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03.03.15 Aula 01 UPD II – Classificação dos Arcos Parcialmente Desdentados – TATIANA CENCI.
Edentulismo:
Na prótese total não tem como fazer classificação porque ou ele é desdentado total ou não é paciente para total.
Fazemos classificação do edentulismo na Parcial para haver uma melhor comunicação entre os profissionais, para saber mais ou menos como é o caso.
PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
- Muitos conceitos da física são utilizados na Prótese, principalmente conceito de vetores de força e como as forças se dissipam.
- É planejado a partir do tipo de caso, quantidade de dentes em boca e a questão da mecânica.
VANTAGENS:
Reestabelece o equilíbrio biológico
Devolução dentária (é a primeira coisa que devolvemos)
Devolução de tecido mole – a parte rosa da PPR está repondo, ou pelo menos tentado, repor tecido ou parte dele. 
Não acontece na Prótese Total ou na Fixa.
Reabilita arco parcialmente desdentados
Restabelece o plano oclusal
O paciente tem de canino a canino superior e de prés a molares inferiores. Nessas condições, ele oclui no rebordo, portanto certamente teria um Colapso Oclusal, se assemelhando com o Perfil de Polichinelo de pacientes desdentados totais. Este caso é um exemplo de PPR. E com uma prótese imediata provisória, teria o plano oclusal reestabelecido.
Custo (maior vantagem)
Ano passado girava em torno de R$ 210 – R$ 270 (depende do número de dentes que está sendo reposto, a qualidade dos dentes e o laboratório)
O paciente não gasta mais de R$ 500,00 para reabilitar arco superior e inferior com PPR. Já para fazer uma prótese fixa, não se gasta menos de R$700,00, então o paciente normalmente acaba escolhendo a PPR. Mas nós sempre devemos passar o melhor tratamento e todas as outras opções para o paciente, porque ele tem que saber (ex.: o melhor é o implante, então devemos falar para ele isso, por mais que ele só vá fazer uma PPR)
Existe paciente que só pode fazer uma prótese, mesmo precisando de duas. Mas é melhor fazer uma só do que não fazer nenhuma.
INDICAÇÕES
Aspectos biológicos
Repor mucosa e dentes imediatamente ou repor pela perda (quando o paciente já chega sem os dentes).
Menor poder aquisitivo 
Muitos pacientes podem pagar só pela PPR, por mais que a indicação seja para implante ou prótese fixa. 
EXTREMO LIVRE
Quando não tem dentes posteriores.
Quando não tem dentes posteriores, automaticamente não pode colocar prótese fixa, pois não tem dois pilares.
INTERCALADO GRANDE
Quando se tem um espaço entre dois dentes muito grande, não tem como colocar uma prótese fixa, porque ela não aguenta (ela aguenta ele e só mais um igual a ele). Logo, a indicação é PPR.
Necessidade de estabilização
Restaurar o contorno facial
Quando se tem um trauma, perde os dentes e não tem como reimplantá-lo, a única coisa que se pode fazer imediatamente é uma PPR. Nem com Rebond dá pra ser imediatamente, porque tem que comprar dentes e o material todo.
Rebond – é uma “fita” de PMMA. É uma fibra que se coloca no meio da resina e serve como uma contenção para dentes.
Quando se perde dentes anteriores superiores, por exemplo, o lábio superior acaba “retraindo” pra dentro da boca, pois não tem a parada dos dentes para impedir isso.
- 64534 variedades de combinações de ausências de dentes possíveis para cada arcada (considerando todos os dentes de 3º molar a 3º molar)
- 32000 variedades de desenho de PPR.
CLASSIFICAÇÃO
- Existe para padronizar os tipos e planejar com mais facilidade. 
TRANSMISSÃO DE FORÇAS MASTIGATÓRIAS AO OSSO ALVEOLAR (CUMMER E WILD) – BIOMECÂNICA
Não é muito usada, porque ela é essencialmente biomecânica
“Diferencia e determina as diferentes formas de integração biomecânica e funcional entre a prótese e o osso alveolar”
MUCOSSUPORTADA
A força mastigatória é transmitida na mucosa. Logo, não tenho dentes – PRÓTESE TOTAL.
DENTOMUCOSSUPORTADA
A força mastigatória é transmitida aos dentes suportes e ao rebordo residual
Extremo livre
A Resiliência do dente é diferente da resiliência da mucosa, mas a força não é equivalente, ou seja, a perda óssea é maior do que a perda da estrutura do dente. Então se torna necessário fazer a troca da prótese com maior frequência, porque com o tempo há modificação da base óssea da mucosa, a prótese fica solta e o paciente reclama.
DENTOSUPORTADA
A transmissão da força mastigatória se dá pelos dentes suportes.
Usada quando se tem pouca falta de dentes (um, no máximo, dois)
Usada quando o espaço entre os dentes é pequeno.
Quando o paciente oclui, toda força é dissipada nos dentes, ou seja, praticamente só os dentes recebem a força.
CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA DE KENNEDY. DISTRIBUIÇÃO DOS DENTES: DEPENDE DO ESPAÇO EDÊNTULO
Relacionada com a presença de dentes no arco.
Quanto menos dente o paciente tiver, mais mobilidade a prótese vai ter. Por isso não podemos prometer para o paciente que a prótese não vai mexer, porque ela tem retenção e estabilidade de uma coisa compatível para sair da boca (pois é removível).
- A PPR dura em média 5 anos, mas por causa da mucosa e do acrílico (fica rugoso, difícil de higienizar, podendo leva a candidíase), porque o ferro dura a vida toda. Tem vezes que se queima a resina e reutiliza o ferro.
- Quando cria um espaço muito grande entre a mucosa e o acrílico, a força começa a ser deletéria, porque começa a entrar alimento ali e a prótese “samba” na boca do paciente e esse movimento de báscula (rotação e intrusão da sela) faz com que haja reabsorção de osso. Para evitar isso, é necessário o acompanhamento de 5 em 5 anos.
II – CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA DE KENNEDY
- O tipo de visão pra essa classificação é sempre pela oclusal, porque precisamos saber quantos dentes tem e a posição que estão na boca para classificar.
- A classificação é para fazer a prótese! NÃO É PARA CLASSIFICAR PACIENTE. É DE PRÓTESE!
Classe I
Desdentado Posterior Bilateral
Tem que ter dois extremos livres
Classe II
Desdentado Posterior Unilateral
Tem que ter um extremo livre
Classe III
Área desdentada unilateral com dentes adjacentes
Sem extremos livres, só espaço intercalado.
Tem que ter dentes atrás
Classe IV
Área desdentada anterior, que cruza a linha média, mas tem que haver dente posterior.
Se o paciente tiver só 2 terceiros molares, ele é considerado classe IV, porque tem algum dente posterior e o espaço atravessa a linha média.
Se tiver um espaço contínuo, que atravessa a linha média e algum dente posterior é classe IV.
CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY – REGRAS DE APPLEGATE
Regra 1 – A classificação deve ser feita após as extrações que podem modificar a classificação original
Precisamos saber quais dentes ficarão em boca pra saber até onde vou reabilitar e só a partir daí posso classificar.
Regra 2 – Quando o 3º molar estiver ausente e não há intenção de substituí-lo a região desdentada correspondente não deve ser considerada
Regra 3 – O 3º molar deve ser considerado na classificação caso possa ser utilizado como pilar
Se for usado na prótese, será Classe III. Mas se não for usar ou estiver ausente pode ser Classe I ou II.
Se não for usado, mas ele estiver presente, deve-se ignorar. 
Por exemplo: Uma senhora de idade tem um terceiro molar superior quase que “deitado” e precisa de reabilitação. Eu não vou extrair o dente se ele não for atrapalhar a adaptação da prótese. Se eu mantiver o dente, além de evitar uma cirurgia desnecessária na senhora que já é idosa e pode ter complicações por causa da cirurgia, ele vai ajudar a manter a altura óssea. 
Regra 4 – Quando o 2º molar estiver ausente e não se deseja substituí-lo a região desdentada correspondente não deve ser considerada.
Regra 5 – A área desdentada mais posterior determina a classificação.
Se não tem dente atrás, não pode ser Classe III ou IV. Só pode ser Classe I ou II.
SEMPRE olhar primeiro pra trás para classificar.
Regra 6 – As demais áreas desdentadas que não participam da determinação da classe são denominadas de áreas modificação e são indicadas peloseu número.
Classe I, Modificação 2
Classe III, Modificação 1
Classe II, Modificação 2
Regra 7 – Para determinação das modificações de uma classe importa apenas o número e não a extensão das áreas desdentadas.
As Classes são em número romano. As modificações são em número arábico.
Regra 8 – A classe IV não aceita modificação, pois qualquer outra área desdentada estará localizada posteriormente, determinando a classificação.
REGRAS DE APPLEGATE PARA A CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY
Áreas desdentadas posteriores determinam a classificação
Classe IV não apresenta modificações
Áreas desdentadas adicionais são denominadas modificações ou sub-classe (em alguns livros é denominado assim)
Não importa o tamanho da área, mas sim o número das áreas.
A classificação deve ser realizada após o preparo de boca e o planejamento (próteses fixas podem mudar a classificação, exodontias).
Quando o terceiro molar estiver ausente, a área não deve ser considerada, desde que o mesmo não seja reposto proteticamente.
Mesma coisa para 2º molar (se n tiver antagonista, por exemplo)
OBS.: Na prova ela disse que vai colocar a descrição do paciente e até onde vai a reabilitação para podermos classificar. E pode colocar “M” ou “mod” em vez de colocar “modificação”.
Professora Noéli
05\03\2015- Prótese Parcial
Livro: Manual de Prótese Parcial removível- Cláudio Kliemann e Wagner de Oliveira.
Conceito de Delineamento: Delinear é o procedimento utilizado para estudar o paralelismo ou sua falta entre as superfícies dentais, os dentes entre si e os dentes ao rebordo ósseo a ser utilizado como suporte. Devemos ter como objetivo selecionar uma trajetória de inserção em que haja o mínimo de interferências em dentes( retentores) e rebordo, promovendo assim retenções equilibradas, adequando as forças para serem favoráveis Á prótese e aos tecidos de suporte.
