recuperação, mas será recebido como crédito retardatário.  No caso não foi homologado o quadro geral de credores, o que caracteriza que a habilitação pode ser feita através de impugnação, conforme prevista no § 5º do artigo 10 da mencionada legislação que determina: Art. 10.§ 5º As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como impugnação e processadas na forma dos arts. 13 a 15 desta Lei.
QUESTÕES OBJETIVAS:
1. (CESPE – OAB/SP – 2007) No tocante à habilitação de crédito e impugnação previstas na Lei n.º 11.101/05, é correto afirmar que:
a) na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, com exceção daqueles derivados da relação de trabalho, não terão direito a voto nas deliberações
da assembléia geral de credores, ressalvada a hipótese de homologação do quadro geral de credores contendo tais créditos.
2. (EJEF – Juiz Estadual/MG – 2008) Quanto à falência e à recuperação judicial,
é INCORRETO afirmar que:
a) Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se computando os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do pedido de habilitação.
 (BNDES – Advocacia – 2010) Uma empresa propôs aos seus credores recuperação extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses depois, com a assinatura de 2/3 (dois terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 (três quintos) das dívidas com credores quirografários. Esse pedido foi acompanhado do respectivo plano de ecuperação, nos mesmos moldes do que havia sido concedido em dezembro de 2012 pelo mesmo Juízo. O procedimento adotado pela empresa teve como principal finalidade afastar qualquer possibilidade de pedido de falência, bem como priorizar o recebimento dos créditos que estavam vencidos em detrimento dos vincendos, caso afalência fosse decretada. Considerando esses dados, emita sua opinião legal, de
maneira fundamentada, com base no pedido formulado pela empresa, à luz do
ordenamento jurídico em vigor. R: O pedido deve ser indeferido, por não atendimento dos requisitos básicos para propositura da recuperação extrajudicial, tendo em vista que ela já tinha pedido recuperação a menos de 2 anos e o art 161, §3 da lei de falências é bem claro ao diz er que o devedor não pode requerer a homologação de plano extrajud icial, se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menos de 2 anos. Além disso, este pedido envolve créditos trab alhistas, e o art 161 § 1 diz que estes créditos nçao entram na recuperação extrajudici al.
.QUESTÃO OBJETIVA:
(MPT – Procurador do Trabalho – 2008) A respeito da recuperação extrajudicial assinale
a alternativa CORRETA:
a) os credores trabalhistas, tributários, titulares de posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóveis cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, e de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio e o credor decorrente de adiantamento de contrato de câmbio para exportação, não serão atingidos pelo plano de recuperação extrajudicial;
 (TJRJ – Juiz - 2013) Determinada empresa ingressa com pedido de recuperação judicial perante uma das Varas Empresarias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tendo o juiz deferido seu processamento.
a) Discorra sobre a possibilidade, ou não, da prorrogação do prazo de 180 dias previsto no art. 6º, parágrafo 4º da Lei nº 11.101/2005.
R: Apesar de ser expressão nítida no parágrafo 4º do artigo 6º da lei 11 .10 1/0 5 a cerca da impossibilidade de extensão do prazo de 180 dias de suspensão das ações executivas contra o devedor, é pacíf ico o entendimento no Superior Tribunal de Justiça sobre a possibilidade prorrogação do prazo aludido , vez que favorece a continuação da empresa e assim também que consiga honrar todos os seus compromisso s.
b) Responda, de forma fundamentada, se o crédito decorrente de adiantamento de contrato de câmbio se sujeita à recuperação judicial.
R: Conforme Inteligência que se extraido artigo 49, parágrafo 4º da lei de falências, o credor de bens móveis (no c aso dinheiro), por se tratar de 
contrato d e naturez a jurídica de mútuo, não se sujeitando assim a importância do empréstimo aos efeitos da recuperação judicial, devendo assim o correr a restituição dos valores, a teor do artigo 86 , II da mesma lei.
QUESTÕES OBJETIVAS:
1. (TJDFT – Juiz Substituto/2005) Assinale a alternativa incorreta. Nos termos da Lei nº 11.101/2005, na hipótese de recuperação judicial, pode-se afirmar que:
d) que são legitimados para o pedido apenas as sociedades empresárias e não o empresário individual.
2. (FCC – TRT 6ª Região/PE – Juiz do Trabalho – 2013) O plano de recuperação judicial poderá prever, observada a legislação pertinente a cada caso, dentre outros meios
de recuperação,
d) a redução salarial e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva
 (OAB – XI Exame de Ordem – Prático Profissional – 2013) José, empresário individual que teve sua falência decretada em 20.10.2011, vendeu um sítio de sua propriedade para Antônio, em agosto de 2011. Antônio prenotou a escritura de compra e venda do sítio em 18.10.2011, mas o registro da transferência imobiliária só foi efetuado em 05.11.2011, 15 (quinze) dias após a decretação da falência. Isto posto, responda aos itens a seguir.
A) É válida e eficaz a compra e venda acima referida? R: a dita compra e venda é válida e ef icaz, uma vez que se insere na exceção ao ato ineficaz previsto no art. 129, V II , da Lei n. 11.101/ 05, e m razão de sua prenotação ter ocorrido anteriormente à data da de cretação da falência.