Delineadores
É um dispositivo utilizado para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfície, para eliminar forças tangenciais e assim evitar que esse dente sofra uma movimentação e venha a ser comprometido periodontalmente, ou até levar a perda dental.
 Toda superfície que não é paralela entre si, no âmbito da cavidade bucal, onde irá misturar uma situação biológica ( o dente) com algo duro e rígido que é a PPR ao ser inserida e removida a PPR o elemento dentário terá uma certa mobilidade e será prejudicado. Então o delineador é o melhor eixo de inserção e remoção da prótese.
Sinonímia
-Paralelômetro
-Tangenciômetro
-Paralelígrafo
Tipos de Delineadores: Existem vários tipos, porém os da Bioart e DFL são mais usados.
Partes do delineador: são 3. 
Parte fixa: plataforma ou base, haste vertical fixa, braço ou haste horizontal móvel, 
Parte móvel:
Quando a parte móvel é a mesa analisadora, nós temos uma trava, e um local onde destrava. Quando eu achar a posição do meu modelo eu travo e assim a mesa não irá se movimentar, porém se eu achar que essa posição do modelo são está com adequada então eu destravo e aí eu terei a movimentação. Acoplado a isso eu tenho 3 parafusos onde eu posso aumentar a distância entre eles, caso o meu modelo seja mais largo do que isso, ou diminuir a distancia entre eles caso a base do meu modelo seja menor do que os parafusos que estão colocados.
	Então essa é a parte móvel onde eu instalo o meu modelo e então a partir daí irei proceder o delineamento.
Pontas acessórias: Todas serão usadas para obter um aspecto no delineamento. 
Ponta analisadora: é aquela que coloco em cada face remanescente, que é colocada ao lado de cada face dos dentes adjacentes ,para fazer com que o meu modelo seja posicionado, dependendo da posição onde tenho mais superfícies paralelas entre si a partir da minha ponta analisadora.
Pontas calibradoras: 0,25mm, 0,50mm, 0,75mm.
Essa ponta serve para determinar o ponto de retenção do dente. Se eu usar uma retenção de 0,75 eu precisarei de uma liga que seja mais maleável. Porque se for cobalto e cromo como usamos na faculdade, em um curto período de tempo haverá uma fratura. Porque liga de cobalto e cromo tem uma menor ductibilidade do que ligas enriquecidas por ouro. Quanto mais puro for o ouro, mais fácil será de amaçar. Antigamente, quando não existia muito implante , se usava bastante as pontas calibradoras de 0,75 para obter a retenção da PPR, porque se usava muito liga enriquecida por ouro. Atualmente, geralmente as pessoas optam por implante. 
Facas: A faca tira a convexidade, para quando a PPR for inserida e removida ela não bata no dente e faça um movimento indesejado.
Como usar: Posiciono a faca paralela a superfície do meu dente, e desgasto se for preciso, para ficar bem paralelo e diminuindo o ângulo morto.
Porta grafite: Após a seleção do eixo de inserção e remoção do modelo, inserimos o grafite para que seja feito delineamento propriamente dito.
Função dos Delineadores
- Determinação da trajetória de inserção
-Localização de interferências
-Planejamento de planos guias, áreas de fresagens
-demarcação dos equadores protéticos
-construção de guias para colocação de implantes
- localização e calibração de regiões retentivas 
Princípio de funcionamento:
Em resumo, todas essas funções são interligadas, e todas elas eliminam interferências e posicionam superfícies paralelas entre si. Para que a PPR não interfira na parte periodontal do paciente.
Por quê seguir esses princípios ? Porque se ela se movimentar e tiver interferências, irá lesar o dente do paciente. Sem o preparo, e se o delineamento não for feito, a PPR poderá ser agir como alavanca e lesar esse dente, e futuramente, causar problemas periodontais, e até levar a perda do dente. 
Então devemos pensar que a prótese parcial removível , embora seja composta de partes diferentes( barras , selas grampos, conectoes), na pratica devemos entender que este conjunto constitui um MONOBLOCO rígido, que não cede e não se encaixa aos dentes, e se for confeccionado em um ambiente onde há retenção, toda vez que ele for inserido e removido, ele vai movimentar o dente para que ocorra a inserção, e após a inserção a prótese ele vai voltar ao normal. Então se esse monobloco rígido faz essa movimentação dental eu devo observar o que o delineador me diz .
Dessa forma devemos procurar vias de inserção que sejam trajetórias rigorosamente paralelas entre si, pra que eu tenha toda estrutura biológica de forma bem inserida, bem adaptada ao monobloco( PPR), e que então não tenham vias de interferências e de alavancas maiores desde o eixo de inserção até o repouso da PPR nos tecidos.
4. Vias de insersão
- linhas paralelas entre si
- assentamento final
Três tentativa para chegar ao deliamento
Três pontos: ( prova) 
O objetivo inicial do método é tornar o plano oclusal perpendicular á trajetória de inserção( haste móvel). O método considera que os três pontos devem localizar-se nos seguintes acidentes anatômicos para o arco superior e inferior:
nas fossetas mesiais dos primeiros molares direitos e esquerdos;
entre os incisivos centrais 
 
 (Prova) Coloca o modelo na mesa localizadora , posicionando a ponta analisadores onde consiga tocar na mesma altura a superfície desses pontos . A posição ideal do modelo então é quando ao mesmo tempo a ponta analisadora consegue tocar na mesma altura entre os incisivos e na altura oclusal das focetas mesiais, sem mexer no sentido vertical. E assim estabilizo, e essa será a posição do modelo. Se não tiver dentes, colocamos roletes de cera na altura dos dentes normais remanescente.
A maxila é reta, e a mandíbula é um pouco inclinada, então a partir dessa informação, da posição anatômica real, podemos ter uma noção de como iniciar. Paralela ao solo, ou um pouquinho só inclinada no caso da mandíbula. 
Bissetrizes: É a linhas imaginaria q divide um ângulo em duas partes iguais. Grau de inclinação dos dentes suportes através dos seus longos eixos, posicionando o modelo em duas direções: antero-posterior e látero-lateral.Método: é um método mais trabalhoso. Vou fazer a avaliação da inclinação do longo eixo dos dentes tanto no sentido látero-lateral, como antero-posterior.
Sentido antero-posterior: 
Baseia-se na inclinação dos longos eixos dos dentes de suporte. Na base do modelo traçam-se as linhas paralelas ao longo eixo dos dentes de suporte no sentido mesiodistal, e assim vou obtendo-se bissetrizes destas linhas, ou seja vamos fazer um risco no meio, paralelo as linhas traçadas, e dividiremos o ângulo, obtendo assim a bissetriz. Geralmente o mais anterior ao mais posterior que determina a posição do modelo.
 A linha do meio é a bissetriz, formado pelas linhas traçadas, paralelas ao longo eixo dos dentes, no sentido antero posterior.
Sentido Látero-lateral: Demarcação do longo eixo do dente no sentido vestibular-lingual( na base posterior do modelo). Obtem-se a bissetriz destas linhas( ou seja traça a linha paralela ao longo eixo do dente, e faz um pontilhado para o meio do modelo, faça o mesmo do outro lado, as linhas vão se unir, traçamos outra bem no meio que será a bissetriz, que representa inclinação látero-lateral do modelo. O modelo será inclinado para lingual.
Apesar de o método considerar a média da inclinação dos dentes de suporte, não considera o contorno da coroa de cada dente, nem as outras regiões anatômicas de interesse protético ( por exemplo: a inclinação do rebordo desdentado em Classe IV e a linha oblíqua interna em caso de Classe I e II). 
Pode ser o método de eleição na determinação da trajetória de inserção para os casos em que se utilizam encaixes de precisão ou semiprecisão, nos quais a média das inclinações dentárias são importantes para o preparo dos dentes de suporte e o posicionamento dos retentores.
 Nos posteriores, traça-se uma linha até o meio do modelo, no sentido látero-lateral, de ambos os lados e depois bem no meio traçamos a bissetriz.
 Método seletivo de applegate ouTentativas ( + usada).
É o método mais científico, pois baseia-se no equilíbrio das retenções, nos planos guias, nas interferências e na estética.
 Analisa todas as áreas do modelo que se relacionará com a prótese, tecido mole, dentes, tecido duro. Consiste em equilibrar, o melhor possível a altura do equador protético de todos os dentes.
Se tiver que desgastar muito em um dente, e pouco em outro, ele pede para inclinar o modelo e se desgasta um pouco o que não precisava e desgasta um pouco menos naquele que precisava desgastar bastante.Com a ponta analisadora procuramos a posição mais adequada, ou seja justaposta a superfície dental e assim vendo onde preciso desgastar mais ou menos.
O equador protético se localizara o mais perto possível da sua localização que é no terço médio do dente ou seja bem no centro ( cintura=meio).
-O que é equador dental? É o maior diâmetro do dente.
-Equador protético? é o maior diâmetro de todo perímetro envolvido.
Braço de oposição= braço de retenção .Se os grampos vierem do protético fora do dente a PPR não está correta, e é preciso mandar novamente para o laboratório. Alguns laboratórios mandam os grampos altos e fora do dente, e não posicionados no centro do dente, como seria o ideal, e assim não promovendo a retenção adequada, ou até mesmo não promovendo retenção nenhuma.
Interferências : Não deve haver nenhuma interferência durante a inserção ou remoção da prótese. Com a faca vamos desgastar a superfície do dente, para não ficar o ângulo morto, e sim o grampo ficar bem justaposto com a superfície dental.
Então irei destravar a mesa, e achar a melhor posição, ou seja aquela que ira eliminar transferências e que vai chegar no plano guia adequado, eliminando áreas retentivas sem prejudicar a estética.
-convexidade natural dos dentes:
-mesialiazações
-giroversões 
- interferências em tecido mole e duro
É preciso eliminar essas situações, pois o grampo precisa estar bem justaposto ao dente.
2. plano de guia : superfície proximais dos dentes paralelos entre si.
Guiam a prótese ao seu assentamento e retirada dando desta forma, uma superfície de contato friccional, resultando em maior estabilidade da prótese e do dente.
Guia de transferência do plano guia: vou aproximar a faca, colocar resina duraley e faz um casquete, indo até o terço médio .. desgastar com brocas 3216. Então assim o grampo terá uma situação sem ângulo morto e sim a superfície justaposta ao dente.
Outras funções do plano guia:
proporcionar um único sentido de direção para inserção e retirada da prótese;
eliminar forças tangenciais nocivas;
proporcionar o principio biomecânico da reciprocidade, e impedir a impactação da alimentação onde houver ângulo morto, e os dentes não ficarem justapostos.
Princípio da reciprocidade: é onde os grampos estão agindo ao mesmo tempo e no mesmo terço médio do dente, assim todas as forças devem atuar conjuntamente para que não haja a ruptura de algo. 
OBS: Se eu tiver que fazer um grampo, em um dente onde o dentista não fez preparo, o grampo irá tocar em uma área de convexidade, e se eu fizer um plano guia ali, onde eu desgasto essa convexidade e torno ele mais paralelo, o grampo irá tocar em toda área plana, essa área é o plano guia. Então além de eliminar forças nocivas tangenciais, eu também consigo criar uma retenção friccional. Pra que eu consiga dessa forma também ter um único sentindo de inserção e remoção.
Fazer o desgaste com a faca de gesso, no modelo, e depois transferir para a boca. Após o desgaste, terei uma situação justaposta. Precisamos cuidar para não desgastar demais e causar uma endodontia. Se eu fizer um desgaste muito grande, eu posso fazer um casquete, então eu vou justapor novamente a minha faca no dente e com resina duraley, por exemplo, farei um casquete de transferência, quando tiro a faca o casquete fica bem adaptado, mostrando onde deve ser feito o desgaste na boca, leva a boca, e faz o desgaste com esse formato, podendo utilizar a broca 3216. A barriguinha do casquete vai aparecer bem, aí sabemos que será ali o lugar onde deve ser desgastado. Para que o casquete fique fixo, podemos cimenta-lo, com um cimento provisório, para que no momento do desgaste ele não fique se movimentando. Lembrando que esse casquete não irá até o término cervical, ele irá só até o terço médio, pois tem outra finalidade, que não a de moldar o término. 
	Mesmo que o paciente não tenha dinheiro, precisamos sempre passar a informação a ele que o implante é a primeira opção. 
3. estética
Não deve preceder outros fatores
O delineamento proporciona uma melhor via de inserção para q não fique metal aparente quando possível, porém avaliar e cuidar para não prejudicar a retenção;
Ausência de dentes anteriores- vias de inserção vertical- tentar modificar pouco os dentes adjacentes ao espaço protético.
Exemplo de um caso: paciente com 2 molares de uma lado e 2 no outro, 17, 18, 27,28, e o 13, e o paciente não quer que o grampo apareça. Não podemos fazer isso, porque a retenção irá ser afetada, e mesmo que ele aceitasse no início, depois que a prótese desse problema, ele iria reclamar, mesmo que foi avisado antes. Então nesse caso, podemos fazer com que o grampo apareça o menos possível, mas ele precisa existir, e ficar bem justaposto, ao dente. Então precisamos ter uma plano guia, para eu poder aproximar ao máximo a resina e o dente remanescente, fazendo com que a estética fique um pouco melhor.
LINHAS Equatorias:
	Linha equatorial anatômica: avalia só a coroa do dente. 
Linha equatoria protética: leva em consideração todos os dentes da boca, sendo que uma região será expulsiva e outra retentiva. 
-região expulsiva( bem acima do equador)
-região retentiva( mais abaixo do equador)
A. Traçado das linhas equatoriais: colocar grafite no delineador na bainha, a partir da posição pré determinada, faço o delineamento que é passar o grafite em torno dos dentes. Em cima do delineamente será colocado os grampo com áreas retentivas.
 B . calibragem da retenção: depois do delineamento, vamos fazer a calibragem.A ponta acessória irá demostrar, ou seja quando a ponta e a haste tocar na parede do dente. 
 Vou procurar a retenção a partir dessa ponta calibradora, quando o diâmetro e a haste da ponta calibradora encostarem no dente, nesse caso terei a retenção de 0,75. Aí faço uma demarcação e imagino, que se nessa região eu queria colocar a ponta retentiva do meu grampo com retenção de abraçamento, é essa região que a parte retentiva deveria estar colocada. Parte retentiva do grampo vai ficar localizada na região onde minha calibragem ou seja minha ponta acessória, demonstrou que tem a retenção de 0,75 neste caso. Quando a ponta e a haste tocar no dente eu tenho a retenção.
Nessa aula não precisamos sabem muito dos grampos, porque teremos uma aula só de grampos. O que precisamos saber por enquanto é que a ponta calibradora ou a haste faz com que eu tenha conhecimento de onde tem retenção e de quanto é essa retenção do meu dente. Posteriormente quando tivermos aula de grampo, vamos saber onde a ponta retentiva irá ficar, se é de uma lado ou de outra, ou no terço médio. 
- 0,25 retenção( menor), 0,50 ( maior)ou 0,75( maior ainda). Cada ponta tem um diâmetro.
C. delineadores: encaixe de precisão Pré- fabricado
OBS: Sempre quando uma prótese fixa está pronta , e será acoplada a uma PPR, deve ser feito fresagem na fixa, e é no metal e não na cerâmica. Será feito um encaixe na fixa.
 				Registro da via de inserção:
Peguei do livro:
 Fixação da trajetória de inserção: Sua finalidade é para que nós ou para o técnico de laboratório possamos rapidamente reposicionar de forma precisa o modelo da platina( necessitamos ocupar a platina para outros modelos de outros pacientes. Pode ser realizada por 3 métodos: pela cimentação de uma haste metálica no modelo, por traços realizados no modelo, e pela seleção de três pontos.
Guia de transferência no modelo de estudo para o modelo de trabalho: De acordo com a trajetória de inserção estabelecida para o caso executamos os planos guias, preparos para apoio e coroas na boca. Realizar a moldagem e obter um modelo de trabalho, onde será confeccionada a PPR pelo técnico de laboratório. 
Para obter na prática a mesma trajetória realizada no modelo de estudos é necessário fazer um guria de transferência de trajetória de inserção. Utiliza-se uma placa acrílica de tamanho de englobe os 3 pontos pré-selecionados. Estes pontos são isolados e aplica-se com pincel uma pequena quantodade de resina ativada quimicamente para logo em seguida adaptar na placa acrílica. Após a polimerização, fixa-se uma haste metálica à placa acrílica. Este conjunto é removido do modelo de estudo e adaptado ao mandril do delineador, onde será posicionado cuidadosamente o modelo de trabalho. Desta forma, transferimos a trajetória de inserção utilizada para o preparo de boca para que possa ser utilizada pelo técnico para execução dos procedimentos laboratorias.
 Parte que a Noéli falou, acredito que seja sobre o mesmo assunto escrito à cima que peguei do livro. Mas foi isso que copiei de slides e consegui da gravação, só pra constar aqui.
 -traços horizontais, pinos metálicos ou traços verticais.
Posso fazer um orifício no modelo, coloco uma broca velha e prendo com superbonder no modelo. Depois Tiro o modelo e depois reposiciono o modelo, colocando a broca na haste vertical e o modelo ficar posicionado de uma forma onde irá encostar toda base na mesa analisadora é a posição que eu tinha interiormente. 
Se eu quiser reposicionar um modelo de estudo para o modelo de trabalho nos dentes que eu não vou preparar, eu posso vaselinar e fazer um casquete nesses dentes, e a partir desse casquete aderi-los a uma superfície de plástico que seja dura, e podemos colocar uma broca nessa região, e embaixo terei os casquetes colocados; Assim quando eu quiser reposicionar meu modelo de trabalho na mesma posição do modelo de estudo nessas regiões, a broca que eu coloquei na região oposta a essa, eu posiciono na haste vertical, e aí tenho a posição do meu planejamento que eu fiz no meu modelo de estudo, assim posso fazer o meu preparo de boca. 
Professora Noéli - Continuação da aula dia 05\03\2015
Livro: Prótese Parcial Removível de McCracken – Henderson e Steffel.
Imagens: Removable Partial Prosthodontics – McCracken’s.
CONECTORES MAIORES
Elementos constituintes da PPR
1.	Retentores Diretos
2.	Retentores Indiretos
3.	Conectores Maiores
4.	Selas
5.	Dentes artificiais
Todos os grampos tem um apoio. Os apoios se são colocados nos nichos, que são preparos nos elementos dentais para que o apoio fique posicionado de forma que não vá ocasionar um contato prematuro.
3.	Conectores maiores
A partir da classificação de Kennedy, é escolhido o tipo de conector.
PPR tem custo muito barato, por isso tem muita demanda.
“Uma conexão maior é a parte da PPR que une os seus componentes localizados de um lado do arco com a porção localizada do lado oposto. É a parte da PRR a qual direta ou indireta estão ligadas todas as outras partes.”
Rigidez:é importante que os conectores proporcionem muita rigidez, para que não tenham forças tangenciais que causem danos, reabsorção e fragilizem o periodonto e levem à perda do dente. É uma das maiores estruturas de uma PPR e tem a obrigação de providenciar rigidez, além disso, essa rigidez também vai providenciar retenção e dar estabilidade à prótese. Uma prótese que não tenha retenção e estabilidade não vai ajudar na reabilitação oral do paciente, e é obrigação do retentor maior prover isso. Precisa-se de metal suficiente para que isso aconteça, não muito fino, não muito espesso. Os conectores maiores tem que ter compatibilidade biológica e passividade com os tecidos moles (que não machuque).
“Ela deve ser rígida, para que os esforços aplicados a qualquer parte da prótese possam ser distribuídos por toda a área de sustentação, incluído os dentes de suporte, e as áreas de tecido subjacente. Sendo rígida a conexão maior pode resistir ao torque que de outra forma seria transmitida aos dentes de suporte, como a ação das alavancas.