B) A referida compra e venda poderia eventualmente vir a ser revogada?
R: A compra e venda poderia ser revogada, por meio de ação revocatóri a com base no art. 130 da Lei n. 11.101/05, na hipóte se de se tratar de ato com o intuito de prejudicar credores, mediante prova de eventual conluio fraudulento entre José e Antônio e do prejuízo sofrido pela massa.
QUESTÃO OBJETIVA:
1. (TJDFT – Juiz Substituto/DF – 2007) Assinale a assertiva correta:
a) A falência cessa os efeitos do mandato, cabendo ao mandatário, de imediato, prestar contas de sua gestão ao juízo falimentar.
2. (VUNESP – Procurador do Município/Ribeirão Preto-SP – 2007) O prazo de contestação na ação de falência será de: d) 10 dias
 (FGV – OAB - XV Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) João Lima Artigos Esportivos Ltda. celebrou contrato de locação de imóvel comercial, localizado na Galeria Madureira, para a instalação do estabelecimento comercial da sociedade. Atingida por forte crise setorial, a sociedade acumulou dívidas vultosas e não conseguiu honrá-las. Com a decretação da falência, como ficaria a situação do contrato de locação comercial
celebrado pelo locatário?R: O contrato de locação poderá ser mantido, podendo ser denunciado, a q ualquer tempo, pelo admi nistr ador judicial da mass a falida. observe o que determina o art. 119, VII: 
.QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/MG – 2007) São efeitos da sentença declaratória da falência, exceto:a) a perda da administração dos bens do falido, que passam a ser guardados e conservados pelo administrador judicial nomeado pelo juiz. d) o encerramento das contas correntes do falido.
 (FGV – OAB - XIII Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) A assembleia geral de credores da sociedade falida “Concessionária de Veículos Pereira Ltda.” aprovou, com o voto favorável de credores que representam 3/4 (três quartos) dos créditos presentes à assembleia, a constituição de sociedade formada pelos empregados do próprio devedor. Sobre esta modalidade de realização do ativo, determinado credor que votou contrariamente, questiona sobre a legalidade desse procedimento. Responda ao questionamento do credor, fundamentando sua resposta. R: Sim é cabível essa modalidade de constituição conforme prevê o Art. 145. O juiz homologará qualquer outra modalidade de realização do ativo, desde que aprovada pela assembleia-geral de credores, inclusive com a constituição de sociedade de credores ou dos empregados do próprio devedor, com a participação, se necessária, dos atuais sócios ou de terceiros. § 1o Aplica-se à sociedade mencionada neste artigo o disposto no art. 141 desta Lei. § 2o No caso de constituição de sociedade formada por empregados do próprio devedor, estes poderão utilizar créditos derivados da legislação do trabalho para a aquisição ou arrendamento da empresa. § 3o Não sendo aprovada pela assembléia-geral a proposta alternativa para a realização do ativo, caberá ao juiz decidir a forma que será adotada, levando em conta a manifestação do administrador judicial e do Comitê.A constituição da sociedade formada pelos empregados do devedor depende da apresentação, pela massa falida, das certidões negativas de débitos tributários.
QUESTÃO OBJETIVA: 1. (OAB/MG – 2008) Na falência, o crédito trabalhista habilitado conta com
posição de destaque na hierarquia da classificação dos credores até o valor de 150 salários mínimos. Em relação ao credor trabalhista cujo crédito superar esse limite, é verdade afirmar: a) os saldos excedentes do seu crédito serão incluídos na classe dos créditos quirografários.
2. (OAB/MG – 2008) A preferência do crédito com garantia real na falência: b) é limitada a ao valor do bem gravado.
Título
 (FGV – OAB - XIV Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) Passa Sete Serviços Médicos S/A apresentou a seus credores plano de recuperação extrajudicial, que obteve a aprovação de mais de quatro quintos dos créditos de todas as classes por ele abrangidas. O plano estabeleceu a produção de efeitos anteriores à homologação judicial, exclusivamente, em relação à forma de pagamento dos credores signatários que a ele aderiram, alterando o valor dos créditos com deságio de 30% (trinta por cento). Diante do caso em tela, a companhia questiona sobre a possibilidade e a licitude do plano de recuperação judicial apresentado. Responda ao questionamento da companhia,
fundamentando sua resposta. R: A possibilidade do plano ser homologado é total, uma vez que o devedor conseguiu 4/5 dos créditos e só precisava de 3/5, logo, atendeu ao requisito do artigo 163 d a 11.101/05. Quanto a licitude, inobstante o artigo 165 informe que os efeitos do plano só valer após a homologação judicial, o devedor pode produzir efeitos anteriores a sua homologação por expressa previsão d o §1º do artigo 165, todos d a 11.101/05, logo, é lícito. .
QUESTÃO OBJETIVA:
1. (TJGO – Juiz - 2007) Assinale a alternativa que especifica um dos requisitos objetivos para a homologação do plano de recuperação extrajudicial:
b) Não pode ser previsto no plano o pagamento antecipado de nenhuma dívida.
2. (VUNESP – TJ/SP – 2013) Submetem-se aos efeitos da recuperação os seguintes créditos: b) Fiscais e parafiscais.

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