(...) Qualquer PPR que seja constituída sem dispor de um conector maior rígido, estará fadada a causar desconforto ao paciente e também sujeitar a traumas as estruturas adjacentes. O trauma causado pela flexibilidade da conexão maior pode ser evidenciado pelos danos causados às estruturas periodontais dos dentes de suporte, lesões das áreas de sustentação, dos rebordos alveolares ou agressões aos tecidos subjacentes.”
Passividade de relacionamento com os tecidos mucosos: 
Maxila 
Distância de 4 a 6 mm da margem gengival.
Sem alívio: maior proximidade (justaposto) aos tecidos moles (maior estabilidade).
Mandíbula
Distância de 3 a 4mm
Com alívio:do bordo do conector à gengiva inserida do dente próximo ao conector maior,devido a movimentação da musculação do soalho bucal na região vestibular. Na arcada superior essa movimentação não acontece, tem maior proximidade aos tecidos moles, fazendo com que o conector maior propicie maior estabilidade.
Quando não é respeitada a gengiva inserida (alívio), ocorre retenção de alimentos e hiperplasia da mucosa. Não pode ter uma pressão exagerada do conector com os tecidos moles. Previne-se esse problema fazendo uma prótese com boa retenção dos grampos aos dentes, se não vai intruir nos tecidos. Há casos de pacientes que usam PPR há muito tempo, que tem muita hipoplasia da mucosa.
Critérios para escolha do conector maior: Se tem tórus não pode-se fazer uso do conector maior, para que não pareça um “mezanino”. Psicológico do paciente; situação periodontal; higiene do paciente; presença de diastemas.
MAXILA
Barra palatina dupla
-União de uma barra palatina anterior com uma barra palatina posterior, ligadas por um conector.
-Comodidade/conforto ao paciente
-Seccão em forma de meia cana (forma do bordo/desenho da prótese)
-Tem muitas indicações: classe I, classe II, classe III
- 7 à 9mm nas barras anteriores e posteriores e de 5 à 6mm nabarra lateral.
2.Barra palatina 
-Barra metálica em U ou ferradura, que une diretamente os retentores e as selas bilateralmente
- 10 à 12 mmm
- Secção em forma de meia cana
- Barra mais espessa na região anterior
- Indicações: classe III e classe IV
As classes I e II não são muito indicadas, pois a barra é na região anterior, faltando rigidez, na região posterior.
A barra palatina é a barra mais espessa da região anterior. Quando há falta de dentes de 13 à 23 pode-se dizer que a barra palatina dupla é indicada, mas a MAIS INDICADA pra este caso é a barra palatina.
Contra indicação: classe I e II
Não é só a classificação de Kennedy que vai indicar o conector maior, depende da extensão e da situação da cavidade bucal que de cada paciente. Por exemplo, quando há perda de muitos elementos dentais uma barra dupla talvez não seja suficiente e precisamos entrar com o suporte da mucosa (mucossuportada).
Placa palatina de recobrimento parcial
- SOMENTE em casos de pequenos espaços protéticos classe III e IV
- Baixa rigidez
- Pode ser engolida, é perigosa.
4. Placa palatina com recobrimento total
- Mucossuportada
- É o conector maior em forma de chapa
- Secção plana
- Mais desconfortável
- Contra indicado em casos de pacientes com tórus palatino.
Indicação principal: classe I e II
Paciente apresenta dentes de 13 à 23, a barra palatina dupla é a MAIS indicada. Quando não tem caninos, a barra palatina dupla não é boa e tem indicação de placa palatina com recobrimento total.
MANDÍBULA
Barra Lingual 
- Secção em forma de meia pera (é um bom formato porque não interfere muito na fonética do paciente)
- Não entra em contato com os dentes remanescentes
- Largura 5 à7mm
- Distância mínima entre cervical dos dentes a assoalho lingual, para utilização desse conector, é de 8mm. 
- Indicações: classe I, II, III
Placa Lingual 
- Conecta-se superficialmente com as áreas linguais dos dentes remanescentes anteriores.
- Tem rigidez muito boa. 
- Cerca de 10mm de largura.
Indicações: 
- Classes I, II, III e IV
- Quando não existir espaço mínimo para barra lingual de 8mm
- Presença de tórus mandibular
-Dentes anteriores com grande reabsorção óssea, para dar suporte aos dentes.
- Dentes periodontalmente abalados
- Presença de diastemas (para não aparecer o grampo)
- Futuras substituições dos incisivos (prognósticos duvidoso). Faz-se um orifício no metal e põem dente aderido à placa.
PROVA: Pacientes com esses problemas citados anteriormente, usamos placa lingual e não barra.
Barra Lingual Dupla
- Barra lingual mais grampo contínuo de kennedy
-indicações I, II, III, IV
- mais utilizada quando os dentes remanescentes estão com comprometimento periodontal e\ou se desejar aumentar a retenção indireta.
4. Barra vestibular
- Localizada na vestibular
- Indicado quando os dentes inferiores estiverem inclinados no sentido lingual, não permitindo a execução de quaisquer outra barra ou placa
- Interfere na estética e na comodidade do paciente 
PROVA: Paciente com perda óssea mediana, tem de 44 à 33 = indicado a barra lingual dupla.
Grande perda óssea= indicada placa lingual.
UPD II – 10/03/2015 – Noéli
Próteses Parciais Removíveis – Apoios
	O apoio é um elemento constituinte da PPR. Após o planejamento da PPR que iremos desenvolver, passa-se à confecção dos nichos e apoios.
- Nichos: 
	Confeccionado no dente do paciente e serve para alojar os apoios oclusais.
- Apoios: 
	É um componente mecânico do grampo responsável por assegurar que as cargas exercidas sobre os dentes artificias, durante a função da PPR (...). Insere-se dentro de um nicho confeccionado anteriormente. 
	“...a sustentação oclusal das próteses parciais removíveis deve ser suprida por apoios colocados nos nichos dos dentes suportes...” Com os apoios, a prótese ficará estável na boca.
- Função do apoio:
	1. Fixação: quando se coloca o apoio sobre o nicho temos o assentamento final (fixação e estabilização), impedindo o deslocamento cervical da prótese. Dessa forma, a prótese não irá intruir/comprimir e lesar os tecidos moles. O apoio não pode ser feito fora do nicho!!!
	2. Suporte: transmissão das cargas mastigatórias recebidas pela base da prótese, aos dentes suportes.
	3. Retenção indireta: impedir movimentos rotatórios da prótese (extremidade livre), ou seja, o apoio minimiza os “giros/rotações/fulcros/alavancas” da prótese. Quando o número de dentes remanescentes for reduzido (só tem anteriores, por exemplo), eu necessito de uma retenção indireta para eliminar a força de alavanca/fulcro.
	4. Restabelecer o plano oclusal: ou seja, restabelecer o contorno anatômico, dimensão vertical do paciente, inclinações, macro apoios, restabelecimento anatômico (...).Por exemplo, se temos um pré-molar que encontra-se abaixo do plano oclusal, faremos um apoio sobre toda a superfície oclusal para conseguir restabelecer a dimensão vertical perdida. Geralmente, o apoio é feito de metal. Segundo a opinião da Noéli, não é o ideal fazer um apoio oclusal com cobalto-cromo, pois prejudica a ATM e desgasta os dentes, com exceção daqueles pacientes com bruxismo severo. Do contrário, é melhor fazer com uma liga enriquecida por ouro, que é mais macia.
	5. Fechar pequenos diastemas: impactação alimentar, estabilização mesio-distal e vestíbulo-lingual dos retentores. Por exemplo, um paciente não possui o 1º molar e o 2º migrou até próximo ao 2º pré-molar, ficando um espaço entre eles, mas não tão grande a ponto de colocar um dente. Nesse caso, confecciona-se um apoio que feche esse espaço para impedir a impacção alimentar.
- Classificação dos apoios:
	1) Localização, 2) natureza de superfície, 3) função e 4) forma.
Localização: 
Oclusal – mais usados;
Incisal – pouco usados;
Palatinos ou linguais (em cíngulo); 
Interdentais (entre os dentes). 
	Tanto no apoio incisal quanto palatino, deve-se confeccionar um nicho inclinado para o centro do dente, com dimensões satisfatórias para abrigar um metal. Se o apoio não tiver um nicho adequado, a PPR terá contato prematuro. 
	Pode-se usar 2 apoios em um mesmo dente.
Natureza de superfície: na qual o apoio pode ser confeccionado.
Esmalte – apoio em esmalte dá uma maior suscetibilidade a cáries, pois retira-se uma camada de esmalte para confeccionar o apoio, deixando a dentina exposta. 
Amalgama – tendência a alterações sob pressão; fragilidade da borda marginal.
Próteses – determinado por um encaixe de precisão.
Resina Composta – fragilidade da borda marginal. 
Forma: 
Geométricos – também chamado de “macho e fêmea”, eles devem ser exatamente justapostos e com precisão. São apoios usados principalmente para próteses fixas ou dentossuportadas. Já são fundidos para serem acoplados à prótese fixa.
Simples (sobre esmalte, amálgama e resina) – o apoio deve ser inclinado para o centro do dente, para que a força oclusal sobre o apoio seja distribuída ao centro do dente. Se ele for inclinado para a crista marginal, a força irá incidir como força de alavanca para a crista marginal. Sendo assim, os nichos devem ter inclinação para o centro e bordos arredondados!!!!
- Tamanho dos nichos para apoio SIMPLES: 
	Em molares, divide estes em 4 partes na vertical e 3 na horizontal. A parte central da crista marginal corresponde ao tamanho do nicho. No pré-molar, divide em 3x3. O nicho é confeccionado no quadrado central da crista marginal. O nicho deve ser do tamanho desse “quadradinho”.
 MOLAR PRÉ-MOLAR
- Confecção dos nichos para apoio SIMPLES: feito com broca esférica 1014 ou 1015 na parede pulpar indo em direção ao centro do dente (apoios oclusais), com profundidade inicial mínima de 1mm proximal e 1,2mm central.
	Faz-se primeiro um plano guia, depois o nicho e por fimo acabamento com broca em forma de chama (1111), polimento e aplicação de flúor. Não deixar ângulos vivos no dente preparado, pois irá fraturar e propiciará a presença de cárie. 
	Em apoios interdentais, deve-se ter certa profundidade (2,2) e altura (1,5) para ter resistência no metal. Dessa forma, usa-se na largura 2,2mm e profundidade 1,5mm; divergência das proximais para a oclusal para conseguir encaixar a prótese; ângulo cavossuperficial e ângulos arredondados e biselados com broca em chama 1111.
	O apoio em cíngulo deve ser feito em I e C que possuam o cíngulo proeminente; feito com broca tronco-cônica 2136 (ela já deixa as proximais divergentes) ou esférica 1014 ou 1015; depois acabamento com broca em chama 1111. O apoio do cíngulo deve ser reto, inclinado para o centro do dente, com as dimensões de largura (horizontal) de 2,5 a 3mm e espessura (na vertical) de 1mm.
RESUMINDO: O apoio deve ser com as dimensões adequadas, no centro do dente, com largura e profundidade adequadas, bordos arredondados e biselados e divergente para a oclusal.
OBS: apoio interdental é quem acopla o grampo geminado que abrange 2 dentes. É usado para fechamento de diastemas.
	Pode-se usar também resina composta para fazer nicho, principalmente se for usar um grampo Contínuo de Kennedy. Um nicho em resina pode soltar, ao contrário de um diretamente no dente, mas isso não é algo que prejudique muito. Em suma, usa-se resina quando tiver poucos dentes e quando o dente for liso (sem cíngulo). Assim, confecciona-se o cíngulo artificialmente para que eu possa transferir as forças igualmente para o longo eixo do dente. 
	Em pacientes que tenham apenas os dentes anteriores inferiores, por exemplo, usa-se como conector maior uma barra lingual simples que necessita de retenção indireta, então associa-se um grampo contínuo de Kennedy.
	 
Função:
Primários, principais ou diretos: são partes constituintes dos grampos de retenção direta, e são vizinhos ao espaço protético. 
Secundários ou indiretos: ficam distantes do espaço protético. Elemento isolado, sendo unido à barra direta (...).
- Localização dos apoios:
Principais:
Nas Dentossuportadas (ou classe III de Kennedy): vizinho ao espaço protético. Dentossuportada quer dizer que o suporte oclusal da prótese se dá em função dos dentes remanescentes, e muito pouco pela mucosa.
Nas Dentomucossuportadas (são aquelas com extremidade livre que apresenta alavanca tipo I e tipo II; é a prótese que rotaciona): região mesial das fossetas cristas marginais do elemento suporte, se possível associado com grampo tipo barra. Fica distante do espaço protético, para que a força de alavanca seja distribuída para o longo eixo do dente. Dentomucossuportada é a prótese que tem suporte oclusal pelos dentes e pela mucosa, em virtude de ter uma grande área edêntula. 
Secundários: para que sua função seja desempenhada, sua localização deve ser no arco correspondente (...). Auxiliam na dissipação das forças mastigatórias em dentes vizinhos ao espaço protético. Traça-se uma linha de fulcro, a partir dos dentes que serão os retentores diretos, para saber onde seria o fulcro/alavanca, e é aí que se coloca o apoio secundário. 
- Requisitos para apoios e nichos:
Triangular com vértices arredondados.
Ápice direcionado para o centro do dente.
Permitir volume de metal suficiente (+/- 1,5mm) – se for grande demais causa impacção e contato prematuro. 
Côncavo, sem bordos cortantes e linhas anguladas.
Ângulo entre o apoio e a conexão < 90º - para que se consiga inclinar o apoio para o longo eixo do dente. O apoio deve estar o mais próximo possível do eixo de rotação, que é o longo eixo do dente.
 
- OBS:
APOIOS INDIRETOS EVITAM FULCRO!!
Ausência de nicho = direcionamento horizontal das forças.
PROVA: O que é apoio direto e indireto e para que serve. Não cobrará o que é fulcro, pois a aula de biomecânica será dada na UPD III. 
O apoio deve ter o contorno anatômico semelhante ao do nicho.
- Distribuição e nº de apoios:	Depende do número de dentes que tem na arcada.	O que é importante saber: em classe III de Kennedy dentossuportada usa-se apoios vizinhos ao espaço protético, e em classe I e II distantes do espaço protético, para transmitir forças ao longo eixo do dente. Em classe IV, onde faltam os 4 incisivos, faz-se apoio principal vizinho espaço protético (nos caninos) e apoio indireto nos molares. 
AULA 4 UPD II – 17/03/15
PRÓTESE PARCIAL
RENATO WALDEMARIM
SISTEMA DE RETENÇÃO
REVISÃO DELINEADORES
- Os pacientes entram no consultório querendo ser reabilitados, e que esta reabilitação devolva a eles algumas características, como por exemplo: Retenção, Estabilidade, Estética e Conforto. Por isso devemos identificar essas questões para produzir uma prótese que proporcione esses fatores ao paciente.
- Prótese Fixa: Dificuldade está em fazer um preparo expulsivo e ao mesmo tempo retentivo, para que possamos colocar uma estrutura rígida sobre ele e que ela possa se assentar sobre o mesmo.
- Prótese Parcial Removível: Dificuldade esta em como fazer uma estrutura rígida se assentar sobre outra. Esse é o problema que o delineamento e a trajetória de inserção tentam resolver, assentar essas estruturas rígidas uma sobre a outra sem lesar os dentes, o periodonto e sem causar desconforto ao paciente.
Delineamento e Trajetória de Inserção
Delineamento: é o ultimo passo da determinação da Trajetória de Inserção (TI). Utilizamos o Delineador também chamado de Paralelômetro, para fazer o delineamento e determinar a TI. Pode ser monoarticulado, biarticulado, ou triarticulado. Ele vai servir para traçar linhas paralelas entre si com relação à base, e seu eixo com a ponta seca vai estar sempre perpendicular à base do delineador. A idéia geral do funcionamento do delineador é a de que se colocamos um modelo cujo plano oclusal se encontre paralelo a base do delineador, com o delineador estaremos vendo como se comporta em cada ponto do modelo traçando linhas perpendiculares ao plano oclusal.
Trajetória de Inserção: É o trajeto, a direção seguida pela PPR durante sua inserção. É a trajetória que a prótese segue para assentar sem prejudicar os dentes e o periodonto, proporcionando conforto, retenção, estética e estabilidade. Ela é importante pra gente a partir do momento em que a prótese toca os dentes, existe um caminho específico que ela deve seguir até assentar-se completamente.
Deve ser determinada antes de se fazer a prótese, ela vai determinar quais são as dificuldades de inserir a prótese sem interferências na posição correta, para poder contorná-las ou adaptar a elas de alguma maneira. É o primeiro passo do planejamento quando já sabemos quantos dentes devemos repor, de qual a extensão da prótese.
Para determinar a melhor posição perpendicular, podemos utilizar por exemplo a Técnica Das Tentativas: Primeiro passo é achar 3 pontos que estejam na mesma altura (2 nos molares, um de cada lado, e um ponto na região dos incisivos),que estejam mais afastados possíveis uns dos outros, a fim de determinar um plano oclusal que seja perpendicular a trajetória inserção. 
 Conforme a literatura é o método mais fácil, mais utilizado, porém o mais empírico. É baseado no principio que três pontos formam um plano. O objetivo é tornar o plano oclusal perpendicular a trajetória de inserção.
-  Os 3 pontos devem localizar-se nos seguintes pontos:
Arco dental superior: nas fossetas mesiais dos primeiros molares direitos e esquerdos; entre os incisivos centrais na região palatina, onde os incisivos inferiores fazem contato.
Arco dental inferior:  fossetas mesiais dos primeiros molares (direitos e esquerdos) e na superfície incisal entre os incisivos centrais.
*OBS: Pesquisei sobre a técnica e encontrei essa com nomenclatura de técnica dos 3 pontos e não como das tentativas, mas segui a nomenclatura conforme ele deu em aula. 
Pode ter casos onde encontre uma melhor posição para inserir a prótese, porém tenha alguma dificuldadecomo uma interferência. 
 Exemplo: Um paciente pode ter um dente muito mesial e causa desconforto devido a uma área de interferência. Essa trajetória nos mostra esses problemas, e podemos alterar um pouco isso para melhorar a direção de inserção da prótese.
 
Quando determino o plano oclusal na mesa consegue enxergar a trajetória de inserção com relação a cada dente através da haste vertical, mostrando como cada dente se comporta. Ao mexer no ângulo do modelo de gesso na mesa oclusal altera a trajetória de inserção.
A TI é indicada pela ponta ativa na haste vertical, perpendicular ao plano oclusal, verificando cada trajetória para ver a melhor posição com menores interferências, testando cada posição. Podemos alterar a posição do plano oclusal, do modelo, mexendo na mesa e angulando, podendo deixar ele angulado em relação à base. A relação da haste vertical vai ser sempre a mesma em qualquer ponto que vá com ela no modelo, em relação ao plano oclusal, independente de estar no canino ou no molar a haste vai ter a mesma direção de trajetória de inserção.
- Como a gente escolhe entre desgastar um dente ou mudar o plano oclusal?
Pesquisamos várias posições, e verificamos a quantidade de dentes que vai ser necessário desgastar em cada uma. Depende de cada caso, tomando a decisão pela que nos dá menos problemas.
Quando mexemos no modelo, se mudamos angulação para mesial a retenção aumenta para a mesial, então a retenção aumenta para o lado que movimentamos. O lado que fica mais alto fica menos retentivo e o mais baixo fica mais retentivo. Quando movimenta o modelo pra um lado altera tudo, mais um lado pra mais e outro pra menos. Desta forma, quando temos muita retenção de um lado e um pouco menos de outro, podemos mudar a angulação e equilibrar as retenções.
Objetivo Final do delineamento
Determinar o Equador protético: Linha imaginaria que divide os dentes tem 2 partes, uma oclusal e não retentiva (expulsiva) e outra cervical e retentiva. 
Para prótese chegar na região cervical ela tem que contornar o equador protético. Isso é possível apenas com estruturas flexíveis, ou seja, o braço de retenção do grampo. Se tiver estrutura rígida e quiser colocar abaixo do equador protético não tem como. O equador protético depende da Trajetória de inserção. 
Equador Dental: É a linha imaginária que determina a maior circunferência da coroa.
Pontas do Delineador: Grafite (faz o delineamento), Ponta seca, Calibradores de retenção, Faquinhas (acham superfícies planas paralelas a superfície de retenção).
Planos Guia: São desgastes paralelos de 1 a 2 mm feitos nos esmaltes dos dentes suporte, para permitir que a prótese entre adequadamente.
Calibradores de Retenção: Retenção é dada pelos calibradores de retenção, que podem ser de 0,01, 0,02 ou 0,03 polegadas. Parece uma cabeça de um prego. A haste vertical dele representa a TI, conseguimos ver a retenção pois medimos a distancia entre o dente e a TI. A retenção não deve ser exagerada nem muito pequena.
A TI não define somente onde os grampos e estruturas da prótese vão ficar, ela define também onde as estruturas da prótese vão tocar o dente. 
Exemplo: Para inserir em um dente angulado para a lingual, ao colocar o grampo ele iria ficar muito próximo da oclusal seguindo o equador protético em determinada trajetória de inserção. Porém em termos estéticos colocar esse grampo próximo a oclusal não é viável. Então mudando a posição do grampo mais para a cervical ainda na mesma TI, verifica-se que a retenção fica muito grande. Esse é um exemplo de um caso onde seria uma área de interferência, logo que não da pra esse grampo contornar uma área tão grande. Assim ele não consegue entrar, ou então machucaria o paciente. Podemos tentar outra trajetória, permitindo colocar um grampo sem interferência. Porém, ao mexer a angulação de um só dente, mexemos a angulação de todos. (Professor colocou um caso extremo, e cabe a nós avaliar o quanto vale a pena tentar melhorar a condição para um dente e acabar prejudicando outros). 
Avaliar quantos dentes ficam prejudicados, avaliar a quantidade de desgaste que tem de ser feito em cada dente e outras séries de fatores para determinar qual a melhor decisão.
A TI é única uma vez estabelecida para a prótese. Avaliar conforme cada caso, podemos desgastar bem pouco vários dentes ou precisar desgastar mais apenas um dente, avaliar as vezes necessidade de coroa. As vezes é melhor desgastar um pouquinho em vários dentes (desgastes não iatrogênicos), do que ter de desgastar muito um dente causando exposição dentinária. Cada caso trás uma decisão diferente, dependemos da avaliação clínica.
SISTEMA DE RETENÇÃO
Retentores Extracoronários (grampos):
Principal desvantagem em serem grandes e ficam pelo lado de fora dos dentes, sendo assim menos estéticos. Sua vantagem é que são muito mais baratos.
Retentores Intracoronários (encaixes):
São extremamente estéticos e bastante efetivos, favorecem a estabilidade da mesma forma que favorecem a retenção. Como ele precisa ser colocado dentro do dente, eles necessitam que o dente pilar receba uma prótese fixa e por isso é mais caro e são mais demorados, mais difíceis, exigem uma maior capacidade técnica do CD e do protético.
Objetivo da aula é focar nos Extracoronários
A retenção dos retentores extracoronários pode ser:
Friccional: Retenção dada pela fricção da estrutura rígida da prótese com a estrutura. É a retenção que os encaixes usam. 
Pela ação da ponta do grampo: A ponta do grampo se aloja em uma área retentiva e fornece retenção. É a mais interessante dos sistemas de retenção e a que mais vamos estudar.
Objetivos da Aula sobre os retentores: 
O que são e como atuam?
O que precisam ter?
Quais são suas partes mais importantes?
Como selecionar o grampo mais adequado?
Retentores Extracoronários:
São elementos responsáveis pela retenção (não sair na direção do longo eixo ou da trajetória de inserção dos dentes), reciprocidade e estabilização (não se movimentar horizontalmente ou num eixo de rotação) da prótese.
Conforme TODESCAN et. AL., são componentes da prótese que, ao se relacionarem com as coroas dos dentes de suportes, têm como função resistir às forças de deslocamento a ela aplicadas. No desempenho desta função, deverão conferir suporte, retenção e estabilização à prótese, além de preservar a integridade dos dentes e das estruturas de suporte direta ou indiretamente relacionados com estes, impedindo que seja removida, deslocada de seu lugar, nos atos habituais do paciente (mastigação, fonação, deglutição e esforços naturais moderados)
Os retentores extracoronários possuem:
Grampos ou Braços de retenção e de reciprocidade
Apoios
Conectores
Podem ser:
Diretos: Quando estão próximos ao lugar desdentado
Indiretos: Quando estão distantes ao lugar desdentado
Os grampos podem ser divididos em 4 partes, chamadas de:
1-Apoio
2-Braço de retenção: parte do grampo que contem a ponta ativa dele. Como o grampo não e todo flexível, cuidado deve ser tomado pra que só a parte flexível localize-se abaixo do equador protético. A parte ativa do braço de retenção deve estar abaixo do equador protético;
3-Braço de reciprocidade: parte do grampo responsável pela reciprocidade. Contribui para a estabilidade horizontal da prótese além de proporcionar suporte e retenção; 
4-Conector menor: parte da prótese que une o grampo às malhas da sela e/ou aos conectores maiores.
AULA 6 – 24.03.2015 UPD II PARCIAL – SISTEMA DE RETENÇÃO (GRAMPOS) – PROF. RENATO.
TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO 
É o trajeto, a direção seguida pela PPR durante sua inserção, que deve ser determinada antes de se fazer a prótese.
O objetivo principal da determinação da trajetória de inserção é resolver o problema de assentar uma estrutura rígida (a PPR) sobre outra estrutura rígida (os dentes). Logo, usando o delineador, traçamos duas linhas paralelas entre si, para podermos enxergar no mesmo dente onde a trajetória de inserção se comporta com diversos ângulosem relação, por exemplo, ao plano oclusal. 
Exemplo: posso enxergar o canino numa posição perpendicular ao plano oclusal ou numa direção angulada ao plano oclusal.
 
Dá para fazer a mesma coisa com todos os dentes do arco, assim teria condições de ver, em uma determinada angulação, como é que essa trajetória de inserção se comporta para aquele dente.
Posso chegar a determinado dente qualquer, em uma determinada trajetória de inserção, e perceber que essa trajetória de inserção para este dente vai definir duas regiões: uma abaixo de onde a trajetória encosta no dente (região mais extrema, mais externa do dente no ponto de vista daquela trajetória de inserção), ou seja, mais a cervical e outra oclusal a isso.
A partir do momento em que a prótese toca os dentes, existe um caminho ótimo que ela deve seguir até assentar-se completamente.
Deve ser determinada ANTES de se fazer a prótese 
DELINEAMENTO – OBJETIVO FINAL
O delineador traça retas paralelas as quais tem o objetivo de simular o trajeto de inserção.
Determinar equador protético
Equador DENTAL – é a região mais externa do dente no longo eixo.
Equador PROTÉTICO – linha imaginária que divide os dentes em duas partes, uma oclusal/incisal e não retentiva e outra cervical e retentiva. Essa linha define a região mais externa do dente olhando pela trajetória de inserção.
RETENÇÃO
A retenção não deve ser nem exagerada, nem muito pequena.
É medida através de instrumentos com diferentes diâmetros.
Isso é regulado pela posição dos dentes pelo ângulo de convergência cervical do dente dos mesmos e pela altura do calibrador
Quanto maior o ângulo, maior a retenção.
A trajetória de inserção pode mudar a posição de um grampo para torna-lo mais estético e gerar menos interferências
EQUADOR PROTÉTICO – Divide os dentes em duas partes, levando em conta a Trajetória de Inserção.
SISTEMA DE RETENÇÃO 
Os grampo podem ser dividos em 4 partes, chamadas de
Braço de retenção
Cruza o equador protético.
Braço de reciprocidade 
Braço que se assenta em uma superfície plana que coincide com o equador protético (PLANO GUIA)
Apoio
Conector menor 
RETENTORES EXTRACORONÁRIOS – GRAMPOS
BRAÇO DE RETENÇÃO
Braço de retenção: parte do grampo que contém a PONTA ATIVA dele
Tem que contornar o equador do dente e ser flexível
Como o grampo não é todo flexível, cuidado deve ser tomado para que só a parte flexível localize-se abaixo do equador protético.
PARTE ATIVA DO GRAMPOReciprocidade
Parte Ativa
Equador Protético
RETENÇÃO
Flexibilidade do grampo e Retenção horizontal (distância “d”) 
Pode ser de 0,25mm, 0,5 mm e 0,75mm.
É a mesma distância na qual o grampo toca o dente. Se ele se aloja a 0,5mm, ele também vai tocar a 0,5mm para dentro.
“d”
LOCALIZAÇÃO IDEAL
Localização cervical x carga sobre o dente
Quanto mais para cervical estiver, menor o torque sobre o dente. Não pode estão tão na cervical, pois pode machucar a gengiva marginal. O ideal é estar 1mm a 1,5mm a cima da gengiva
Tão cervical possível, preservando a integridade da gengiva.
COMPRIMENTO DO BRAÇO DE RETENÇÃO
O braço de retenção não é todo flexível. Sua flexibilidade depende do seu comprimento. 
Flexibilidade adequada na extremidade dele, mas a origem é rígida. 
A origem do grampo tem que estar acima do equador protético, porque ela é rígida
Quando o delineamento é feito e é escolhido onde o grampo vai ser colocado, muitos se esquecem de analisar a origem do grampo, olhando só para a posição da ponta, que deve estar abaixo do equador protético. 
Muitos se esquecem de atentar a esse detalhe e na hora que a PPR vem, ela não assenta, porque a estrutura da PPR tem do braço de retenção inteiro abaixo do equador protético, inclusive as porções rígidas dele.
Em alguns casos, em que analisando o modelo percebe-se que a origem do braço vai ficar abaixo do equador protético, é necessário um pequeno desgaste no esmalte para descer o equador protético do dente, na intenção da estrutura rígida ficar acima dele.
FLEXIBILIDADE DO BRAÇO DE RETENÇÃO
Secção transversal do braço (corte)
Material
Menor módulo de elasticidade = menor retenção
Fatores que afetam sua flexibilidade
São vários, a saber:
Diâmetro (espessura)
Comprimento do braço
BRAÇO DE RECIPROCIDADE
O Braço de reciprocidade deve ser rígido, sua função é evitar que o dente se desloque lateralmente quando o braço de retenção passar pelo equador protético.
Tem a principal função de neutralizar as forças laterais que o braço de retenção causa, enquanto passa pelo equador do dente, porque para o braço sofrer uma deflexão, o dente tem que fazer força nele e pelo efeito da lei de ação e reação, ele faz força no dente também. 
Ou seja, durante a remoção e encaixe da prótese, o braço de retenção faz força lateral no dente pilar, que deve ser combatida com o braço de reciprocidade. Por essa razão que o braço de reciprocidade tem que tocar o dente ao mesmo tempo em que o braço de retenção e por isso que tem que ser rígido, porque ele serve como uma “escora” do dente.
Fica do lado oposto ao braço de retenção
Então os BRAÇOS DE RECIPROCIDADE e o de RETENÇÃO ficam de lados opostos e devem tocar o dente ao mesmo tempo
Mas a única forma de fazer essa estrutura encostar-se ao dente e ficar tocando-o por uma determinada extensão, é fazer essa estrutura rígida tocar no dente em um plano guia, porque se ela for rígida e tocar no dente em uma região abaulada, ela não consegue ficar encostada no dente.
Distância D – Distância Vertical (distância na qual o braço de retenção toca o dente, que deve ser a mesma em que o braço de reciprocidade toca o dente)
D
> = D
Tem como fazer a ação de reciprocidade (fazer uma força que se contrapõe a força do braço de retenção) sem que ele seja rígido?
É possível fazer “braço de reciprocidade” utilizando dois braços de retenção, fazendo com que uma força anule a outra e esse grampo que utiliza dois braços de retenção é chamado de Grampo de Ney. Mas para utilizá-lo, as forças opostas devem ser iguais, de mesma intensidade e os dois braços devem tocar o dente ao mesmo tempo, de preferência na mesma altura, para evitar forças rotacionais do dente. Logo, são poucos dentes que permitem que esse tipo de grampo seja utilizado.
A vantagem é acabar com o plano guia e não ter que desgastar o dente, pois a maioria dos planos guias é feitos de forma artificial, com desgaste dental.
A ideia de funcionamento do braço de reciprocidade é que a medida que o braço de retenção faz um força sobre o dente, o dente encosta no braço de reciprocidade e o braço de reciprocidade anula essa força. Como ele é rígido, ele escora o dente daquele lado e faz uma força antagônica ao braço de retenção, de forma que quando o braço de retenção para de fazer força sobre o dente, o braço de reciprocidade continua encostado, mas sem fazer força.
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DE UM RETENTOR
RETENÇÃO: dada pelo braço de retenção
RECIPROCIDADE: dada pelo braço de reciprocidade
PASSIVIDADE: só deve agir quando se opuser à saída da prótese
Muitas iatrogenias são causadas por falta de passividade.
Passividade, por definição, diz que o grampo só deve fazer força em dois momentos: Quando a prótese é colocada e quando a prótese é removida. Quando a prótese está assentada sobre o dente, o paciente está mastigando (desde que não seja nada pegajoso), conversando, deglutindo, o grampo não pode fazer força sobre o dente.
A falta de passividade existe quando o grampo não recupera toda sua deformação elástica. Ele toca com certa profundidade, mas não recupera tudo.
Quando não tenho passividade, o paciente sente força sobre o dente (diagnóstico de falta de passividade), porque o grampo acaba fazendo força no dente, podendo levar a lesões de abfração.
Quando o paciente falar que está sentindo a prótese apertar os dentes, é sinal de que está com falta de passividade. Por isso sempre devemos perguntar isso para o paciente.
Por exemplo: A prótese do paciente encostano dente a 0,4mm do equador protético. Mas na hora que termina de assentar a prótese, ela está só a 0,3mm do equador protético. Para resolver esse problema, na maioria das vezes, é necessário fazer um ligeiro desgaste, cuidadoso e seletivo, com uma ponta diamantada, no lado interno do grampo. Mas não pode desgastar a ponto de não deixar o grampo encostar no dente.
SUPORTE: Deve estar apoiado no dente a fim de fazer a prótese resistir ao deslocamento vertical de oclusal para gengival.
Apoio Cingular
Apoio Incisal
Apoio Oclusal
ESTABILIZAÇÃO: deve resistir ao seu deslocamento no sentido horizontal. Por isso que o grampo deve ter elementos rígidos, para ajudar na estabilização da prótese.
ABRAÇAMENTO/CIRCUNSCRIÇÃO/CIRCUNDAÇÃO: Deve abraçar, pelo menos, 180º do dente, para resistir a forças ântero-posteriores e não escapar para nenhum lado.
Os elementos do grampo devem abraçar o dente para que qualquer força resultante não desloque o dente de lugar.
Por exemplo, um dente anterior que seja apoio para o grampo, pode sofrer vestibularização se este não fizer o correto abraçamento.
OUTRA CLASSIFICAÇÃO DOS GRAMPOS
De acordo com a forma que o braço de retenção alcançará a área retentiva
Circulares: Tem acesso a partir do conector menor proximal, com boa parte acima do equador protético.
Abraçam o dente o tempo todo
Excelente suporte, estabilidade e abraçamento.
Mais fáceis ser obtidos com esse tipo de grampo.
Mantêm-se próximos ao dente, evitando acúmulo de alimento.
Tipo Barra ou Ação de ponta: Tem acesso de uma porção mais cervical.
Mais estéticos
Mais rententivos
Com exceção da ponta, mantêm distância do dente
Tocam os dentes uma vez só. Na maior parte do tempo, eles não ficam em contanto com o dente.
Dependendo do autor, os grampos circulares também são considerados mais estéticos. Tudo depende da altura da linha do sorriso. O tipo barra aparece muito o braço de retenção, mas a ponta dele aparece pouco. Então se o paciente tiver a linha do sorriso baixo, onde só aparece a ponta do grampo, o grampo tipo barra é mais estético. Já o grampo circunferencial aparece todo, mas é menor, então em paciente com linha do sorriso alta é mais indicado. 
(Um pequeno poema de 3 slides para descontrair... hahahahahah)
CIRCUNFERENCIAIS
CIRCUNFERENCIAL SIMPLES, CIRCUNFERENCIAL OU DE ACKERS
Também chamado de Ackers (ACKERS,1925)
Sua origem está mais próximo da área desdentada.
Extremamente versátil
Fácil desenho
Preenchimento dos requisitos básicos
Suporte, retenção, reciprocidade, estabilidade, abraçamento (passividade depende do profissional)
É o grampo mais usado em ppr, contra indicado em extremidades livres 
Tem um braço de retenção (normalmente localizado por vestibular), um conector menor que sai da parte desdentada e um braço de reciprocidade (normalmente localizado por lingual).
Indicações
Molares, pré-molare (eventualmente caninos)
Dentossuportadas ou em espaços intercalares (classe II, com restrições)
Posição normal no arco
Localização da retenção longe do espaço edêntulo
Limitações no uso dentomucossuportadas
Grampo extremamente contraindicado nessas situações.
PROVAA (desde a primeira prova de UPD II até a última de UPD III): como resolver os problemas das próteses dentomucossuportadas:
A principal razão da prótese dentomucossuportada ser um problema, é que ela tem dois suportes que se comportam de maneiras diferentes. O suporte dental tem uma resiliência pequena e o suporte mucoso tem uma resiliência maior. Logo, o dente artificial inclui mais no suporte mucoso do que o dente natural, que está no ligamento periodontal.
APOIO
Quando eu faço uma pressão sobre a ponta da barra, consequentemente o outro lado vai fazer força contrária, como um movimento de alavanca. Isso é ruim, pois pode ter perigo de “extrair” o dente enquanto o paciente utiliza a prótese.
APOIO
APOIO
Se eu mudar o apoio de lugar, na hora que eu fizer um movimento que inclui a sela da prótese, o braço do grampo também vai para baixo, para cervical. Só que na cervical tem-se um espaço vazio, pelo fato do dente ser curvo, então ele não faz força em ninguém. A ponta do grampo na hora que vai para cervical, ela vai para o nada e indo para o nada, ela não faz força em ninguém.
O problema nesse tipo de desenho, é que a parte rígida do grampo está fazendo força no dente, porque ela está acima do equador protético. E se ela está acima, quando a força empurrar ela para baixo, ela encontra o dente. 
Para resolver esse problema, é indicado que se use nessa situação um Grampo tipo Barra, com o apoio longe da área desdentada (mas não muito), porque é o grampo que não encosta no dente o tempo todo, só a sua ponta encosta no dente. O resto todo é no nível da gengiva, mas afastado. Então quando o paciente mastiga, a ponta deixa de fazer força.
GRAMPO CIRCUNFERENCIAL INVERTIDO
É semelhante ao anterior, mas o apoio está longe da área anodôntica (lado oposto da área desdentada).
Indicado para molares inclinados para mesial
Geralmente acompanhado por placa proximal mesial
GRAMPO ANELAR
É chamado assim porque ele dá quase que uma volta inteira (360º) no dente.
Ele tem dois apoios, um por mesial e outro por distal. Um conector menor para o braço de reciprocidade ficar bem rígido e o braço de retenção, normalmente por lingual.
Indicação:
Usados em molares inferiores com retenção mesio-lingual e em superiores com retenção mesiovestibular
Classe III e II (região dentosuportadas). Inclinados para lingual no inferior e vestibular no superior ou em dentes que separem espaços intercalares
Conector menor de reforço
GRAMPO MEIO A MEIO
Tem dois apoios: um por mesial e outro por distal, mas nenhum dos braços (um de retenção e outro de reciprocidade) chega a encostar no outro apoio.
Pré-molares e molares com inclinação normal em espaços intercalares
Pode-se dispensar um apoio se o dente se inclinar para mesial
Pode-se fazer a placa proximal abraçar parte da lingual, dispensando a reciprocidade
GRAMPO GEMINADO E GRAMPO MÚLTIPLO.
Não é geRminado. 
Dois grampos unidos, normalmente, pelos apoios
São muitos usados em classe III e IV de Kennedy, nas áreas que não são desdentadas, para evitar a colocação de grampos em áreas estéticas 
Também são usados para retenção indireta
Outro tipo de grampo geminado, porém não é unido pelos apoios, mas sim pelos braço de reciprocidade
GRAMPO TIPO ANZOL, HAIR PIN OU FORQUILHA
Necessita coroa clínica alta, pois faz um “S” na superfície vestibular do dente e seria como se fosse dois braços de retenção com um vão no meio deles. 
Dentes que estejam bem mesializados, porque em dentes mesializados, a origem fica perto do espaço desdentado e se usar grampo circunferencial simples, os braços seriam pequenos a ponto de não dar suporte e estabilidade. Então nesses casos ou utiliza-se o Grampo Hair Pin ou o Circunferencial Invertido.
Mesmas indicações do Ackers, porém com área retentiva próxima do espaço anadôntico
Baixa estética
Baixa flexibilidade x Dentes com problemas de inserção
Somente a ponta deve estar em área retentiva.
GRAMPO DE AÇÃO POSTERIOR (BACK-ACTION)
Ele é um grampo tão comprido, que pelo seu comprimento ele acaba sendo mais flexível.
Estou trabalhando em uma região dentomucossuportada, logo, eu precisaria trabalhar com um grampo tipo barra e com o apoio longe da área desdentada. Mas por alguma razão, eu não posso fazer um grampo tipo barra. Então como segundo opção para PPR em região dentomucossuportada, eu uso o grampo back-action, porque o apoio fica longe da região desdentada, o braço é bem flexível (começa na lingual do dente e vai até a vestibular), logo, faz menos carga sobre o dente
SEGUNDA opção para regiões dentomucossuportada
Mas ele ainda faz força sobre o dente, porém em menor intensidade que os outros grampos circunferenciais
Desenho em dentomucossuportadas 
Início em terço médio e término noterço retentivo 
Problemas no desenho para dentomucossuportadas
Possibilidade em substituição as barras (quando não se puder usá-los)
Quando não posso usar o grampo tipo barra, por não ter espaço suficiente da gengiva e o dente tem problema periodontal, impossibilitando o uso do grampo back-action, eu uso um grampo bem flexível, em fio de orto, em fio de outro trefilado ou em fio trefilado, por exemplo, em uma estrutura metálica bem fundida.
GRAMPOS TIPO BARRA OU POR AÇÃO DE PONTA
Tem que ter pelo menos 2mm de distância (mínimo do mínimo) entra a gengiva marginal e a inserção da mucosa móvel. O ideal é ter mais espaço.
Não dá para usar grampo tipo barra quando tem uma grande área de perda óssea logo abaixo da inserção do grampo, como por exemplo, as bossas caninas, porque o grampo vai ter que ficar muito afastado da gengiva e vai começar a machucar a mucosa
GRAMPOS TIPO BARRA DE ROACH
T
UOs mais importantes para nós
L
I
C
GRAMPO TIPO T
Mais usado dos tipos barra
Utiliza retenção em ambos os lados
GRAMPO TIPO ½ T (ele nem falou em aula, só passou o slide)
Quando a retenção estiver concentrada em um dos lados
Pode ser aceito com apoio mesializado, em dentomucossuportadas
GRAMPO TIPO U
Pega retenções bem distantes, em um dente mais largo como o molar, por exemplo. A flexibilidade é dada pelo comprimento do braço
É bastante retentivo
É indicado usar quando tem duas áreas de retenção pequenas, pois aproveita as duas regiões (somando as duas áreas pequenas dá uma retenção adequada)
GRAMPO TIPO L
Uma barra comprida com porção perpendicular
Se a barra é maior, é classificado como “L” e quando é menor, é classificado como “I”
GRAMPO TIPO I
GRAMPO TIPO C
Não se utiliza muito, por ser difícil de adaptar, é muito retentivo, gera bastante carga no dente.
Bem indicado quando não se tem outra opção e a área retentiva for muito pequena, porque ele é bastante rígido
GRAMPO API OU RPI (Apoio, placa I ou rest. plate I)
Mais indicado para dentomucossuportadas
Tem um apoio longe da área desdentada, com um grampo tipo I e uma placa proximal que faz uma ligeira curva no dente para dar reciprocidade (não tem braço de reciprocidade)
Essa placa proximal deve tocar no dente só no terço oclusal e deve ficar afastada da gengiva.
O grampo I fica bem no meio do dente para forças durante sua movimentação.
ESCOLHA DO GRAMPO
Fatores que determinam a escolha do grampo:
O dente em que se apóia (tamanho, inclinação, relação oclusal, etc)
A face do dente em que vai ser colocado
O suporte periodontal
A estética
A posição do equador protético e onde está a maior retenção (próximo ou longe da área desdentada)
O quanto ele atende aos princípios de:
RetençãoPrincípio de Roach
Estabilidade
Reciprocidade
Suporte
Abraçamento
Passividade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FIORI, S.R.; LOURENÇO, A.R. Prótese parcial removível: fundamentos bioprotéticos. São Paulo, Pancast, 1993. 
BEZZON, O.L.; MATTOS, M.G.C.; RIBEIRO, R.F. FORP-USP Prótese Parcial Removível: Apostila Didática, Ribeirão Preto, 1995
TODESCAN, R; SILVA, E.E.B.; SILVA, O. J. Atlas de prótese parcial removível. São Paulo: Editora Santos,2001. 
Data 31/03/15
UPD II
Prof Renato
Revisão:
Sistema de retenção:
Grampo circunferencial simples, circunferencial ou de Ackers. – é o grampo mais usado em PPR, contra indicado em extremidades livres.
Indicação: Quando os dentes estão bem posicionados no arco – desde que o espaço desdentado não seja dentomucosuportado.
É contra-indicado em dentomucosuportado por causa das forças de alavanca. A movimentação da base é diferente da movimentação dos dentes, a base se movimenta muito nas dentomucosuportadas. 
Ela tem movimentação própria da mucosa e isso precisa ser compensado de alguma forma.
Explicação da tal gangorra – não entendi muito bem: se eu colocar uma base que se movimenta desse jeito (ele mostrou no esquema), com um grampo circunferencial simples, em uma base dentomucosuportada, obterei uma determinada dissipação das forças. Levando em conta que terei uma movimentação na base da prótese, essa movimentação da gangorra produziria determinado tipo de movimentação no grampo, então terei um movimento de alavanca interfixa. E como a ponta do grampo esta abaixo do equador protético, o que está acima disso é dente, com isso a ponta do grampo vai fazer força sobre o dente, pois ela vai caminhar para a direção de onde já tem dente e vai realizar o movimento de torção. Para resolvermos o problema, foi sugerido a mudança de lugar do apoio, então se a ponta do grampo for pra baixo do equador protético, então o grampo irá para um espaço vazio e com isso não gerara cargas ao dente. Em outro exemplo, poderíamos ainda classificar como alavanca inter resistentes, considerando que a resistência é oferecida pela ponta do grampo, nesse caso a ponta do grampo tmb caminha pro espaço vazio.
O que esta acima do equador protético: origem do braço de retenção. 
Para resolver o problema, caso eu tenha a origem do equador protético acima do equador, e para que o braço do grampo não fique acima do equador protético, poderíamos usar o grampo tipo barra, que não entrara em contato com o dente, com exceção à sua extremidade.
Nortes para resolver o problema das dentomucossuportadas: O apoio pode estar distante do espaço desdentado ou usar o grampo tipo barra, quando tiver o extremo livre. (importante)
Caso eu não possa utilizar um grampo tipo barra em região dentomucossuportada (contra-indicações do grampo tipo barra)– quando há inserção muscular muito próxima a inserção gengival, pq durante os movimentos funcionais a prótese pulara fora ou machucara a mucosa. Ou ainda, não poderei utilizar caso o paciente tenha um sorriso alto (questão estética). Ou ainda, a fossa canina, nas regiões de rebordos côncavos, pq o grampo ficara afastado e não entrara na boca, isso causara desconforto ao paciente pois reterá alimento e com o tempo isso machucara a mucosa móvel do paciente. (saber e explicar essas contra-indicações)
Se eu não posso usar um circunferencial invertido e nem o tipo barra em uma dentomucossuportada, poderei usar o grampo back-action (ou anelar)- ele tem um braço de retenção que servirá como braço de reciprocidade, pois ele é longo e flexível, causando menos carga nesse dente (um grampo circunferencial simples causaria maior carga). Mas ainda assim atua como movimento de alavanca. Paciente com problemas periodontais, não poderei usar. Tenho que evitar toda a carga possível.
Caso o paciente tenha doença periodontal, precisa de prótese dentomucossuportada e não posso usar o grampo tipo barra, poderei, nesse caso, misturar grampos fundidos com grampos forjados (com fio de orto ou ouro trefilado), colocarei dessa forma um grampo mais flexível, para poder preservar os dentes, mas perderei a retenção e estabilidade.
Grampo geminado – usados em classe III e IV de Kennedy, nas áreas que não são desdentados, para evitar a colocação de grampos em áreas estéticas.
Fornece estabilidade e retenção indireta.
Usado onde não tenho o espaço desdentado propriamente dito.
Usado na área oposta 
Se tenho desdentamento do lado esquerdo, colocarei o grampo no lado direito. Se é atrás, ele é colocado na frente; 
Muito difícil utilizar esse grampo do lado do desdentamento.
Grampo meio a meio – metade presa na mesial do M e outra metade na distal do PM
Usado quando eu preciso de dois apoios – quando há espaço intercalar.
Não pode ser usado se for em área dentomucosuportado.
Grampo anelar – da a volta completa no dente
Ele é mais rígido.
Usado tmb quando tenho dentes mesialisados - posso usar tmb o circunferencial invertido nesses casos. Posso usar tmb o grampo tipo anzol, em S, hair pin, forquilha.
Quando o dente mesializa, as retenção tendem a ficar na mesial. Na distal ele perde boa parte da retenção.
Dentes mesializados: anelar, anzol, circunferencial invertido.
Grampo tipo

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